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Resumo pares cranianos

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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA - 
UniFOA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
Seminário de Práticas do Cuidar II 
Tema: 12 Pares de Nervos Cranianos 
 
 
 
 
 
 
 
 Professor(a): Márcia Figueira Canavez 
 
VOLTA REDONDA 
Maio de 2018 
 
2 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3 
2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................... 3 
2.1. Embriologia: ............................................................................................ 3 
2.2. Anatomia : ................................................................................................ 5 
2.3. Fisiologia: ................................................................................................ 8 
2.4. Fisiopatologias: ..................................................................................... 10 
3. CONCLUSÃO: .............................................................................................. 14 
4. REFERÊNCIAS: ........................................................................................... 16 
5. ANEXOS ....................................................................................................... 17 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
Nervos cranianos 
São os que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles liga-se ao 
tronco encefálico, excetuando-se apenas os nervos olfatório e óptico, que se 
ligam, respectivamente, ao telencéfalo e ao diencéfalo. Os nomes dos nervos 
cranianos são numerados em sequência crânio-caudal. 
Os nervos III, IV e VI inervam os músculos do olho. O V par, nervo 
trigêmeo, é assim denominado em nome dos seus 3 ramos: oftálmico, maxilar 
e mandibular. O VII, nervo facial, compreende o nervo facial propriamente dito 
e o nervo intermédio, considerado por alguns como a raiz sensitiva e visceral 
do nervo facial. O VIII par, nervo facial vestíbulo-coclear, apresenta dois 
componentes distintos, que são por alguns considerados como nervos 
separados. São eles as partes vestibular e coclear, relacionados, 
respectivamente, com o equilíbrio da audição. Por isso, o nervo é também 
chamado de nervo estato-acústico. O antigo nome do nervo auditivo, quando 
usado em relação a todo o nervo, é impróprio, pois acentua apenas um dos 
componentes do VIII par. O nervo vago é também chamado de 
pneumogástrico. O nervo acessório difere dos demais pares cranianos por ser 
formado por uma raíz craniana ( ou bulbar) e outra espinhal. Enquanto nos 
nervos espinhais as origens são sempre as mesmas, variando apenas o nível 
em que a conexão é feita com a medula ou com o esqueleto, nos nervos 
cranianos as origens aparentes são diferentes para cada nervo. 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1. Embriologia: 
 
Desenvolvimento do Sistema Nervoso Periférico 
 
Derivado de células da crista neural. As fibras motoras que saem da 
medula começam a aparecer por volta da 4ª semana, formando a raiz nervosa 
ventral. A raiz nervosa dorsal é formada pelos prolongamentos centrais dos 
neurônios do gânglio espinhal. A raiz nervosa ventral mais os prolongamentos 
periféricos das células do gânglio espinhal formam o nervo espinhal (misto). O 
nervo espinhal divide-se em: 
 
1) Ramo primário ventral: inervação dos membros e da parte ventrolateral da 
parede do corpo; formam os plexos nervosos principais (braquial e lombossacro). 
2) Ramo primário dorsal: divisão menor; inerva a musculatura axial dorsal, as 
vértebras, as articulações intervertebrais posteriores e a parte da pele das costas. 
Os nervos cranianos (Figuras 1 e 2; Quadro 1) se formam durante a 5ª e 6ª 
semana de desenvolvimento, com exceção do nervo olfatório e do nervo óptico, 
todos os outros nervos cranianos se originam do tronco encefálico. 
 
4 
 
 O corpo celular dos neurônios motores estão localizados nos núcleos 
cranianos no tronco encefálico, enquanto o corpo celular dos neurônios sensoriais 
estão localizados em gânglios sensoriais fora do encéfalo. 
 
