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Cap 1 - Pirometria

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Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Tratamento Térmico dos 
Metais
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Sala: 
e-mail:geraldolfaria@yahoo.com.br
Laboratório de Tratamentos Térmicos e Microscopia Óptica
Capítulo 1 - Pirometria
1
Capítulo 1 – Pirometria Introdução
1. Introdução
O que seria Pirometria?
Pirometria
Do grego Pyros Fogo 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Do grego Pyros Fogo 
Define-se:
Pirometria é a técnica auxiliar que permite caracterizar quantitativamente
a temperatura de um determinado sistema. Tecnologicamente, o termo
pirometria está associado ao ato de medir temperaturas acima daquela da
incandescência dos corpos (>550oC).
2
Capítulo 1 – Pirometria Introdução
De forma geral:
Pirometria
Criometria
Termometria
Medição de altas temperaturas, 
na faixa onde os efeitos de 
radiação térmica passam a se 
manifestar.
Medição de baixas 
temperaturas, ou seja, aquelas 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Criometria temperaturas, ou seja, aquelas próximas ao zero absoluto de 
temperatura.
Neste curso serão apresentados tópicos especiais em Termometria e 
maior atenção será dada à Pirometria.
3
Capítulo 1 – Pirometria Introdução
Façamos um experimento mental:
Qual a importância de medir temperaturas?
Tomemos:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Água com gelo
(1)
Água ambiente
(2)
Água morna
(3)
Como classificar ou descrever relativamente os três sistemas?
4
Capítulo 1 – Pirometria Introdução
Necessidade: 
Determinar 
univocamente 
Temperatura: 
Variável 
macroscópica 
que está 
relacionada 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Experimento 
Simples.
Ambiguidade:
Os processos 
precisam ser 
rigorosamente 
reproduzíveis.
univocamente 
o estado de um 
sistema.
relacionada 
com a energia 
cinética média 
dos átomos.
5
Capítulo 1 – Pirometria Introdução
Princípio Fundamental: Lei Zero da Termodinâmica
“Dois sistemas em equilíbrio térmico com um terceiro 
estão em equilíbrio térmico entre si.”
Aplicação Imediata:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 6
Capítulo 1 – Pirometria Termômetros
2. Termômetros
2.1. Termômetros de Variação Volumétrica de Um Fluido
Grupos
Imersão 
Total
Imersão 
Parcial
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Mercúrio (-38oC a 540oC)
Álcool (até -62oC)
Pentano (até -200oC)
Misturas com propano (até -217oC)
7
Capítulo 1 – Pirometria Termômetros
2.2. Termômetros de Dilatação de Juntas Bimetálicas
Princípio de Funcionamento: Expansão
térmica de uma fita bimetálica, sendo a
temperatura determinada indiretamente
pela medida da variação ∆∆∆∆L da fita.
∆∆∆∆L = L0α∆α∆α∆α∆T
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
• Fitas bimetálicas constituídas por metais com
coeficientes de dilatação linear distintos;
• Fitas bimetálicas constituídas por metais com
boa condutividade térmica;
∆∆∆∆L = L0α∆α∆α∆α∆T
8
Capítulo 1 – Pirometria Termômetros
Metais Mais Utilizados:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Metais Mais Utilizados:
Invar (64% de Fe e 36% 
de Ni) e Latão (Cu e Zn)
Faixas de 
Temperaturas:
Podem medir de -30oC 
a 500oC com boa 
confiabilidade
Erro Máximo:
±2%
• Vulneráveis à ação da 
atmosfera de trabalho;
• Imprecisos em faixas de 
temperaturas próximas às 
de transformações de 
fases alotrópicas;
• Não devem ser operados 
próximo a fontes de força 
eletromotriz.
9
Capítulo 1 – Pirometria Termômetros
2.3. Termômetros de Pressão
Princípio de Funcionamento: Expansão de um fluido em
função da temperatura, sendo a temperatura determinada
indiretamente pela medida da pressão no sistema.
