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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 1a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0042_EX_A1_201403203407_V1 21/05/2018 23:02:14 (Finalizada) Aluno(a): FABIANO DOS SANTOS 2018.1 Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201403203407 Ref.: 201404223634 1a Questão (VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação anual mínima em: cinco atos privativos de advogado seis petições iniciais civis. quatro peças defensivas gerais. cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado. três participações em audiências. Explicação: O fundamento está no art. 5° do RGOAB Ref.: 201404048349 2a Questão Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva, servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos ainda seriam preenchidos após o devido concurso público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação? Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia. Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior. Nenhuma das respostas acima. Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia. Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal. Explicação: Conforme o art. 7° do RGOAB. Ref.: 201404067155 3a Questão Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta: Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais. São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. Explicação: Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB. Ref.: 201403882592 4a Questão Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA: a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade do advogado. c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior. b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio por advogado. d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado. Explicação: No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente. A regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). Ref.: 201404202831 5a Questão (2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível, mandado de segurança. habeas corpus habeas data e mandado de injunção. habeas corpus e ação popular habeas corpus e mandado de segurança Explicação: Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação popular exigem a presença do advogado. Ref.: 201404280348 6a Questão Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data. impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas. postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. Ref.: 201403886624 7a Questão Atualmente, uma pessoa - que não é Advogado - pode defender os seus interesses em juízo pessoalmente, isto é, sem constituir um Advogado? (a) Não pode, em hipótese alguma; (d) Só pode fazê-lo nos casos de impetração de habeas corpus, de Reclamacão Trabalhista, dos Juizados Especiais (Cíveis e Criminais) e da Justiça de Paz. (c) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus, bem como na Ação Popular, na Reclamação Trabalhista, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e no Mandado de Segurança (b) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus; Explicação: No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogadotem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente. No regime da Lei 9.099/95, como se sabe, nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes têm capacidade postulatória, podendo comparecer pessoalmente no processo, sem que estejam representadas por advogados, bacharéis em Direito regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil; nas causas acima daquele valor, a assistência é obrigatória (art. 9°). Na Lei 10.259/01, que instituiu os Juizados Especiais na Justiça Federal, se aplica o mesmo princípio do citado art. 9° da LJE, porquanto o seu art.10 estabelece que ¿As partes poderão designar por escrito representantes para a causa, advogado ou não¿. Essa disposição, não conflitando, antes, harmonizando-se com aquela, tem incidência no âmbito dos Juizados Federais nas causas de valor não excedente a vinte salários mínimos. Ref.: 201403985164 8a Questão XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente. Explicação: O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis. ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 1a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0042_EX_A1_201403203407_V2 21/05/2018 23:02:36 (Finalizada) Aluno(a): FABIANO DOS SANTOS 2018.1 Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201403203407 Ref.: 201404277006 1a Questão (XIX Exame Unificado/2016/adaptada) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado impopular, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado. Nenhum receio de desagradar uma autoridade deterá o advogado Alexandre. O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular. A atitude do advogado caracteriza a inépcia profissional. As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre. Explicação: O advogado é o profissional que, constitucionalmente, é considerado indispensável à administração da justiça, conforme preceitua o art. 133, da Constituição Federal. A intenção do constituinte, ao trazer esta importante constatação, foi frisar que o profissional da advocacia tem grande importância à execução da função judiciária prestada pelo Estado, sendo peça essencial das relações jurídicas na sociedade por atuar na proteção de direitos e garantias fundamentais. Um dos princípios mais importantes para o efetivo exercício da advocacia e, portanto, dos serviços de interesse público, é o chamado princípio da independência profissional. Para se ter a noção de sua importância, tal princípio encontra-se disposto expressamente, na Lei nº 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e da OAB, como um dos princípios éticos do advogado, que deve ser observado de forma imperativa. Assim dispõe o art. 31, § 1º, do referido diploma legal, in verbis: § 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em qualquer circunstância. O princípio da independência profissional trata, resumidamente, da autonomia da profissão e das liberdades para a não sujeição de ordens que impeçam, ainda que de forma parcial, o pleno exercício profissional e de convicção das teses e argumentações. Ambas englobam alguns pontos específicos que, conjuntamente, formam e fundamentam a importância do princípio. Ref.: 201404088509 2a Questão Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94: Os vinculados à Defensoria Pública Os Integrantes da Advocacia Geral da União; Os integrantes das Procuradorias da Justiça; Da Procuradoria da Fazenda Nacional Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; Explicação: Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo. Ref.: 201403956695 3a Questão Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem indicar o advogado que representará a sociedade. conter o visto do advogado apresentar os dados do contador responsável. permitir a participação de outros profissionais liberais. Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG Ref.: 201404218831 4a Questão Assinale a opção correta: São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os limites de impedimento legal. Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB. A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus nãose incluem nas atividades privativas da advocacia. As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. Explicação: são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB Ref.: 201403882586 5a Questão Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia: c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal a)Consultoria, assessoria e direção jurídica; b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais; d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal. Explicação: As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos nos quadros da OAB. São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais. ¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia: I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿ A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal. Ref.: 201403884959 6a Questão O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar em favor de outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades privativas da advocacia é correto afirmar: a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais; a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais; a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal; a defesa técnica em processo administrativo disciplinar; Explicação: O art. 1° do EOAB estabelece as atividades privativas da advocacia a saber: o procuratório judicial e a atividade extrajudiciald e assessoria, consultoria e gestão de departamento jurídico. Exsitem exceções legais e judiciais: Juizados civeis estaduais, juizados cíveis federais, justiça do trabalho, processo administrativo e habeas corpus. Ref.: 201406046809 7a Questão (Exame de Ordem - adaptada) Juliana é integrante da equipe de recursos humanos de certa sociedade anônima, de grande porte, cujo objeto social é o comércio de produtos eletrônicos. Encontrando-se vago um cargo de gerência jurídica, Juliana organizou processo seletivo, tendo recebido os currículos de três candidatas. A primeira delas, Mariana, é advogada regularmente inscrita na OAB, tendo se especializado em Direito Penal. A segunda, Patrícia, não é graduada em Direito, porém é economista e concluiu o doutorado em direito societário e mercado de capitais. A terceira, Luana, graduada em Direito, foi aprovada no exame da OAB e concluiu mestrado e doutorado. É conselheira de certo tribunal de contas estadual, mas encontra-se afastada, a pedido, sem vencimentos. Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta. Apenas Luana poderá exercer a função de gerência jurídica. Apenas Mariana e Luana poderão exercer a função de gerência jurídica. Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana poderá subscrever os atos privativos da advocacia. Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana e Luana poderão subscrever os atos privativos da advocacia. Apenas Mariana poderá exercer a função de gerência jurídica. Explicação: Patrícia não é graduada em Direito, logo não é advogada. Luana está incompatibilizada com a advocacia porque trabalha no TCE e a licença não afasta a incompatibilidade - art. 28, § 1° EOAB. A resposta é apenas mariana na forma do art. 7° do RG e art. 1°, II, EOAB. Ref.: 201403985164 8a Questão XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente. Explicação: O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis. ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 1a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0042_EX_A1_201403203407_V3 21/05/2018 23:03:14 (Finalizada) Aluno(a): FABIANO DOS SANTOS 2018.1 Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201403203407 Ref.: 201404067155 1a Questão Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta: São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais. São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. Explicação: Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB. Ref.: 201404280348 2a Questão Emborao legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas. postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data. postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. Ref.: 201403882592 3a Questão Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA: b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio por advogado. c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior. d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado. a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade do advogado. Explicação: No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente. A regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). Ref.: 201403886624 4a Questão Atualmente, uma pessoa - que não é Advogado - pode defender os seus interesses em juízo pessoalmente, isto é, sem constituir um Advogado? (c) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus, bem como na Ação Popular, na Reclamação Trabalhista, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e no Mandado de Segurança (a) Não pode, em hipótese alguma; (d) Só pode fazê-lo nos casos de impetração de habeas corpus, de Reclamacão Trabalhista, dos Juizados Especiais (Cíveis e Criminais) e da Justiça de Paz. (b) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus; Explicação: No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente. No regime da Lei 