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Atividade 1 Direito empresarial

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CURSO DE DIREITO
CAMPUS RIO VERMELHO
KAREN MARTINS FERNANDES
TRABALHOS DE DIREITO EMPRESARIAL TEORIA GERAL
Salvador
2018
Três esteticistas constituíram uma sociedade para explorar em uma clínica no Centro de Salvador, técnicas de preenchimentos faciais e toda uma gama de práticas para rejuvenescimento. Os sócios exercem suas especialidades, embora contem com o auxílio de colaboradores.
Esta sociedade caracteriza-se, ou não, como sociedade empresária? Por quê?
Resposta:
Não, porque os sócios exercem as funções, com pessoalidade, se tratando também de uma atividade intelectual de natureza cientifica. Não se trata de atividade empresaria e sim de sociedade simples, não constitui elementos de empresa, art 966 Cc paragrafo único. 
Ana e Amaury, são casados pelo regime da comunhão total de bens. Ana tem 17 anos e deseja ser empresária individual e consulta você, sobre a possibilidade de realizar esta empreitada. No caso apresentado, Ana poderá ser empresária individual ? Justifique a sua resposta.
Resposta:
Sim, visto que Ana ao se casar, adquiriu emancipação, permitindo assim que ela pudesse exercer atividade empresaria, ART 5 paragrafo único, II CC.
O empresário individual José de Freitas alienou seu estabelecimento a outro empresário mediante os termos de um contrato escrito, averbado à margem de sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis, publicado na
imprensa oficial, mas não lhe restaram bens suficientes para solver o seu passivo.
Em relação à alienação do estabelecimento empresarial nessas condições, sua eficácia depende:
A) da quitação prévia dos créditos trabalhistas e fiscais vencidos no ano anterior ao da alienação do estabelecimento.
B) do pagamento a todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.
C) da quitação ou anuência prévia dos credores com garantia real e, quanto aos demais credores, da notificação da transferência com antecedência de, no mínimo, sessenta dias.
D) do consentimento expresso de todos os credores quirografários ou da consignação prévia das importâncias que lhes são devidas.
Resposta:
Letra B, “Art. 1.145 CC. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.”
Pedro, 15 anos, Bruno, 17 anos, e João, 30 anos, celebraram o contrato social da sociedade XPTO Comércio Eletrônico Ltda., integralizando 100% do capital social. Posteriormente, João é interditado e declarado incapaz, mediante sentença judicial transitada em julgado. Os sócios desejam realizar alteração contratual para aumentar o capital social da sociedade. A) João poderá permanecer na sociedade? Em caso positivo, quais condições devem ser respeitadas?
Resposta:
João, mesmo interditado, pode permanecer na sociedade, desde que seja devidamente representado ou assistido, conforme a causa de sua interdição. Por se tratar de sócio de sociedade empresária, e não de empresário individual, são inaplicáveis ao caso proposto o caput e os parágrafos 1º e 2º do art. 974. O caput prevê a continuidade da empresa pelo incapaz e João não irá continuar empresa porque é sócio e não empresário. Os parágrafos 1º e 2º do art. 974, da mesma forma, estabelecem regras que se aplicam exclusivamente ao empresário individual. Por conseguinte, não se aplica a João a necessária autorização judicial prévia, onde o juiz examinará os riscos do prosseguimento da atividade pelo incapaz, ainda mais sendo sócio de responsabilidade limitada. A condição a ser respeitada para que João permaneça na sociedade encontra-se, exclusivamente, no art. 974, § 3º, do CC.
5. Os amigos Tobias e Mainard pretendem constituir uma sociedade empresária ltda que adotará a firma Mainard Marcenaria & Cia ., designação sugerida por Tobias. Antes da formalização da constituição, os futuros sócios consultam você, como advogado (a) para dirimir as dúvidas a seguir. 
A) A firma sugerida por Tobias pode ser aceita pela Junta Comercial quando do arquivamento do contrato? 
Resposta:
Não. A firma social não pode conter o objeto da sociedade, apenas nome de sócio com o aditamento, se necessário, da expressão “e companhia” ou sua abreviatura, com base no Art. 1.157 do CC. Portanto, não pode ser aceita a designação proposta por Tobias.
Atividade 2 – empresarial
Informe as diferenças entre empresa, empresário, EIRELI e estabelecimento empresarial:
R: O conceito de empresário consta Art. 966 do Código Civil de 2002. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Já empresa é a atividade economicamente organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. EIRELI regido prno art. 980-A, do Código Civil, acrescentado pela Lei n. 12.441/11, sociedade unipessoal de responsabilidade limitada, é um formato empresarial que pode ser constituído por apenas um sócio. Para abrir uma Eireli, é preciso declarar um capital social de, no mínimo, 100 salários mínimos atuais. O empresário não tem seu patrimônio pessoal afetado por dívidas da empresa. Estabelecimento empresarial é o conjunto de bens que o empresário reúne para exploração e desenvolvimento de sua atividade econômica. É o conhecido fundo de empresa, outrora chamado de fundo de comércio.
Quais as formas de nome empresarial de acordo com o código civil vigente.
R: O nome empresarial é a identificação que será adotada pela pessoa física ou jurídica para o exercício da empresa, podendo ser a firma individual, a firma ou razão social e a denominação. O novo Código determina que para os efeitos de proteção da lei, equiparasse ao nome empresarial, a denominação das sociedades simples, associações e fundações. O empresário individual, somente poderá adotar como firma o seu próprio nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser ou quando já existir nome empresarial idêntico, uma designação mais precisa de sua pessoa ou de sua atividade. O nome do empresário deverá ser distinto de qualquer outro já inscrito no mesmo registro, devendo o mesmo em caso de registros iguais, acrescentar designação que o distinga.
Qual o faturamento máximo do MEI, Micro empresa e Pequena empresa.
R: A microempresa será a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário, devidamente registrados nos órgãos competentes, que aufira em cada ano calendário, a receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00. Se a receita bruta anual for superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior é R$ 4.800.000,00, a sociedade será enquadrada como empresa de pequeno porte. Estes valores referem-se a receitas obtidas no mercado nacional. A empresa de pequeno porte não perderá o seu enquadramento se obter adicionais de receitas de exportação, até o limite de R$ 4.800.000,00. O microempreendedor individual (MEI), que é pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário optante pelo Simples Nacional, com receita bruta anual de até R$ 81.000,00. O microempreendedor pode possuir um único empregado e não pode ser sócio ou titular de outra empresa.
Explique o significado e as condições ara o direito de inerência.
R: O direito de inerência, aquele direito de permanecer no ponto no qual fez relevantes investimentos é uma importante ferramenta de garantia do empresário. Quando utilizado em conformidade com o direito de propriedade do locador, representa forte mecanismo na defesa de interesses das partes envolvidas. Algumas empresas e comerciantesexercem suas atividade em imóveis locados. Ao desenvolverem suas atividades nesses locais, as empresas crescem e formam uma significativa clientela nestes locais alugados, valorizando assim o ponto comercial. Sendo assim, o imóvel locado acaba se tornando primordial para o desenvolvimento das atividades empresariais e comerciais. Por este motivo, o direito em quis dar a devida proteção jurídica, para que o locatário não veja prejudicado seu empreendimento por simples desmandos do locador.

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