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Cap 2 - Transf de Fase no Equil

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Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Tratamento Térmico dos 
Metais
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Sala: 
e-mail:geraldolfaria@yahoo.com.br
Laboratório de Tratamentos Térmicos e Microscopia Óptica
Capítulo 2- Transformações de Fase 
no Equilíbrio
1
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Conceitos Básicos
1. Revisão dos Conceitos Básicos
Proporções 
e Formas
Constituintes Fases
Neste capítulo abordaremos 
basicamente:
1. Terminologia associada aos diagramas
de fase e às transformações de fase;
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Microestrutura
e Formas
Propriedades
2. A interpretação dos diagramas de fase;
3. Revisão de alguns diagramas de fase;
4. Desenvolvimento de microestruturas
durante resfriamento no equilíbrio;
2
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Conceitos Básicos
O que iremos estudar, avaliar e 
compreender?
Será um objeto de estudo!!!
UNIVERSOUNIVERSO
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Será um objeto de estudo!!!
SISTEMA
VIZINHANÇA
UNIVERSO
UNIVERSO
3
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Conceitos Básicos
Em nosso curso, o termo SISTEMA será empregado para designar toda série de
possíveis ligas metálicas que pode ser obtida a partir de componentes em
comum.
Ex.: Sistema Cu-Zn
• 20% de Cu – 80% de Zn
Ex.: Sistema Fe-C
• 99,24% de Fe – 0,76% de C
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Neste curso definiremos os componentes de um sistema como sendo os
metais puros ou compostos dos quais as ligas são constituídas.
• 50% de Cu – 50% de Zn
• (...)
• 97,86% de Fe – 2,14% de C
• (...)
4
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Conceitos Básicos
Ligas Metálicas Solução Sólida
Solvente
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Soluto
As Soluções Sólidas são formadas quando um metal base (majoritário) tem
átomos de outro componente introduzidos em sua rede sem que sua estrutura
cristalina seja alterada.
5
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Conceitos Básicos
Soluções SólidasSubstitucionais
(Regra de Home-Rothery)
Intersticiais
1. Fator de Tamanho Atômico: a
diferença de raio atômico entre os
átomos de soluto e solvente deve ser
inferior a ±15%.
2. Estrutura Cristalina: átomos de soluto
e solvente devem se organizar no
Características:
1. O raio atômico do soluto é bem
menor do que o do solvente.
2. Normalmente, a concentração
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
e solvente devem se organizar no
mesmo tipo de estrutura cristalina.
3. Eletronegatividade: átomos de soluto
e solvente não devem apresentar
eletronegatividades muito distintas.
4. Valência: átomos de soluto devem
possuir mesma valência ou maior do
que a dos átomos de solvente.
2. Normalmente, a concentração
máxima de átomos intersticiais
não passa de 10%.
3. Átomos de soluto podem
deformar a rede do solvente.
6
Ex.: Sistema Fe-C:
Raio atômico do Fe: 0,124nm
Raio atômico do C: 0,071nm
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Conceitos Básicos
Soluções SólidasSubstitucionais Intersticiais
Ex.: Sistema Cu-Ni:
Raio atômico do Cu: 0,128nm – Estrutura CFC
Raio atômico do Ni: 0,125nm – Estrutura CFC
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria
Eletronegatividade do Cu: 1.9
Eletronegatividade do Ni: 1.8
Valência mais comum do Cu: +1
Valência mais comum do Ni: +2
7
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Conceitos Básicos
Soluções SólidasSubstitucionais Intersticiais
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 8
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Conceitos Básicos
Dúvida: Será que toda solução sólida tem solubilidade ilimitada? Ou seja, será que
em toda solução sólida o solvente aceita átomos de soluto indefinidamente?
Vejamos um caso do dia a dia: 
Solubilidade do açúcar na água.
Conclusão: Para uma temperatura
bem definida existe uma concentração
máxima de átomos de soluto que
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 9
máxima de átomos de soluto que
podem formar solução sólida
homogênea (Única Fase). Esta
concentração é denominada limite de
solubilidade.
Definição: Fase é uma porção
homogênea de um sistema que possui
propriedades físicas e químicas
uniformes.
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Conceitos Básicos
Fases Observações Análises
As fases 
são 
estáveis?
Equilíbrio 
Termodinâmico
Princípio Fundamental: Segunda Lei da 
Termodinâmica
“Um sistema está em equilíbrio se sua energia livre está em um mínimo quando
submetido a uma combinação muito bem definida de pressão, temperatura e
composição química, assim como a sua entropia é a máxima que pode ser
alcançada por ele.”
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 10
alcançada por ele.”