9.099/95, como se sabe, nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes têm capacidade postulatória, podendo comparecer pessoalmente no processo, sem que estejam representadas por advogados, bacharéis em Direito regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil; nas causas acima daquele valor, a assistência é obrigatória (art. 9°). Na Lei 10.259/01, que instituiu os Juizados Especiais na Justiça Federal, se aplica o mesmo princípio do citado art. 9° da LJE, porquanto o seu art.10 estabelece que ¿As partes poderão designar por escrito representantes para a causa, advogado ou não¿. Essa disposição, não conflitando, antes, harmonizando-se com aquela, tem incidência no âmbito dos Juizados Federais nas causas de valor não excedente a vinte salários mínimos. Ref.: 201404202831 5a Questão (2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível, habeas data e mandado de injunção. habeas corpus mandado de segurança. habeas corpus e ação popular habeas corpus e mandado de segurança Explicação: Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação popular exigem a presença do advogado. Ref.: 201404223634 6a Questão (VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação anual mínima em: cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado. seis petições iniciais civis. quatro peças defensivas gerais. três participações em audiências. cinco atos privativos de advogado Explicação: O fundamento está no art. 5° do RGOAB Ref.: 201404048349 7a Questão Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva, servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos ainda seriam preenchidos após o devido concurso público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação? Nenhuma das respostas acima. Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia. Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior. Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal. Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia. Explicação: Conforme o art. 7° do RGOAB. Ref.: 201403956695 8a Questão Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem permitir a participação de outros profissionais liberais.apresentar os dados do contador responsável. conter o visto do advogado indicar o advogado que representará a sociedade. Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0042_EX_A2_201403203407_V1 21/05/2018 23:09:28 (Finalizada) Aluno(a): FABIANO DOS SANTOS 2018.1 Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201403203407 Ref.: 201404280326 1a Questão Um estagiário de advocacia de um grande escritório de Curitiba, regularmente inscrito na OAB, postulou em juízo, individualmente, medida de urgência, ante a ausência do advogado titular daquele escritório: A postulação é válida se o advogado titular do escritório ratificar o ato no prazo do art. 37 do CPC; A postulação é um ato anulável; O estagiário estará sujeito a sanções civis, penais e administrativas e a postulação é um ato nulo; As alternativas ¿b¿ e ¿c¿ estão corretas. A postulação é válida por se tratar de atividade privativa de estagiário. Explicação: O art. 29, parágrafo primeiro do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário no âmbito judicial: fazer carga dos autor; solicitar certidão e assinar sozinho petição de juntada de documentos. Ref.: 201404281184 2a Questão "O Exame de Ordem será regulamentado por Provimento editado pelo Conselho Federal". Sobre o Exame de Ordem, assinale a alterntativa incorreta: Os magistrados ou membros do Ministério Público (quando aposentados) podem solicitar sua inscrição nos quadros da OAB, cumprindo todos os demais requisitos, inclusive o Exame de Ordem. Há uma falsa ideia do senso comum segundo a qual o sucesso nesse exame resultaria em uma suposta inscrição automática nos quadros da OAB. Após obter aprovação no Exame de Ordem, o indivíduo deve verificar os demais incisos do artigo 8° do EOAB. Um dos requisitos para o ingresso nos quadros da OAB é a aprovação no Exame de Ordem. O artigo 8° do EOAB (c/c o provimento nº 144/2011) elenca todas as condições necessárias para o pedido de inscrição como advogado. Explicação: Os magistrados ou membros do Ministério Público (quando aposentados) podem solicitar sua inscrição nos quadros da OAB, cumprindo todos os demais requisitos, com exceção do Exame de Ordem. Ref.: 201403907558 3a Questão FRANCISCO MENDES, com domicílio profissional na cidade do Rio de Janeiro e inscrito, apenas, na OAB-RJ, vai patrocinar uma Ação Cível de seu Cliente na Comarca de Juiz de Fora Estado de Minas Gerais. - Pergunta-se: O que deve fazer Francisco Mendes para legitimar tal patrocínio naquela Comarca? Francisco Mendes terá que fazer uma inscrição suplementar na OAB-MG; Francisco Mendes terá que fazer a transferência de sua inscrição para a OAB-MG; Francisco Mendes pode patrocinar aquela ação na Comarca de Juiz de Fora - MG, sem inscrição na OAB-MG, mas desde que comunique o patrocínio à OAB-MG (diretamente ou através da subseção de Juiz de Fora); Francisco Mendes pode patrocinar aquela ação na Comarca de Juiz de Fora-MG, sem inscrição e sem qualquer comunicação à OAB-MG Explicação: O fundamento legal está no art. 10, §§ 1° e 2° do EOAB. Como bnão ultrapassou o limite legal de 5 atos por ano, não precisará de inscrição suplementar. Ref.: 201404200516 4a Questão De acordo com o Estatuto da OAB, o estágio profissional somente é admissível nos dois últimos anos do curso de Direito, impondo-se ao estagiário que busque sua inscrição: no local em que exercerá o estágio. no local de sua residência. no local mais próximo de sua residência, a fim de que o estágio não atrapalhe seus estudos. Da escolha do estagiário. no local em que frequenta o curso jurídico. Explicação: Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário: II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. § 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994 . Ref.: 201404097998 5a Questão O Bacharel em Direito, após aprovação no Exame de Ordem, deve apresentar cópia do diploma para sua inscrição nos quadros do Conselho Seccional do seu do´micílio profissional. Caso ele não tenha sido expedido a tempo, segundo as normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB: ocorrerá a inscrição provisória como