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1 Circuitos Eletrônicos 1 119148 Relatório Experimento 07 Circuitos de Segunda Ordem RLC Nome Matrícula Assinatura Marcos Felippe S. V. Alves 12/0127938 Caio Matheus Zardo Lopes 14/0176721 Datas Realização 10/11/2017 Entrega 17/11/2017 2 1. Introdução A solução de uma equação diferencial de 2ª Ordem é composta por duas parcelas essencialmente distintas: a solução natural e a solução forçada pelas fontes independentes. A solução natural tem em geral a forma de uma soma de exponenciais negativas, podendo, no entanto, distinguir-se os seguintes quatro casos particulares: a solução sobre amortecida, definida por duas exponenciais reais, distintas e negativas. A solução criticamente amortecida, constituída pelo produto de uma função linear por uma exponencial real negativa. A solução sub amortecida, neste caso constituída por duas exponenciais complexas conjugadas. A solução oscilatória, definida por duas exponenciais imaginarias putas conjugadas. No que respeita a solução forçada, verifica-se que as fontes independentes constantes conduzem a soluções forçadas de tipo também constantes e que as fontes independentes sinusoidais conduzem a soluções forçadas também de tipo sinusoidal. 2. Objetivos Este relatório tem por objetivo um primeiro contato com circuitos elétricos de segunda ordem. O seu estudo e a observação prática de seu funcionamento para diferentes condições associadas aos polos do sistema. 3. Materiais Osciloscópio Modelo 2530 da BK Precision; Fonte de alimentação – Modelo MPL – 1303 da Minipa; Gerador de Funções – Modelo GV-2002 da ICEL; Multímetro Digital da Minipa; Protoboard de 2400 furos; Cabo tipo banana-banana; Cabo Coaxial; Resistores 100ohm, 100kOhm 4. Descrição dos Cálculos Encontrando Vo para o circuito da Figura 1, utilizando a transformada de Laplace, pelo método de divisor de tensão temos: Supondo um indutor L=0.1mH encontramos a condição de R e C devem estar para que os polos sejam: 3 a) Reais e distintos, logo o circuito é dito sobre amortecido: b) Reais e iguais, logo o circuito é dito Criticamente Amortecido: c) Complexos Conjugados, logo o circuito é dito Sub amortecido: 5. Procedimentos Experimentais e Resultados a) Foi implementado o circuito da Figura 1 a seguir sendo ele criticamente amortecido, utilizando Vi=4Vpp, R=200ohm, L=0.1mH e C=10nF. Figura 1 – Circuito RLC – Criticamente Amortecido. b) Foi implementado o circuito da Figura 1, e reduzindo para 25% o valor de R, ou seja, R=50ohms, obtendo-se os seguintes resultados: freq Vin Vout 160kHz 2.91 2.56 Tabela 2 – Circuito Criticamente Amortecido com sinal de entrada quadrada de 25% de R. 4 Figura 2 – Circuito Criticamente Amortecido com sinal de entrada quadrada e 25% de R. c) Foi implementado o circuito da Figura 1, reduzindo para 50% o valor do resistor R, ou seja, R=100ohms, obtendo-se os seguintes resultados: F Vin(rms) Vo(rms) 160kHz 2.96 2,16 Tabela 3 – Circuito Criticamente Amortecido com sinal de entrada quadrada e 50% de R. Figura 3 – Circuito Criticamente Amortecido com sinal de entrada quadrada e 50% de R. Foi implementado o circuito da Figura 1 e aumentando para 100% o valor de R, ou seja, R=200ohms, obtendo-se os seguintes resultados: F Vin(rms) Vo(rms) 160kHz 3.36 1.36 Tabela 4 – Circuito Criticamente Amortecido com sinal de entrada quadrada e 100% de R. Figura 4 – Circuito Criticamente Amortecido com sinal de entrada quadrada e 100% de R. d) Foi implementado o circuito da Figura 1 e aumentando para 300% o valor de R, ou seja, R=600ohms, obtendo-se os seguintes resultados: F Vin(rms) Vo(rms) 160kHz 3.36 0.800 5 Tabela 5 – Circuito Criticamente Amortecido com sinal de entrada quadrada e 300% de R Figura 5 – Circuito Criticamente Amortecido com sinal de entrada quadrada e 300% de R. 6. Discussão No item “a”, foram obtidos os valores de tensão de entrada e saída de um circuito criticamente amortecido em que a tensão na saída diminui à medida que, a frequência cresce. No item “b”, reduziu-se em 25% o valor de R, onde foi observado que o sinal de saída cresce e torna-se idêntico a uma senóide No item “c”, reduziu-se em 50% o valor de R, onde foi observado que o sinal de entrada quadrada sofre uma distorção e o de saída tende a ficar senoidal. No item “d”, acrescentou-se para 100% o valor de R, onde foi observado que o sinal de saída diminui e torna-se semelhante a uma onda triangular. No item “e”, acrescentou-se para 300% o valor de R, onde foi observado que o sinal de saída fica menor em relação ao item anterior e o sinal idêntico a uma onda triangular. Foi possível obter as curvas de ganho versus frequência para os três tipos de circuito, sendo as curvas de acordo com o esperado, onde a partir da frequência natural, o ganho tende a zero. 7. Conclusão Sendo assim, foi possível verificar experimentalmente o comportamento dos circuitos de segunda ordem assim como as formas de onda geradas para abordagem sobre amortecido, criticamente amortecido e sub amortecido. 8. Referências bibliográficas Alexander, C., Sadiku, M. “Fundamentals of Eletronic Circuits” 3ª edição. McGraw Hill, 2005. UFRGS. Disponível em: http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_10/ancir_10.htm. Data de acesso em 15/11/2017.
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