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Aula de Mamografia

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Profª Carmem Libutti 
HISTÓRIA DA MAMOGRAFIA 
EXAME DE MAMOGRAFIA 
 A mamografia é um exame de diagnóstico por 
imagem, que tem como finalidade estudar o tecido 
mamário. Esse tipo de exame pode detectar um 
nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável. 
 
 Para tanto é utilizado um equipamento que 
contem uma fonte de raios-x, para obtenção de 
imagens radiográficas do tecido mamário. 
 
 É um exame das mamas realizado com baixa 
dose de raios-x em mulheres assintomáticas, ou seja, 
sem queixas nem sintomas de câncer mamário. 
EXAME DE MAMOGRAFIA 
 O objetivo da mamografia é detectar o câncer 
enquanto ainda muito pequeno, ou seja, quando ele 
ainda não é palpável em um exame médico ou 
através do auto-exame realizado pela paciente. 
 
 Os benefícios da mamografia quanto a uma 
descoberta precoce e a possibilidade do tratamento 
do câncer mamário são muito significativos, 
compensando o risco mínimo da radiação e o 
desconforto que algumas mulheres sentem durante o 
exame. 
EXAME DE MAMOGRAFIA 
 Na mulher adulta, cada uma das glândulas 
mamárias ou mamas é uma saliência cônica ou 
hemisférica localizada na parede torácica anterior e 
lateral. 
 
 Entretanto a mama habitual estende-se da 
porção anterior da segunda costela até a sexta ou 
sétima costela, e da borda lateral do esterno até a 
axila. 
INTRODUÇÃO AO EXAME DE 
MAMOGRAFIA 
ANATOMIA DA MAMA 
Ductos 
Lactíferos 
Glândula 
Mamaria 
Aréola 
Papila 
ou 
Mamilo 
Gordura 
Mamilo 
Pele 
Tecido 
Adiposo 
2ª costela 
6ª costela 
Músculo 
peitoral maior 
Tecido 
glandular 
Prega 
Infra-mamária 
ANATOMIA SAGITAL 
-Faixa etária comum - 15 a 30 anos 
(mulheres nulíparas com mais de 30 anos); 
 
-Mulheres grávidas ou lactantes; 
 
-Radiograficamente densa; 
 
-Pouquíssima gordura. 
CLASSIFICAÇÃO DA MAMA 
 MAMA FIBROGLANDULAR 
(Tecido glandular) 
-Faixa etária comum - 30 a 50 anos; 
 
-Mulheres jovens com 3 ou mais gestações; 
 
-Radiograficamente média; 
 
-50% gordura – 50% 
CLASSIFICAÇÃO DA MAMA 
 MAMA FIBROGORDUROSA 
(Tecido Fibroso/Adiposo) 
-Faixa etária comum – a partir de 50 anos; 
 
-Pós-menopausa; 
 
-Radiograficamente mínima; 
 
-Atrófica; 
 
-Mamas de crianças e homens. 
CLASSIFICAÇÃO DA MAMA 
 MAMA GORDUROSA 
(Tecido Adiposo) 
 
