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ENFERMAGEM SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR: 03 Página: 06 SNG SNE Bancada nº 2 Técnica SONDAGEM GÁSTRICA E ENTERAL Professora : Adriana Estevam INTRODUÇÃO INDICAÇÕES DA SONDA GASTRICA: Drenagem/Lavagem (principal objetivo): distensão abdominal; hipertimpanismo; vômitos freqüentes; hemorragia digestiva; intoxicação exógena; pós-operatório de cirurgias abdominais e grandes cirurgias. Alimentação: pacientes sem condições de se alimentar por via oral, mas com integralidade funcional e anatômica do tubo digestivo. FINALIDADES SONDA NASOGÁSTRICA. Remover substâncias venenosas (lavagem e drenagem). Aliviar distensão abdominal através da drenagem de gases e secreções do estômago. Controlar o sangramento gástrico. Preparar para cirurgias. Obter amostras de secreções para exames laboratoriais Proporcionar nutrição (gavagem) Administração de medicamentos e líquidos. . SONDA NASOENTERAL. Proporcionar nutrição por gavagem. Melhorar aporte nutricional de pacientes debilitados através de dietas especiais Administrar líquidos e medicamentos.. Remover gases e drenagem de líquidos do intestino delgado . . CONTRA INDICAÇÕES DA SONDAGEM GÁSTRICA E ENTERAL Estenose de esôfago. Câncer de esôfago com obstrução. Coagulopatia. Recusa do paciente Paciente agitado Varizes esofagianas calibrosas e tortuosas com sangramento recente. Trauma facial com fraturas. Fratura de base de crânio (exceto sonda orogástrica ou oroenteral). AVALIAÇÃO PRÉ-SONDAGEM Nível de consciência. Estado Nutricional. Capacidade de deglutir, tossir ou regurgitar. Presença de náuseas, vômitos ou distensão abdominal. Integridade da Mucosa Oral ou Nasal. Examinar o nariz, observar pólipos nasais, desvio de septo e deslocamento da cartilagem nasal. Características dos sons intestinais. TIPOS DE SONDAS E SUAS CARACTERÍSTICAS Orogástrica (Ewald) Lavagem. Diâmetro grande 36 a 40 F. Um só lúmen. Múltiplos orifícios distais. Nasogástrica (Levin) Lavagem e Gavagem. Descompressão. Diagnóstico. Tamanho adulto usual 14 a 18. Múltiplos orifícios distais de drenagem. Sengstaken – Blakemore; Compressão e Drenagem. Comprimento de 75 a 127 cm. Diâmetro geralmente 20 F. Lumem triplo: dois conduzem a balões no esôfago e no estômago e o terceiro é para remoção de drenagem gástrica. Transabdominal Gastrostomia Gavagem. Tamanho 12 a 24 para adultos. Borracha ou silicone. Múltiplos orifícios para drenagem. Radiopaca. Pode ser fechada ou clampeada entre as refeições. MATERIAL Materiais para Sondagem Nasogástrica: DRENAGEM Bandeja contendo: EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos Cuba com água filtrada /AD Cuba rim para vômito: SOS Toalha de rosto. Esparadrapo. Estetoscópio Saco para lixo que pode ser a embalagem da gaze (parte de plástico) 01 Seringa de 20 ml. Sonda gástrica (Levine) Solução hidrossolúvel ( Lidocaína) Gaze Latex ou equipo macrogotas Coletor para drenagem Materiais para Sondagem Nasoenteral: GAVAGEM Bandeja contendo: EPIs: 01 Par de Luvas de procedimento, máscara, gorro, óculos Cuba com água filtrada /AD Cuba rim para vômito: SOS Toalha de rosto. Esparadrapo. Estetoscópio Saco para lixo que pode ser a embalagem da gaze (parte de plástico) 01 Seringa de 20 ml. Sonda nasoenteral : Doobbhoff Solução hidrossolúvel ( Lidocaína) Gaze Equipo macrogotas. Frasco com dieta Suporte de Soro TÉCNICA SONDAGEM NASOGÁSTRICA: DRENAGEM LEMBRANDO QUE O PROFISSIONAL DEVERÁ ESTÁ COM GORRO E MÁSCARA. Ação Justificativa 1. Conferir o prontuário. 2. Lavar as mãos. Prevenir infecções. 3. Separar materiais 4. Lavar as mãos novamente Se necessário 3. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a bandeja sobre a mesa de cabeceira. 