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trabalho práticas IV

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TRABALHO DE PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO IV
1- Após a leitura do texto identifique qual fator determinará os passos a serem seguidos, pelos garotos quando a omissão estatal se faz presente por meio do professor.
Com a leitura do capítulo 12, do livro A ralé Brasileira, é possível compreender alguns estigmas existentes nas instituições escolares dos dias de hoje. Desde contexto histórico familiar, até as instituições escolares. Entende-se que a precariedade das escolas públicas brasileiras, teve seu cerne no período da Colônia, e seguiu periodicamente com o mesmo motivo, exclusão da classe pobre do país. Exclusão que se perpetuou durante toda a história, e que gradativamente veio sendo alterada, não o suficiente para que a ralé brasileira seja reconhecida como classe. Temos dois personagens da ralé brasileira, que foram alunos das escolas públicas, e que foram acarretados pela diversidade de problemas dentro dessas instituições, problemas que não foram solucionados, e que os mesmos carregam como culpa dentro de si, até hoje na vida adulta. Anderson vem de uma fa mília de berço humilde, estruturada e organizada, em que os pais lhe ensinaram a responsabilidade moral, e o dever com a escola. 
Juninho, veio de família humilde também, mas sua família era desestruturada e desorganizada, que por motivos alheios a vida pobre, e conturbada, os pais não puderam lhe ensinar a responsabilidade de dever moral com os estudos. Esses dois jovens, são reflexos da má-fé institucional das escolas brasileiras, que tiveram sua carreira profissional pautada em traumas e desilusões que vivenciaram dentro das escolas. Anderson com chances de conquistar um emprego melhor, e mudar seu quadro financeiro por meio do estudo. Juninho, desacreditado, em que mal consegue se imaginar saindo da situação de precariedade, e o pior, não vê a escola como um meio para esse fim.
A educação em seu papel decisivo de tornar uma sociedade igualitária, comprometida com a cidadania, não surte efeito quando a desorganização familiar e a má-fé institucional determinal o fracasso escolar seguido do fracasso profissional. O texto exemplifica dois casos, o da familía organizada e o da familía desorganizada. Formados por dois meninos de baixa renda, esses dois grupos familiares se destinguem pela afeição ao mundo escolar que caracteriza fortemente a sua inserção no mercado capitalista como utéis e produtivos a sociedade. Porém, um outro fator irá determinar os passos a serem seguidos quando a omissão estatal faz-se presente por meio do corpo docente, professores incapacitados exercem com petulância o seu papel; alguns deles vítimas do próprio sistema no qual hoje são parte integrante; segregacionam conciente ou inconciente aqueles que se ajustam ás exigências e tem bom desempenho, e aqueles que não se ajustam e fracassam, ou seja, os que podem ser utéis futuramente á sociedade e aqueles que estão fadados ao fracasso e ás posições desqualificadas e pouco utéis.
A má-fé institucional na rede pública, gira em torno de uma seletividade que naturaliza classes sociais como vítimas de sua constituição biológicas e não como vítimas de um processo de socialização específico que afeta em cheio as classe da ralé que nunca foi alvo de uma política pública destinada a reinventa-la como classe integrante desta sociedade capitalista. O fracasso da ralé, está numa proximidade contante com o processo histórico dado no estado brasileiro e sua subdivisão de seres humanos capazes e incapazes e assim continua com os dignos e os que habitam mais ao centro e os indignos que permanecem nas periferias, marginais as políticas públicas.
Um exemplo nítido dessa desorganização familiar é refletido na instituição escolar com comportamentos dos alunos como, indisciplina, desobediência, desatenção, desinteresse, ausências e agressividade. Dentro do ambiente escolar o desencadeamento desses comportamentos, e todos os outros que fogem das normas de disciplina e do bom comportamento são tratados como algo da própria natureza e como uma escolha racional feita pelos alunos. Com a precariedade da escola com esse sitema que hoje existe é impossivel fazer alguma coisa em resposta a esses comportamentos por que a mesma não os veem como um reflexo da condição de vida que lhes é oferecida incapaz de suprir os parâmetros essenciais para a socialização e o sucesso escolar do aluno. 
FAL ESTÁCIO – FACULDADE ESTÁCIO DE NATAL
CURSO DE PEDAGOGIA
Daiane Ariadna
Jucélia Maria 
Lilian Cristina
Meire Mércia
Vivian Kaline
PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO IV
A INSTITUIÇÃO DO FRACASSO - A EDUCAÇÃO DA RALÉ
Natal-RN
Agosto de 2017

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