História da Psicologia - Entendendo o Passado

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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
A IMPORTÂNCIA DO PASSADO PARA O ENTENDIMENTO DO PRESENTE
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PROGRAMA DA DISCIPLINA
A disciplina permite ao discente vislumbrar um possível percurso da história da Psicologia. Do seu surgimento até os tempos atuais
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HISTORIOGRAFIA
A história como narrativa que apresenta um olhar...
HISTORIOGRAFIA: princípios, métodos e questões filosóficas envolvidas na pesquisa histórica.
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HISTORIOGRAFIA
Uma ciência como a psicologia não se desenvolve no vazio, sujeita apenas às influências internas. Por fazer parte de uma cultura mais ampla, a psicologia também sofre influência das forças externas que dão forma à sua natureza e direção.
Para entender a história da psicologia, é necessário analisar o contexto em que a disciplina evoluiu, as idéias predominantes na ciência e na cultura da época, ou seja, o Zeitgeist (espírito de época) ou o ambiente cultural do período, além de examinar as forças sociais, econômicas e políticas existentes. 
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CONTEXTUALIZAÇÃO
A disciplina permite ao discente vislumbrar um possível percurso da história da Psicologia. Do seu surgimento até os tempos atuais.
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OBJETIVOS
Demonstrar a evolução das ideias psicológicas ao longo da história;
Identificar as principais contribuições filosóficas para o campo da psicologia;
Analisar a influência do contexto sócio-histórico para a formação da Psicologia como campo científico;
Diferenciar os principais movimentos da Psicologia nos séculos 19 e 20;
Analisar o desenvolvimento da Psicologia como profissão no Brasil;
Reconhecer o panorama dos debates contemporâneos da Psicologia.
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Para tanto...
Discutiremos o processo de formação das idéias psicológicas e o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão, relacionando-o ao contexto sócio-histórico.
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MAPA CONCEITUAL DA DISCIPLINA
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
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AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
Avaliação formal da Estácio
Avaliação paralela do professor
Avaliação do aluno
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PERSPECTIVAS DE ANÁLISE DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA:
TEORIA PERSONALISTA
A visão de que o progresso e a mudança na história científica são fruto de um único indivíduo. Nessa perspectiva, o progresso e a mudança resultam diretamente da vontade e do carisma do indivíduo, que, sozinho, redireciona o curso da história, partindo do pressuposto de que os eventos nunca aconteceriam sem o surgimento dessas impressionantes figuras.  
A TEORIA NATURALISTA
A visão de que o progresso e a mudança na história científica podem ser atribuídos ao zeitgeist, que torna uma cultura mais ou menos receptiva a algumas idéias. 
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MOMENTO HISTÓRICO
OPORTUNIDADES ADVINDAS DA ECONOMIA
No final do século XIX, por ser uma ciência mais recente, os departamentos recebiam menos verbas orçamentárias e com um grande número de doutores nos Estados Unidos, então a solução estava em convencer a direção das universidades e as autoridades governamentais de que a psicologia podia ser útil na solução dos problemas sociais, educacionais e industriais. Assim os departamentos de psicologia começaram a ser avaliados com base no seu valor prático.
O fluxo de entrada de imigrantes, aliado à alta taxa de natalidade, criaram uma ótima oportunidade para os psicólogos aplicarem as suas habilidades. Muitos psicólogos buscaram formas de aplicar o conhecimento e os métodos de pesquisa à educação. Mudança fundamental na ênfase da psicologia americana, que passou dos experimentos nos laboratórios acadêmicos para a aplicação da psicologia nas questões do ensino e da aprendizagem.
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MOMENTO HISTÓRICO
GUERRAS
Oportunidades de trabalho para os psicólogos. Aceleraram o desenvolvimento da psicologia aplicada e estenderam sua influência para áreas como seleção de pessoal, testes psicológicos e psicologia aplicada à engenharia.
A Segunda Guerra Mundial alterou o destino da psicologia européia para os Estados Unidos, além de favorecer grande impacto nas idéias de vários teóricos importantes. Por exemplo, Freud apresentou a tese de que a agressão é uma força motivadora significativa para a personalidade humana. Erich Fromm, teórico da personalidade e ativista da paz, atribuiu seu interesse pelo comportamento anormal à sua exposição ao fanatismo que varreu a Alemanha, sua terra natal, durante a Guerra.
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MOMENTO HISTÓRICO
PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO
Discriminação contra as mulheres: Em 1893, Cattell, nomeou duas mulheres como membros, apesar das rejeições.