 Dois métodos são comumente utilizados 
para subdividir a mama em áreas menores para 
fim de localização. 
 Conforme os esquemas representados a 
seguir : 
 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
QSL 
QIL 
QSM 
QIM 
PATOLOGIAS BENIGNAS DA 
MAMA 
- Cistos simples / benigno 
- Fibroadenoma 
- Hiperplasia Ductal 
- Papiloma Intraductal 
- Mastite / Abscesso 
- Necrose 
- Doença de Mondor 
- Mastalgia (dor mamária) 
- Ginecomastia 
- Eczema 
 O cisto de mama, é uma alteração da 
estrutura da mama. Ele é uma massa ovalada 
ou redonda, solitária ou múltipla, que pode ter 
desde 1 milímetro até vários centímetros de 
diâmetro. Os cistos costumam ser constituídos 
por apenas um compartimento e preenchido 
por líquido. 
Os cistos são mas comuns em mulheres dos 
40 aos 50 anos de idade. Ele pode ser 
completamente assintomático e a paciente 
pode desconhecer que tem cistos na mama. 
CISTOS BENIGNOS 
CISTOS BENIGNOS 
 O fibroadenoma é o tumor benigno mais 
comum da mama feminina e ocorre durante a 
idade fértil. É composto por estroma 
fibroso e glândulas. Alguns fibroadenomas 
correspondem a hiperplasias, mas muitos são 
neoplasias benignas verdadeiras. 
FIBROADENOMA 
 O papiloma intraductal de mama é 
de uma lesão nodular dos ductos principais da 
mama. Comumente, ele está em posição 
retroareolar, quando é único, pode ser 
chamado de papiloma solitário de mama; 
quando há mais de um papiloma, eles 
costumam estar na periferia dos ductos da 
mama. Os papilomas podem ser unilaterais ou 
bilaterais. 
PAPILOMA INTRADUCTAL 
PAPILOMA INTRADUCTAL 
PRESENÇA ACENTUADA 
DE TECIDO GLANDULAR 
 Mastite é uma inflamação da glândula 
mamária, geralmente causada por infecção 
bacteriana. 
MASTITE 
 REDUÇÃO DO TECIDO 
GLANDULAR APÓS USO DE 
ANTIBIÓTICOS 
ABSCESSO MAMÁRIO 
 O abscesso é uma manifestação clínica 
da infecção dos ductos terminais da mama, é 
compreendido dentro da sequência das 
doenças inflamatórias dos ductos da mama. 
ABSCESSO MAMÁRIO 
 A doença de Mondor da mama é uma 
tromboflebite superficial da mama que se 
apresenta como um cordão fibroso e 
espessado na região subcutânea da mama. É 
uma enfermidade rara, benigna e auto-limitada 
que apresenta dor e retração da pele no nível 
do vaso afetado. 
DOENÇA DE MONDOR 
 Desenvolvimento mamário em indivíduos do sexo 
masculino. 
 
Causas 
Fisiológica 
Insuficiência hepática 
Tumores testiculares 
Drogas como os anabolizantes 
GINECOMASTIA 
ECTASIA DUCTAL 
A ectasia ductal da mama, é um 
dos quadros que pode 
apresentar as Alterações 
Funcionais Benignas da Mama 
que são relacionadas a 
processos normais do 
desenvolvimento durante a vida 
reprodutiva da mulher. Elas não 
são uma doença, são descritas 
como um espectro de variações 
da normalidade, e que podem 
provocar dor, em mulheres 
normais e sadias. 
PATOLOGIAS MALIGNAS DA 
MAMA 
-Câncer não-invasivo 
-Câncer invasivo 
-Doença de Paget 
CÂNCER NÃO-INVASIVO 
CÂNCER INVASIVO 
 As células neoplásicas provêm de um 
carcinoma ductal profundo, e crescem ao longo 
dos ductos mamários em direção à superfície. 
Tanto nos ductos como na epiderme, as células 
de Paget não atravessam a membrana basal, 
ficando contidas no interior do ducto, 
especialmente entre os ductos das camadas 
profundas da epiderme. A presença do tumor e 
a ulceração da epiderme causam intensa 
inflamação crônica na derme. 
DOENÇA DE PAGET 
DOENÇA DE PAGET 
CÉLULA CANCEROSA 
MÚLTIPLAS CÉLULAS 
CANCEROSAS 
EVOLUÇÃO DO CÂNCER 
CIRURGIA DE RETIRADA DE 
TUMOR 
IMAGENS RADIOGRÁFICAS 
CATEGORIA BI-RADS 
 BI-RADS é o nome de um sistema 
padronizado, criado nos Estados 
Unidos, utilizado para uniformizar os relatos 
de radiologia quando se analisam as imagem 
de mamografia, usado nos laudos de 
mamografia, sujeitos a confusão na 
interpretação de resultados quando se utilizam 
critérios puramente descritivos. Na prática 
clínica diária, o BI-RADS fornecido pelo 
radiologista é uma ferramenta importante para 
separar as lesões consideradas benignas, as 
malignas e as suspeitas. 
Categoria 0 – Necessária nova avaliação por 
imagem. 
Categoria 1– Negativo. 
Categoria 2 – Achado benigno, não canceroso. 
Categoria 3 – Provável achado benigno, 
sugere-se acompanhamento breve. 
Categoria 4 – Alterações suspeitas, cogita-se a 
biópsia. 
Categoria 5 – Provavelmente achado maligno. 
Categoria 6 – Lesão já biopsiada e 
diagnosticada como maligna. 
CATEGORIA BI-RADS 
 Na mamografia as pacientes são: 
 
