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Prática 7 Indutor em Regime DC

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Indutor em Regime DC 
Objetivo 
Verificar, experimentalmente, o comportamento de um indutor quando submetido a 
uma tensão contínua. 
Teoria 
Um fio condutor, ao ser percorrido por uma corrente elétrica, cria ao redor de si um 
campo magnético. Para melhor aproveitar esse campo, enrolamos o fio condutor em forma de 
espiral ao redor de um núcleo, constituindo o componente denominado indutor. 
Chamamos de Indutância (L) o parâmetro que relaciona esse efeito do campo magnético 
com a corrente que o produziu, e sua unidade é o henry (H), tendo como submúltiplos o 𝑚𝐻 e o 
𝜇𝐻. A FIGURA 1 esquematiza um indutor. 
Figura 1 – Indutor. 
 
Os indutores podem ser fixos ou variáveis. Os indutores fixos são constituídos por um 
fio de cobre esmaltado, enrolado ao redor de um núcleo que pode ser de ar, de ferro ou de ferrite. O 
indutor com núcleo de ar é simplesmente constituído pelo enrolamento do próprio fio e proporciona 
baixos valores de indutância. Os núcleos de ferro e de ferrite proporcionam valores mais altos de 
indutância. O de ferrite, pó de ferro com aglutinante, é aplicado principalmente em altas 
frequências. 
Os indutores variáveis consistem num sistema em que o núcleo é móvel, podendo o 
valor da indutância ser ajustado externamente dentro de uma faixa preestabelecida. 
A seguir, vamos estudar o comportamento do indutor em regime DC. Ao aplicar a um 
indutor uma tensão contínua por meio de um resistor, este armazena energia magnética, pois a 
corrente cria um campo magnético no indutor, conforme já visto. 
 
Na FIGURA 2 temos um circuito para tal finalidade. 
Figura 2 – Circuito de energização de um indutor. 
 
 
Estando o indutor inicialmente descarregado, em 
0t 
, fechamos a chave S do circuito. 
A corrente inicial é nula, pois o indutor se opõe às variações bruscas de corrente. Após essa 
oposição inicial, a corrente aumenta gradativamente, obedecendo a uma função exponencial, até 
atingir o valor máximo 
( )Máxi
, quando o indutor estiver totalmente energizado. Nesta situação 
temos 
Máx
V
i
R

. 
A FIGURA 3 indica a variação da corrente em função do tempo. 
Figura 3 – Característica da corrente de energização de um indutor. 
 
A partir dessa característica podemos equacionar a corrente em função do tempo e dos 
componentes do circuito. 
 
( ) 1
t
Máxi t i e

 
  
 
 
em que 

 é a constante de tempo do circuito e é igual à relação entre o valor da indutância e o valor 
da resistência 
L
R

 
 
 
. 
Para o circuito da FIGURA 2, podemos escrever que: 
 
R LV V V 
 
substituindo a expressão da corrente, temos: 
 
1
t
Máx LV Ri e V

 
   
 
 
sendo: 
 
1
t
L
V
V V R e
R

 
   
 
 
Portanto, t
LV Ve



 que é denominada a equação de carga do indutor. 
Por meio dessa equação podemos levantar a característica do indutor em regime DC, 
conforme mostra a FIGURA 4. 
Figura 4 – Característica da tensão de carga de um indutor. 
 
Calculando a tensão nos pontos notáveis 
0t 
, 
t 
 e 
5t 
, temos: 
Para 
0t 
 
0
L
L
V Ve
V V




 
 
 
Para 
t 
 
0,368
L
L
V Ve
V V





 
Ou seja, 
36,8%LV 
 de V. 
Para 
5t 
 
5
0
L
L
V Ve
V





 
Temos que o indutor energiza-se totalmente em um intervalo de tempo superior a cinco 
vezes a sua constante de tempo. A FIGURA 5 mostra a curva do indutor com os pontos notáveis. 
Estando o indutor energizado, podemos montar um circuito para desenergizá-lo, visto 
na FIGURA 6. 
Figura 5 – Energização de um indutor. 
 
Figura 6 – Circuito de desenergização de um indutor. 
 
No instante 
0t 
, fechamos a chave S do circuito e o indutor inicia o processo de 
desenergização por meio do resistor R. Nesse instante, a corrente no circuito será máxima, 
decrescendo exponencialmente até atingir o valor zero, quando o indutor estiver totalmente 
desenergizado. Essa característica é mostrada na FIGURA 7. 
Figura 7 – Característica da corrente de desenergização de um indutor. 
 
