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PAPILOSCOPIA Conceito: É a ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas existentes nas mãos e na sola dos pés, mais conhecida pelo estudo das Impressões Digitais. Papilas são pequenas saliências de natureza neurovascular, situadas na parte externa da derme, estando seus ápices reproduzidos pelos relevos observáveis na epiderme dos dedos, das palmas das mãos e das solas dos pés. Papilas são formadas entre o terceiro e o quinto/sexto mês de gestação. FUNDAMENTOS DA PAPILOSCOPIA PERENIDADE IMUTABILIDADE VARIABILIDADE PAPILOSCOPIA QUANTO AO OBJETO DE ESTUDO PODE SER: Datiloscopia Quiroscopia Podoscopia O SISTEMA DE VUCETICH SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DAS IMPRESSÕES DIGITAIS Pequenos ângulos ou triângulos formados pelas cristas papilares; A partir do delta ou deltas se define o que se convencionou chamar de SISTEMAS PRINCIPAIS DE LINHAS. SISTEMAS DE LINHAS TIPOS FUNDAMENTAIS Verticilo = 2 deltas Presilha externa = delta à esquerda Presilha interna = delta à direita Arco = delta ausente Sistema de Classificação de Vucetich – Tipos fundamentais PONTOS CARACTERÍSTICOS São acidentes encontrados nas cristas papilares; São elementos individualizadores das impressões digitais; Padroniza-se a individualização de 12 pontos característicos para o estabelecimento da identidade de uma pessoa. A passagem do tempo PERÍCIA PAPILOSCÓPICA É o conjunto de técnicas utilizadas na busca e exame de impressões papilares com a finalidade de estabelecer a identidade de quem as produziu, avaliando o valor probante dos vestígios e esclarecendo o papel destes no cenário do crime. TIPOS DE IMPRESSÕES Visíveis; Modeladas; Latentes. FASES DA PERÍCIA PAPILOSCÓPICA Levantamento Técnica que objetiva a localização / revelação, análise qualitativa, registro e coleta de fragmentos de impressões papilares; Revelação Técnica que utiliza meios específicos para busca e visualização de fragmentos de impressões papilores com a aplicação de reveladores e reagentes químicos; Exame De Confronto Exame comparativo entre duas ou mais impressões papilares através de técnicas que utilizam instrumentos adequados como lupas, comparadores óticos e ampliações fotográficas ou digitais; OBJETOS DE PERÍCIA PAPILOSCÓPICA em materiais; em veículos; em local; em cadáver; em documentos; TIPOS DE PERÍCIAS PAPILOSCÓPICAS Datiloscopia (Papilas + Skopën = examinar): processo de identificação humana por meio das impressões digitais; Quiroscopia (quiros = mão + Skopën = examinar): processo de identificação por meio das impressões palmares; Podoscopia (podo = pé + Skopën = examinar): processo de identificação por meio das impressões plantares; Poroscopia (poro + Skopën = examinar): processo de identificação por meio dos poros das papilas dérmicas. Na poroscopia, estuda-se: O número – varia segundo a distância de um para outro orifício (poro), de 9 a 18 por mm2. Posição – localiza-se na parte central e periférica das cristas papilares. Dimensões – variam em regra de 80 a 250 micromilímetros. Forma – os poros apresentam as seguintes configurações: circular, oval, estrelário e triangular. Sistema de Identificação de Impressões Digitais Automático (AFIS) No passado, o sistema manual de identificação prestou grande contribuição para a Persecução Penal, pois possibilitava o confronto das impressões colhidas nos locais de crime com as de um suspeito ou até mesmo podiam, mesmo com dificuldades ser encontradas em arquivos monodactilares, quando existentes. Hoje a tecnologia permite um processo de identificação criminal muito mais dinâmico e com maior eficiência. AFIS Funcionamento AFIS Um AFIS trabalha tanto com as impressões digitais completas quanto com fragmentos encontrados em locais de crime. Através de algoritmos poderosos, um AFIS compara uma impressão digital, ou até mesmo um fragmento de impressão, com milhões de outras impressões de um banco de dados, detectando uma ou mais impressões similares para serem confrontadas pelo perito.