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Direito Empresarial – Aula 30 |Títulos de Crédito 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Direito Empresarial – Aula 30 |Títulos de Crédito 
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Sumário 
1. Direito Cambiário ............................................................................................................... 3 
1.1. Títulos de crédito ............................................................................................................ 3 
1.1.1. Realidade cambiária..................................................................................................... 3 
1.1.2. Aval .............................................................................................................................. 3 
1.2. Conclusões ...................................................................................................................... 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Direito Cambiário 
1.1. Títulos de crédito 
1.1.1. Realidade cambiária 
Exemplo: cadeia cambiária: A – B – C – D – E – F (“A”1 com os avalistas K e T (“T”, por 
sua vez, com o avalista G) e “C” com o avalista V). 
De início, temos três observações: 
(i) o “F” poderá cobrar 100% de “A” (devedor principal). O “A” não tem regresso, pois 
é o devedor principal. 
(ii) o “F” poderá cobrar 100% de “T”. Regresso de “T”: a) 100% para com “A”; e b) a 
cota parte perante o “K”. 
1- Tudo que foi falado para “T”, serve para “K”. 
2- “T” e “K” devem observar a boa-fé no regresso (exemplo: se “T” foi em regresso 
em face de “A” e já alcançou tudo aquilo que pagou, ele não deve ir em regresso em face de 
“K”2). 
3- Atenção ao aval parcial. 
(iii) o “F” poderá cobrar 100% de “G”. Regresso de “G”: 100% perante “A” e “T”. O 
“G” não tem regresso perante “K”. 
1- Todos os regressos ditos anteriormente, em nenhum se observa o benefício de 
ordem (exemplo: “G” pode cobrar tanto de “T” como de “A”). No mundo cambiário não há 
benefício de ordem. 
2- Enunciado 189 do STF: “avais em branco e superpostos consideram-se simultâneos 
e não sucessivos” (imaginemos a cadeia cambiária do exemplo acima no papel – seria uma 
bagunça generalizada). Assim, quando houver no título confusão de avalistas (não conseguir 
identificar quem é avalista de quem), colocam-se os avalistas como sendo “avalistas 
simultâneos”, e não como “avalistas sucessivos”, pois isso facilita o regresso e a visualização 
da solidariedade. 
 
1.1.2. Aval 
Aval póstumo/tardio: o aval, realizado após o vencimento do título, é válido? 
A corrente tradicional (Fran Martins e Bulgarelli) sustenta que, com o vencimento do 
título, o título morre. Se o título de crédito morreu, o mundo cambiário morreu junto 
(qualquer coisa que ocorra após a morte do título não será mais cambiário). Desse modo, a 
garantia dada após a morte do título não pode ser uma garantia cambiária (ex.: aval). Assim 
sendo, o aval dado após o vencimento do título tem natureza de fiança. 
A corrente majoritária (STJ e Luiz Emydgio) sustenta que o título não morre com o 
seu vencimento. O título morre com o protesto ou com o fim do prazo para protestar. Logo, 
 
1 “A” = André; “F” = Felipe; “G” = Giovana, “K” = Karine; e “T” = Thiago. 
2 A pessoa não pode ganhar mais do que pagou. 
Direito Empresarial – Aula 30 |Títulos de Crédito 
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o aval dado após o vencimento, mas antes do protesto ou do fim do prazo para protestar é 
um aval válido, pois o título ainda não morreu. Essa garantia, então, é o aval (natureza 
cambiária). 
➢ Se o aval for dado após o protesto ou após o prazo para protestar (após a morte do 
título)? 
Não é aval, pois o título já morreu. Também não é fiança, pois para ter fiança é 
necessária uma obrigação principal (e ela não existe mais). Logo, para o professor Luiz 
Emydgio, o aval dado após a morte do título é “NADA” (não vale como garantia – tem-se 
apenas um crédito/um direito, e não uma obrigação). 
O professor discorda desse posicionamento, mas para fins de prova, aplica-se a 
corrente majoritária (STJ e Luiz Emydgio). 
 
1.2. Conclusões 
Dentro do tempo que tínhamos para abordar a temática dos títulos de crédito, 
estudamos os três principais pontos: (i) princípios; (ii) endosso; e (iii) aval. 
Próximo encontro: crise empresarial (falência e recuperação). Indicação bibliográfica: 
Ricardo Negrão (Desembargador do TJ/SP) – Vol. III; Marlon Tomazette – Vol. III. 
Hoje, 90% das construtoras investigadas pela Operação Lava Jato estão em 
recuperação judicial. A crise que o Brasil vive atingiu grande parte das empresas. Por isso, 
nunca foi tão provável esse tema cair em prova. 
A crise empresarial é dividida em três grandes pontos: (i) parte geral (o ponto 
principal da prova). O que mais cai – princípios; juízo competente; sujeito ativo e passivo; 
órgãos da falência e da recuperação); (ii) recuperação; e (iii) falência. Também será 
abordado o procedimento de crise de instituição financeira.

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