advogado. Nenhuma das respostas anteriores. pode apresentar certidão de conclusão com histórico escolar. não poderá ocorrer a inscrição até expedido o diploma. deve obter permissão especial do Conselho Seccional. Explicação: O fundamento está no art. 23, do RGOAB Ref.: 201403931336 6a Questão ( Adaptado Exame de ordem/OAB) Aponte a alternativa INCORRETA quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição principal nos quadros de seccional competente: prestar compromisso perante o Conselho; número de inscrição como estagiário; não exercer atividade incompatível com a advocacia; idoneidade moral; Diploma de bacharel em Direito. Explicação: Conforme estabelece o art. 8º do EOAB, o número de inscrição do estagiário não é requisito para inscrição como advogado. O que o bacharel terá que apresentar é: diploma, titulo de eleitor, certificado de reservista ( gênero masculino), aprovação no exame de ordem, idoneidade moral e prestar o compromisso. Ref.: 201404200526 7a Questão Aponte a alternativa incorreta quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição nos quadros de advogados de Seccional competente: Não exercer atividade incompatível com a advocacia. Idoneidade moral. Aprovação no Exame de Ordem. Prestar compromisso perante o Conselho. Explicação: O fundamento está no art. 11, § 2º do EOAB. Ref.: 201403822070 8a Questão Um advogado regularmente inscrito na OAB-PA foi contratado por uma empresa no Maranhão, para representá-la em diversas ações judiciais em curso naquele estado. Considerando que também continuará a exercer a advocacia no Pará, assinale a opção correta acerca da situação de tal advogado junto à OAB-MA e quanto ao exercício da sua profissão. O advogado deverá promover uma inscrição suplementar na OAB-MA O advogado deverá transferir sua inscrição para a OAB-MA. O advogado deverá comunicar à OAB-MA sua intervenção profissional naquele estado, não devendo, entretanto, promover nenhuma inscrição nessa Seccional O advogado pode representar a empresa no Estado do Maranhão, sem necessidade de promover qualquer inscrição e nem de comunicar a OAB-MA sua intervenção. Explicação: A inscrição principal deve estar atrelada ao domicilio profissional do futuro advogado, ou seja, no Conselho Seccional do referido domicilio, podendo requerer transferência para outra Seccional em caso de mudança de domicilio profissional. No caso em que o advogado atue com habitualidade em outro território diferente da sua Seccional, deverá solicitar mais uma inscrição. Caracteriza habitualidade a atuação do advogado em mais de 5 (cinco) causas anuais (artigo 26 do RGOAB). Cabe ressaltar que a inscriçãosuplementar dá direito ao advogado nova carteira com número específico da seccional referida. Poderá o advogado ter quantas inscrições desejar, desde que suporte o pagamento das anuidades de cada uma. ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0042_EX_A2_201403203407_V2 21/05/2018 23:10:05 (Finalizada) Aluno(a): FABIANO DOS SANTOS 2018.1 Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201403203407 Ref.: 201404086116 1a Questão Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. Diante do exposto, assinale a opção correta. A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão. A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo. Nenhuma das alternativas anteriores A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano. A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão. Explicação: O fundamento está no art. 10, §§ 1° e 2° do EOAB. Ref.: 201403826162 2a Questão (VII Exame Unificado OAB - FGV - 2012) Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de estagiários da OAB, sendo correto afirmar: É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior. Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento junto à OAB. Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade. Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB. Explicação: Para realizar a inscrição, o estudante deverá atender a alguns requisitos exigidos pelo Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/94) para se inscrever como estagiário no quadro da OAB é necessário preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do artigo 8º, do Estatuto da OAB. De acordo com o EOAB para a Inscrição de estagiário é necessária a apresentação : 1. Certidão original atualizada, com firma reconhecida, expedida pela faculdade de direito, constando expressamente que o aluno está matriculado no 7º período em diante, ou seja, já esteja cursando um dos dois últimos anos letivos da faculdade, ou certidão de colação de grau com reconhecimento de firma. 2. Declaração do Escritório Modelo ou do Estágio Supervisionado (original com firma reconhecida) Ref.: 201404281173 3a Questão Assinale a alternativa que não se configura como requisitos para inscrição nos quadros da OAB: Idoneidade moral. Aprovação em Exame de Ordem. Não exercício de atividade incompatível com a advocacia. Diploma obtido em Instituição de Ensino Superior (IES). Aprovação no Exame de Ordem é condição única para o exercício da advocacia. Explicação: A aprovação no Exame de Ordem é apenas uma das condições para o exercício da advocacia, mas não a única. O candidato à inscrição nos quadros da OAB, na qualidade de Bacharel, deve comprovar todos os requisitos estabelecidos na lei nº 8.906/1994 (EOAB). A inexistência de qualquer um deles acarretará o indeferimento do pedido. Ref.: 201403883586 4a Questão Leia atentamente as afirmativas abaixo: I - A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB somente pode ser suscitada por advogados regularmente inscritos na OAB ou pelas autoridades competentes. II - O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação, ou onde possua seu domicílio. III - A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional. Sobre as afirmativas acima é correto afirmar: III I I e III II II e III Explicação: A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB pode ser suscitada por qualquer pessoa. O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação. A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional. Essas são as regras previstas no EOAB para inscrição nos quadros da OAB. Ref.: 201403907567 5a Questão PEDRO RIBEIRO, Advogado com domicílio profissional