• Assintomáticas; 
 
• Sintomáticas (dor, nódulo palpável, cistos...) 
TIPOS DE PACIENTES 
• Medo de como o exame será realizado; 
• Ansiedade pelo resultado do exame; 
• Vergonha relacionada a sua privacidade. 
Sentimentos da Paciente 
Não estar no período pré-menstrual ; 
Não usar cosméticos na região da mama 
e axila; 
Retirar a roupa da cintura para cima na 
hora do exame; 
Responder a anamnese. 
Trazer os exames anteriorespara 
comparação. 
PREPARO DA PACIENTE 
 A Compressão correta é necessária 
para que se dissociem os tecidos mamários 
sobrepostos, não deixando dessa forma 
dúvidas no diagnóstico médico, portanto a 
colaboração da paciente é essencial. 
 
 A calibração adequada do compressor 
deve estar entre 11.0 e 18.0 Kg. 
MÉTODO DE COMPRESSÃO 
EQUIPAMENTOS 
EQUIPAMENTOS 
•CC 
INCIDÊNCIAS BÁSICAS 
•MLO 
POSICIONAMENTO CC 
POSICIONAMENTO CC 
POSICIONAMENTO CC 
RADIOGRAFIA CC 
POSICIONAMENTO MLO 
•MLO 
POSICIONAMENTO MLO 
POSICIONAMENTO MLO 
RADIOGRAFIA MLO 
• Compressão seletiva; 
• Magnificação; 
• Crânio Caudal Exagerada; 
• Cleópatra; 
• Cleavage; 
• Axilar; 
• Perfil Verdadeiro (90º) ; 
• Tangencial; 
• Rolada; 
• Manobra de Eklud. 
INCIDÊNCIAS 
COMPLEMENTARES 
COMPRESSÃO COM 
MAGNIFICAÇÃO CC 
COMPRESSÃO COM 
MAGNIFICAÇÃO MLO 
RADIOGRAFIAS 
CC MLO 
CLEÓPATRA 
RADIOGRAFIA 
CRANIOCAUDAL 
EXAGERADA 
RADIOGRAFIA 
AXILAR 
PERFIL COM TUBO EM 90º 
PERFIL COM TUBO EM 90º 
RADIOGRAFIA 
INCIDÊNCIAS PARA PRÓTESES 
• Tracionando Todo o Conjunto 
RADIOGRAFIAS 
CC MLO 
INCIDÊNCIAS PARA PRÓTESES 
• Manobra de Eklud 
- Prótese endurecida; 
- Prótese aderida ao parênquima mamário; 
- Prótese com paredes abauladas ou 
onduladas; 
- Áreas irregulares na parede da prótese; 
Obs: Caso haja impedimento de se realizar 
manobra de Eklund em uma das mamas, não 
realizar o exame. 
RESTRIÇÕES À MANOBRA DE 
EKLUD 
RADIOGRAFIAS 
CC MLO 
 Apesar da mamografia masculina não 
ser tão solicitada como a feminina, algumas 
vezes podemos nos deparar com este tipo de 
cliente. O homem pode vir a fazer uma 
mamografia para pesquisa de ginecomastia 
(aumento da mama masculina) ou câncer de 
mama. 
MAMA MASCULINA 
POSICIONAMENTO 
CC MLO 
POSICIONAMENTO 
CAUDOCRANIAL 
RADIOGRAFIAS 
CC MLO 
 O American College of Radiology (ACR) 
devenvolveu o controle de qualidade nos anos 
80 e aperfeiçoado em 87 com o programa 
Mammography Accreditation Program 
(MAP), tornando lei nos USA. 
 Com o intuito de fiscalização e 
treinamento do profissional na área de 
mamografia e qualidade de imagem clínica do 
phantom, de radiação e controle de qualidade 
do processamento. 
CONTROLE DE QUALIDADE 
 No Brasil foi aprovado pelo congresso 
em 92. 
 Em 94 todos os serviços de mamografia 
deveriam estar certificados e credenciados 
pela Food and Drug Administration (FDA). 
 O controle de qualidade refere-se só as 
atividade de garantia de qualidade que 
envolve os aspectos técnicos da realização 
