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PLEXO BRAQUIAL

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ANATOMIA 06/11/2017:
PLEXO BRAQUIAL:
Formação do nervo espinal: está conectado à medula espinal, a conexão do nervo com a medula se chama segmento medular (origem da dupla de nervos) e cada nervo apresenta o nome da vertebra em que está inserido. A medula apresenta 31 segmentos e logo 31 pares de nervos, seguindo a seguinte ordem:
Região cervical: são 7 vertebras e 8 nervos (pois o primeiro nervo sai entre C1 e o crânio);
Região torácica: 12 vertebras e 12 nervos;
Região lombar: 5 vertebras e 5 nervos;
Região sacral: 5 vertebras e 5 nervos;
Região do cóccix: 1 vertebra e 1 nervo:
Em algarismos romanos se escreve as vertebras e os nervos em algarismos arábicos, exemplo CIII (terceira vertebra da região cervical) e C3 (nervo que se origina da terceira vertebra cervical).
Os nervos espinais são mistos, ou seja, são motores e sensitivos podendo apresentar mais uma função do que outra. A parte posterior da medula é sensitiva e a parte da frente é motora, esse H medular é de substancia cinzenta, a parte frontal com dois cornos pode ser dividida em medial e lateral, sendo que sua parte medial direciona neurônios para músculos axilares enquanto as partes laterais direcionam neurônios para músculos apendiculares. Todos os corpos de neurônio encontrados nos cornos, liberam axônios, os axônios motores se ligam aos axônios sensitivos formando os nervos mistos.
Ps: os neurônios sensitivos apresentam um corpo fora do H medular (chamado de gânglio) e dois axônios um que se liga dentro da parte cinzenta e outro que vai se ligar ao neurônio motor que apresenta o corpo dentro desse H.
Essa junção dos neurônios e formação do nervo revestido por uma bainha de tecido conjuntivo com duas terminações sensitiva que vai para a pelo (terminação aferente) e a motora que se liga à músculos (terminação eferente), e ambos recebem informações do cérebro que estimular o corno cinzento levando a informação ao nervo podendo ser a resposta aferente ou eferente. 
Já no caso de reflexos, a resposta não passa para o cérebro e o estimulo é gerado pela medula por um interneurônio, que liga o neurônio sensitivo ao motor sem passar por uma resposta no cérebro. 
	
Caso haja uma lesão no nervo espinal, o paciente terá deficiência tanto motora quanto sensitiva, agora caso haja lesão nas raízes do nervo (parte sensitiva ou motora que conecta o nervo à medula, podendo ser posterior ou anterior) o paciente ou terá uma deficiência motora (lesão na raiz anterior) ou sensitiva (lesão na raiz posterior). 
O nervo espinal é um nervo curto pois ao passar pelo forame intervertebral ele se divide em ramo posterior do nervo e ramo anterior do nervo, como se originam dos nervos então são mistos. Os plexos são formados pelos ramos anteriores dos nervos espinais, podendo ser plexo cervical, braquial ou lombossacral.
Formação dos nervos: axônio fascículo nervo.
Revestindo o fascículo tem o perineuro, dentro do perineuro tem axônios revestidos por endoneuros e bainhas de mielina. Os conjuntos de fascículos são revestidos pelo epineuro formando o nervo. Dentro desse nervo tem vasos sanguíneos (artérias e veias) para que possa ser irrigado. 
A compressão do nervo (neuropraxia) pode levar a uma compressão da bainha de mielina e comprimindo assim o estimulo não consegue passar levando a perda de movimento e de sensibilidade. Caso haja a axioniotimese o axônio é rompido e o tecido conjuntivo não, e na neurotimese tanto o axônio quanto o endoneuro são rompidos.
Plexo braquial: formado pelas junções dos ramos anteriores dos nervos C5, C6, C7, C8 e T1. 
Passa por pontos importantes como atravessar a clavícula, e passar pela axila com relação topográfica grande com a artéria axilar.
As raízes originam troncos que apresentam divisões anteriores (origina nervos para a porção anterior dos membros) e posteriores (origina nervos para a porção posterior dos membros). Dessas divisões surgem fascículos que é um ramo direcionado para certa parte, os ramos mais importantes são os 5 terminais:
Nervo axilar;
Nervo radial (perde a sensibilidade da pele da tabaqueira anatômica);
Nervo ulnar;
Nervo mediano (pode gerar a síndrome da mão de benção e a síndrome do carpo);
Nervo musculocutâneo;
Os nervos colaterais podem sair diretamente dos fascículos, divisões, troncos e até mesmo das raízes.Clavicula 
Ou ramos anteriores
Dividida por músculos 
Relação com a artéria axilar
		
