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CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS PROTOZOA SUBFILO MASTIGOPHORA GÊNERO LEISHMANIA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR E VISCERAL. AMERICANA Classificação dos Seres Vivos � Classificação: é a ordenação dos seres vivos em classes, baseando-se no parentesco, semelhança ou ambos. � Nomenclatura: é a aplicação de nomes distintos a cada uma das classes reconhecidas numa dada classificação. � Taxonomia: é o estudo teórico da classificação, incluindo as respectivas bases, princípios, normas e regras.respectivas bases, princípios, normas e regras. � Sistemática: é o estudo científico das formas de organismos, sua diversidade e toda e qualquer relação entre elas. “A taxonomia reconhece, classifica e identifica os seres vivos, enquanto a sistemática estuda as características físicas, fisiológicas ou comportamentais para permitir a classificação”. Sistemática ǂ Taxonomia Classificação dos Seres Vivos �Classificação deve basear-se em vários aspectos da biologia e morfologia. �Classificação: � Natural : � Filogenia (relacionamento da espécie estudada com outros menos � Filogenia (relacionamento da espécie estudada com outros menos evoluídos ou fósseis) � Ontogenia (formação e desenvolvimento da espécie, desde ovo até adulto) � Fisiologia � Morfologia � Etiologia � Bioquímica � Artificial � Morfologia externa Regras de Nomenclatura Zoológica � 10ª edição do Systema Naturae, de Carl von Linné (Linnaeus), 1758. � A unidade taxonômica denomina-se táxon (plural taxa), que pode corresponder a diversos níveis de classificação ou categorias taxonômicas. � A nomenclatura das espécies deve ser latina e binominal. O nome do gênero inicia-se com letra maiúscula e o da espécie com minúscula. Devendo ser grifadas ou escritas em itálico.minúscula. Devendo ser grifadas ou escritas em itálico. EX: Ascaris lumbricoides, Leishmania amazonensis �Quando possui subespécie, essa virá em seguida a espécie, sem nenhuma pontuação. EX: Culex pipiens fatigans �Quando possui subgênero, este virá interposto entre o gênero e a espécie, separado por parênteses. EX: Leishmania (Viannia) braziliensis Regras de Nomenclatura Zoológica � Ao descrever uma nova espécie, seu nome deve ser simples, homenageando uma pessoa ilustre ou elucidativo. Quando for homem, acrescenta-se um i e ae quando for mulher. EX: Trypanosoma cruzi e Phalaenopsis mariae � Ao escrever o nome de uma espécie em um trabalho, a primeira indicação deverá ter a citação do autor. EX: Leishmania braziliensis, Vianna, 1911. � Caso alguma espécie seja reescrita por outro autor devido a alguma incorreção, a grafia completa da espécie deverá conter o nome do primeiro autor entre parênteses. EX: Aedes (Stegomya) aegypti (Linnaeus, 1762). Nomenclatura Zoológica � Espécie: coleção de indivíduos que se assemelham tanto entre si como os seus ascendentes e descendentes. � Gênero: � Espécie-tipo: primeira espécie descrita que denomina um gênero. � Gênero-tipo: primeiro gênero descrito que denomina uma família (isto é, o nome da família tem como base um gênero – o gênero-tipo). � Tipos: exemplares utilizados (um ou vários) para descrever uma espécie. Podem ter as seguintes variações: � Holótipo ou tipo: é o exemplar que foi descrito e guardado em museu próprio (pode ser um exemplar macho ou fêmea). � Alótipo: É a espécie tipo guardada e também guardada, mas do sexo oposto ao holótipo. Nomenclatura Zoológica � Síntipo: Qualquer espécime de uma série-tipo da qual não foi designado um holótipo.. � Parátipo: Qualquer espécime de uma série-tipo (conjunto de espécimes no qual um autor baseia a descrição de uma espécie), além do holótipo.além do holótipo. � Lectótipo: quando, em uma espécie descrita, não foi escolhido o exemplar-tipo (holótipo), seleciona-se um para ser o