do exame mamográfico. 
CONTROLE DE QUALIDADE 
Cuidados com o mamógrafo; 
Cuidados com a câmara escura; 
Cuidados com a processadora; 
Cuidados com os filmes; 
Cuidados com os chassis e écrans; 
Cuidados com os artefatos; 
Cuidados com a calibração. 
CONTROLE DE QUALIDADE 
CUIDADOS COM A 
PROCESSADORA 
 A processadora deve ser utilizada só 
para a passagem dos filmes de mamografia, 
não podendo reutilizar o químico fixador; a 
temperatura do químico revelador deve estar 
entre 33º e 35º, pois a passagem do filme 
deve ser mais lenta do que no RX 
convencional, em torno de 3min. A limpeza 
da processadora deve ser diária para evitar 
artefatos de sujeira dos rolos nos filmes. 
CUIDADOS COM A 
PROCESSADORA 
CUIDADOS COM A 
PROCESSADORA 
Comando do 
mamógrafo 
CUIDADOS COM O 
MAMÓGRAFO 
CUIDADOS COM OS FILMES, 
CHASSIS E ECRANS 
 Os filmes devem ser manuseados de 
maneira delicada para não deixar marcas de 
digitais, não podem ter contato com a umidade 
e com o calor e o contato ecran-filme deve ser 
perfeito para evitar borrosidade. 
 Os ecrans devem ser limpos diariamente 
com pano que não solte pêlos e as bordas 
internas dos chassis com pincel. 
 Os chassis devem ser limpos 
externamente uma vez por semana. 
CUIDADOS COM OS FILMES, 
CHASSIS E ECRANS 
Armazenamento dos 
filmes na vertical 
Emulsão em contato 
com o ecran 
CUIDADOS COM OS FILMES, 
CHASSIS E ECRANS 
Armazenamento 
correto dos chassis 
Limpeza dos ecrans 
CUIDADOS COM OS 
ARTEFATOS 
 Os artefatos mais comuns na 
mamografia são: 
- Poeiras dos ecrans sujos; 
- Mal posicionamento da paciente; 
- Eletricidade estática no filme; 
- Rolos sujos; 
- Manuseio errado do filme. 
CUIDADOS COM OS 
ARTEFATOS 
Digitais 
Sujeira do ecran 
CUIDADOS COM OS 
ARTEFATOS 
Mamilo mal 
posicionado 
Tipos de 
eletricidade 
estática 
CUIDADOS COM A 
CALIBRAÇÃO 
 Para garantir que a densidade, o contraste, 
a uniformidade e qualidade de imagem do filme 
obtenha níveis de excelência constantes, deve-
se submeter o sistema à informação fornecida 
pelo phanton, acessório que testa estas 
informações no equipamento após realizada a 
calibração com o mesmo, além de verificar a 
sensibilidade do filme à exposição dos RX e a 
velocidade e contraste, através do sensitômetro 
e do densitômetro. 
CUIDADOS COM A 
CALIBRAÇÃO 
Phanton simula 
tecidos mamários 
PHANTON 
CUIDADOS COM A 
CALIBRAÇÃO 
CUIDADOS COM A 
CALIBRAÇÃO 
Sensitômetro 
Densitômetro 
CUIDADOS COM A CÂMARA 
ESCURA 
 A câmara escura deve estar sempre 
limpa para evitar que poeiras dos balcões, 
ventilador e exaustor caiam nos ecrans e 
filmes. 
 A vedação das portas e frestas deve ser 
perfeita para evitar a entrada de luz na câmara 
escura. Para isso realiza-se o teste de Fog 
cobrindo parcialmente o filme de mamo a 
cada 30seg. E verificando sua transparência 
após passagem pela processadora. 
TESTE DE FOG 
30’’ 60’’ 90’’ 
MÉTODOS DE 
 