4. Colocar biombo, cortina ou fechar porta Planejamento das atividades e otimizar tempo. Manter privacidade 5. Explicar ao paciente o que será feito. . Manter conforto e padrão respiratório 6.Colocar o paciente em posição de Fowler ( cama) , com a cabeça levemente inclinada para frente. Em casos de impossibilidade da posição de Fowler mantê-lo em decúbito dorsal horizontal com a cabeça lateralizada e inclinada para frente. Facilita a passagem da sonda pelo esôfago, evitando a migração para a traquéia. 7. Preparar o esparadrapo para a marcação e para fixação da sonda. Otimizar o tempo do procedimento. 8. Calçar as luvas de procedimento. Bioproteção 9. Observar a integridade da sonda, Ver furos 9. Escolher a narina que irá introduzir a sonda. Avaliar a narina (lesões e anatomia). Realizar a limpeza da pele. Promover a limpeza nasal Desengordurar a pele para melhor fixação 10. Proteger o tórax com toalha de rosto e cuba rim na lateral SOS Manter o local protegido caso venha vomitar. 11. Medir a sonda do lóbulo da orelha ao ápice do nariz, descer até ao apêndice xifóide. Medir com cuidado para não encostar no paciente 12. Marcar com um pedaço de esparadrapo o local até onde será inserida a sonda. Proporcionar um guia durante a inserção, indicando o tamanho da sonda a ser introduzida. 13. Lubrificar a sonda com gel hidrossolúvel. Promover a introdução suave e em movimentos da sonda e prevenir trauma. Caso haja dificuldade na passagem da sonda, não force a passagem. Retire a sonda, lubrifique e tente a passagem pela outra narina. 14. Posicionar a mão não dominante na região occipital do paciente e fletir a cabeça em direção a tórax, introduzir em uma das narinas fazendo movimentos para trás e para baixo até a marcação. Facilitar a descida da sonda, estreitando a traquéia e abrindo o esôfago. 15. Após inserir na narina a sonda , retorna a cabeça do Evitar que a sonda retorne pela boca. paciente no leito e inseri rápido 16. Observar sinais de desconforto no cliente: tosse seca, dispnéia (caso esteja consciente). RETIRAR IMEDIATAMENTE A SONDA. EM CASO DE SANGRAMENTO INTENSO PARA O PROCEDIMENTO E INFORMAR AO MÉDICO SE É PARA PROCEGUIR NO PROCEDIMENTO. 17. Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo. Acalmar o paciente 18. Fixar a Sonda Observar para nunca fixar pressionando a asa do nariz para cima ou para o lado evitando a formação de úlceras. Fixar na posição de inserção da sonda. 19.Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o estômago e injetar 20 ml de ar. Avaliar a presença de ruídos gástricos. 20. Aspirar ao conteúdo gástrico. Se os resultados da avaliação da localização forem inconclusivos, retire a sonda ou consulte um médico. Avaliar a drenagem da secreção gástrica, caso o resíduo seja maior que 20 ml deixar a sonda aberta para drenagem. 21. Conectar a um coletor de drenagem. 22. Deixar o cliente confortável, posicionando o leito a 30º. Evitar broncoaspiração pelo refluxo gastresofágico. 23. Deixar a unidade em ordem, recolher o material retornar o que for para expurgo, lixo e unidade. Expurgo: Cuba-rim, cuba redonda e toalha Unidade: Estetoscópio, Óculos , Bandeja, Esparadrapo e xilocaína. 24. Fazer limpeza das mesas 25. Retirar as luvas 26. Lavar as mãos. 27. Anotar no prontuário o procedimento, reações do cliente e intercorrências. SONDAGEM NASOENTERAL: GAVAGEM LEMBRANDO QUE O PROFISSIONAL DEVERÁ ESTÁCOM GORRO E MÁSCARA. Procedimento Justificativa 1. Conferir o prontuário. 2. Lavar as mãos. • Prevenir infecções. 3. Separar materiais 4. Lavar as mãos novamente Se necessário 5. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a bandeja sobre a mesa de cabeceira. 6.Colocar biombo, cortina ou fechar porta 7. Explicar ao paciente o que será feito. 