Desenvolvimento do Sistema Nervoso Autônomo 
Derivado de células da crista neural. A aferência do sistema nervoso 
autônomo possui dois neurônios: um pré-ganglionar e um pós-ganglionar. 
As células derivadas das cristas neurais não somente permanecem nos 
gânglios espinhais, mas também migram para outras áreas periféricas e se 
tornam células-fonte para a formação de todo o sistema nervoso autônomo, cujos 
derivados além de inervar os órgãos acomodados nas cavidades corporais e suas 
coberturas (pleura, peritônio, etc.) também formam paragânglios (medula da 
glândula supra-renal), melanócitos e diferentes células especializadas. Formam 
os gânglios paravertebrais e o tronco simpático. 
Dividido em: 
Sistema Nervoso Simpático: os neurônios pré-ganglionares originam-se 
dos segmentos toracolombares (T1-L2) da medula espinhal; os gânglios 
simpáticos formam: 
(a) os troncos simpáticos (Figura 3), em cada lado dos corpos vertebrais; (b) os 
gânglios pré-aórticos, ventralmente à aorta; (c) plexos simpáticos dos órgãos, 
localizados perto dos órgãos. 
Sistema Nervoso Parassimpático: neurônios pré-ganglionares originam-se 
do tronco encefálico e dos segmentos sacrais da medula espinhal (S2-S4); os 
gânglios parassimpáticos estão localizados próximos aos órgãos inervados. 
Fibras pré-ganglionares craniais originam-se do tronco encefálico e emergem dos 
nervos cranianos oculomotor, facial, glossofaríngeo e vago (Figura 3). As fibras 
pós-ganglionares originam-se de alguns gânglios da cabeça (ciliar, 
pterigopalatino, ótico e submandibular), ou nos gânglios terminais da parede das 
vísceras torácicas e abdominais (nervo vago). 
O sistema nervoso entérico (SNE) (Figura 4) origina-se do vago e do sacro 
e constitui a divisão maior e mais complexa do sistema nervoso periférico, 
contendo mais neurônios do que a medula espinhal. Todos os componentes do 
SNE originam-se de precursores que migram para o intestino do vago e/ou da 
crista neural sacra. 
 
5 
 
2.2. Anatomia : 
 
I. NERVO OLFATÓRIO 
Origem: Real: células ganglionares na mucosa olfatória. Aparente: bulbo olfatória. 
Ramos: Ramos Laterais e *Ramos mediais do nervo olfatório. 
Inervação: Mucosa olfatória. 
II. NERVO ÓPTICO 
Origem: Real: células ganglionares da retina. Aparente: quiasma óptico. 
Ramos: Ramo superior e ramo inferior. 
Inervação: Inerva a retina. 
III. NERVO OCULOMOTOR 
Origem: Real: núcleos situados a altura dos coliculos superior, na parte 
anterolateral das substâncias cinzentas que rodeiam o aqueduto mesencefálico. 
Aparente: fossa interpeduncular. 
Ramos: Ramo superior e ramo inferior. 
Inervação: Inervam músculos da cavidade orbitaria, excepto o músculo obliquo 
superior e músculo recto lateral, inervam também os músculos elevador da 
pálpebra superior, obliquo inferior e recto inferior. 
IV. NERVO TROCLEAR OU PATÉTICO 
 
Origem: Real: núcleo motor somático situado no colículo inferior. 
Aparente: Cara posterior do tronco encefálico por baixo dos colículos inferiores. 
Ramos: Ramo superior e ramo inferior. 
Inervação: Inerva o músculo obliquo superior. 
 
 
V. NERVO TRIGÉMIO 
 
Origem: Real: núcleo motor situado na ponte. Núcleos sensitivos: núcleo 
mesencefálico situado no mesencéfalo, núcleo sensitivo principal situado na ponte 
e o núcleo espinhal situado na medula oblongada. 
Aparente: parte lateral da ponte. 
Ramos: (1) Ramo oftálmico com seus ramos nasociliar, frontal e lacrimal, (2) 
ramo maxilar com seus ramos infraorbitário, pterigopalatino e zigomático e (3) 
ramo mandibular com seus ramos motores, nervo alveolar, o nervo lingual e o 
nervo auriculotemporal. 
Inervação: Ramo oftálmico: inervabulbo do olho, parte anterior da cavidade 
nasal, pele do ângulo medial do olho, conjuntiva e saco lacrimal. 
Ramo maxilar: o ramo infraorbitário inerva a pele da pálpebra inferior, nariz, 
dentes superiores e lábio superior; o ramo zigomático inerva pele que cobre o 
osso zigomático, fossa temporal e pele que cobre o músculo temporal. 
Ramo mandibular: os ramos motores inervam os músculos masseter. 
 