BIÓPSIA DA 
 
 MAMA 
MAMOTOMIA 
 A mamotomia é um método diagnóstico 
onde é realizada biópsia por agulha grossa da 
mama guiada pela mamografia ou pelo 
ultrassom (estereotaxia). 
 Permite obter grande quantidade de 
material, melhorando a acurácia do 
diagnóstico, e às vezes, até a retirada total da 
lesão evitando cirurgias desnecessárias. Na 
maioria das vezes os exames revelaram 
afecções benignas evitando cirurgias. 
 O Procedimento é realizado em regime 
ambulatorial, sob anestesia local, com preparo 
mínimo. Uma pequena incisão permite a 
inserção mamária da sonda. Com uma única 
inserção é possível a biópsia completa da 
lesão, com ressecção de mútiplos fragmentos. 
Não há necessidade de sutura e a cicatriz é 
mínima. 
MAMOTOMIA 
MAMOTOMIA 
Agulha do 
mamotome 
MAMOTOMIA 
ESTEREOTÁXICA POR USG 
MAMOTOMIA 
ESTEREOTÁXICA DIGITAL 
MAMOTOMIA 
ESTEREOTÁXICA DIGITAL 
MAMOTOMIA 
BIÓPSIA POR AGULHA 
 A localização radiográfica com agulha por 
meio da mamografia foi introduzida nos anos 
80, tornando-se na época, o método de 
diagnóstico padrão para a investigação das 
lesões não palpáveis da mama. Outros 
métodos menos invasivos foram desenvolvidos 
com o passar dos tempos, porém a 
necessidade de grandes investimentos em 
equipamentos fez e faz ainda do agulhamento 
com placa de compressão fenestrada o tipo de 
biópsia mais utilizado no nosso país. 
BIÓPSIA POR AGULHA 
MAMOGRAFIA 
 
COMPUTADORIZADA 
 
 E 
 
DIGITAL 
 Do início da mamografia analógica até os 
dias de hoje houve uma melhora significativa no 
modo de aquisição da imagem mamográfica: 
 
 Combinações perfeitas entre filme-écran 
 Grades difusoras 
Foco mais fino (0,1 mm) 
 
 Parecendo ter chegado ao limite de seu 
aprimoramento. 
MAMOGRAFIA ANALÓGICA 
 Desvantagens: 
 
 Vulnerabilidade à sub e superexposição; 
 Tempo de realização do exame; 
 Possível reconvocação da paciente: devido a 
falhas no processamento das imagens; 
 Imutabilidade da imagem após 
processamento; 
 Armazenamento em filme; 
 Possibilidade de dano ou extravio do 
documento diagnóstico. 
MAMOGRAFIA ANALÓGICA 
MAMOGRAFIA DIGITAL 
 O início da mamografia digital foi em 2000 
no Recife, apesar do desenvolvimento 
tecnológico alguns fundamentos não sofrem 
modificações de um sistema para o outro: 
 