8.Colocar o paciente em posição de Fowler, com a cabeça levemente inclinada para frente. Em casos de impossibilidade da posição de Fowler mantê-lo em decúbito dorsal horizontal com a cabeça lateralizada e inclinada para frente. Planejamento das atividades e otimizar tempo. Manter privacidade Manter conforto e padrão respiratório 9. Calçar as luvas de procedimento. Bioproteção 10.Observar a permeabilidade do fio guia, retirando e reintroduzindo o fio de dentro da sonda. 11 Escolher a narina que irá introduzir a sonda. Avaliar a narina (lesões e anatomia). Realizar a limpeza da pele.promover a limpeza nasal 12. Proteger o tórax com toalha de rosto e cuba rim na lateral Desengordurar a pele para melhor fixação Manter o local protegido caso venha vomitar. 13. Medir a sonda do lóbulo da orelha à base do nariz e até ao apêndice xifóide. Acrescentar 10 a 20cm (no máximo) Observar as diferenças anatômicas entre os pacientes. “Medir a área sem toalha” AVALIAR A SONDA (VER INTEGRIDADE) REPOSICIONAR O FIO GUIA (RETIRANDO E COLOCANDO O FIO GUIA NA SONDA) 14 Marcar com um pedaço de esparadrapo o local até onde será inserida a sonda. 15. Lubrificar a extremidade da sonda (10cm) com gel hidrossolúvel. Promover a introdução suave da sonda e prevenir trauma. Caso haja dificuldade na passagem da sonda, não force a passagem. Retire a sonda, lubrifique e tente a passagem pela outra narina. 16. Posicionar a mão não dominante na região occipital do paciente e introduzir em uma das narinas fazendo movimentos para trás e para baixo . Facilitar a descida da sonda, estreitando a traquéia e abrindo o esôfago. 17. Após inserir na narina a sonda (10 cm) , retorna a cabeça do paciente no leito e inseri rápido •Coordenar a inserção facilita a descida da sonda. Os movimentos de deglutição ajudam a descida da sonda 18 Observar sinais de desconforto no cliente: tosse seca, dispnéia (caso esteja consciente). RETIRAR IMEDIATAMENTE A SONDA. 19. Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo. Acalma o paciente 20. Fixar a Sonda Avalie a possibilidade de fixação nasal. Observar para nunca fixar pressionando a asa do nariz para cima ou para o lado evitando a formação de úlceras 21. Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o estômago e injetar 20ml de ar. 22. Aspirar ao conteúdo gástrico. 23. Solicitar RX Lembrar devolver o resíduo gástrico se menor que 20 ml ( opcional) Avaliar posicionamento de sonda 24. Posicionar o paciente em decúbito lateral direito: DLD de 04 a 06 horas. 25. Deixar o cliente confortável, posicionando o leito a 30º. . 26.Deixar a unidade em ordem, recolher o material retornar o que for para expurgo, lixo e unidade. Favorece a migração da sonda por meio do peristaltismo, permitindo que ela passe do piloro até o duodeno. Evitar broncoaspiração pelo refluxo gastresofágico. Expurgo: Cuba-rim, cuba redonda e toalha Unidade: Estetoscópio, Óculos , Bandeja, Esparadrapo e xilocaína. 15. Deixar o cliente confortável. 16. Deixar a unidade em ordem e recolher o material. 17. Fazer limpeza das mesas 20. Aguardando resultado de RX: sonda Radiopata 19. Lavar as mãos. 20.Anotar no prontuário o procedimento, reações do cliente e intercorrências. 21. Após resultado de RX liberado a administração da dieta Avaliar RX simples de abdome, para verificar o posicionamento antes de iniciar a dieta, prevenindo broncoaspiração. 22. Retirar o fio guia desinfectar com álcool , identificá-lo e guardá-lo conforme rotina do setor. 23. Conectar o equipo macrogotas no frasco de dieta , escovar (lavar) para retirar o ar e administra a dieta com gotejamento conforme prescrição médica. Permite novo cateterismo caso haja retirada acidental da sonda. Atentar ao paciente durante a administração da dieta. Manter o cliente em fowler para não broncoaspirar. RETIRADA DA SONDA LEMBRANDO QUE O PROFISSIONAL DEVERÁ ESTÁ COM GORRO E MÁSCARA. Procedimento Justificativa 1. Verificar o prontuário. 