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GÓIS, 1994 e 2005

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GÓIS, 2005
DEFINIÇÃO DE COMUNIDADE
	Integrar a população local e o governo com o objetivo de melhorar as condições socioeconômicas da comunidade.
	Integrar estratégias de desenvolvimento nacional.
	Aspectos chave: dimensão econômica da comunidade; relações sociais, instituições e o tempo livre; cultura, modo de vida, história, símbolos, e ideologias; subjetividade social e pessoal.
	É importante que haja uma integração e relação pedagógica entre o agente externo e a comunidade, na qual se reconheça o papel e a importância de cada interlocutor na definição do rumo e do modo de desenvolvimento apropriados à realidade socioambiental do lugar.
Pesquisa-Ação-Participante (PAP): pesquisa + intervenção, numa perspectiva político-pedagógico de libertação, de trabalho, aprendizagem e de produção conjunta de conhecimento entre agente externo e o agente interno (morador > papel ativo). É um processo permanente e crítico de análise da realidade.
	A ação no plano poder ser fonte de conhecimento e de novas hipóteses
	Inclui:
	Medidas que possam melhorar a situação na esfera local
	
	Ações educativas para cumprir essas medidas
	
	Ações ara promover as soluções identificadas de médio e longo prazos, no âmbito local ou mais amplo
A ação para o desenvolvimento comunitário deve contemplar:
	Objetivo de facilitação
	Pressuposto básico
	Relação psicólo-morador (-grupo)
	Processo grupal e do coletivo
	Resolução de problemas
	Resultados
	Nos moradores encontramos potencial, experiência, valor, poder e capacidade para construir suas vidas e a vida da comunidade.
	