6 
 
 
VI. NERVO ABDUTOR 
 
Origem: Real: núcleo pontino situado na fossa romboidea. 
Aparente: sulco protuberancial inferior, superiormente as pirâmides. 
Inervação: Inerva o músculo recto lateral do olho. 
Trajeto: Do núcleo pontino, penetra no seio cavernoso e se introduz na órbita 
pela fissura orbitária. 
 
VII. NERVO FACIAL 
 
Origem: Real: gânglio geniculado, núcleo motor somático e núcleo salivatório 
superior. Aparente: parte lateral do sulco bulbopontino ou protuberancial inferior. 
Ramos: Ramos colaterais intrapetrosos donde origina, o nervo petroso maior, 
nervo estapedio, ramo sensitivo do conduto auditivo externo. 
Ramos colaterais extrapetrosos donde se origina, nervo auricular posterior, ramos 
dos músculos estilohioideo e digástrico e ramo lingual. 
Ramos terminais donde se origina o ramo temporofacial e o ramo cervicofacial. 
Inervação: Inerva a sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua, e da 
cara interna da membrana timpânica; Inerva porção motor visceral da glândula 
sublingual e glândula submandibular; Inerva porção motor somático dos músculos 
da mímica, musculo estilohioideo, e ventre posterior digástrico. 
 
VIII. NERVO VESTIBULOCOCLEAR 
 
Origem: Real: nos núcleos cocleares e vestibulares situados na ponte. 
Aparente: extremo lateral do sulco bulbopontino. 
Ramos: Ramo vestibular e ramo coclear. 
Inervação: Inerva o vestíbulo e a cóclea. 
Trajeto: Se estende desde o fundo do conduto auditivo interno até a porção 
lateral do sulco bulbopontino. 
 
IX. NERVO GLOSOFARÍNGEO 
 
Origem: Real: núcleo motor somático (ambíguo), núcleo motor visceral 
(salivatório) e núcleo sensitivo (solitário). Aparente: sulco retro olivar da medula 
oblongada. 
Ramos: Ramos colaterais donde origina, nervo timpânico, ramo do seio 
carotídeo, ramos faríngeos, ramo do músculo estilofaríngeo, ramo do músculo 
estilogloso e ramos tonsilares. Ramos terminais 
Inervação: As fibras motoras inervam os músculos da faringe e alguns músculos 
da língua. As fibras sensitivas inervam a mucosa da faringe e o terço superior da 
mucosa lingual. 
 
7 
 
X. NERVO VAGO 
 
Origem: Real: núcleo motor somático (ambíguo), núcleo motor visceral (dorsal) e 
núcleo sensitivo (solitário). Aparente: sulco posterolateral do bulbo inferiormente 
ao nervo glosofaríngeo e superiormente ao nervo acessório. 
Ramos: Ramos craniais donde origina o ramo meníngeo, ramo auricular 
posterior. 
Ramos cervicais donde origina os ramos faríngeos, nervo laríngeo superior, 
ramos cardíacos cervicais.Ramos torácicos donde origina o nervo laríngeo 
inferior, ramos cardíacos torácicos, rmos pericárdicos, ramos esofágicos e ramos 
para os condutos torácicos.Ramos abdominais. 
Inervação: Inerva músculos da faringe, laringe e paladar mole, arcos palatinos da 
mucosa faríngea, dura-máter da fossa cranial, pele da orelha, mucosa da laringe, 
glândula tiróide e timo Inerva o sistema respiratório, digestivo e o coração, 
intestino, baço, rins. 
 
XI. NERVO ESPINHAL OU ACESSÓRIO 
 
Origem: Real: núcleo motor ambíguo situado na medula oblongada e o núcleo 
espinal situado lateral a medula espinhal nos primeiros segmentos cervicais. 
Aparente: sulco retro olivar da medula oblongada. 
Ramos: Ramo interno e ramo externo 
Inervação: Músculo trapézio, esternocleidomastoideo, músculos da laringe, 
vísceras torácicas. 
 
XII. NERVO HIPOGLOSSO 
 
Classificação: É um nervo motor. 
Origem: Real: núcleo motor somático situado na medula oblongada.Aparente: 
sulco pré olivar da medula oblongada. 
Inervação: Inerva a língua. 
 