Componentes do Sistema
• Bulbo
• Tubo Capilar
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Componentes do Sistema
• Tubo Capilar
• Tubo de Bourdon
• Sistema de Indicação - Escala
Princípio Físico: Aplicação direta da lei de Boyle.
P.V = n.R.T
Onde R = 8,314 J/mol.K
10
Capítulo 1 – Pirometria Termômetros
Tomemos um sistema fechado constituído por um fluido ideal.
Podemos escrever que para este fluido em equilíbrio a uma 
temperatura :
n=const.
V=const.
Daí escrevemos que:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Portanto, se a temperatura do sistema for alterada para , teremos:
Portanto, determinando temos: 
11
Capítulo 1 – Pirometria Termômetros
Os termômetros de pressão podem ser classificados:
Classe I
• Sistema de Líquidos:
Mais usado: Tolueno (-40oC a 400oC). 
Outros: Éter, Álcool.
Classe II
• Sistema de Vapor:
Sistema parcialmente preenchido por líquido, onde a pressão de vapor, 
segundo a lei de Dalton, depende somente da temperatura.
Exemplos: Dióxido de Enxofre (-30oC a 120oC), Álcool (65oC a 200oC)
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Classe III
• Sistema de gás:
Aplicação da Lei de Boyle e Charles para gases ideais. A faixa de aplicação 
usual vai de -240oC a 550oC.
Classe IV
• Sistema de Mercúrio:
É idêntico ao de Classe I, sendo Mercúrio o líquido utilizado. A faixa de 
operação usual vai de -38oC a 550oC .
12
Capítulo 1 – Pirometria Termoresistências
3. Termoresistências (Termômetros de Resistência)
Obs.: Também conhecidos como RID (Resistence Temperature Detector)
Termoresistências
Em 1821, Sir Humphrey Davy anunciou que a resistividade elétrica dos 
metais apresentava uma marcante dependência com a temperatura.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Termoresistências
Metais
Condutores
Termômetros de 
Resistência
Semicondutores
Termistores
13
Capítulo 1 – Pirometria Termoresistências
A DIFERENÇA FENOMENOLÓGICA BÁSICA:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Linearidade para uma dada 
faixa de temperatura.
(Aproximação por Série de 
Potência)
Decaimento exponencial 
para uma dada faixa de 
temperatura.
14
Capítulo 1 – Pirometria Termoresistências
3.1. Termoresistências Metálicas
Termoresistências
Fios ou filmes de 
metais condutores
Platina, cobre, 
níquel, tungstênio ...
Resistência Elétrica como Função da 
Temperatura:
Método 1:
• é a resistência elétrica a uma
temperatura de referência .
• é a resistência elétrica a uma
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Objetivo Principal: Determinar R=R(T)
Os primeiros estudos foram feitos para
Termoresistências de platina que hoje
são utilizadas como padrão de
interpolação.
Método 2: Caso seja igual a 0oC 
• é a resistência elétrica a uma
temperatura .
Onde , e são constantes de
proporcionalidade.
15
Capítulo 1 – Pirometria Termoresistências
Região interessante: Linearidade
Se logo, para a região
linear, podemos aproximar:
Onde:
Podemos escrever que:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Se , temos :
Logo:
αααα é denominado coeficiente de temperatura!
16
Capítulo 1 – Pirometria Termoresistências
Material αααα (oC-1)
Níquel 0,0067
Tungstênio 0,0048
Cobre 0,0043
Parr, em 1985, determinou
valores de α para os seguintes
materiais:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Platina 0,00392
Mercúrio 0,00099
Para , temos que:
Onde:
17
Capítulo 1 – Pirometria Termoresistências
Conhecendo a curva R=R(T) na região linear:
Inclinação Sensibilidade
Portanto, define-se:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Sensibilidade (S): Taxa variacional da resistência elétrica em termos da temperatura.