na Cidade do Rio de Janeiro e inscrito apenas na OAB-RJ, quer propor uma ação cível para seu Cliente na Comarca de Bom Jesus do Norte, Estado do Espírito Santo. O que é necessário para fazê-lo? Pedro Ribeiro não fará nenhuma inscrição na OAB-ES, mas fica obrigado a comunicar à OAB-ES sua intervenção profissional naquele Estado; Pedro Ribeiro terá que transferir sua inscrição para a OAB-ES; Pedro Ribeiro pode propor aquela ação no Estado do Espírito Santo, sem necessidade de inscrição ou comunicação à OAB-ES. Pedro Ribeiro terá que promover uma inscrição suplementar na OAB-ES; Explicação: conforme art. 10, § 1º e 2° do EOAB. Ref.: 201403815945 6a Questão 7. Sobre o cancelamento da inscrição de advogados, segundo o Estatuto da OAB, analise as asserções abaixo e, a seguir, marque a alternativa correta. I. Com o cancelamento da inscrição do advogado, ou do estagiário, desaparece o número de registro. II. O pedido de cancelamento pode ser realizado a qualquer momento, sem explicação de motivo. III. O cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo Conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa, nas hipóteses de aplicação da penalidade de exclusão do advogado, seu falecimento, ou ainda no caso deste passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia. IV. O pedido de cancelamento deve ser acompanhado de motivo justificado. Estão corretas as asserções: I e III. IIe IV. II, III e IV. I, II e III. I e II. Explicação: Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: I - assim o requerer; II - sofrer penalidade de exclusão; III - falecer; IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. § 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa. § 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número de inscrição anterior - deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 8º. § 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser acompanhado de provas de reabilitação. Ref.: 201403876019 7a Questão O certificado de aprovação no Exame da OAB: Não poderá ser obtido em caso de impedimento ao exercício da advocacia. Não é expedido enquanto não for prestado o compromisso perante órgão da OAB. É um dos requisitos para inscrição de advogados e estagiários nos quadros da OAB. É válido por tempo indeterminado. É válido pelo prazo de 5 anos. Explicação: O fundamento encontra-se expressaamente no art. 13, § 1° do Prov. 144/2011, bem como pode ser confirmado no art. 11, § 2° do EOAB quando trata da hiótese de novo pedido de inscrição após cancelamento. Nesta hipótese verifica-se que não há exigência de o candidato realizar novo exame de ordem. Ref.: 201404280345 8a Questão Aponte a alternativa INCORRETA quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição nos quadros de advogados de Seccional competente: Aprovação em novo Exame de Ordem. Não exercer atividade incompatível com a advocacia. Capacidade civil. Idoneidade moral. Prestar compromisso perante o Conselho. Explicação: O art. 8º, § 3º estabelece que para novo pedido de inscrição deve-se fazer prova dos requisitos dos inciso I,V, VI e VII do referido art. 8°. Não precisará fazer novo exame de ordem por que este tem prazo de validade indeterminado. ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0042_EX_A2_201403203407_V3 21/05/2018 23:10:33 (Finalizada) Aluno(a): FABIANO DOS SANTOS 2018.1 Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201403203407 Ref.: 201404086204 1a Questão Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem: permitir a participação de outros profissionais liberais. Nenhuma das alternativas anteriores conter o visto do advogado. indicar o advogado que representará a sociedade apresentar os dados do contador responsável. Explicação: O fundamento está no art. 1°, § 2° do EOAB c/c art. 2° e parágrafo único do RGOAB. Ref.: 201403884433 2a Questão (OAB/2012) Terêncio, após intensa atividade advocatícia, é acometido por mal de origem psiquiátrica, mas diagnosticado como passível de cura após tratamento prolongado. Não podendo exercer os atos da vida civil, apresenta requerimento à OAB. No concernente ao tema, à luz das normas aplicáveis, é correto afirmar que é caso de: Impedimento ao exercício profissional, mantida a inscrição na OAB; Licença do exercício da atividade profissional; Cancelamento da inscrição como advogado; Penalidade de exclusão por doença; Explicação: Conforme art. 12, inciso III do EOAB Ref.: 201404425763 3a Questão (OAB/XXIII Exame Unificado/2017)- Diogo é estudante de Direito com elevado desempenho acadêmico. Ao ingressar nos últimos anos do curso, ele é convidado por um ex-professor para estagiar em seu escritório. Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo ganha a confiança dos sócios do escritório e passa a, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; visar atos constitutivos de sociedades para que sejam admitidos a registro; obter junto a escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos; e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais. Considerando as diversas atividades desempenhadas por Diogo, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, de acordo com o Estatuto e Regulamento da OAB, ele pode: retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos constitutivos de sociedades, para que sejam admitidos a registro. realizar a juntada de documentos em processos judiciais exceto em processos administrativos, assinar petições extrajudiciais e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais. obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos findos, mas não de processos em curso, bem como subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais. obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos administrativos, nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais. Explicação: O Estagiário regularmente inscrito na OAB e portador da carteira de Estagiário pode praticar todos os atos previstos no artigo 1º, do Estatuto da OAB, desde que de forma conjunta com Advogado regularmente inscrito ou sob supervisão deste. O Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB prevê algumas tarefas que o Estagiário pode conduzir isoladamente, sem participação de advogado, apenas sob responsabilidade deste: 1. retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; 2. obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; 3. assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. Ainda, quando receber autorização ou substabelecimento de Advogado, o Estagiário poderá comparecer isoladamente para a realização de atos extrajudiciais. Ref.: 201403884969 4a Questão Um advogado inscrito na OAB/RJ, patrocina mais 6 causas em MG, sendo uma habeas corpus. Em SP possui 5 cartas precatórias referentes às ações do TJ-RJ, 6 ações de alimentos, bem como 10 recursos perante o STJ. Nesta hipótese, de quantas inscrições suplementares precisará: duas. quatro. uma. três. nenhuma. Explicação: O advogado é obrigado a realizar sua inscrição suplementar quando ultrapassar a quantidade de 5 causas, por ano, em território de outra seccional. Art. 10, §§1° e 2° do EOAB. Ref.: 201404200178 5a Questão A inscrição suplementar do advogado somente é obrigatória: para advogados com mais de 5 (cinco) anos de profissão. para ex-magistrados e ex-promotores de justiça para os advogados estrangeiros caso o profissional passea atuar com habitualidade em Estados (Conselhos Seccionais) diversos ao de sua inscrição principal, exigindo-se uma atuação mínima de 6 causas para os bacharéis em Direito que tiverem requerido sua inscrição em determinado Estado da federação e, até 1 ano depois, tenham mudado seu domicílio profissional Explicação: O fundamento está no art. 10, § 2°, EOAB Ref.: 201404235315 6a Questão (XIX Exame de Ordem Unificado) Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. Diante do exposto, assinale a opção correta. A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo. A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano. A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Não há necessidade de inscrição suplementar no caso em análise. A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão. A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão. Explicação: O fundamento está no art. 10, § 1º a 3º do EOAB. Ref.: 201403886547 7a Questão Célio, advogado regularmente inscrito na OAB/SC, tem escritório próprio de advocacia em Florianópolis, onde atua na área trabalhista e na do direito do consumidor. No ano de 2006, atuou excepcionalmente como advogado em quatro ações de indenização perante o TJDFT. Em 2007, ajuizou quinze ações em face da mesma empresa perante o TRT, em Brasília ¿ DF, e, em 2008, atuou como advogado constituído em mais de dez causas. Na situação hipotética apresentada, Célio, de acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da OAB, está obrigado, desde 2007, à inscrição suplementar na Seccional da OAB/DF. está dispensado de comunicar à OAB o exercício da advocacia perante o TRT. está impedido de requerer a inscrição suplementar na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC. cometeu infração disciplinar por ter exercido, em 2006, a advocacia fora de seu domicílio de inscrição. Explicação: O advogado que tem sua inscrição principal em um determinado Estado pode solicitar inscrição suplementar em qualquer outro Estado no qual faça mais de cinco intervenção judicial, é o que dispõe o art. 10 do EAOAB no seu 2º: Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. (...) 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano . EXERCÍCIO DA PROFISSÃO - ADVOCACIA EM OUTRAS SECCIONAIS - HABITUALIDADE - INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR - ATUAÇÃO ATRAVÉS DE BACHAREL EM DIREITO. Inexiste empecilho ético para que o advogado atue em mais de uma localidade dentro do território nacional, na medida em que este direito lhe é garantido pelo inciso I, do artigo 7º do EAOAB. A atuação em outra seccional, que não a de seu domicílio profissional, porém, exige a obediência a determinadas normas, que estão insculpidas no artigo 10, parágrafos 1º e 2º do Estatuto da Advocacia e artigo 5º, § único e 26 do Regulamento Geral, que limitam a habitualidade a cinco causas por ano, a partir do que é exigida a inscrição suplementar. É vedado ao bacharel em direito o exercício da advocacia consultiva ou contenciosa, sob pena de cometer ilícito penal, consistente no exercício ilegal da profissão (artigo 3º da EAOAB e 4º do Regulamento Geral). O advogado que albergar tal exercício, responderá por infração disciplinar, nos termos do artigo 34, I, do EAOAB". Proc. E-3.937/2010 - v.u., em 18/11/2010, do parecer e ementa do Rel. Dr. GUILHERME FLORINDO FIGUEIREDO, Rev. Dr. EDUARDO TEIXEIRA DA SILVEIRA - Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA. Ref.: 201404098529 8a Questão A empresa Consumidor Ltda., composta por contadores, despachantes, arquitetos e engenheiros, divulga, semanalmente, sua agenda de defesa judicial dos direitos dos consumidores, não possuindo advogados nos seus quadros. Notificada pelo órgão seccional da OAB, alega que as atividades de consultoria jurídica não seriam privativas dos advogados. Diante desse quadro, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que é atividade privativa da advocacia a divulgação conjunta da advocacia com outras atividades. a postulação nos Juizados Especiais. Nenhuma das alternativas acima está correta. a consultoria e assessoria jurídicas. a impetração de habeas corpus. Explicação: O Estatuto da Advocacia trata especificamente sobre as atividades que constituem privativas de advogado. Dentre as atividades privativas de advogado destacamos: postular a órgãos do Poder Judiciário, consultoria jurídica, assessoria jurídica e direção jurídica. Art. 1º São atividades privativas de advocacia: I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; (Vide ADIN 1.127-8) II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. Portanto, o bacharel em direito apenas, mesmo já tendo se formado na Graduação, por exemplo, não pode nem ao menos praticar atos de consultoria ou assessoria, uma vez que tal exercício configurará exercício ilegal da profissão. ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 3a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0042_EX_A3_201403203407_V1 21/05/2018 23:11:01 (Finalizada) Aluno(a): FABIANO DOS SANTOS 2018.1 Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201403203407 Ref.: 201404281224 1a QuestãoO artigo 6º e seu parágrafo único do EOAB ressalta o princípio constitucional da isonomia e independência que visam garantir o efetivo exercício profissional da advocacia. Devemos combiná-los com os artigos 133, CR/88, art. 2°, 27 e 28, CED que tratam da importante atuação do advogado na administração da justiça e do seu dever de urbanidade. Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a aletrnativa incorreta: No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se apenas processo ético-disciplinar. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho. O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil. O advogado tem o dever de urbanidade, ou seja, deve tratar a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione. O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione. Explicação: No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando-se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal. Ref.: 201404135344 2a Questão (XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a advogacia em qualquer hipótese. Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições. Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades. Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição. Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada. Explicação: Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil exige noa art. 3° a inscrição do advogado no Conselho seccional do local da posse como advogado público. Ref.: 201403815641 3a Questão Um advogado de nome Antônio, após ser premiado com bolsa de mestrado em uma renomada Universidade, tenciona morar dois anos fora do Brasil. Para isso, pretende substabelecer todos os processos que patrocina a seu amigo e colega de nome Bernardo, sem reserva de poderes. Nos termos do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina, o substabelecimento de poderes pretendido por Antônio: é ato privativo e unilateral e basta ser comunicado ao respectivo Juízo da causa. deve ser necessariamente ser comunicado ao cliente. é ato unilateral, podendo prescindir do conhecimento do respectivo cliente. é ato privativo, não dependendo da anuência dos respectivos clientes. é ato unilateral mas pode ser comunicado ao cliente. Explicação: O substabelecimento SEM reservas de poderes exige o prévio consentimento do Cliente, conforme estabelece o art. 26, caput e § 1° do CED. Ref.: 201404218303 4a Questão (XX Exame Unificado/2016/ADAPTADA) - Rodrigo outorgou mandato à advogada Lívia para postular em juízo o adimplemento de obrigação de fazer em face de uma concessionária de serviços públicos. Ocorre que Lívia, por problemas pessoais, após a citação da ré, não desejou mais atuar como advogada na causa. Nestas condições, Lívia deverá: comunicar ao juízo a renúncia ao mandato, e, posteriormente, notificar Rodrigo, continuando obrigada a representar o cliente até que ele constitua novo advogado ou defensor público. comunicar ao juízo a renúncia ao mandato, liberando-se, após a protocolização da petição, do dever de representar Rodrigo em juízo. notificar Rodrigo da renúncia ao mandato por carta. Após, deverá comunicar ao juízo, mas continuará obrigada a representar Rodrigo em juízo até que decorridos dez dias da ciência apostada pelo magistrado da renúncia nos autos notificar Rodrigo da renúncia ao mandato por carta e, após, deverá comunicar ao juízo, mas, nos dez dias seguintes à notificação ao cliente da renúncia, Lívia continuará obrigada a representar Rodrigo, a menos que seja substituída por outro advogado antes do término desse prazo. não há que se falar em notificação ao juízo e tão pouco para a parte, pois a renúncia é um direito subjetivo do advogado. Explicação: O fundamento está no art. 5° §3° do EOAB c/c art. 6º do RG. Ref.: 201403993295 5a Questão XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Bernardo recebe comunicação do seu cliente Eduardo de que este havia desistido da causa que apresentara anteriormente, por motivo de viagem a trabalho, no exterior, em decorrência de transferência e promoção na sua empresa. Houve elaboração da petição inicial, contrato de prestação de serviços e recebimento adiantado de custas e honorários advocatícios. Nesse caso, nos termos do Código de Ética da Advocacia, deve o advogado realizar contrato vinculando o cliente ao escritório prestar contas ao cliente de forma pormenorizada devolver os honorários antecipados sem abater os custos para o escritório arquivar os documentos no escritório como forma de garantia Explicação: O advogado precisa agir de forma clara e objetiva com relação aos honorários, seja no momento da contratação, seja após a finalização do processo. Para isso, é necessário formalizar, sempre que possível, as instruções com relação aos valores a serem recebidos, caso a causa contratada tenha êxito. Elaborar um contrato de honorários explicitando valores dos serviços, como se dará o andamento do processo e de que maneira serão realizados os cálculos dos valores a serem apurados é a melhor estratégia para evitar problemas no futuro. Para evitar desconfianças busque sempre explicitar quais serviços foram prestados e por qual motivo o cliente esta pagando por aquele valor. O timesheet é uma ferramenta bastante conhecida no mercado jurídico e que auxilia diversos profissionais a fazerem esse tipo de prestação de contas, demonstrando ao cliente absoluto rigor e respeito com relação ao investimento feito em um profissional. Esse tipo de ferramenta permite ao advogado contabilizar todos os gastos feitos na elaboração de peças, diligencias junto aos fóruns, telefonemas necessários, cópias e outros gastos decorrentes do patrocínio de uma causa. O esclarecimento desses custos em uma fatura possibilita tranquilizar o cliente deixando-o mais satisfeito com relação à atençãoque vem dada a sua demanda e também aos recursos que vem depositando no profissional. Ref.: 201403881118 6a Questão Um advogado, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando uma causa. Nesse caso, com relação ao procedimento correto perante o seu cliente, ele deve: renunciar ao mandato e continuar representando o autor até ele constituir um novo advogado. comunicar ao autor a desistência do mandato e indicar outro advogado para substituí-lo. comunicar ao cliente a desistência do mandato e funcionar no processo nos dez