8 
 
2.3. Fisiologia: 
Pra saber a função de cada par de nervos, é preciso entender sua classificação: 
Nervos Sensitivos, Nervos Motores e Nervos Mistos. 
 Nervos Sensitivos: possui somente fibras sensitivas, ou seja, conduzem 
impulsos dos órgãos dos sentidos para o Sistema Nervoso Central. 
Destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados sensoriais 
e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade geral (dor, 
temperatura e tato). 
 Nervos Motores: possui somente fibras motoras, ou seja, conduzem 
impulsos do Sistema Nervoso Central até os órgãos efetuadores (músculos 
e glândulas). São os que movimentam o olho, a língua e acessoriamente 
os músculos látero-posteriores do pescoço. 
 Nervos Mistos: possui ambas fibras, motoras e sensitivas, conduzem 
impulsos nos dois sentidos 
 
Localização e função de cada par: 
 
I- Nervos olfativos: São originados na região olfatória de cada fossa nasal, 
atravessam o osso etmoide e terminam no bulbo olfatório. 
Possuem função exclusivamente sensitiva, sendo responsáveis pela condução 
dos impulsos olfatórios. 
 
II- Nervos ópticos: São compostos por um grosso feixe de fibras nervosas 
originadas na região da retina que penetram no crânio através do canal óptico. O 
nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem 
impulsos visuais. 
 
III- Nervo oculomotor, IV- Nervo troclear e VI - Nervo abducente : São nervos 
motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior. 
O nervo oculomotor nasce no sulco medial do pedúnculo cerebral; conduz fibras 
vegetativas, que vão à musculatura intrínseca do olho, a qual movimenta a íris e a 
lente. 
 
O nervo troclear nasce logo abaixo do colículo inferior; É um nervo com parte 
sensitiva e motora, também relacionado com a movimentação dos olhos e a 
visão. 
O nervo abducente nasce no sulco pontino inferior, próximo à linha mediana; Ë 
responsável pela inervação do músculo reto lateral do olho. 
Os três nervos se aproximam para atravessar a fissura orbital superior e atingir a 
cavidade orbital para se distribuir aos músculos extrínsecos do olho. 
 
V - Nervo trigêmeo:O nervo trigêmeo é um nervo misto, sendo o componente 
sensitivo consideravelmente maior. Possui uma raiz sensitiva e uma motora. 
Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio trigeminal 
formam, distalmente ao gânglio, os três ramos do nervo trigêmeo: nervo oftálmico, 
nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral 
de grande parte da cabeça. 
 
9 
 
VII- Nervo facial: Nervo misto. Fibras motoras fornecem impulsos relacionados 
com a expressão facial e liberação de lágrimas e saliva. Fibras sensitivas são 
responsáveis por aspectos relacionados com a gustação. 
Localização: O nervo facial penetra no meato acústico interno, em seu interior o 
nervo intermédio se junta com o facial propriamente dito formando um tronco 
nervoso único. O nervo facial encurva-se em sua trajetória formando o joelho do 
nervo facial, onde haverá um gânglio sensitivo ( gânglio geniculado). Seguindo em 
sua trajetória, o nervo realiza nova curvatura para baixo, assim saindo do crânio 
pelo forame estilomastóideo 
 
VIII- Nervo vestibulococlear: Esse nervo sensitivo está relacionado com o 
equilíbrio corporal e audição. Possui duas funções principais. A primeira é 
necessária para transportar a informação de sensação vestibular - ou seja, a 
posição e movimento da cabeça. Secundariamente ele é usado para audição. 
Localização: Ele sai da medula oblonga (bulbo) e entra no interior do crânio 
através do meato acústico interno na porção petrosa do osso temporal, junto com 
o nervo facial e intermédio. 
 
IX- Nervo glossofaríngeo: Do tipo misto. As fibras sensitivas são responsáveis 
pelos impulsos originários da faringe, tonsilas, língua e carótidas; e as motoras, 
por levar impulsosàs glândulas salivares e músculos faríngeos. Junto com os 
nervos facial e vago, o nervo glossofaríngeo está relacionado a sensibilidade 
gustativa e de vísceras, além de enervar glândulas, musculatura lisa e 
esquelética. 
Localização: É constituído por feixes nervosos que se originam na parte olfatória 
da mucosa das fossas nasais, atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e 
terminam no bulbo olfatório. 
 