A técnica mais utilizada para implementar circuitos eletrônicos que possibilitem a
aplicação destes dispositivos é a “Ponte de Wheatstone”:
Ligação a Dois Fios Ligação a Três Fios
18
Capítulo 1 – Pirometria Termoresistências
Esquemas de Medidores de Platina Fotos de Termoresistências Metálicas
Dados de Operação
Prof. Dr.Geraldo Lúcio de Faria
Dados de Operação
Material
Faixa de 
Medida (oC)
Desvio (±%) Linearidade
Platina -258 a 900 0,3 Alta
Cobre -200 a 120 0,5 Alta
Níquel -150 a 300 0,5 Baixa
19
Capítulo 1 – Pirometria Termistores
3.2. Termistores:
Óxido de 
Manganês
Primeiros sensores de temperatura
feitos a partir de semicondutores:
Resistência Elétrica como Função da 
Temperatura:
• Comportamento não linear;
• R=R(T):
• - Resistência elétrica em uma
temperatura T;
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Níquel
Cobalto
Moídos, 
Misturados 
e Prensados
temperatura T;
• - Resistência elétrica em uma
temperatura T0;
• - Constante característica do
material;
• T e T0 devem estar na escala
absoluta.
20
Capítulo 1 – Pirometria Termistores
Esquemas de Termistores Fotos de Termistores
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Dados de Operação
21
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
4. Termopares
Definição: São sensores de temperatura constituídos por dois condutores
metálicos e distintos, puros ou homogêneos, unidos por uma extremidade
em comum que é exposta a uma variação de temperatura.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Como assim?????
Transporte 
de Energia 
nos Metais
Portadores 
de Cargas
Mecânica 
Quântica
Ligações 
Atômicas
Bandas de 
Valência e 
Condução
22
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Princípios Físicos Básicos
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Átomo de Bohr
Quantização da Energia
Elétrons:
Portadores de 
cargas
Elétrons Presos:
Funções de onda
Energia quantizada
23
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Quando os Átomos se Ligam
Átomos vizinhos interagem entre si
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Energia dos elétrons pertencentes a uma 
rede de 12 átomos ligados.
Representação esquemática de bandas e 
gaps de energia.
24
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Nos Metais
Banda de Valência: É aquela onde os elétrons se encontram com maior energia à
temperatura de 0K (zero absoluto).
Banda de Condução: É aquela que possui estados de energia permitidos acima da banda
de valência.
Banda de Banda de 
Caso 1 Caso 2
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Banda de 
Condução
Gap
Estados 
Disponíveis
Estados Ocupados
Banda de 
Valência
Banda de 
Condução
Estados Ocupados
Banda de 
Valência
Ef
Ef
Ex.: Cobre
Ex.: Magnésio
25
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Princípio Fundamental: Elementos metálicos distintos possuem
densidades eletrônicas e distribuições de estados distintos.
Façamos um experimento:
Metais A e B unidos
Potenciais Resultantes
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
O metal que doar elétrons tenderá a apresentar um potencial 
positivo. O que receber tenderá a um potencial negativo.
26
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Criemos um circuito com duas juntas metálicas feitas dos mesmos pares
submetidos a uma mesma temperatura T:
ε1 ε2
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
ε1 ε2
Aplicando a lei das malhas:
Logo:
Finalmente:
27
Porém, se criarmos um circuito com duas juntas metálicas feitas dos mesmos
pares submetidos a temperaturas distintas:
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
ε1 ε2
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
ε1 ε2
Aplicando a lei das malhas:
Logo:
Finalmente:
28
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Idéia Brilhante: Se o circuito for monitorado por um voltímetro acoplado a um
registrador, teremos:
Procura-se pares AB com comportamento linear
em uma dada faixa de temperatura, tal que:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
0
100
200
300
400
500
Dt1 Dt2 Dt3 Dt4∆T (oC)
V
(
m
V
)
V = V(∆∆∆∆T) é dita “Tensão de Seebeck”
Thomas Seebeck, em 1821 descobriu este 
fenômeno, que passou a ser chamado de 
“Efeito Seebeck”.
ααααAB é dita constante termoelétrica do par.
29
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Ponto Genial: Se mantivermos uma das juntas em uma temperatura T2
conhecida e a outra em uma T1 desconhecida, de posse do valor de ααααAB e
medindo V, podemos determinar T1.