Função desses nervos:
Nervo musculocutâneo: difícil de se lesionar, estimula motoramente os músculos anteriores do braço. Tem como referência atravessar o músculo coracobraquial e estimulá-lo, começa então a se dividir e a estimular o bíceps e o braquial. Já sensitivamente ele atravessa o braço e sai na porção lateral do cotovelo, garantindo a sensibilidade da pele da parte lateral do antebraço. Ao passar pelo cotovelo ele muda o nome para nervo cutâneo lateral do antebraço, antes do cotovelo = motor, após o cotovelo = sensitivo. 
Nervo axilar: sai do fascículo posterior e atravessa o espaço quadrangular da axila (limitadores: dois músculos redondos - redondo maior e redondo menor, tríceps e o úmero), e é acompanhado pela artéria circunflexa posterior do úmero, ao passar o espaço quadrangular ele contorna o colo cirúrgico do úmero (uma lesão no colo cirúrgico compromete as seguintes estruturas: artéria circunflexa do úmero e o nervo axilar, como consequência da lesão os músculos redondo menor e romboide são comprometidos, logo não há a completa abdução do braço), ele inerva os músculos redondo menor e o romboide. E sensitivamente a pele da parte lateral do ombro.
Nervo radial: apresenta um longo trajeto passando pelo triangulo triciptal (formado pelo tríceps e o úmero), acompanha a artéria braquial profunda desce a parte posterior do úmero bem próximo ao úmero formando o sulco do nervo radial. No braço ele inerva o tríceps, atravessa o cotovelo passando anteriormente pelo epicôndilo lateral ele se divide em dois ramos, um ramo profundo (inerva os músculos posteriores do antebraço) e um ramo superficial (inerva a pele da tabaqueira anatômica) uma fratura de diáfise do úmero compromete o nervo radial graças a sua proximidade, o que leva o paciente a ter uma mão caída e não consegue estender o cotovelo.
Nervo torácico longo: NÃO É TERMINAL, pois sai dos ramos anteriores da C5, C6 e C7, desce pela parede do tórax acompanhado pela artéria torácica lateral e inerva o músculo serrátil anterior. Um mal funcionamento do nervo pode causar uma escápula alada, isso pode ocorrer caso ocorra um câncer de mama e os linfonodos retirados pode-se lesar o nervo.
Nervo ulnar: não inerva o braço apenas o atravessa para chegar no antebraço e mão, acompanhado da artéria ulnar. Inerva o flexor ulnar do carpo e o flexor profundo dos dedos – apenas o quarto e quinto dedo. Tem maior ação na mão. A lesão do nervo ulnar causa uma mão em garra, pode ser lesado por uma fratura do epicôndilo medial. Na mão ele estimula os interósseos dorsais e palmares (realizam a abdução e adução dos dedos), os lumbricais, todos os músculos hipotênares e o músculo adutor do polegar. Ele passa entre o osso pisiforme e o osso hamato onde há a formação do túnel de Guyon (passa a artéria, a veia e o nervo ulnar).
Nervo mediano: não inerva o braço apenas o atravessa para chegar no antebraço e mão. Domina a parte anterior do antebraço (pronador redondo, flexor radial do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor longo do polegar, pronador quadrado, pronador longo e parte dos flexores profundo dos dedos -apenas o segundo e terceiro dedo). Tem maior ação no antebraço do que na mão. Um teste para ver a função do nervo é o Teste de Kiolh-Nevin (sinal de ok flexionando a parte distal da segunda falange). O seu trajeto pelo braço ocorre acompanhado da artéria braquial atravessa o pronador redondo, passa por baixo do músculo palmar longo e passa pelo túnel do carpo (dentro do túnel há dez estruturas, nove tendões e um nervo, o mediano). A compressão do nervo dentro do túnelpode ocasionar a síndrome do carpo. Além disso ele também inerva a musculatura tenar da mão.
Nervo radial 
	Apenas a parte sensitiva
Dorsal da escápula: sai diretamente da C5;
Supra-escapular: sai do encontro de C5 com C6, e em seu trajeto acompanha a artéria supra-escapular e vai para a parte superior da escapula, inervando os músculos supra-espinal e infra-espinal;
Peitoral lateral: sai do fascículo lateral e inerva o peitoral maior;
Peitoral medial: sai do fascículo medial e inerva o peitoral menor;
Cutâneo medial do braço: sai do fascículo medial;
Cutâneo medial do antebraço: sai do fascículo medial e acompanha a veia basílica;
Cutâneo lateral do antebraço: é formado através do musculo cutâneo e é acompanhado pela veia cefálica;
Toracodorsal: sai do fascículo posterior, acompanha a artéria toracodorsal e se destinam ao músculo latíssimo do dorso;
Subescapular: sai do fascículo posterior e inerva os músculos redondo maior e o subescapular;
INERVAÇÃO DO TRAPÉZIO: apesar de ser um musculo que movimenta os membros superiores ele não é inervado pelo plexo braquial e sim por um nervo craniano (o XI nervo craniano, nervo acessório);

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