Equacionando a corrente em função do tempo, temos: 
( )
t
máxi t i e



 
A partir do circuito da FIGURA 6, notamos que: 
 
L RV V
 
em que: 
( )LV Ri t
 
t
L máxV Ri e



 
em que: 
 máx L máxRi V
 
(a tensão atingida pelo indutor durante o processo de energização) 
Portanto: 
 
t
L L máxV V e



 
que é denominada equação de descarga do indutor. 
Por meio dessa equação, podemos levantar a característica do indutor durante sua 
desenergização, conforme mostra a FIGURA 8. 
 
Figura 8 – Característica da tensão de descarga de um indutor. 
 
Calculando a tensão nos pontos notáveis 
0t 
, 
t 
 e 
5t 
, temos: 
Para 
0t 
 
0
 
 
L L máx
L L máx
V V e
V V




 
 
 
Para 
t 
 
 
 0,368
L L máx
L L máx
V V e
V V





 
Ou seja, 
36,8%LV 
 de 
 L máxV
. 
Para 
5t 
 
5
 
0
L L máx
L
V V e
V





 
Para se desenergizar o indutor necessita de um intervalo de tempo maior que cinco 
vezes a sua constante de tempo. A FIGURA 9 mostra a curva de descarga do indutor com os pontos 
notáveis. 
 
Figura 9 – Desenergização de um indutor. 
 
Para exemplificar como mostra a FIGURA 10, vamos aplicar um sinal ao circuito da 
FIGURA 11 e esboça-lo no indutor. 
Figura 10 – Característica da tensão de entrada. 
 
Figura 11 – Circuito de carga e descarga de um indutor. 
 
Calculando a constante de tempo, temos: 
310 10
0,1
100
L
ms
R


  
 
No intervalo de tempo de 0 a 5 ms aplicamos uma tensão de 5V, e como esse intervalo 
corresponde a cinco vezes a constante de tempo, o indutor energiza-se totalmente e temos no 
instante 
0,5 t ms
 uma tensão 
0 LV V
. A partir desse instante, na variação brusca de tensão de 
entrada de 5 V a 0, surge uma tensão reserva, autoinduzida de valor igual a 5 V. 
No intervalo de tempo de 
0,5 ms
 a 
1 ms
, como a tensão de entrada é nula, o indutor se 
desenergiza pela fonte. Como esse intervalo também corresponde a cinco vezes a constante de 
tempo, teremos no instante 
1 t ms
 uma tensão 
0LV 
. 
Podemos esboçar o gráfico da tensão no indutor conforme a FIGURA 12. 
Figura 12 – Característica da tensão no indutor. 
 
 
MATERIAL EXPERIMENTAL 
 Gerador de sinais; 
 Osciloscópio; 
 Indutor 10 mH ou 22 mH; 
 Resistores de 
470 , 1 e 2, 2 K  
. 
SIMBOLOGIA 
 
 
PARTE PRÁTICA 
1. Monte o circuito da FIGURA 13. Ajuste o gerador de sinais para onda quadrada, 
2,5 ppV
 e frequência de 
10 KHz
. 
Figura 13 – Circuito. 
 
2. Meça e anote no QUADRO 1 a forma de onda no indutor e no resistor. 
QUADRO 1. 
 Forma de onda Vpp medido 
R 
L 
 
3. Substitua o resistor de 
470 
 por outro de 
1 K
. Repita o item 2, preencha o 
QUADRO 2. 
QUADRO 2. 
 Forma de onda Vpp medido 
R 
L 
 
4. Substitua o resistor de 
1 K
 por outro de 
2, 2 K
. Repita o item 2, preencha o 
QUADRO 3. 
QUADRO 3. 
 Forma de onda Vpp medido 
R 
L 
 
EXERCÍCIOS 
1. Calcule a constante de tempo para cada caso. 
2. Explique as diferenças entre as formas de onda de tensão no indutor, nos três 
casos. 
3. O que obtemos quando medimos um indutor com o ohmímetro? 
4. Determine aconstante de tempo para o circuito da FIGURA 14. 
Figura 14 – Circuito. 
 
5. No circuito da FIGURA 15, a chave S permanece na posição 1 durante 5 s. 
Calcule a tensão no resistor R2, 1 s após a passagem da chave S para a posição 2. 
Figura 14 – Circuito.

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