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Conceitos Básicos
Princípio Básico de Cinética das Transformações de Fase
A transformação ocorre 
espontaneamente se ∆∆∆∆G < 0
∆∆∆∆G* - Energia de ativação 
ou barreira de potencial
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 11
Nos metais – Difusão atômica
αααα – fase metaestável
ββββ – fase estável
α α α α ⇒⇒⇒⇒ β β β β – ∆∆∆∆G < 0 0 0 0 – Espontânea. 
β β β β ⇒⇒⇒⇒ α α α α – ∆∆∆∆G > 0 – Não espontânea.
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
2. Diagrama Binário Isomorfo e Resfriamento no Equilíbrio
Sistema que possui dois componentes.
Observa-se completa solubilidade de um componente no
outro tanto na fase líquida quanto na fase sólida.
BINÁRIO
ISOMORFO
Montemos o diagrama de um sistema isomorfo clássico: 
Sistema Cu-Ni
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 12
Sistema Cu-Ni
1. No eixo das ordenadas posicionaremos a temperatura;
2. No eixo das abscissas a composição em termos da porcentagem em peso de
Ni;
3. Para diferentes temperaturas, tracemos as curvas ∆G versus fração em peso
dos constituintes;
4. O cobre puro (100% de Cu e 0% de Ni) possui ponto de fusão de 1085oC;
5. O níquel puro (100% de Ni e 0% de Cu) possui ponto de fusão de 1453oC;
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Varredura feita a uma temperatura T1
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 13
Fração em peso de Ni Fração em peso de Ni
Campo de estabilidade do líquido.
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Varredura feita a uma temperatura T2
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 14
Fração em peso de Ni Fração em peso de Ni
Ponto de fusão do Ni foi determinado (1453oC)
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Varredura feita a uma temperatura T3
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 15
Fração em peso de Ni Fração em peso de Ni
Uma região bifásica foi detectada.
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Varredura feita a uma temperatura T4
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 16
Fração em peso de Ni Fração em peso de Ni
Uma região bifásica foi detectada.
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Varredura feita a uma temperatura T5
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 17
Fração em peso de Ni Fração em peso de Ni
Ponto de fusão do Cu foi determinado (1085oC)
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Varredura feita a uma temperatura T6
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 18
Campo de estabilidade de αααα.
Fração em peso de Ni Fração em peso de Ni
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Finalmente: Diagrama de Equilíbrio Cu-Ni
L – É um líquido homogêneo
composto por cobre e níquel;
αααα – É uma solução sólida
substitucional composta por cobre e
níquel em estrutura CFC;
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 19
níquel em estruturaCFC;
Linha liquidus – Linha que separa o
campo líquido do bifásico α + L .
Linha Solidus – Linha que separa o
campo α do campo bifásico α + L .
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Interpretação do Diagrama de Fases:
I
• As fases presentes;
Ao se conhecer o diagrama de fases de um sistema, é
essencial que se retire inúmeras informações, entre elas:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 20
I
II
• A composição das fases;
III
• A porcentagem ou fração em peso 
destas fases;
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Tomemos como exemplo o sistema Cu-Ni:
CASO 1:
Composição Escolhida: 40% de Cu e 60% de Ni
Temperatura: 1100oC
Referência: Ponto A
QUESTÕES:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 21
I) Quais as fases presentes?
II) Qual a composição das fases presentes?
III) A porcentagem ou fração em peso 
destas fases?
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
RESPOSTAS:
I) 
Em A, temos um sistema homogêneo constituído apenas pela fase sólida α de estrutura 
cristalina CFC;
II) 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 22
Como existe apenas uma fase (α), a sua composição é a da própria liga, ou seja, 40% de 
Cu e 60% de Ni;
III) 
Como existe apenas uma fase (α), é obvio que 100% dela constitui o sistema a 1100oC 
com 40% de Cu e 60% de Ni.
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
CASO 2:
Composição Escolhida: 65% de Cu e 35% de Ni
Temperatura: 1250oC
Referência: Ponto B
QUESTÕES:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 23
I) Quais as fases presentes?
II) Qual a composição das fases presentes?
III) A porcentagem ou fração em peso 
destas fases?
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
RESPOSTAS:
I) 
Em B, co-existem as fases L e α.
II) 
Para campos bifásicos:
1. Traça-se uma isoterma na temperatura desejada;
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 24
1. Traça-se uma isoterma na temperatura desejada;
2. Determina-se as interseções da isoterma com as linhas liquidus e solidus;
3. A interseção da isoterma com as linhas liquidus e solidus fornecerão as composições 
das fases L e α respectivamente. 