Posicionamento da paciente 
 
Compressão da mama 
 
Irradiação 
 
Desconforto e dor relatado pelas pacientes. 
MAMOGRAFIA 
 
DIGITAL 
 
CR X DR 
MAMOGRAFIA CR 
 Chassi: placa de fósforo 
(Imaging Plate- IP) que 
armazena a imagem latente. 
 
 Exposição aos Raios-X: 
 A PI é introduzida numa 
leitora que faz a 
liberação de energia 
armazenada, realizando a 
conversão do sinal 
analógico para o sinal 
digital. 
 Após a leitura da PI, a imagem já digitalizada 
estará disponível no monitor do console do 
profissional. 
 
Estação de Laudo: 
 Monitores de alta resolução; 
 Tela anti-refletiva; 
 Recursos de Tratamento. 
MAMOGRAFIA CR 
 Uma das grandes 
vantagens do sistema 
digital é a impressão das 
imagens em equipamentos 
específicos, que funcionam 
sem a influência de 
agentes químicos, 
podendo ser impressas a 
laser, gerando uma 
qualidade de imagem 
muito maior. 
MAMOGRAFIA CR 
A 
B 
C 
D 
D 
Entrada dos 
cassetes 
Saída 
A) Leitura óptica do código do cassete; 
B) Identificação dos dados do paciente e do exame D) Leitor da PI 
C) Compartimento dos magazines dos filmes; Capacidade: 10 chassis 
MAMOGRAFIA CR 
MAMOGRAFIA CR 
Cassetes utilizados 
no sistema CR: 
 18 X 24 
 24 X 30 
 
Documentação do 
exame: 
 26 X 36 Dividido em 2 
incidências 
 35 X 43 Dividido em 4 
incidências 
MAMOGRAFIA CR 
 Vantagens: 
 
- Diminuição da técnica em 25%; 
- Maior durabilidade da ampola; 
- Possibilidade de digitalizar todo o serviço 
num único aparelho CR; 
- Fácil armazenagem (CD, DVD entre outros); 
- Diminuição da perda de filmes; 
- Rapidez no tempo de exame; 
- Sistema Pac’s – distribuição via intranet 
- Impressão à laser (Dry Pix) 
MAMOGRAFIA CR 
MAMOGRAFIA DR 
 A mamografia digital usa computadores e 
detectores desenhados especificamente para 
obter uma imagem digital da mama. Esta 
imagem pode ser exibida aumentada, ampliada, 
clareada ou escurecida em monitores de alta 
resolução. 
 Isso é feito antes da impressão do filme pelo 
profissional, durante o laudo médico ou quando 
houver necessidade, em uma workstation. 
 O resultado deste aprimoramento é um 
diagnóstico mais rápido e preciso. 
MAMOGRAFIA DR 
MAMOGRAFIA DR 
Workstation 
MAMOGRAFIA DR 
Sem processamento 
digital 
Com processamento 
digital 
MAMOGRAFIA DR 
Manipulação de brilho e contraste 
MAMOGRAFIA DR 
Ampliação da imagem digital para 
microcalcificações com inversão de cores 
MAMOGRAFIA DR 
Uso da lente eletrônica com o modo inversão para 
melhor visualização das microcalcificações 
MAMOGRAFIA DR 
 A aquisição da imagem ocorre da seguinte 
forma: 
 