tipo, isto é, lectótipo. �Neótipo: quando o holótipo se perdeu, seleciona-se novo exemplar-tipo. � Topótipo: o local onde se capturou a espécie-tipo. Nomenclatura Zoológica �http://iczn.org/ Nomenclatura das Doenças Parasitárias �Para terminação das doenças parasitárias são utilizados os sufixos ose, íase e ase. �Kassai et al., 1988 sugerem a utilização do sufixo “ose” ao nome do gênero do agente etiológico, para“ose” ao nome do gênero do agente etiológico, para designar doença ou infecção. Ex: Amebíase� Amebose Tripanossomíase� tripanossomose Ex: leishmaniose, toxoplasmose e schistossomose Grupos de Interesse em Parasitologia �Filos � Protozoa (animais unicelulares) � Platyhelminthes (vermes achatados) � Nematoda (vermes redondos) � Acantocephala (vermes arredondados, com pseudo- segmentação e apresentando uma probóscida armada de ganchos) � Arthropoda (insetos e ácaros em geral) Protozoa �Sub-reino constituído por cerca de 60.000 espécies conhecidas. Destas 10.000 são parasitas e apenas algumas dezenas parasitam o homem. �São divididos em 7 filos, sendo apenas quatro de interesse para saúde humana.para saúde humana. � Sarcomastigophora � Apicomplexa � Ciliophora � Microspora �Os protistas são seres eucariotas, unicelulares, apresentando as mais variadas formas, processos de alimentação, locomoção e reprodução. Classificação dos protozoários de Importância Médica Classificação de Trypanosomatidae em Relação Taxonômica com Outros Protozoários Família Trypanosomatidae Gênero Leishmania �Protozoários unicelulares, digenéticos, encontrados nas formas promastígota, paramastigota e amastígota. �A reprodução ocorre por divisão binária simples em ambos os hospedeiros. �Os hospedeiros vertebrados incluem uma grande �Os hospedeiros vertebrados incluem uma grande variedade de mamíferos. �Os hospedeiros invertebrados, exclusivo fêmeas da subfamília Phlebotominae. �A transmissão se dá através da picada do inseto durante a hematofagia. �Nunca foi descrita infecção em aves, anfíbios e répteis*. Morfologia � Amastígotas: forma arredondadas ou oval, cinetoplasto anterior ao núcleo, com flagelo curto que não se exterioriza. Forma intracelular, presente nos vertebrados. Dimensões 1,5 a 3,0 x 3,0 a 6,5 µm. � Promastígota: forma alongada com� Promastígota: forma alongada com cinetoplasto anterior ao núcleo; flagelo trona-se livre a partir da porção anterior da célula. Forma infectante. Dimensões 10-40 x 1,5-3 µm. � Paramastigota: forma intermediária a forma promastígota. Dimensões 5 a 10 x 4 a 6 µm. Classificação Taxonômica �Classificação baseada nos aspectos clínicos: � Leishmania donovani (Laveran e Mesnil, 1903, Ross, 1903): agente da leishmaniose visceral ou calazar. � Leishmania tropica (Wright, 1903): agente da leishmaniose cutânea ou botão-do-oriente. � Leishmania braziliensis (Vianna, 1911): agente da leishmaniose � Leishmania braziliensis (Vianna, 1911): agente da leishmaniose cutaneomucosa, espúndia ou úlcera de Bauru. �Pessoa (1961) ���� aspectos epidemiológicos da doença: � As espécies de Leishmania do Novo Mundo foram consideradas subespécies de L. braziliensis: � L. braziliensis braziliensis � L. braziliensis guyanensis � L. braziliensis mexicana � L. braziliensis pifanoi Classificação Taxonômica �Técnicas bioquímicas, imunológicas, biologia molecular, morfologia, relação com hospedeiros, distribuição geográfica, etc. Classificação Taxonômica �Lainson e Shaw (1987): Leishmaniose �Doença transmitida ao homem através de insetos flebotomíneos que inoculam através de picada, o parasito do gênero Leishmania. �Afetam o sistema fagocítico mononuclear.