Logo:
Composição da fase L: CL (31,5% de Ni e 68,5% de Cu)
Composição da fase αααα: Cαααα (42,5% de Ni e 57,5% de Cu)
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
III)
Para um campo binário, aplica-se a regra da alavanca:
1. Traça-se uma isoterma passando pelo campo bifásico;
2. Determina-se a composição de cada uma das fases;
3. A fração de uma das fases é calculada pela razão entre o comprimento da linha 
isotérmica entre a composição da liga e a composição da outra fase, e o comprimento 
total da isoterma no campo bifásico.
Logo:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 25
Logo:
Onde:
Calculando:
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Resfriamento do Diagrama Isomorfo no Equilíbrio:
Maioria dos 
Processos de 
Produção de 
Ligas Metálicas
Completa Fusão Solidificação
Portanto, tomemos o resfriamento extremamente lento da liga 65% de Cu e 35% de Ni:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 26
Baixas taxas de decaimento da temperatura
Tempo suficiente para que os processos 
difusionais se completem
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
a – Fase L em equilíbrio com 35% de Ni;
b – Nucleação dos primeiros cristais de α
com 46% de Ni;
c – Co-existem em equilíbrio as fases L 
(32% de Ni) e α (43% de Ni);
d – Existe uma porção residual de L (24% 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 27
d – Existe uma porção residual de L (24% 
de Ni) em equilíbrio com α (35% de Ni); 
e – Existe apenas a fase α em equilíbrio 
com 35% de Ni;
Entre b e d, a concentração de Ni diminui 
em ambas as fases, assim como a fração 
de L diminui e a de α aumenta.
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
3. Diagrama Binário Eutético e Resfriamento no Equilíbrio
Sistema que possui dois componentes.
?????????????????????????????????
BINÁRIO
EUTÉTICO
Vejamos: Diferentemente do isomorfo, aqui existe um limite de 
solubilidade ⇒⇒⇒⇒ Relembremos o caso da água e do açúcar.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 28
Para uma temperatura 
constante, há uma 
concentração máxima de 
açúcar que a solução 
suporta sem formar 
segunda fase!!!
Linha Solvus
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Tomemos um sistema eutético fictício: Determinemos ∆∆∆∆G em função da fração molar 
dos componentes.
Abaixemos a 
Temperatura
T1 > T2 > Te > T3
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 29
Onde:
Te – Temperatura 
Eutética
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Em um diagrame de equilíbrio teremos:
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 30
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Exemplo:
Sistema Pb-Sn
Temperatura 
Eutética:
183oC
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 31
Reação Eutética:
L(CE) ↔↔↔↔αααα (CααααE) + ββββ (CββββE)
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Interpretação do Diagrama de Fases:
EXERCÍCIO: Para uma liga composta por 40% de Sn e 60% de Pb (Ponto B), determine a
150oC:
a) Quais as fases presentes.
b) Qual a composição química de cada uma das fases.
c) Qual a fração em peso e a porcentagem de cada fase.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 32
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
RESPOSTAS:
a) As fases presentes são os sólidos α e β, que co-existem em equilíbrio.
b) Vejamos no diagrama: Cα⇒10% de Sn e 90% de Pb
Cβ⇒ 98% de Sn e 2% de Pb
c) Tomemos,
e 
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 33
e 
Logo:
Assim sendo:
Nas condições pedidas a liga será constituída por 34% de ββββ e 66% de αααα.
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Resfriamento do Diagrama Eutético no Equilíbrio:
Serão estudados 4 resfriamentos distintos , para 4 composições de ligas diferentes de 
um sistema binário eutético. Tomaremos como estudo de caso o sistema Pb-Sn.
c
c
Ligas Hipoeutéticas Ligas Hipereutéticas
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 34
Liga Eutética
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
CASO 1: Resfriamento passando pelo campo monofásico αααα.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 35
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
CASO 2: Resfriamento passando pelo campo bifásico αααα + L e monofásico αααα, terminando 
em αααα +ββββ.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 36
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
CASO 3: Resfriamento de uma liga eutética.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 37
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
Formação do composto eutético.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 38
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Diagramas Binários
CASO 4: Resfriamento passando pelo campo bifásico αααα + L e terminando em αααα + ββββ.
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 39
Microscopia óptica de luz 
refletida.
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Reações Invariantes
4. Reações Invariantes
As transformações ou reações invariantes que ocorrem nos sistemas binários são as
transformações da classe eutética e da classe peritética. Cada uma destas transformações se
caracteriza por ocorrer a uma temperatura única e a uma composição única.
Classe 
Eutética
Classe 
Peritética
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 40
EutéticaEutética
EutetóideEutetóide
MonotéticoMonotético
PeritéticaPeritética
PeritetoidePeritetoide
SintéticaSintéticaCapítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Reações Invariantes
Classe Eutética
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 41
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Reações Invariantes
Classe Peritética
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 42
Capítulo 2 – Transformação de Fase no Equilíbrio Reações Invariantes
Exemplos
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 43

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