Discriminação contra grupos étnicos: os psicólogos judeus eram vitimas de anti-semitismo. Foram levados a trabalhar com a psicologia clínica, que oferecia mais oportunidades de emprego, em vez de tentar inutilmente seguir a carreira acadêmica.
O afroamericanos também sofreram forte preconceito racial na Psicologia, sendo Howard University, a principal universidade a oferecer o curso de Psicologia para negros.
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POR QUE A HISTÓRIA ...
A exploração das origens da psicologia e o estudo do seu desenvolvimento é que proporcionam uma visão clara da natureza da psicologia atual. 
O estudo formal da história da psicologia é a maneira mais sistemática de integrar as áreas e as questões que constituem a psicologia moderna, permitindo reconhecer as relações entre as idéias, as teorias e os esforços de pesquisa, bem como compreender de que forma as diferentes peças do quebra cabeça da psicologia se encaixam para criar uma figura coerente. 
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Rever o passado para reconhecer o presente...
“A reflexão sobre o que é a Psicologia, de onde vem, para que e a quem serve, é algo tão imprescindível para o psicólogo como o conteúdo de suas teorias e o domínio de suas técnicas” (ANTUNES, 1989, p.32-33).
A psicologia moderna compreende várias áreas de estudo que pouco parecem ter em comum, exceto o grande interesse na natureza e comportamento humanos, e uma abordagem que tenta, de algum modo, ser científica.
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OBJETIVOS
Compreender as ações, as atitudes, os comportamentos e tantos outros estados subjetivos humanos que se revelam dinamicamente na relação dos homens entre si no mundo em que vivem. 
Não podemos resgatar a história da psicologia sem entendermos a filosofia como primeira forma de desenvolvimento do pensamento humano racional, quando das primeiras indagações do homem sobre o mundo.
O aparecimento da consciência humana é concomitante ao aparecimento do pensamento racional, já que o homem de simples animal passa a ser humano-social e histórico. Essa consciência, que em primeira mão é a consciência de si, leva o homem a elaborar os primeiros conceitos sobre a subjetividade humana, que nada mais são do que as próprias idéias psicológicas, embriões da futura ciência psicológica. 
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IDÉIAS PSICOLÓGICAS
A psicologia vai sendo construída à medida mesmo que os homens vão construindo a si e a seu mundo. A preocupação do homem com as chamadas atividades subjetivas é tão antiga quanto as primeiras formas do pensamento racional, ou seja, quando o homem pensa acerca do mundo, dos outros homens e de si mesmo, elabora idéias psicológicas, idéias que se referem a processos individuais e subjetivos, como, por exemplo, as percepções e as emoções.
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CONSTRUÇÃO DA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA 
Pontos a considerar...
O segundo ponto a considerar é que a psicologia, por muito tempo, foi tema da filosofia. Muitos estudiosos consideram que ela se emancipou da filosofia em meados do século XIX. Sendo assim, nos parece que não podemos resgatar a história da psicologia sem entendermos a filosofia como primeira forma de desenvolvimento do pensamento humano racional, quando das primeiras indagações do homem
 sobre o mundo.
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CONSTRUÇÃO DA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA 
Pontos a considerar...
A psicologia vai sendo construída à medida mesmo que os homens vão construindo a si e a seu mundo. A preocupação do homem com as chamadas atividades subjetivas é tão antiga quanto as primeiras formas do pensamento racional, ou seja, quandoo homem pensa acerca do mundo, dos outros homens e de si mesmo, elabora idéias psicológicas, idéias que se referem a processos individuais e subjetivos, como, por exemplo, as percepções e as emoções.
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CONSTRUÇÃO DA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA 
Pontos a considerar...
E, ainda, um terceiro aspecto a se observar é que o aparecimento da consciência humana é concomitante ao aparecimento do pensamento racional, já que o homem de simples animal passa a ser humano, social e histórico. Essa consciência que em primeira mão é a consciência de si, leva o homem a elaborar os primeiros conceitos sobre a subjetividade humana, que nada mais são do que as próprias idéias psicológicas, embriões da futura ciência psicológica
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A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NO BRASIL
Quanto à história da psicologia, podemos dizer, por enquanto, que ela emerge como ciência quando reconhece a instância individual do homem na sociedade e que, por motivos sociais, políticos e econômicos, necessita ser normatizada e padronizada. Ganhando espaço no rol das ciências com o reconhecimento da experiência privatizada, bem como o reconhecimento da experiência da crise desta subjetividade (Figueiredo, 1991). 
Entretanto, o próprio indivíduo percebe que estes princípios são mera ilusão, ocasionando assim a crise da subjetividade, que requer solução.
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ANALISEMOS...