2. Lavar as mãos. 3. Reunir o material e ir ao leito do paciente. 01 par de luvas de procedimentos, 01 pacote gaze. 4. Calçar luvas de procedimento. 5. Orientar o cliente sobre o procedimento. 6. Deslocar o esparadrapo com ajuda de gaze e água destilada 7 Toalha de rosto 7. Apoiar uma gaze abaixo da sonda e acima do lábio Evitar que resíduo gástrico se desloque para a boca do paciente. 8. Fechar a sonda com movimentos firmes e rápidos retirar 9. Deixar o Paciente confortável e a unidade em ordem. 10. Lavar as mãos. 11. Anotar no prontuário o procedimento, cliente e intercorrências. OBSERVAÇÃO Manter o posicionamento do leito em Semi-Fowler a 30 º, a fim de evitar aspiração do conteúdo gástrico. NÃO REALIZAR cateterismo nasogástrico em pacientes com suspeita de lesão de base de crânio, cujos sinais são: sinal de Battle (hematoma em região retro auricular), sinal de Guaxinim (hematoma periorbitário), epistaxe, e otorragia (sangramento pelo ouvido), perda de líquor pelo ouvido ou nariz. Manter as narinas limpas e lubrificadas e realize a higiene oral Observar se há sinais de cianose, ruídos sibilantes, saídas de ar pela sonda, tosse intensa e rouquidão; Observar sinais e sintomas de desequilíbrio hidroeletrolítico: turgor, mucosa seca, redução de volume urinário; Antes de administrar qualquer líquido, realizar teste para certificar-se de que a sonda está posicionada corretamente; Fixação eficaz. Trocar a fixação sempre que necessário e a cada 24 horas ( avaliar a pele da narina) NÃO fixar no TOT. Utilizar preferencialmente adesivo hipoalérgico na pele e adesivo comum na sonda. Fios e cadarços também são adequados. REGISTRO DE ENFERMAGEM: ORDEM -DATA -HORA -PROCEDIMENTO REALIZADO -MATERIAIS UTILIZADOS -A NARINA SELECIONADA E DESCREVER CARACTERÍSTICAS DO LOCAL -DESCREVER SE HOUVE OU NÃO DIFICULDADE DURANTE A TÉCNICA -OS TESTES DE CONFIRMAÇÃO DO PROCEDIMENTO: AUSCULTA E RESÍDUO GÁSTRICO - MANTEM PACIENTE CONFORTÁVEL E ASSINATURA REGISTROS DE ENFERMAGEM - SONDAGEM NASOGASTRICA – SNG: 16/09/16, 10HS, REALIZADO PASSAGEM DE SONDA NASOGÁSTRICAPARA DRENAGEM EM NARINA DIREITA, UTILIZADO SNG Nº16, 01 PACOTE DE GASE, 01 LATÉX, 01 COLETOR SISTEMA ABERTO, XILOCAÍNA GEL (05 ml), 10cm DE ESPARADRAPO, 01 SERINGA, EPI( 01 PAR DE LUVAS DE PROCEDIMENTO, 01 MÁSCARA, 01 GORRO, 01ÓCULOS), NARINA SEM LESÕES E PELE INTEGRA, TÉCNICA EXECUTADA SEM OBSTRUÇÃO,E SEM RESISTÊNCIA AO INTRODUZIR A SNG, REALIZADO TESTE DE AUSCUTA COM FLASH POSITIVO E RESÍDUO GÁSTRICO COM RETORNO DE 10ML DE COLORAÇÃO ESVERDEADA, FICA DISPOSITIVO PARA DRENAGEM. PROCEDIMENTO REALIZADO SEM INTERCORRÊNCIAS, DEIXO PACIENTE CONFORTÁVEL NO LEITO, EM POSIÇÃO DE SEMI- FOWLER. ENFA. Fulana de Tal COREN/SE 111111. - SONDAGEM NASOGASTRICA – SNE: 14/09/16, 10HS, REALIZADO PASSAGEM DE SONDA NASOENTERAL PARA GAVAGEM EM NARINA ESQUERDA, UTILIZADO SONDA NASOENTERAL PARA ADULTO, 01 PACOTE DE GASE, 01 DIETA, XILOCAÍNA GEL (05 ml), 10 cm DE ESPARADRAPO, 01 SERINGA, EPI( 01 PAR DE LUVAS DE PROCEDIMENTO, 01 MÁSCARA, 01 GORRO, 01ÓCULOS), NARINA SEM LESÕES E PELE INTEGRA, TÉCNICA EXECUTADA SEM OBSTRUÇÃO,E SEM RESISTÊNCIA AO INTRODUZIR A SNG, REALIZADO TESTE DE AUSCUTA POSITIVA E RESÍDUO GÁSTRICO COM RETORNO DE 15ML. PROCEDIMENTO REALIZADO SEM INTERCORRÊNCIAS, DEIXO PACIENTE CONFORTÁVEL NO LEITO, EM POSIÇÃO DE SEMI-FOWLER LATERAL DIREITO, AGUARDANDO RX PARA CONFIRMAR POSICIONAMENTO DA SNE. ENFA. Fulana de Tal COREN/SE 111111. APÓS O RESULTADO DE RX: 14/09/16, 11HS. APÓS REALIZAÇÃO DO RX, VISUALIZADO A PELÍCULA, CONFIRMAÇÃO DE POSICIONAMENTO DE SNE POR DR. ESTACIO, RETIRADO GUIA E DEIXO GUARDADO NO BOX DE MEDICAÇÃO DO PACIENTE, INSTALADO DIETA, MANTIDO PACIENTE NA POSIÇÃO DE SEMI- FOWLER. ENFA. Fulana de Tal COREN/SE 1111111.
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