Sistema de detector digital de conversão 
direta; 
Captura a imagem mamográfica e a converte 
diretamente p/ o formato digital; 
Aparelho digital; 
Computadores de alta potência; 
Processadora Dry à laser. 
MAMOGRAFIA DR 
 Na mamografia digital, os feixes de raios- 
X atravessam a mama e atingem um detector, 
que armazena a imagem latente, e os 
transformam em sinais elétricos, transmitidos 
a um computador são transformados em 
imagem visível no monitor. 
Detector de 
mamografia digital 
MAMOGRAFIA DR 
MAMOGRAFIA DR 
MAMOGRAFIA DR 
Impressora Dry para CR e DR 
MAMOGRAFIA DR 
Vantagens: 
 
 -Melhor detecção do câncer em mamas 
densas, visualizando melhor as lesões 
menores; 
 -Superioridade na detecção de 
microcalcificações; 
 -Menor tempo de realização do exame; 
 -Qualidade e Manipulação da imagem; 
 -Redução da superexposição radiológica; 
 -Detectores digitais produzem melhor formação 
de imagem; 
 -Armazenagem eletrônica. 
ANALÓGICA COMPUTAODRIZADA DIGITAL 
POSICIONAMENTO = = = 
DESCONFORTO 
(PRESSÃO SOBRE A 
MAMA ) 
= = = 
TEMPO DE INCIDÊNCIA = = = 
TEMPO DE REALIZAÇÃO > <= <= 
SUPEREXPOSIÇÃO > - - 
AQUISIÇÃO DE IMAGEM FILME IP/ ESCANEADO DETECTORES 
IMPRESSÃO 
REVELADORA (Câmera 
escura, químicos, etc) 
IMPRESSORA 
(equipamento) 
IMPRESSORA 
(equipamento) 
INTERPRETAÇÃO NEGATOSCÓPIO MONITOR MONITOR 
ALTERAÇÕES NA 
IMAGEM 
NÃO É POSSÍVEL POSSÍVEL POSSÍVEL 
MAMAS DENSAS ↓ ↑ ↑ 
CUSTO APARELHAGEM 
/ MANUTENÇÃO < < > 
CUSTO DO EXAME = = > 
ARMAZENAMENTO ARQUIVOS ELETRÔNICO ELETRÔNICO 
DURABILIDADE DA 
AMPOLA < > > 
DUCTOGRAFIA 
A Ductografia é um exame contrastado 
dos ductos mamários, indicado na 
presença de secreção no mamilo. Para 
a realização deste exame é necessário 
a utilização de contraste iodado, que é 
introduzido no orifício que apresenta a 
secreção. Em seguida é realizada a 
mamografia para avaliação de 
eventuais alterações. 
 A Ductografia 
pode ajudar a 
diagnosticar 
causas 
de descargas 
(secreções) 
papilares 
anormais como 
o papiloma 
intraductal. 
 Os procedimentos para a realização da 
ductografia podem levar de 20 a 40 
minutos. Para realizar a ductografia as 
paciente precisam ter secreção papilar 
no momento do procedimento, para a 
cateterização do ducto, uma pequena 
quantidade de contraste radiopaco é 
injetada no ducto através do cateter que 
está conectado a uma seringa. Em 
seguida é realizado uma mamografia. 
 O contraste radiopaco preenche o ducto 
que é visualizado em branco na 
radiografia e permite ao radiologista 
detectar papilomas ou outras 
anormalidades. A anormalidade aparece 
como uma mancha preta no meio do 
contraste branco que representa o ducto. 
 Ductografia é um procedimento 
especializado e é realizado somente em 
hospitais ou centros especializados, nem 
sempre onde são realizadas as 
mamografias realizam-se ductografias. 
 A ductografia pode 
causar algum 
desconforto, mas 
geralmente não causa 
dor. Podendo tornar-se 
dolorosa se a secreção 
papilar for mínima e 
assim torna-se difícil de 
cateterizar o ducto, 
sendo necessário uma 
série de manobras, como 
"ordenhar" a mama para 
ver o líquido. 
 A ductografia é um 
exame contra 
indicado em casos 
de: 
 
- Mastite superativa 
 
- Abscessos 
OBRIGADO

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