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CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL ESCOLA DAS ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS JULIANA MARINHO DO MONTE KENNEDY MARK MUNIZ DA SILVA LUCAS MATEUS TIPOS DE PATOLOGIA DO ASFALTO EM RODOVIAS João pessoa 2018 JULIANA MARINHO DO MONTE KENNEDY MARK MUNIZ DA SILVA LUCAS MATEUS TIPOS DE PATOLOGIA DO ASFALTO EM RODOVIAS Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Planejamento e Execução de Obras Viárias - curso de graduação em Engenharia Civil, na faculdade internacional da Paraíba. Prof.ª Esp. Eng. Raphaela Queiroz João pessoa 2018 INTRODUÇÃO A durabilidade de uma rodovia está ligada a três grandes pilares: elaboração de um bom projeto, que especifique as camadas do pavimento de acordo com as condições do local e volume de tráfego; execução satisfatória das obras, com monitoramento adequado da qualidade dos serviços e materiais utilizados; manutenção preventiva e corretiva do pavimento. Falhas em cada uma dessas etapas podem resultar em defeitos prematuros nas rodovias, ocasionando as patologias dos pavimentos asfálticos. As detecções dessas patologias podem ser realizadas por metodologias visuais ou automatizadas (laser). Os principais tipos de patologia no asfalto podem ser classificados, de forma geral, em trincamentos, fissuras, exsudação, desagregação, deformações, panelas e remendos. A seguir mais detalhes. TRINCAMENTOS Uma das principais causas de ruptura do pavimento é o trincamento por fadiga do revestimento, também chamado de “couro de jacaré”, que ocorre devido a tensões de tração. Existem ainda outros tipos de trincamento: longitudinal, transversal, em blocos, de bordo etc. Esse defeito pode ser progressivo das camadas de base do pavimento ou resultante de uma conserva ineficiente. Longitudinal Transversal Blocos As trincas no revestimento asfáltico podem ser também classificadas em FC-1, FC-2 ou FC-3, dependendo de sua “abertura” e severidade. EXSUDAÇÃO Aparecimento do ligante betuminoso na superfície do pavimento, gerando manchas escuras e baixa resistência à derrapagem. DESAGREGAÇÃO Perda progressiva de materiais do revestimento, com consequente exposição superficial dos agregados. DEFORMAÇÕES Esse tipo de patologia do asfalto compreende defeitos como afundamento de trilha de roda e corrugação. – Afundamento de trilha de roda: depressão nas trilhas de roda causada geralmente por resistência insuficiente do pavimento para receber a passagem constante de cargas; – Corrugação: também chamada de “costela”, é a sucessão de diversas saliências transversais. Pode ser causada por rampas com tráfego de carga constante ou em locais de intensa frenagem e aceleração. PANELAS Panelas, ou como são conhecidas popularmente, buracos, são cavidades que ocorrem na superfície do pavimento podendo chegar as camadas inferiores da estrutura. As panelas são consequência de um processo avançado de degradação do pavimento, podendo afetar a capacidade estrutural do mesmo. Em casos mais graves são acompanhadas por erosão interna. REMENDOS O remendo é a região do revestimento que foi removido para aplicação de outro material para correção ou eliminação de uma patologia. Apesar de corrigir um defeito, os remendos, caso mal executados, podem comprometer a qualidade do pavimento, e a região fica mais propensa a outras deteriorações. CONCLUSÃO Os revestimentos asfálticos em geral são submetidos a esforços de compressão e de tração devidos à flexão, deixando as demais camadas submetidas principalmente à compressão. Todo pavimento deve ser dimensionado ao tráfego previsto para o período de projeto em que são projetadas para resistirem a numerosas solicitações de cargas sem que ocorram danos estruturais ou funcionais fora do aceitável e previsto, mesmo estando sujeito a condições climáticas desfavoráveis. Os principais danos considerados são a deformação permanente e a fadiga causando as tradicionais “panelas” no pavimento. Então, para dimensionar adequadamente uma estrutura de pavimento, devem-se conhecer bem as propriedades dos materiais que a compõem, sua resistência à ruptura, permeabilidade e deformabilidade, frente à repetição de carga e ao efeito do clima. Assim, tendo em vista os principais danos considerados, podemos agir diretamente no problema técnico para as soluções adequadas a serem usadas de tal forma a tentar antecipá-las a evitá-las.
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