Não há uma forma, uma abordagem ou definição única de psicologia que seja consenso entre os psicólogos. A única linha de trabalho que une essas áreas e esses tratamentos distintos para formar um contexto coerente é a história, ou seja a evolução da psicologia ao longo do tempo como uma disciplina independente. O conhecimento histórico organiza a desordem e estabelece um significado ao que parece ser um caos, colocando o passado em perspectiva para explicar o presente.
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A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NO BRASIL
O caso da psicologia no Brasil (que não pode ser generalizado para outros países, nem mesmo da América Latina), nesse período, foi sui generis, porque, regulamentada como profissão em 1962, não foi ameaça para o regime implantado, já que a concepção de ciência adotada pela “psicologia brasileira” assumiu o modelo biológico. Não se considera, nessa concepção, a natureza histórica do homem e da sociedade que ele produz. Atendendo às necessidades de sustentação do próprio modo de produção capitalista (que, em contextualizações específicas, encontra respaldo político nos governos autoritários). Assim, a prática psicológica, orienta-se no sentido de "ajudar o homem a suportar e a se adaptar às engrenagens do sistema“.
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E quem é o psicólogo brasileiro?
Motivos voltados para si, a busca de mudanças;
Motivos voltados para o outro, evidencia-se a orientação de ajuda;
Motivos voltados para a profissão, fica patente a atração e fascínio que o psíquico exerce sobre as pessoas. (Carvalho ET al., 1988, p.56).
	Pesquisa realizada pelo CFP, em 1988, apontando para os motivos quando da escolha da profissão 
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Merece reflexão...
Quando Gomide (1984) analisa a formação acadêmica em psicologia e suas deficiências, conclui que "não estamos formando profissionais capazes de construir a psicologia, mas apenas de repeti-la pois o estudante apenas aprende técnicas e busca o cliente para aplicá-las" (p. 74).
A reversão desse quadro requer que se eleja como princípio da formação profissional não só ensinar as técnicas, mas também discutir, criticar e analisar o porquê de elas se desenvolverem, em que época surgiram, para que propósitos serviram ou servem, ou seja, buscar retomar com o aluno o processo de desenvolvimento histórico da ciência com a qual vai trabalhar.
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Daí a importância da história...
A história como forma de apropriação do senso crítico, de contextualização do advento da ciência, o que pode levar a uma politização, a um compromisso social frente à sua atuação, seja enquanto estudante, seja enquanto profissional. 
Se o passado pode nos explicar o presente, necessitamos conhecer esse passado não meramente factual, mas inserindo nele o homem que não só cria a história, como vive na história. Necessitamos entender, antes de tudo, esse homem como criador, produtor de idéias, produtor de ciência, produtor de história. Para entendê-lo, temos que compreender, através do movimento da própria história, a sociedade em que vive, caso contrário estaremos concordando com o solipsismo, que é a crença de que a única realidade é o eu, e assim o homem pode ser criador a partir tão-somente de idéias.
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A questão da continuidade do conhecimento
Se a primeira premissa fundamental da história é que ela é criada pelo homem, a segunda premissa igualmente fundamental é a necessidade de que nesta criação exista uma continuidade.
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A FILOSOFIA E O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO
Podemos considerar a definição da filosofia como conhecimento racional, que tem como objetivo indagar, investigar, organizar e compreender o mundo.
Esse debruçar sobre o pensamento e sobre o conhecimento faz com que o homem passe a ter como referência ele próprio, o que significa, em outras palavras, abordar questões humanas subjetivas, como sonhos, memória, percepção e tantas outras.
Por isso, podemos dizer que com a filosofia, enquanto conhecimento racional e sistemático, nascem também as idéias psicológicas, as indagações sobre o processo individual e subjetivo do homem.
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A CIÊNCIA COMO FORMA DE PENSAMENTO E A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA
A psicologia se torna cientifica ao final do séc. XIX. 
A filosofia através da observação das atividades humanas com base nas reflexões sobre estas atividades busca determinar a natureza humana e suas relações com o mundo. Busca a essência desta natureza (Misiak, 1964, p 15).
Enquanto que 
A psicologia através de métodos científicos estuda o comportamento humano, tanto o comportamento manifesto como as atividades concomitantes como o sentir, perceber, pensar. (idem, p.15).
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CONSCIÊNCIA COMO EIXO DA CONJUGAÇÃO PSICOLOGIA – FILOSOFIA – HISTÓRIA
É com o nascimento da consciência enquanto consciência de ser, na medida em que o homem passa a se diferenciar de outros animais, que nasce também a idéia de alma.
