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Dirieto Internacinal - UNIP - Aula de 03.05.18

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MIGUEL 030518
Estado
Conceito
	O sujeito primário do Direito Internacional, formado necessariamente por um comunidade de pessoas estabelecidas permanentemente em um território determinado sob a autoridade de um governo soberano.
	Portanto possui 3 elementos caracterizadores.
	Alguns autores acrescentam um 4º elemento. Para alguns seria a finalidade e para outros a independência ou capacidade, que se baseia na convenção de Montevideo.
Comunidade de pessoas
Elemento subjetivo (pessoal ou humano) que esta compreendido no conceito de Estado.
OBS: existem divergências sobre o conceito de Povo e População, e ainda em uma terceira linha diz que ambas as expressões estão equivocadas. É por esta razão que é comum encontrarmos os termos “comunidade de pessoas”, “comunidade de indivíduos”, “agrupamento humano” etc.
Povo
Conjunto de nacionais (natos e naturalizados) que se encontram no território de um Estado.
Porém o professor acredita que um Estado não é formado apenas por nacionais, visto a presença de estrangeiros que entregam o Estado. A critica na doutrina diz que esse conceito é extremamente restritivo.
População
Conjunto de indivíduos que integram o Estado de forma permanente ou não.
Nesse caso a critica é sobre o fato desse termo ser extremamente amplo. A doutrina diz que é necessário o elemento objetivo que é o fato de você estar no território do Estado com intenção de estar naquele Estado de forma definitiva.
Voltando aos termos utilizados para a definição de Estado;
Comunidade de pessoas
Conjunto de pessoas, nacionais e estrangeiros, que se encontram no território de um Estado (elemento objetivo) com o desejo de ali permanecer definitivamente.
Assim se justifica a presença de estrangeiros e os torna um elemento subjetivo.
Território determinado
Elemento objetivo ou material
É a área sobre a qual o Estado exerce sua soberania.
OBS Importantes: 
Território fictício – a embaixada dos Estados Unidos no Brasil esta situada em território brasileiro, mas as regras estabelecidas em tratados internacionais asseguram a inviolabilidade desses locais.
Embaixadas no Brasil - estão em Brasília
Consulados – estão espalhados pelo país.
É incorreta a ideia segundo a qual a Embaixada seria a extensão territorial do Estado no estrangeiro – o chamado território fictício.
Território por equiparação legal – estabelecida pela legislação penal brasileira, onde se consideram território nacional as embarcações ou aeronaves publicas onde estiverem. A definição também atinge embarcações ou aeronaves privadas, missões diplomáticas e bases militares.
Fatores irrelevantes para a caracterização do território
A extensão territorial - não se exige um tamanho mínimo para a caracterização de um Estado.
Localização – não importa a localização do País.
Governo Soberano
Elemento Politico
Organização politica estável não subordinada a qualquer autoridade exterior.
OBS: Lembrando que a soberania possui duas características:
No âmbito interno: o poder de auto-organização. 
No âmbito internacional: a independência.
Note que: mesmo que se o Estado possuir os outros três elementos caracterizadores se ele não possuir a soberania ele não poderá ser admitido na Assembleia Geral da ONU.
	Para outra parcela da doutrina existem um 4º elemento, a finalidade. O Estado precisa dizer á que veio, necessitando de um propósito, tal como garantir o bem comum, a paz social, os direitos humanos. (Mas o professor não pode dizer se isso é certo ou errado)
	Para outra parcela da doutrina o 4º elemento é a capacidade de manter relações internacionais, que esta formalizada no §4º do Art. 1º de Montevideo. 
	