Temos que:
Logo:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
T1
T2
Nomenclatura:
Junta Quente: Será mantida na
temperatura que se deseja medir.
Junta Fria: Será mantida na temperatura de
referência.
Sustentação: Lei dos metais intermediários.
30
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Características Gerais
• Os corpos metálicos são os próprios fios;
• Pode-se medir a corrente elétrica e calcular a força eletromotriz;
• Pode-se usar um multímetro de elevada resistência elétrica;
• Deve-se estar atento aos pontos de fusão dos elementos metálicos;
• A tensão gerada deve ser grande o suficiente para se obter uma boa precisão;
• Os materiais metálicos devem apresentar elevados potenciais termoelétricos;
• Deseja-se um intervalo de linearidade entre força eletromotriz e temperatura;
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
• Deseja-se um intervalo de linearidade entre força eletromotriz e temperatura;
• Os materiais devem ser resistentes à oxidação e à corrosão;
• Os materiais devem ser puros ou muito homogêneos;
• A diferença de potencial não deve ser afetada por contaminação química no ambiente 
de medida;
• Os pares termoelétricos devem ser fabricados na forma de fios ou outros que sejam de 
fácil aplicação;
• O nome dos pares termoelétricos seguem a convenção: do metal de potencial (+) para o 
(-).
31
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Custo dos 
Pares
Fios 
Rígidos
Distância 
do 
Registrador
Utilização de Cabos 
de extensão ou 
compensação
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Cabos de Extensão: Fios flexíveis de pureza
inferior àqueles usados nos pares
termoelétricos, porém feitas à partir do mesmo
metal base.
Cabos de Compensação: Fios flexíveis fabricados
com ligas metálicas diferentes das utilizadas nos
pares termoelétricos, mas que apresentam
curvas VxT semelhantes às das ligas dos pares.
32
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Tipo Composição
Faixa de 
Temperatura
Características
T
Cobre(+)/Cobre-Níquel (-) 
[Cobre/Constantan]
-200oC a 370oC
Pode ser usado em atmosferas oxidantes, 
redutoras e inertes. Adequado para 
medir temperaturas abaixo de 0oC.
J
Ferro (+)/Cobre-Níquel (-)
[Ferro/Constantan]
0oC a 760oC
Não deve ser usado em atmosferas
sulfurosas.
K
Níquel-Cromo (+)/Níquel-Alumínio (-) 
[Cromel/Alumel]
-200oC a 
1260oC
Não deve ser usado em atmosferas 
redutoras e sulfurosas.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
E
Níquel-Cromo (+)/Cobre-Níquel (-) 
[Cromel/Constantan]
-200oC a 870oC
Em atmosfera redutora ou sob vácuo 
perde suas características termoelétricas.
S Platina-(10%)Ródio (+)/Platina (-) 0oC a 1480oC
Recomendável em atmosferas oxidantes 
ou inertes. 
R
Platina-(13%)Ródio (+)/Platina-(6%)
Ródio (-)
0oC a 1480oC
Recomendável em atmosferas oxidantes 
ou inertes. 
B
Platina-(30%)Ródio (+)/Platina-
(6%)Ródio (-)
870oC a 1700oC
Recomendável em atmosferas oxidantes 
ou inertes.
N
Níquel-Cromo-Silício (+)/Níquel-Silício
(-)
0oC a 1260oC
Excelente resistência à oxidação até 
1200oC.
33
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Gráfico que indica a milivoltagem gerada pelos termopares em função da
temperatura. Dados gerados à partir das recomendações da norma ANSI, com as
juntas de referência a 0°C.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Maior a Inclinação
Na região linear
Maior o potencial termoelétrico
34
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 35
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Parte de uma tabela de referência: Termopar Ferro(+)/Constantan(-)
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 36
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Prof. Dr. GeraldoLúcio de Faria 37
Capítulo 1 – Pirometria Termopares
Associação de Termopares
Associação em Série
(Termopilha)
Associação em Paralelo
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Permite detectar pequenas
diferenças de temperatura e
aumenta a precisão de
determinadas medias.
Permite determinar a temperatura
média de um sistema.
