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Processo de socialização – Berger e Luckmann (1973)
Socialização primária: A socialização primária é a responsável pelo primeiro processo educacional da criança. É o grupo social onde a criança estabelece suas primeiras relações sociais. A família é o primeiro grupo social responsável pela estruturação da vida psíquica da criança. Nesta socialização primaria há muita afetividade e é ai também que é integrado na sociedade. Tem a linguagem com um dos principais mecanismos.
Socialização Segundaria: As relações são mais frias, com mais interesses e menos afetividade. Inicia-se na escola. Na socialização segundaria, o individuo já inserido na sociedade vai para novos setores. Nesta fase há também a construção de novos mundos.
O fato de iniciar a socialização segundaria não quer dizer que a socialização primaria tenha acabado. 
Na relação com o outro construímos quem somos.
Na socialização adquirimos valores, ideias.
Na socialização primária reproduzimos o que nos é ensinado, já na segundaria construímos nossas próprias ideias, muitas vezes há uma reconstrução de identidade.
Kurt Lewin 
A teoria de campo de Kurt Lewin é uma teoria da motivação que tem sua origem no pensamento da gestalt. ... A teoria de Lewin foi uma das primeiras a ver o comportamento humano como resultado tanto de fatores da pessoa como de fatores do ambiente.
O comportamento, em sua opinião, não depende nem do passado nem do futuro, e sim dos fatos e acontecimentos atuais e de como o sujeito os percebe. Os fatos estão interconectados e constituem um campo de forças dinâmico que podemos denominar espaço vital.
Sua teoria procura estudar uma totalidade e não partes separadas. Entender todo o contexto. Por exemplo, o individuo e a sociedade deve ser estudado de forma interligada e não de forma individual. 
Minoria e maioria psicológica
Maioria: grupo de pessoas que dispõe de estruturas para se autodeterminar, tem autonomia.
Minoria: são os grupos que não tem autonomia para se afirmar, dependem e estão a mercê da boa vontade dos outros grupos. Seus direitos e sua autonomia ficam comprometidos.
 
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS 
 
As representações sociais (RS) são conjuntos d e conceitos e explicações que 
aparecem no cotidiano, pela interação entre grupos e indivíduos. Por meio da 
comunicação, elas vão adquirindo significados que explicam a realidade social 
(MOSCOVICI, 2003). Jodelet (1993) explica as representações sociais de forma 
mais pontual: “É uma forma de conhecimento, socialmente elaborado e 
compartilhado, que tem um objetivo prático e concorre para a construção de uma 
realidade comum a um conjunto social” (p.4). 
A autora coloca que as RS funcionam como sistemas de interpretação, 
orientando nossa relação com o mundo e com outros indivíduos. Moscovici (2003) 
renova o conceito de Durkheim de representações coletivas. Para o autor, essas 
últimas eram conceitos e não levava em conta a dinâmica presente na sociedade. 
Dessa forma as RS são tratadas como fenômenos. Ou se ja, são “o produto e o 
processo de uma atividade de apropriação da realidade exterior ao pe nsamento e da 
elaboração psicológica e social d a realidade” (JODELET, 1993, p.5). Guaresch i 
(1996) afirma que o conceito de RS possui uma dimensão histórica e 
transformadora, com aspectos ideológicos e é relacional, social . 
Moscovici (2003) aponta para uma distinção entre um universo reificado e 
outro consensual. No universo reificado todas as coisas são a medida do ser 
humano. A sociedade é considerada um sistema de diferentes papéis, sendo eles 
desiguais, em que apenas alguns são detentores do saber. Esse seria o universo 
científico, ou seja, a realidade é construída pela ciência. No universo consensual, o 
ser humano é a medida para todas a s coisas. As pessoas são iguais e livres, todos 
possuem o direito de falar em nome do grupo. Esse universo consiste em 
convenções linguísticas. Sendo assim, as representações sociais são construídas no 
universo consensual , possibilitando que o conhecimento se torne acessível para 
qualquer um. 
As representações sociais possuem uma natureza convencional e prescritiva. 
Convencional pelo f ato d e categorizar objetos, pessoas e acontecimentos, ou seja, 
lhe dão uma forma que se põe como modelo. E são prescritivas na medida em que 
impõem o passado sobre o presente. Dessa forma, se pode falar que as RS tem 
função de tornar familiar o que é não -familiar. Aqui se considera não -familiar ideias e 
ações que perturbam e causam tensão (MOSCOVICI, 2003).

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