Formação do Estado
	Pode surgir da ocupação, da acessão (que pode ser natural), da ação humana (acessão artificial), por emancipação (independência em relação ao Estado colonizador), por desmembramento (ex.: União Sovietica), por cessão (transferência de parte do Estado para outro) que pode ser gratuita ou onerosa (ex.: Alasca que foi comprado pelos EUA da Rússia ou o Acre que foi comprado da Bolivia, e por fim o Estado pode acontecer por uma decisão politica de uma Organização Internacional (o caso de Israel e o Estado Palestino)
Reconhecimento de Estado e Reconhecimento de Governo
	Visam, entre outras coisas, viabilizar o estabelecimento ou a viabilização de relações diplomáticas internacionais entre os Estados, estando essa ideia por traz tanto do reconhecimento do Estado quanto do reconhecimento de Governo.
Reconhecimento de Estado
	Mesmo com os três elementos principais presentes não é automaticamente reconhecido o Estado.
	O conceito de reconhecimento esta estabelecido pela convenção de Bruxelas.
	O reconhecimento de Estado é:
Um ato declaratório: pois os elementos já estão todos presentes
Um ato discricionário facultativo: os sujeitos de direito internacional reconhecem se quiser e quanto quiserem os novos Estados. Existindo hoje em dia, Estados reconhecidos por alguns e não reconhecidos por outros. Ex.: Israel não é reconhecido pelos demais países árabes.
Em regra é incondicionado: não é possível se estabelecer condições para o reconhecimento do novo Estado.
É um ato irrevogável: uma vez reconhecido não se pode mais voltar atrás dessa decisão.
Presentes os elementos caracterizadores o Estado pode impor esse reconhecimento aos demais? Se você acreditar que sim, você esta seguindo a vertente de que o reconhecimento é um ato subjetivo.
Em regra o reconhecimento é um ato discricionário, unilateral e facultativo. O fato dos elementos estarem presentes não garante o reconhecimento.
Por último, o fato do país estar vinculado as nações Unidas não configura ou é condição para a configuração de um país, ex.: O Vaticano e a Palestina.
Reconhecimento de Governo
	Primeiramente precisamos distinguir o Governo de Fato do Governo de Direito.
Governo de Direito – sua transição entre os governo ocorre de forma democrática
	É aquele constituído em obediência á ordem constitucional vigente.
Governo de Fato – sua transição entre os governos não é de forma democrática 
	É investido por força de revolução ou por meio de golpe.
	Sobre o reconhecimento do novo governo existem três correntes doutrinarias:
Teoria Jefferson (1792 – EUA): o reconhecimento de governo esta amparado no apoio popular. Se a revolta teve o apoio popular o novo Governo deve ser reconhecimento pela comunidade internacional. – essa teoria não esta mais em vigor.
Teoria Tobar (1907 – Equador): apenas os Governos com legitimidade constitucional devem ser reconhecidos (principio da legitimidade democrática). Tobar visava por fim aos constantes golpes militares ocorridos na América Latina e retirar a legitimidade de tais governos.
Na pratica essa teoria não funcionou pois passou a ser objeto de chantagens, eles até reconheciam o governo tomado por meio de golpe, mas somente se houvesse uma contraprestação.
Doutrina Estrada (1930 – México): aceita hoje em dia. O reconhecimento de governo constitui uma ingerência indevida nos assuntos internos dos Estados. Configura uma ofensa contra a soberania pois Estados se relacionam com Estados e não com Governos; não havendo o que se discutir a forma de sua tomada. 
*Hoje em dia não se fala mais em reconhecimento de Governo.*
O problema dessa teoria é que na pratica, os governos constituídos por golpe possuem legitimidade internacional.
Extinção dos Estados
Se os Estados existem devido a presença de três elementos caracterizadores a falta de um deles causa sua extinção. Ex.: Devido o aquecimento global algumas ilhas irão desaparecer, sem território não haverá um Estado.
Fusão ou anexação entre Estados causa a extinção do Estado em razão do surgimento de uma nova forma de governo.
A sucessão de um Estado por outro causa sua extinção, e a questão que surge é se o novo Estado deve se responsabilidade pelo que o antigo Estado fez. 
Nesse aspecto existem duas convenções: Convenção de Viena sobre Sucessão de Estados em Tratados e Convenção de Viena sobre Secessãode Estados em Matéria de Bens, Arquivos, etc. Ex.: será que a Rússia respondeu pelo que deixou a União Soviética?
(mas não temos tempo para isso...)
Análise sobre o conceito de Território
Espaço terrestre: espaço geográfico físico delimitado pelas fronteiras (naturais ou artificiais)
Espaço aéreo sobrejacente: não há consenso doutrinário até onde vai a soberania aérea. Mas é certo que não existe a chamada passagem inocente.
Mar Territorial – analisaremos esse fator visto a incidência em provas.
Mar territorial
	- Aguas internas: rios, lagos, represas e ancoradouros.
	- O mar territorial se estende até 12 milhas marítimas contados a partir das chamadas linhas de base em direção ao alto mar.
Linha de base é a linha costeira ou litorânea, na mare baixa, que define o litoral do Estado.
	A doutrina discute se a soberania do Estado, dentro do limite do Mar territorial é absoluta ou é limitada. Para grande parte da doutrina ela é limitada, pois nesse limite existe o que se denomina direito de passagem inocente que é uma permissão costumeira local que assegura passagem no trecho do Mar territorial de formal mansa, pacifica e continua desde que não perturbe a vida do Estado costeiro.
Detalhe para se medir o Mar Territorial
*Dentro da zona de econômica exclusiva é trabalhada a ideia da Amazônia Azul, seus recursos.
	Se ocorrer um nascimento no espaço do Mar Territorial, o bebê será considerado brasileiro, se cometer crime nesse espaço a jurisdição criminal é a brasileira.
	Dentro das 24 milhas marítimas o Estado exercerá somente o poder de policia, então sua soberania é limitada.
	Dentro das 200 milhas, na zona de economia exclusiva, o Estado exerce o direito exclusivo de pesca.
	Zona Contigua – 24 milhas náuticas, o Estado tem apenas poder de fiscalização.
	Plataforma continental – exploração de petróleo, gás e pré sal.
	O direito de mar tem suas normas construídas de forma consuetudinária e é uma questão muito antiga. A divisão que hoje conhecemos foi determinada pela distância percorrida pelo tiro de um canhão e por esta razão inicialmente foi fixada a distancia de apenas 3 milhas marítimas e na medida em que os Estados passaram a entrar na ideia de civilização o entendimento foi pacificado e em 1982, com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar foi feita a nova divisão, que passou a entrar em vigor somente em 1994 quando se alcançou o número mínimo de ratificações.
	Detalhe: Professor faz questão que decoremos as nomenclaturas da divisão do Mar territorial que esta no desenho.

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