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Relatório Técnico Parque Municipal Américo Renné Giannetti

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FUNDAÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO DE MINAS GERAIS
AILTON DE SOUSA LIMA
ARTHUR CÉZAR CARVALHO SOUZA
FELIPE HENRIQUE OLIVEIRA FONSECA
IASMIM ESTEFANE
LAILA SILVA SOUZA
RAFAEL SOARES ROSA
REGINA RODRIGUES DE FREITAS
RELATÓRIO TÉCNICO:
Parque Municipal Américo Renné Giannetti
Belo Horizonte - MG
2018
INTRODUÇÃO
Conforme estabelecido pelos professores Maria Cristina Schindler e Washington Henrique Costa, no dia 05/05/2018 foi realizada uma visita ao Parque Municipal Américo Renné Giannetti. No qual a visita serviu para a criação do olhar crítico em relação ao meio, para avaliação sobre impactos ambientes, para a verificação de coordenadas UTM e Educação Ambiental. Também a valorização da mudança de visão é sempre necessária para o técnico em meio ambiente para que possa observar o que tem ao seu redor nos ambientes urbanos e fora deles. O parque é localizado em uma região centralizada e de fácil acesso, além de ser um local agradável e aconchegante e que busca sempre ter estrutura e utilidade, para todos os habitantes que possam vir a usufruir da área e também é necessário ter atrativos visando à sensibilização ambiental da população.
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O Parque Municipal
Dois meses antes da inauguração da Cidade de Minas, a nova capital do Estado de Minas Gerais inaugurava o seu Parque Municipal, o atual Parque Municipal Américo Renê Giannetti, patrimônio natural em plena área central de Belo Horizonte. O arquiteto e paisagista francês, Paul Villon, sonhava em plantar na cidade o maior parque urbano da América Latina. Em estilo romântico inglês, o parque previa um cassino, um restaurante e um observatório meteorológico. As suas ruas, alamedas, lagoas e seus riachos foram traçados de forma livre pelo arquiteto. A arborização foi introduzida por meio de transplantação de árvores de grande porte, trazidas de diversos locais da cidade e do plantio de mudas produzidas em dois viveiros criados por Paul Villon, às margens do Córrego da Serra.
O parque possuía, originalmente, uma área de 555 mil metros quadrados, tendo como limites as avenidas Afonso Pena, Mantiqueira, atual Alfredo Balena, Araguaia, atual Francisco Sales, e Tocantins, atual Assis Chateaubriand. A partir de 1905, inicia-se o processo de ocupação urbana na área destinada ao parque para construções diversas como a Faculdade de Medicina, o Centro de Saúde do Estado, a Moradia Estudantil Borges da Costa, o Teatro Francisco Nunes e o Colégio Imaco. Atualmente, de sua área original restam apenas 182 mil metros quadrados.
Na década de 20, são instalados o gradil de ferro, o Coreto, a Estação dos Bondes (atual Mercado das Flores), a quadra de tênis e a pista de patinação. Do outro lado da Avenida Afonso Pena, o Bar do Ponto torna-se a principal referência do centro da cidade e, por sua proximidade da Estação de Bondes, tem sua área de influência ampliada para o interior do parque. A região é ponto de encontro de Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava e Emílio Moura. Na década de 30, o parque perde mais uma grande parte de sua área, agora para as construções do Palácio das Artes, Teatro Francisco Nunes, prolongamento da Rua Pernambuco (atual Alameda Ezequiel Dias) e da Cidade Universitária. Nesta área encontram-se hoje, entre outros, a Fundação Hemominas, o Hospital da Previdência e o Hospital Semper. Na década de 40, o movimento modernista invade a cidade.
Em 1975, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) realiza o tombamento de todo o conjunto paisagístico e arquitetônico do parque por meio do Decreto n°17.086/75 que proíbe novas construções no local. Em 1977, as grades de ferro voltam a contornar o parque. Em 1992, realiza-se a segunda grande obra de reforma do parque com plantio de novas espécies arbóreas, implantação de sistema de irrigação, repavimentação das alamedas, instalação de novos portões de entrada e aparelhos de ginástica, além da construção de uma pista de caminhada com aproximadamente dois mil metros.
Em 2007, a Fundação de Parques Municipais realiza a transposição das águas da nascente localizada na área da Fundação Hemominas para o parque, e inaugurou, em 9 de julho, a construção da Cascatinha na Lagoa do Quiosque. A mina, que integrava a área do Parque Municipal no projeto original de Aarão Reis, teve sua água canalizada para o Ribeirão Arrudas. Em 2008, foi inaugurada a segunda Cascatinha, no dia 5 de junho. As Cascatinhas complementam o trabalho de transposição das águas da nascente e conduz o volume captado para a Lagoa do Quiosque e dos Marrecos. A água alimenta as três lagoas do parque melhorando a qualidade ambiental desses espaços.