X- Nervo vago: Nervo misto que é responsável pela inervação parassimpática de 
praticamente todos os órgãos abaixo do pescoço que recebem inervação 
parassimpática (pulmão, coração, estômago, intestino delgado, etc), exceto parte 
do intestino grosso (a partir do segundo terço do cólon transverso) e órgãos 
sexuais. 
Localização: O nervo vago origina-se na parte de trás do bulbo raquidiano 
(estrutura cerebral que liga o cérebro e a medula espinhal), e sai do crânio por 
uma estrutura chamada forame jugular, descendo pelo pescoço, tórax e termina 
no estômago. Esse nervo também passa pela faringe, laringe, coração e outros 
órgãos.. 
 
XI- Nervo acessório: Nervo motor que envia mensagens aos ombros, pescoço, 
faringe, laringe e palato mole. 
Localização: É formado por uma raiz craniana e uma raiz espinhal, esta última é 
formada por filamentos radiculares que emergem dos 5 ou 6 primeiros segmentos 
da medula espinhal e se formam um tronco único que entram no crânio pelo 
forame magno, e saindo do sulco lateral do bulbo tem-se a raiz craniana que se 
junta ai a espinhal. 
 
 
10 
 
XII - Nervo hipoglosso:Inerva os músculos que movimentam a língua, sendo por 
isso, considerado como o nervo motor da língua. É dividido em três porções 
principais: cisternal, intracanalicular e extracranial. 
Localização: Emerge na medula na margem anterior dos dois terços inferior da 
oliva no sulco pré olivar, sulco este que separa a oliva e a pirâmide. Ele emerge 
do crânio através do canal do hipoglosso e junta-se as fibras de C1 (vértebra 
cervical), em espiral atrás do nervo vago, passando entre a artéria carótida interna 
e a veia jugular interna. Depois de passar pela parte posterior do músculo 
digástrico, ele irá para a língua. Ele inerva toda a musculatura da língua, com 
exceção do músculo palatoglosso que é inervado pelo nervo vago e nervo 
acessório. 
 
2.4. Fisiopatologias: 
É capaz de compreender a origem de determinada doença, como ela afeta 
o corpo humano e, principalmente, qual o modo mais eficaz de tratá-la ou de se 
previnir. Assim as principais causas de lesões dos nervos cranianos podem ter 
destaque nos: Acidentes automobilísticos, motociclísticos, ferimentos por projéteis 
de arma de fogo e atropelamentos que foram considerados mecanismos de 
transmissão de alta energia cinética. Queda de altura (laje e escada), agressão 
física, ferimento por arma branca e queda de bicicleta representaram os acidentes 
de média energia cinética. Queda de própria altura significou acidente de baixa 
energia cinética. Há também caso em que não se identificou qualquer mecanismo 
agressor considerou-se etiologia desconhecida. Os tumores primitivos ou 
secundários da base do crânio caracterizam-se também, do ponto de vista 
neurológico, por comprometimento dos nervos cranianos. 
Aqui enfatizaremos as Lesões traumáticas de nervos cranianos que 
constituem importantes causas de morbimortalidade e requerem longos períodos 
de seguimento. A maioria das lesões não requer intervenção cirúrgica na fase 
aguda, excetuando-se as lesões do II e VII nervos, que podem ser submetidos ao 
procedimento cirúrgico quando indicado. 
Existem situações que podem simular lesão de nervos cranianos; por 
exemplo, a perda da olfação pode ocorrer por simples obstrução nasal e não por 
lesão própria do nervo olfatório. O bloqueio do canal auditivo externo ou a lesão 
da orelha média (sangramento) podem causar diminuição da acuidade auditiva 
sem lesão do VIII nervo. Deve-se considerar ainda o paciente que apresenta 
lesão prévia de determinado nervo craniano por doenças sistêmicas, tais como: 
diabetes mellitus ou doença infecciosa, além de traumatismo prévio ou cirurgias 
cranianas, orbitárias, faciais e plásticas. 
Além do comprometimento de sua integridade anatômica pela lesão direta 
ou por mecanismo de desaceleração brusca e estiramento, os nervos cranianos 
também podem ser lesados por efeito de hipertensão intracraniana (compressão 
11 
 