	Participativo, afetivo, dialógico
	
	
COMO SE DÁ O PROCESSO DE INTERVENÇÃO?
	Entrada na comunidade
	Contato/observação, interação/confiança mútua, estabelecimento do rapport, conhecimento das lideranças locais, observação-participante.
	Aprofundamento da inserção na comunidade/Diagnóstico-Ação
	Formação de círculos de encontro, estudo das atividades comunitárias e dos grupos existentes, uso da PAP
	Auto sustentação/Automanutenção do processo de desenvolvimento comunitário
	Manutenção das atividades comunitárias, fortalecimento das lideranças, avaliação das atividades comunitárias e de seus resultados
	Continuidade e ampliação do processo
	Definição de novos problemas a pesquisar e a solucionar, integração com outras comunidades, aperfeiçoamento das atividades comunitárias existentes
	Desligamento progressivo
	Avaliação comunitária do processo em termos da autonomia comunitária, redefinição do tipo de relação psicólogo-grupo, encontro periódicos, despedida
GÓIS, 1994
A ANÁLISE E A VIVÊNCIA DA ATIVIDADE COMUNITÁRIA COMO MÉTODO – CAPÍTULO V
	Ações instrumentais (manual)
	Ações comunicativas (intelectual)
	É impossível separar as ações instrumentais das comunicativas e vice-versa, pois necessariamente uma não se desenvolve sem a outra.
A atividade comunitária é um sistema de ações (instrumentais e comunicativas) próprio da atividade psíquica decorrente do modo de vida do lugar/comunidade (identidade, vivências, consciência, linguagem, pensamento, representação social) orientado para a construção dos indivíduos enquanto sujeitos do seu mundo e da vida em comunidade.
Ou seja: É onde o psicólogo comunitário estuda e/ou intervém no modo de vida das pessoas de determinado lugar/comunidade.
Para que ocorra a atividade comunitária, não é necessário que exista a comunidade, basta existir no lugar um grupo de pessoas que atuem atribuindo significados à realidade, interajam entre as outras pessoas. A relação moradores-psicólogo comunitário é justamente o processo de facilitação, no qual ambos atuam em conjunto, através de reflexão e ação no intuito de melhorar a qualidade de vida.
OBSERVAÇÃO-PARTICIPANTE: Os fatos, antes de serem sistematizados, exigem a compreensão dos seus significados atribuídos pelo próprio grupo social. Exige do psicólogo uma presença ativa dentro da comunidade, seja morando no lugar ou fazendo-se periodicamente presente.
AÇÃO-PARTICIPANTE: Ação realizada em conjunto com os moradores a partir de usas necessidades e objetivos, identificados através do diálogo. O psicólogo contribui com ações coletivas onde os moradores definem o que necessitam, o que pretendem atingir, como vão fazer e o que corresponde a cada morador em sua participação.
PESQUISA-PARTICIPANTE: Procura integrar pesquisador e moradores no esforço de identificação de problemas e descobrir maneiras de resolvê-los, combinando conhecimento e tecnologia científicos com experiência e saber populares. É preciso inserir-se com profundidade e compromisso na realidade da população e, junto com ela, definir caminhos de investigação e transformação de sua realidade social.
FACILITAÇÃO DO MODO DE VIDA COMUNITÁRIA– CAPÍTULO VI
O grupo popular: Todos se constituem como proteção, construção, orientação e aprendizado dos sujeitos em meio à coletividade (procuram os grupos de acordo com seus interesses), seja para mantê-la, destruí-la ou transformá-la para melhor.
Em psicologia comunitária é aquele cujo objetivo de trabalho é as suas próprias condições psicológicas como construções decorrentes da história e do modo de vida do lugar/ comunidade.
	Forças interacionais internas
	Forças interacionas externas
	Componentes de estruturação, organização e desenvolvimento interno dos membros e do próprio grupo. Sustentação e apoio emocional, fortalecimento de interações psicológicas nutritivas, comunicação aberta e etc.
	Relações de busca, cooperação e luta no meio-ambiente social, econômico e político. Implica em analisar o lugar e modificar através de uma demanda (das necessidades) coletiva.
Alguns processos de grupo podem ser utilizados para ajudar na criação de um clima psicossocial favorável ao desenvolvimento humano. São eles:
	 Círculo de Cultura
	Círculo de Encontro
	Grupo de Biodança
	É um encontro dialógico (diálogo libertador) onde cada sujeito daquele determinado lugar têm um conhecimento e uma experiência de vida e algo a dizer para os outros de forma a contribuir para o conhecimento e transformação da realidade. 
Sentam em círculo para estarem no mesmo pé de condições para falar e ouvir atentamente. São organizados por um agente externo ou interno, chamado animador que organiza as fichas de cultura (estímulos culturais levantados no cotidiano geral do oprimido) e as palavras geradoras (extraídas do universo vocabular dos participantes), que visa a integração do grupo, o aprofundamento da consciência, a descoberta do sujeito do mundo e o desenvolvimento comunitário.
	Prática comunitária pelo diálogo/palavra e pelo gesto, na qual os membros se entendem e se ajudam, identificam-se uns com os outros. É um professo no qual seus membros lidam com as condições sócio-psicológicas do grupo e a transformação delas. 
- Conduzido pelos próprios moradores em seus encontros.
- Há boa aceitação e uma inserção progressiva
	É um grupo de crescimento que cria condições psicológicas favoráveis à superação de obstáculos psíquicos e estimula a capacidade realizadora dos seus membros. Ela se baseia na compreensão do sujeito como um ser biocêntrico, fazedor de cultura e orientado pela vida.
- Sessão de biodança (exercícios semiestruturados): facilita um clima de confiança e abertura propiciado pela presença terna, receptiva e disponível dos participantes em vivenciar essa nova maneira de expressar a vida cotidiana
O processo da sessão ocorre em duas fases: verbal e vivenciada
	Dramatização
	Teatro de rua
	Oficina de arte – identidade
	É um meio de retomar as vivências gravadas na história individual e coletiva. Requer um preparo do facilitador para lidar com a atividade psíquica revelada como drama pessoal e político, individual e coletivo.
O sentido da dramatização em psi. comunitária, é o jogo da espontaneidade, da criatividade e da consciência, onde os moradores interpretam papéis de seu cotidiano, trazendo à cena o modo de vida do lugar, seus problemas, êxitos, lutas e etc.
	Trabalhaem seus atores, além do prazer pelo fazer teatral, a satisfação política de torná-lo instrumento eficaz de transformação do mundo presente.
	Essencial e indispensável para a expressão do EU, permite que possamos ser nós mesmos.
É o veículo com o qual podemos driblar os mecanismos de dominação que determinam maneiras de agir, pensar e sentir.
	Reunião de quarteirão
	Grupo de produção
	Conversa a dois
	Trabalha com a vizinhança as necessidades comuns de resolução de problemas do quarteirão/bairro e de integração dos seus moradores quanto a relacionamentos, percepções do cotidiano da rua, formas de resolver problemas, atividades produtivas e outros temas que surgem dos próprios moradores.
	As comunidades, em geral, buscam saídas econômicas para os seus problemas, por isso procuram beneficiar-se com algum tipo de atividade produtiva que venha gerar ou aumentar a renda familiar
É comum nas reuniões temas como: padaria, horta, etc, serem apresentados como respostas a um conjunto de necessidades.
	Espaço de relação entre um morador e o psicólogo comunitário ou entre 2 moradores no qual desenvolve-se um processo de diálogo para expressar algo que lhe preocupa ou angustia, e que não gostaria de colocar no grupo, por motivos diversos.
	Mutirão
	Comissão de mobilidade e ação
	Forma de ação-participante empregada por comunidades para resolver problemas específicos que exigem trabalho coletivo, reduzindo esforços, custo e tempo dos moradores.
Visa integrar as pessoas em ações (instrumentais e comunicativas) que resolvam problemas concretos e imediatos. 
O mutirão favorece o exercício da solidariedade, autonomia e organização comunitária.
	Pequenos grupos escolhidos em reuniões, para que o encaminhamento das decisões estabelecidas nas assembleias comunitárias seja efetivado. Essas comissões tem a responsabilidade de por em prática as decisões da comunidade, funcionando como coordenações dos trabalhos que precisam ser realizados no sentido de atrair, orientar e organizar os moradores me torno de uma ou mais ações específicas.

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