dias subsequentes, se necessário. fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar tal fato ao cliente. fazer um substabeleceimento com reservas de poderes. Explicação: o fundamento está no art. 5°, § 3/ do EOAB combinado com art. 6º do RG. Ref.: 201403931339 7a Questão O exercício da advocacia é privativo dos inscritos na OAB. Nesse sentido, é defeso ao advogado e à sociedade estrangeira: o procuratório e a consultoria em direito brasileiro; a consultoria em direito estrangeiro do seu país de origem; a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil; o uso da razão social ¿Consultores em Direito Estrangeiro¿; o pagamento de anuidade para inscrição nos quadros. Explicação: Conforme provimento 91/2000, art. 1°. Ref.: 201403907580 8a Questão O Código de Ética e Disciplina da OAB permite ao Advogado: Divulgar a lista de seus clientes e suas causas, exceto as que corram em segredo de justiça; Estipular os seus honorários em valores inferiores aos da Tabela de Honorários elaborada pela OAB; Contratar seus honorários com a cláusula quota litis, para receber, em pagamento de seu trabalho profissional, um automóvel arrolado no processo de inventário que advoga Substabelecer a um Colega, com reservas, o mandato judicial, sem conhecimento do Cliente/outorgante; Explicação: O substabelecimento é a transferência de poderes a um outro advogado não mencionado na procuração (substabelecido) que poderá, a partir desse instrumento, atuar isoladamente no processo (substabelecimento sem reservas de iguais poderes) ou, assumindo os mesmos poderes do antigo patrono (substabelecente), atuar em conjunto ou separadamente. A questão trata do substabelecimento sem reservas, o que significa que o advogado constituído retira-se completamente do patrocínio da demanda, permanecendo na defesa dos interesses do constituinte apenas o substabelecido. Dessa forma, como a relação com o cliente é pautada na confiança recíproca e, sendo um substabelecimento sem reservas, a regra contida no artigo 24, § 2º do Código de Ética e Disciplina exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente. ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 3a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0042_EX_A3_201403203407_V2 21/05/2018 23:11:50 (Finalizada) Aluno(a): FABIANO DOS SANTOS 2018.1 Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201403203407 Ref.: 201404086196 1a Questão O advogado Márcio, sócio de determinado escritório de advocacia, contratou novos advogados para a sociedade e substabeleceu, com reserva em favor dos novos contratados, os poderes que lhe haviam sido outorgados por diversos clientes. O mandato possuía poderes para substabelecer. Um dos clientes do escritório, quando percebeu que havia novos advogados trabalhando na causa, os quais não eram por ele conhecidos, não apenas resolveu contratar outro escritório para atuar em sua demanda como ofereceu representação disciplinar contra Márcio, afirmando que o advogado não agira com lealdade e honestidade. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois apenas o substabelecimento do mandato sem reserva de poderes deve ser comunicado previamente ao cliente. A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o advogado deve avisar previamente ao cliente acerca de todas as petições que apresentará nos autos do processo, inclusive sobre as de juntada de substabelecimentos. Nenhuma das alternativas anteriores A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, deve ser comunicado previamente ao cliente. A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, é ato pessoal do advogado da causa. Explicação: O fundamento está no art. 26, §§ 1° e 2° do CED de 2015. Ref.: 201404048396 2a Questão Em conformidade com as disposições do Código de Ética e Disciplina acerca (CED) dos deveres dos advogados públicos, marque a opção ERRADA: Exercer suas funções com independência técnica, contribuindo para a solução ou redução de litigiosidade, sempre que possível. Preservar suas prerrogativas e zelar pelo direito de receber igual tratamento das pessoas com as quais se relacione. Os advogados públicos devem submeter-se às normas constantes da Lei 8.906/94 (EOAB), do CED e demais atos normativos editados pela OAB, salvo quando colidirem com as normas específicas dos seus cargos. Com base na garantia constitucional da liberdade profissional, a advocacia pública não se vincula com a OAB. Os advogados públicos podem participar de conselhos da OAB. Explicação: O fundamento está no art. 3º e parágrafo único do EOAB, art. 9º e 10 do RGOAB, bem como no Prov. 114. Ref.: 201403885116 3a Questão Paulo, advogado regularmente inscrito na OAB/PR, descobriu que seu potencial cliente João omitira-lhe o fato de já ter constituído o advogado Anderson para a mesma causa. Na situação apresentada, supondo-se que não se trate de medida judicial urgente e inadiável nem haja motivo justo que desabone Anderson, Paulo deve D) denunciar Anderson ao Tribunal de Ética da OAB por omissão culposa, estando este sujeito a censura B) denunciar João ao Conselho Federal por litigância de má-fé. A) recusar o mandato, de acordo com imposições éticas, haja vista a existência de outro advogado já constituído C) notificar Anderson por intermédio da Comissão de Ética e Disciplina da OAB para que este se manifeste no prazo de quinze dias corridos e, caso Anderson não se manifeste, continuar defendendo os interesses de João em consonância com os preceitos éticos da advocacia. Explicação: O fundamento da resposta encontra-se na regra do artigo 11 do Código de Ética e Disciplina que diz: " O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituido, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis". Ref.: 201404200512 4a Questão O substabelecimento sem reserva de poderes: Não poderá utilizá-lo a pós a fase de citação. Extingue o mandato judicial, devendo o advogado, contudo, atender a eventuais intimações judiciais nos 10 dias subseqüentes à juntada do termo de substabelecimento nos autos do processo É considerado direto do advogado, podendo fazê-lo sem o conhecimento do cliente Diferentemente da renúncia, não é causa de extinção do mandato judicial Corresponde à transferência total
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