do III nervo), por complicações em decorrência da formação de fibrose que 
envolve o local de fratura e engloba o nervo e comprometimento de sua 
vascularização (Bhatoe, 2007). 
As lesões dos nervos cranianos podem sugerir o mecanismo de trauma 
que as causou (Keane, Baloh, 1996). Em traumatismos penetrantes (tentativas de 
suicídio) com ferimento de entrada em região anterior da orelha, geralmente há 
transecção do quiasma óptico. Em fraturas da porção basilar do osso occipital 
(alta energia cinética), nervos cranianos de origem bulbar são os mais afetados . 
O traumatismo raquimedular (TRM) também pode ser causa de lesão de 
nervos cranianos bulbares, representada por disfagia e alterações respiratórias, 
cujos mecanismos de ação incluem a extensão, flexão e rotação cervical 
(Schneider, Johnson, 1971). 
O aumento progressivo no número de pacientes vítimas de TCE com 
consequentes lesões em nervos cranianos e a escassez de estudos nesta área 
faz com que seja necessária a elaboração de protocolos e seguimento destes 
pacientes em nível ambulatorial para proposta de tratamento. 
Deste modo, propusemo-nos a estudar os diferentes eventos traumáticos 
como causa de lesão de nervos cranianos, seus aspectos clínicos e aspectos de 
neuroimagem. 
De acordo com Keane, Baloh (1996), a incidência de lesão traumática de 
nervos cranianos varia de 5 a 23%. Patel et al (2005) relatam estudo com 99 
pacientes portadores de lesões traumáticas de nervos cranianos, sendo a maior 
parte decorrente de TCE leve. De acordo com os mesmos autores, as lesões 
traumáticas acometem mais frequentemente os nervos olfatório (I), facial (VII) e 
vestibulococlear (VIII), seguidas por lesões no nervo óptico (II) e complexo 
oculomotor (III, IV e VI). Em menor proporção envolvem o trigêmeo (V) e os 
nervos cranianos de origem bulbar (IX, X, XI e XII). 
 
Análise de caso Clinico: 
PQR 5 anos, sexo masculino, história de queda de escada e traumatismo 
cranioencefálico leve há 5 dias. A mãe percebeu que, no 5° dia após o 
traumatismo, o lado direito do rosto do seu filho não mexia. 
Exame físico: Paciente orientado em tempo e espaço, não apresentou 
sinais meníngeos, alterações sensitivas ou déficits apendiculares, Glasgow 15. 
Desvio da rima bucal para o lado esquerdo, dificuldade de fechamento completo 
do olho e para enrugar a fronte do lado direito da face (paralisia facial periférica 
12 
 
direita grau IV de House- Brackmann). Sem alterações nos demais pares de 
nervos cranianos. 
À otoscopia, sem sinais de laceração do meato acústico externo (MAE) 
com membrana timpânica (MT) íntegra. Nega hiperacusia, acúfenos, otorragia, 
vertigem e dor retroauricular. 
FC= 80 bpm; FR= 18 irpm; PA= 105x75 mmHg; Tax= 36,7 ºC 
Tórax expansivo e simétrico, MV presente em AHT sem RA. 
RCR, em 2T S/S, BNF. 
Abdome plano, cicatriz umbilical centralizada, RHA presentes, percussão 
timpânica e indolor à palpação, ausência de visceromegalias. Pulsos periféricos 
presentes e simétricos, tempo de preenchimento capilar de 2 segundos. 
EXAMES COMPLEMENTARES: Figura 1. Tomografia computadorizada em corte 
axial mostra fratura longitudinal de mastoide e pirâmide petrosa do lado direito. 
 
Pontos de discussão 
1.Qual o diagnóstico etiológico e topográfico provável em questão? 
2.Qual a fisiopatologia da paralisia facial periféricatraumática? 
3.Quais os recursos diagnósticos e prognósticos utilizados para avaliar os 
pacientes com paralisia facial periférica traumática? 
4.Qual o tratamento mais adequado? 
Discussão: 
A despeito do caso apresentado e em concordância com a sintomatologia 
descrita no exame físico do paciente, assim como a alteração encontrada na 
Tomografia Computadorizada de crânio, concluímos se tratar de uma paralisia 
facial periférica (PFP) unilateral pós-trauma cranioencefálico (TCE) por fratura do 
processo mastoideo do osso temporal. A etiologia da PFP pode ser um importante 
desafio, uma vez que a grande maioria dos casos é classificada como idiopática 
(paralisia de Bell). A PFP de origem traumática é a segunda causa mais frequente 
e pode ser iatrogênica, pós-TCE, por ferimentos cortantes e/ou contusos da face 
ou por ferimento por projétil de arma de fogo. Existem múltiplas causas de 
paralisia facial unilateral que devem ser consideradas além da sua forma pós-
traumática e idiopática, como por exemplo as etiologias: infecciosa, neoplásica, 
congênita e autoimune. 
13 
 
