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Desafio 6º Período Anhangueras

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de tudo prepará-las para desenvolver sua capacidade crítica. Diante disso analisa-se que trabalho realizado pelos projetos sociais na ONG em paralelo com a comunidade e família é uma eficaz ferramenta ao combate da exclusão social dos adolescentes em medidas socioeducativas. 
PASSO III
 É através da aplicação de medidas socioeducativas que o ECA visa responsabilizar o adolescente pelo ato infracional cometido. Os objetivos principais destas medidas são a ressocialização ou reintegração social e também a consolidação de vínculos familiares. Certamente, estas medidas não visão a privação da liberdade, porém pode ser aplicada com este intuito quando houver um caso comprovadamente grave.O presente projeto visa garantir acesso de direitos aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas.
 Forma de atendimento: 
 ONG de Mãos Dadas, situada na cidade de Belo Monte/MA os atendimentos para adolescentes em conflito com a Lei serão realizados de segunda a sexta feira das 08h00min as 12h00min 14h00min as 17h00min. Sendo que a ONG funcionara durante dois turnos Matutino e Vespertino, divididos em dois grupos. 
 Acompanhamento:
 Os acompanhamentos serão realizados pelos orientadores sócias, que visara contribuir para a formação social dos adolescentes além do assistente social, psicólogo e pedagogo, que de certa forma serão responsáveis por garantir acesso às informações excessivas para uma inclusão social, envolvendo a família nas presentes atividades com finalidades do fortalecimento dos vínculos efetivos. 
 Atividades desenvolvidas:
 Na ONG de Mãos Dadas, os adolescentes participaram de oficinas culturais e esportivas tais como (Futebol, Vôlei Basquete) atividades culturais de acesso à cultura através das manifestações culturais teatrais e atividades de lazer seguidas exercícios físicos (educação física, dança). No qual os mesmos terão acesso à alimentação saudável com direito a Café da manhã, Lanches. 
 Intervenções: 
 Promover a divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para o público-alvo da ONG, com a finalidade de estimular o pensamento crítico, o diálogo e reflexão entre os adolescentes atendidos pela instituição, despertando o interesse dos envolvidos sobre os seus direitos e deveres, apresentando o estatuto da criança e do adolescente como uma lei. A programação da intervenção inclui: exibição de filmes educativos roda de conversa, divisão dos adolescentes por grupos, apresentação por parte dos adolescentes sobre comprimento de medidas socioeducativas, sobre as reflexões e o aprendizado adquirido durante a intervenção.
 A origem do programa Liberdade Assistida vem do código de 1927 (Código Melo Matos) com o nome de Liberdade Vigiada que, em 1979, com um novo Código de Menores, mudou sua denominação para Liberdade Assistida, onde se manteve o caráter regulador e punitivo e em destaque a medida socioeducativa no programa de Liberdade Assistida, devido a sua característica educativa que preserva o convívio social, familiar e comunitária. 
 § 2°. A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor. (Estatuto da Criança e do Adolescente) 
 Segundo Ferreira (2010), somente com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescentes-ECA é que ocorrem mudanças efetivas em relação a execução do Liberdade Assistida, estando descrito em seu artigo 119 onde se deve acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente reconhecendo os como sujeitos de direitos livres e em desenvolvimento, no qual precisam de apoio e assistência no exercício da liberdade.
 Aplicável aos adolescentes considerados autores de atos infracionais. Trata-se de medida judicialmente imposta, de cumprimento obrigatório; prestação de serviço à comunidade (PSC) que conforme o art. 117 do ECA.
[...] consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente há seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congéneres, bem como em programas comunitários ou governamentais. Parágrafo único - As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumprida durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicara frequência à escola ou jornada normal de Trabalho (BRASIL, 1990, p. 5).
PASSO IV
Proposta da ONG
Nome: ONG de Mãos Dadas
Missão: 
 Realizar trabalho social com adolescentes infratores em situação de vulnerabilidade, social através de ações que visam resgatar a dignidade humana e a cidadania plena inclusão social dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativas em sociedade.
Objetivo: 
 Promoção dos direitos econômicos e sociais, através de programas e projetos de intervenções da ONG, em simultâneo com o dever da globalização responsável e solidária, através da educação para o desenvolvimento e integração do adolescente infrator na sociedade, baseando-se no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
Recursos Humanos:
 Na ONG de Mãos Dadas contará com a incorporação de mão-de-obra voluntariada tais com 02 Professores da Rede Pública de Ensino para lecionar aulas de reforço escolar, 01 Dentista e 02 Psicólogos, 02 Assistentes sociais 04 Orientadores sócias 01 Advogado, 02 cozinheiras 02 Pedagogas 01 Coordenador. 01 educador Físico 
Recursos Materiais:
Auditório
Sala de informática
Sala Pintura
Salão de festa
Cantina
Horta
Pátio
 Cozinha 
Refeitório 
Proposta de Serviços Prestados:
 A entidade mantém propostas de serviços para desenvolvimento pessoal e profissional dos adolescentes sobre medidas socioeducativas para melhor desenvolvendo social dos mesmos garantindo-os oportunidades de inclusão através das atividades profissionalizantes desenvolvidas pela ONG tais como oficinas para geração de renda tais com: Marcenaria, Jardinagem, Pintura, Horticultura, dentre outros além-reforço escolar, informática.
 Na área de atividades físicas tais como aula de capoeira dança, pecas teatrais de cunho dissertativo e interativo. ONG possuirá aproximadamente a capacidade de atendimento de 25 adolescentes sobre medidas socioeducativas assegurando os direitos essenciais aos mesmo sobre a proteção social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABEPSS. Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Lei de Diretrizes Curriculares de 1996. 
BRASIL. Constituição (1988). Texto Constitucional de 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nº 1/92 a nº 28/2000 e Emendas Constitucionais de Revisão nº 1 a nº 6/94. Brasília: Senado Federal Subsecretaria de Edições Técnicas, 2000. 
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Índice elaborado por Edson Seda. Curitiba: Governo do Estado do Paraná, 1994. 
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB/SUAS. Brasília, 2005. 
Brasil, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social PNAS/2014. Brasília, 2005. 
BRASIL. Lei nº 6.697, de 10 de outubro de 1979. Institui o Código de Menores. Brasília: Ministério da Justiça, 1979. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/leis/1970 1979/L6697.htm >. Acesso em: 29 set. 2012.
BRASIL, Constituição da República Federativa do, 1988. – Brasília: Senado Federal. Subsecretaria de Edições Técnicas, 2002.
BRASIL, Lei nº 8.069, de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil. Brasília. DF, 1990.
BRASIL, Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993. Lei Orgânica da Assistência
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