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A Visita
Nesse local foram feitas observações sobre os impactos ambientais, à importância do parque para a educação ambiental, coleta de pontos UTM e observação do refúgio da fauna e flora no centro urbano. A visita se iniciou as 08h, com a coordenada geográfica inicial de S19°55. 098’ W43°56. 060’, este ponto se localiza na entrada da Avenida Afonso Pena ao lado do Palácio das Artes, ainda neste ponto pôde-se observar a introdução do Caesalpinia echinata (Pau Brasil) onde no entorno há de se ter uma área de drenagem para quando a água proveniente de chuvas não se acumule causando maiores transtornos, já que a água tende a procurar um fluxo “preferencial”, por esse caminho ela se concentra e acumula, podendo provocar ravina que pode evoluir para uma voçoroca em ambientes naturais, atrapalhando a estética e também podendo acarretar em erosões no parque. Além dessa espécie também se pôde observar as figueiras, ipês, eritrinas, jaqueiras, cipreste calvo, guapuruvus, pau mulato, pau rei e sapucaias dentre outras. Chegando ao ponto de educação ambiental observou-se que as coordenadas geográficas mudaram para S19°55.501´ W043°56.060´, nesse local nos fora explicado a valorização do Pau Brasil; como o parque serve para refúgio de fauna e flora, as atividades de Educação Ambiental que são desenvolvidas e como o parque serve para espaço de fluição. Foi-nos contada também a história dos dois bebedouros históricos ornamentais: Bebedouro da Jaqueira e Bebedouro dos Burros, além da reforma que está sendo feita no antigo colégio IMACO causando alguns impactos no local que serão identificados posteriormente. Já no ponto S19°55.281 W043°56.111 foi observado como a tranquilidade e o barulho foi diminuído e também pôde ser observada a espécie “Pau mulato” uma árvore nativa da Amazônia e de reconhecido valor, principalmente pela beleza escultural do seu tronco. Chegando ao ponto S19°55. 360 W043°56. 112 foi contada um pouco da história do teatro Francisco Nunes que foi inaugurado em 1950 pelo Prefeito Otacílio Negrão de Lima. Passamos também pela praça dos fundadores onde foram homenageados Augusto de Lima, Bias Fortes, Aarão reis. Onde também foi enterrado um baú contendo documentos da época no qual será aberto em 2097. O parque é um local de conservação permanente no qual nenhuma mudança de área pode ser feita, e qualquer obra ou mudança deverá ser licenciada pela prefeitura, o local contém:
- 3 lagoas (Lagoa dos Barcos, Lagoa dos Marrecos e Lagoa do Quiosque);
- 3 cascatas abastecidas por nascentes naturais;
- 2 laguinhos artificiais que aclimatam o viveiro de plantas medicinais e o Jardim de Borboletas;
- 2 bebedouros históricos ornamentais (Bebedouro da Jaqueira e Bebedouro dos Burros);
- 10 Bebedouros públicos (com água tratada potável COPASA). A mais importante das nascentes encontra–se no terreno do Hemominas, antiga área do Parque, e é canalizada sob a Alameda Ezequiel Dias.
Há dois poços artesianos que abastecem o Chafariz do Bebedouro dos Burros e auxiliam as cascatas e lagoas. �
 Identificação de Impactos
MF: Meio Físico; MB: Meio Biótico; MS: Meio Socioeconômico.
Pontos Coletados.
Entrada da Avenida Afonso Pena: 19°55'27.0"S 43°56'06.0"W
Praça dos Fundadores: S19°55’30.0” W43°55’58.0”
Lagoa do Quiosque:S19°55'24.0" W43°55'55.0"
Lagoa dos Barcos: S19°55’18’’ W43°56’0
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Mapa de Localização do Parque com os pontos coletados
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto ao longo deste relatório e da visita, é perceptível a importância que o Parque Municipal Américo Renné Giannetti exerce em Belo Horizonte. O espaço é uma grande área verde no meio de muitas construções e movimentação da área urbana.
Com a visita orientada se passa a ter outra visão daquele espaço que muitas vezes era visto apenas como um meio de cortar caminho, ou de passar o tempo e etc. Aprimoramos o conhecimento sobre a flora ali presente, os impactos causados e também passamos por um processo de educação ambiental.
Com as identificações dos aspetos ambientais avaliamos que há impactos ambientais que afetam o meio físico, o meio biótico e o meio socioeconômico, causando impactos como intoxicação dos animais, alteração da qualidade do solo, intervenção no ciclo de vida de animais, afugentamento de animais, diminuição da flora, alteração na qualidade do ar, geração de desconforto e insegurança para os visitantes, perda de habitat, mudanças na qualidade do solo, observamos também que no parque existem vários aspectos ambientais positivos como diversificação da flora no local, a existência do conforto térmico para os visitantes, fauna e flora e um ótimo local para amenizar o barulho externo e a poeira do ambiente externo. Além do exposto anteriormente o parque é também reconhecido por não perder sua essência, onde o objetivo básico é a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica.
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Referências
https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-de-parques-e-zoobotanica/informacoes/parques/parque-municipal-americo-renne-giannetti
https://www.jardineiro.net/plantas/pau-mulato-calycophyllum-spruceanum.html
https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-municipal-de-cultura/teatros/francisconunes
https://earth.google.com/web
http://belohorizonte.mg.gov.br/atrativos/roteiros/oficios-de-minas/historia-do-parque-municipal

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