O nervo facial, diferentemente dos outros pares de nervos cranianos, 
possui um trajeto intraósseo. Deste modo, do TCE resulta uma secção nervosa ou 
compressão dentro do seu percurso por edema do nervo acarretando uma 
diminuição da oxigenação e consequente paralisia. O fechamento da pálpebra é 
incompleto e um desvio superior e interno do olho pode ser visto durante o exame 
ao se tentar fechar o olho (fenômeno de Bell). O reflexo corneano também é 
alterado pela paralisia da pálpebra superior, embora a preservação da 
sensibilidade da córnea e da parte aferente do reflexo seja confirmada pelo piscar 
consensual da pálpebra contralateral durante o teste do reflexo corneano. 
Vale relembrar que o padrão da lesão periférica ou nuclear difere das 
lesões das vias motores centrais (acima do nível do núcleo) visto que esta causa 
fraqueza e paralisia apenas na metade inferior da face, poupando o ato de franzir 
a testa, devido à redundância das vias centrais que medeiam os músculos da 
parte superior da face. 
Faz parte da avaliação dos pacientes com PFP traumática: estudo 
radiológico do osso temporal, escalas de gradação da lesão do nervo facial, 
avaliação audiológica, testes topográficos e de prognóstico elétrico. As fraturas do 
osso temporal observadas nos estudos radiológicos são classificadas de acordo 
com a sua relação com o longo eixo da pirâmide petrosa. A paralisia facial pode 
ocorrer mesmo sem fraturas, por sangramento dentro do MAI ou obstrução da 
circulação sanguínea. A Eletroneurografia (ENoG) está indicada para paralisias 
completas e após 3-4 dias de sua instalação. 
 A paralisia incompleta tem um prognóstico em geral favorável e a conduta 
pode ser expectante. Outros tratamentos complementares incluem os cuidados 
oculares e fisioterapia. 
Pontos importantes 
 O nervo facial possui um trajeto intraósseo correspondendo ao Canal de 
Falópio, composto por três segmentos: labiríntico, timpânica e mastoide, 
sendo necessária a pesquisa de sua lesão após TCE. 
 A etiologia traumática é a segunda causa de paralisia facial periférica, 
perdendo apenas para a idiopática (Paralisia de Bell). 
 O nervo facial é acometido em até 7% dos pacientes com fratura temporal. 
 Paralisia pós-traumática imediata frequentemente é indicativa de 
transecção do nervo ou compressão por fragmento ósseo. 
 A utilização de escalas como, a escala de House-Brackmann, se faz 
necessário para estabelecer prognóstico quanto à evolução da paralisia 
facial periférica e para auxiliar no planejamento terapêutico. 
 A afecção da lesão do nervo facial no indivíduo corresponderá a porção 
anatômica do nervo afetada. 
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 Na lesão periférica ocorre paralisia flácida dos músculos faciais ipsilaterais 
caracterizada pelo acometimento superior e inferior da face. 
 O diagnóstico da paralisia facial periférica é clínico, mas para descobrir as 
causas solicitam-se exames de sangue, exames de audição (audiometria), 
exames de imagem (Tomografia Computadorizada e/ou Ressonância 
Magnética), exames eletrofisiológicos (eletroneurografia), biópsia entre 
outros. 
O tratamento dos casos de paralisias faciais traumáticas devem ser submetidos a 
tratamento cirúrgico quando: 
 
1) A paralisia facial for total ou imediata; 
2) os testes elétricos forem inexcitáveis até o quinto dia da paralisia; 
3) Exista evidente disjunção óssea; 
4) Exista seção completa do nervo. 
 