38
Capítulo 1 – Pirometria Pirômetros
5. Pirômetros Ópticos e de Radiação
Princípios Físicos Básicos
J. Joule: calor 
• Condução;
• Convecção;
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Galileu:calor 
como fluido.
F. Bacon:
calor 
associado ao 
movimento 
interno dos 
corpos
J. Joule: calor 
como 
energia 
térmica em 
transito
• Radiação.
Base para a concepção
dos pirômetros ópticos
e de radiação.
39
Capítulo 1 – Pirometria Pirômetros
Um experimento simples Idéia Brilhante Avanço Científico e Tecnológico
“... tire uma pedra da sombra e coloque-a à luz direta do sol. A pedra começará a 
esquentar até que, a uma determinada temperatura, cessam as mudanças. 
Observa-se então o equilíbrio térmico entre radiação e a matéria.”
Josiah Wedgwood - 1770
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
T Infra-vermelho
Ondas 
Eletromagnéticas
Potência Emissiva (e):
Energia radiante por 
unidade de área e por 
unidade de tempo.
Absortividade ou 
absortância (a): Fração 
de energia incidente 
sobre a superfície que é 
absorvida.
40
Capítulo 1 – Pirometria Pirômetros
Diversos foram os trabalhos para determinar a função ρ (ν,T), que nada mais é do 
que uma função distribuição, de forma que ρ(ν,T)dν é a densidade de energia por 
unidade de volume da radiação com frequência no intervalo ν + dν.
Pioneiramente: Lord Rayleigh
Mais Tarde: Planck
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Lei do Deslocamento: Wien
Traduz a mudança de cor de 
um corpo ao ser aquecido.
41
Capítulo 1 – Pirometria Pirômetros
3.1. Pirômetros Ópticos (ou de filamento)
• Os primeiros pirômetros foram construídos por Henri-Louis Le Châtelier em 1892.
• A primeira patente foi concedida em 1901.
• Os primeiros modelos comerciais foram introduzidos em 1931. 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Modos de Operação:
I) Variando a Corrente Elétrica;
II) Variando opticamente a claridade observada, mantendo-se a corrente elétrica constante.
Operam, em geral, entre 
725oC e 3000oC, com 
desvios que variam de ±4oC 
a ±20oC. 
42
Capítulo 1 – Pirometria Pirômetros
3.2. Pirômetros de Radiação
• Têm como princípio de funcionamento o efeito da radiação eletromagnética coletada 
sobre um detector do estado sólido (termopilha ou semicondutor).
• São calibrados em relação ao corpo negro, e fazem uso de fatores de correção.
• Para cada tipo de aplicação as lentes devem ser feitas de um determinado material 
(Ex.: O vidro não transmite radiação com comprimento de onda superior a 2,8nm, o 
quartzo transmite somente até 4mm, o fluoreto de cálcio somente até 10mm.) 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
quartzo transmite somente até 4mm, o fluoreto de cálcio somente até 10mm.) 
43
Capítulo 1 – Pirometria Pirômetros
Os pirômetros são empregados geralmente:
• Onde as temperaturas estão acima da faixa de operação prática dos termopares;
• Onde a atmosfera do processo for prejudicial aos termopares, levando a medidas falsas e
diminuindo o tempo de vida útil dos mesmos;
• Para monitorar a temperatura no interior de fornalhas a vácuo ou pressão, onde os sensores de
temperatura danificam o produto;
• Para monitorar a temperatura de objetos em movimento;
CUIDADO!!!
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
CUIDADO!!!
44
Capítulo 1 – Pirometria Pirômetros
Fotos e dados operacionais:
Pirômetro Infravermelho Portátil, modelo 3560.00 (LUFFT)
Temperatura: -33 a 500oC
Pirômetro Infravermelho portátil, mod. FLK 572 (Antigo MX2).
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Pirômetro Infravermelho portátil, mod. FLK 572 (Antigo MX2).
Temperatura: -30 a 900oC
Pirômetro infravermelho fixo Marathon, modelo RAYMM 1M 2M 
(RAYTEK)
Temperatura: 300 a 2250oC
45

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