Aliás, a alma é considerada pelos gregos como princípio da vida, dos sentidos e das atividades espirituais. E é através do conceito de alma que são explicadas as atividades subjetivas do homem.
E assim, na acepção moderna, consciência é a experiência interior, a reflexão da realidade interior, é o tomar conhecimento da própria subjetividade.
Na Idade Média, o conceito de alma é filosoficamente suplantado pelo conceito de consciência. 
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Síntese Cronológica
Século XIX é o momento em que a psicologia se tornou uma disciplina independente com métodos de pesquisa e raciocínios teóricos característicos. O primeiro indício de um campo distinto de pesquisa conhecido como psicologia manifestou-se no último quarto do século XIX, quando o método científico foi adotado como um recurso para tentar resolver os problemas da psicologia.
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CRONOLOGIA
1879 - Fundação do laboratório de Wundt em Leipzig;
1881 - Fundação, por Wundt, da revista Philosophische Studien ;
1887 - Stanley Hall funda o American Journal of Psychology;
1888 - Cria-se a primeira docência de psicologia do mundo por McKeen Cattell (aluno de Wundt);
1892 - Fundação da Associação Psicológica Americana.
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A psicologia entendida como Ciência natural, como Ciência do psiquismo e como Ciência do comportamento 
A psicologia como ciência natural iniciou com Aristóteles (no livro “De Anima”), passando pelos médicos da Escola de Alexandre por Galeno, por Avicena na Idade Média por Von Halter no século XVIII, por Galileu século XIX, para desembocar em Pavlov no séc. XX;
A psicologia como ciência do psiquismo se iniciaria com Descartes no século XVII, passando pelo empirismo inglês, W. James, Bergson, Dilthey, Wundt, Brentano, até à fenomenologia à psicologia fenomenológica. 
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A psicologia entendida como Ciêncianatural, como Ciência do psiquismo e como Ciência do comportamento 
Muitos historiadores não hesitam em apontar o behaviorismo de Watson com o início da psicologia realmente científica. As outras “fases” aludidas anteriormente fariam parte da pré-história da psicologia. A grande ruptura teria sido operada como a noção de comportamento e esta teria como artífice único o psicólogo americano J. B. Watson. 
A noção de comportamento não surgiu como resultado de um trabalho de produção conceitual teórica. Ela apareceu como uma noção descritiva, designativa dos aspectos manifestos da ação humana e animal. 
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ORIGENS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA – PERSPECTIVA COGNITIVA
As raízes da psicologia podem ser encontradas nos grandes filósofos da Grécia antiga. Sócrates, Platão e Aristóteles fizeram perguntas fundamentais sobre a vida mental: O que é a consciência? As pessoas são intrinsecamente racionais ou irracionais? Existe realmente o livre arbítrio? Essas perguntas tratam da natureza da mente e dos processos mentais e são os elementos fundamentais da perspectiva cognitiva na psicologia. 
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ORIGENS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA – PERSPECTIVA BIOLÓGICA
Hipócrates (pai da medicina) que viveu aproximadamente na mesma época que Sócrates, tinha profundo interesse pela fisiologia e fez muitas observações importantes sobre como o cérebro controlava diversos órgãos do corpo, abrindo caminho para a perspectiva biológica na psicologia.
A questão da nature/nurture - As capacidades humanas são inatas ou adquiridas?
No século XVII, Descartes apoiou a visão nativista argumentando que algumas idéias são inatas (tais como Deus, o eu, axiomas geométricos, perfeição e eternidade). Para Descartes, o corpo é uma máquina que pode ser estudada como estudamos outras.
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ORIGENS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA – PERSPECTIVA EMPIRISTA
A concepção empirista afirma que o conhecimento é adquirido pelas experiências e interações com o mundo. Esta visão é fortemente associada ao filósofo inglês do século XVII John Locke.
 Para ele, a mente humana é uma tabula rasa, na qual a experiência “escreve” o conhecimento e o entendimento à medida que o individuo amadurece, dando origem à psicologia associacionista. A atual pesquisa sobre memória e aprendizagem relaciona-se com a teoria inicial da associação.
A maioria dos psicólogos adota uma perspectiva mais integrada, reconhecendo que os processos biológicos (como a hereditariedade ou os processos cerebrais) influenciam os pensamentos, os sentimentos e o comportamento, mas que a experiência também deixa sua marca neles. 
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PSICOLOGIA CIENTÍFICA
Considera-se que a psicologia científica começou em 1879, quando Wilhelm Wundt montou o primeiro laboratório de psicologia na Universidade de Leipzig na Alemanha.
Ele usava a introspecção como método para estudar os processo mentais, ou seja, a observação e registro da natureza de nossas próprias percepções, pensamentos e sentimentos.