CONCLUSÃO: 
O trabalho exposto sobre os doze pares de nervos cranianos apresenta 
suas características específicas e suas determinadas funções. A enfermagem 
como ciência, toma posse do conhecimento e funcionamento do corpo humano 
para prestar o melhor cuidado. É de suma importância para o enfermeiro avaliar o 
paciente tendo conhecimento especifico da neuroanatomia e sua fisiologia a fim 
de prover qualidade de vida. Este profissional utiliza a avaliação semiológica do 
sistema neurológico por meio da inspeção e palpação em crianças, jovens, 
adultos e idosos em todas as faixa etária de idade, partindo da anamnese e 
seguindo os passos da avaliação em sequencias: 
• Estado Mental; 
• Nervos cranianos; 
• Sistema Motor; 
• Sistema Sensorial; 
• Reflexos. 
As lesões dos nervos cranianos podem ocorrer frequentemente por 
diversas causas diferentes e afetam o dia-a-dia do paciente. Os cuidados de 
Enfermagem envolvem conhecimentos específicos e técnicas para não agravar o 
quadro quando há lesões em algum dos pares dos nervos cranianos. 
15 
 
O enfermeiro deverá aplicar a escala de coma de Glasgow, avaliar padrão 
respiratório, avaliar o tamanho e a reatividade pupilar, avaliar os movimentos 
oculares, avaliar a resposta motora e sensorial. 
O enfermeiro deverá realizar diagnósticos de enfermagem como: 
• Ansiedade; 
• Capacidade de transferência prejudicada; 
• Comunicação verbal prejudicada; 
• Deambulação prejudicada; 
• Isolamento social 
• Memoria prejudicada; 
• Padrão de sono prejudicada; 
• Percepção sensorial perturbada: cinestésica, tátil e visual; 
• Risco de aspiração; 
• Risco de queda; 
• Risco de pele prejudicada; 
• Risco de trauma; 
• Déficit do auto cuidado. 
 
 
16 
 
 
3. REFERÊNCIAS: 
 
 Schoenwolf GC, Bleyl SB, Brauer PR, Francis-West PH. Larsen embriologia 
humana. 4a ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier; 2009. 
 Moore KL, Persaud TVN. Embriologia clínica. 8a ed. Rio de Janeiro (RJ): 
Elsevier; 2008. 
 Moore KL, Persaud TVN. The developing human: clinically oriented 
embryology. 7th ed. Philadelphia: WB Saunders; 2003. 
 Sadler TW. Langman embriologia médica. 9a ed. Rio de Janeiro (RJ): 
Guanabara Koogan; 2005. 
 Cochard LD. Atlas de embriologia humana de Netter. Porto Alegre (RS): 
Artmed; 2003. 
 Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe v.12, n.2, p. 93-104, 
abr./jun. 2012 
 Arq Bras Neurocir 31(4): 184-94, 2012 
 Machado, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. 2ª Edição. São Paulo: Editora 
Atheneu, 2000. 
 Moore, Keith L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª Edição. Guanabara-
Koogan. 2004. 
 MACHADO, A. NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Ed. Atheneu; 2006. 
 DÂNGELO, J. G. & FATTINI, ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA E 
SEGMENTAR. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2a. ed, 1988. 
 GARDNER, E. ANATOMIA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4a. ed, 1988. 
 GRAY, Henry. ANATOMIA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 29a. ed., 
1977. 
 http://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemaneurologico3.php 
 https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-
medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-
cranianos/considera%C3% http://www.actamedica.org.br/noticia.asp?codigo=444? 
 https://www.fcm.unicamp.br/fcm/neuropediatria-conteudo-didatico/exame-
neurologico/nervos-cranianos 
 https://anatomia-papel-e-caneta.com/pares-de-nervos-cranianos/ 
 https://www.fcm.unicamp.br/fcm/neuropediatria-conteudo-
didatico/desenvolvimento-neuropsicomotor 
 https://www.fcm.unicamp.br/fcm/neuropediatria-conteudo-didatico/exame-
neurologico/nervos-cranianos 
 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
neurol%C3%B3gicos/transtornos-neuroftalmol%C3%B3gicos-e-de-nervos-
cranianos/paralisia 
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4. ANEXOS 
 
 
Figura 1 – Esquema ilustrativo dos nervos craniano 
Fonte: Cochard, 2003 
 
 
 
 
Figura 2 – Esquema ilustrativo da distribuição dos nervos cranianos em um 
embrião de 5 semanas e em um adulto Fonte: Moore & Persaud, 2003 
 
 
 
 
 
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FIGURA 1 FISIOPATOLOGIAS)

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