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ESTRUTURALISMO E FUNCIONALISMO
Durante o século XIX, com o avanço da química e da física, estimularam os psicólogos a procurar os elementos mentais que juntos criavam experiências mais complexas, por exemplo, decompor o sabor da limonada (percepção) em elementos como doce, amargo, frio (sensação).
Titchener foi o principal expoente dessa abordagem nos Estados Unidos, na Universidade de Cornell, inclusive tendo sido treinado por Wundt. Introduziu o termo estruturalismo – análise de estruturas mentais- como ramo da psicologia.
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ESTRUTURALISMO E FUNCIONALISMO
Alguns se opuseram à natureza puramente analítica do estruturalismo, como William James, da Universidade de Harvard, que achava que se deveria dar menos ênfase à analise dos elementos da consciência e mais à compreensão de sua natureza fluida e pessoal. Abordagem chamada de funcionalismo, por se referir ao estudo de como a mente opera para que um organismo possa se adaptar e funcionar em seu ambiente.
O interesse dos psicólogos do século XIX provinha da teoria evolucionista de Darwin, tanto os estruturalistas como os funcionalistas consideravam a psicologia como a ciência da experiência consciente.
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BEHAVIORISMO
Em 1920...
John B Watson, fundador do behaviorismo, com maior influencia na psicologia científica da América do Norte, reagiu contra a concepção de que a experiência consciente era competência da psicologia. Porque para ele, a ciência deveria tratar apenas do fato público, como o comportamento e a consciência é privada. Ele afirmava que quase todo comportamento é resultado de condicionamento e que o ambiente molda o comportamento reforçando hábitos específicos. Todos os tipos de padrões de comportamento complexo oriundos de treinamento ou educação especiais eram considerados como nada mais do que um tecido interligado de respostas condicionadas.
Os behavioristas tendiam a discutir os fenômenos psicológicos em termos de estímulos e respostas.
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PSICOLOGIA DA GESTALT
Em 1912...
A psicologia da gestalt apareceu na Alemanha, abordagem promovida por Max Wertheimer e seus colegas Koffka e Köhler, que depois emigraram para os EUA. Eles estavam interessados na percepção e acreditavam que as experiências perceptivas dependiam dos padrões formados pelos estímulos e da organização da experiência. Percepção do movimento e em como as pessoas avaliam o tamanho e a aparência das cores com diferente iluminação. 
Estes interesses levaram a diversas interpretações centradas na percepção da aprendizagem, da memória e da resolução de problemas que ajudaram a estabelecer as bases para a atual pesquisa em psicologia cognitiva.
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PSICANÁLISE
Surgiu na virada do século XX...
Com Sigmund Freud, tanto como uma teoria da personalidade quanto um método de psicoterapia. O conceito de inconsciente é o centro da teoria freudiana, em que estamos sujeitos a pensamentos, atitudes, impulsos, desejos, motivações e emoções dos quais não temos consciência. 
Freud acreditava que os desejos inaceitáveis (isto é, proibidos ou castigados) da infância são afastados da percepção consciente e tornam-se parte do inconsciente, onde continuam a influenciar nossos pensamentos, sentimentos e ações.
Embora atualmente nem todos os psicólogos aceitem a concepção do inconsciente, tendem a concordar que os indivíduos não têm plena consciência de alguns aspectos importantes de seu comportamento.
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DESENVOLVIMENTOS MODERNOS
Com o desenvolvimento de computadores, em 1950, ofereceram aos psicólogos uma ferramenta poderosa.
Herbert Simon (que recebeu o premio Nobel) descreveu como os fenômenos psicológicos podiam ser simulados utilizando-se o computador e a idéia do ser humano como um processador de informações e não mais como uma mera resposta ao estimulo (teoria E-R), possibilitando formular algumas das idéias da psicologia da gestalt e da psicanálise.
Outra influência importante foi o desenvolvimento da lingüística moderna. Pioneiro nesta área, Noam Chomsky, com Estruturas Sintáticas, publicado em 1957, estimulou as primeiras análises psicológicas significativas da linguagem e o surgimento do campo da psicolingüística.
Importantes avanços também na neuropsicologia e em 1981, Roger Sperry, recebeu um prêmio Nobel por seu trabalho que demonstra vínculos em regiões específicas do cérebro e determinados processos de pensamento e comportamento..
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DESENVOLVIMENTOS MODERNOS
Durante o século XX o foco da psicologia voltou ao ponto de partida, os psicólogos estão mais uma vez investigando a respeito dos aspectos ocultos da mente, desta vez com instrumentos mais novos e eficazes.