�Afetam o sistema fagocítico mononuclear. �Podem ser encontradas em quatro formas diferentes: � Leishmaniose cutânea � Leishmaniose cutaneomucosa � Leishmaniose cutâneo difusa � Leishmaniose visceral ou calazar Leishmaniose� Leishmaniose cutânea � Produzem exclusivamente lesões cutâneas, ulcerosas ou não, porém limitadas. � Leishmaniose cutaneomucosa Aparecimento de lesões ulcerosas destrutivas nas mucosas do� Aparecimento de lesões ulcerosas destrutivas nas mucosas do nariz, boca e faringe. � Leishmaniose cutânea difusa � Formas disseminadas, não ulcerosas que aparecem tardiamente em pacientes tratados de calazar. � Leishmaniose visceral ou calazar � Parasitas apresentam tropismo pelo SFM do baço, fígado, medula óssea e tecidos linfóides. Leishmaniose � Taxonomia � Reino: Protozoa � Filo: Sarcomastigophora � Classe: Zoomastigophorea � Ordem: Kinetoplastida � Família: Trypanosomatidae � Gênero: Leishmania � Subgênero: Viannia e Leishmania � Espécie: Leishmania (Viannia) braziliensis , Leishmania (Leishmania) chagasi, entre outras Leishmaniose Tegumentar Americana � Histórico � Ásia Central (1º sec. d.C.) � Botão de Aleppo � Síria � Botão-de-Bagdá � Iraque � Botão-do-oriente � viajantes � Período pré-inca (1º sec. d.C.) Potes mochica e huaco Peru e equador� Potes mochica e huaco � Peru e equador � Bueno (1764) no Peru, mostrou leishmaniose cutânea era transmitida pela picada de flebotomíneos. � Cunnigham (1885) fez a primeira observação do parasitos pertencentes ao gênero Leishmania. � Ross (1903) criou o gênero Leishmania. � Wright (1903) descobre o agente etiológico do botão-do-oriente, incluindo- o no gênero com o nome Leishmania tropica. � Gaspar Vianna (1911) identifica e nomeia de Leishmania braziliensis o agente etiológico da úlcera-de-Bauru. Importância � Segundo a OMS, 12 milhões de novos casos anualmente. � Endêmica em todos os estados brasileiros, exceto RS. � A notificação é obrigatória em 32 dos 88 países onde as leishmanioses são prevalentes.leishmanioses são prevalentes. � Destes 88 países 76 são subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. � Mudanças socioeconômicas comportamentais decorrentes do processo de globalização (êxodo rural, favelas, desemprego, etc.). Endemias rurais Endemias urbanas Leishmaniose Tegumentar Americana �Agente etiológico: � Parasitos do gênero Leishmania Ross, 1903. � Parasito Heteroxênico (vertebrado e invertebrado). � Invertebrados: gênero Lutzomya. Vertebrados: roedores, edentados (tatu, tamanduá, preguiça), � Vertebrados: roedores, edentados (tatu, tamanduá, preguiça), marsupiais (gambá), canídeos e primatas. �Classifica-se de acordo com as formas clínicas em: �Leishmaniose cutânea �Leishmaniose cutaneomucosa �Leishmaniose difusa Ciclo biológico � O parasito é transmitido através da picada da fêmea do flebotomíneo infectado. � Aparelho bucal curto adaptado a dilacerar o tecido do hospedeiro. A saliva do inseto possui neuropeptídios� A saliva do inseto possui neuropeptídios com ação: � Anticoagulante � Vasodilatadora (maxidilan) � Antiagregante plaquetária � Quimiotática para monócitos � Imunorregulador do SMF Ciclo biológico � Hospedeiro vertebrado: � Picada do flebotomíneo e inoculação das formas promastigotas. � Fagocitose das formas promastigotas: 4 a 8hrs. � Fagocitose das formas promastigotas: 4 a 8hrs. � Diferenciação das formas promastigotas em amastigotas dentro do vacúolo fagocítico: 24 hrs. � Reprodução por divisão binária das formas amastigotas. � Rompimento do macrófago. � Resposta inflamatória e início de um novo ciclo. Ciclo biológico � Hospedeiro vertebrado: aspectos moleculares. � Lipofosfoglicano (LPG) � Impede a formação do MAC � Retarda o “toque” (formas promastígota � amastígota)amastígota) � Metaloprotease � gp63 � Cliva C3 em C3bi � Cliva as enzimas lisossomais (formas amastigotas) � Opsonização com C3b e C3bi para ligar-se ao receptores CR1 e CR3 no macrófago. � Transformação para forma amastigotas: � Capaz de se desenvolver e multiplicar em meio ácido. Ciclo biológico � Hospedeiro invertebrado: � Picada do inseto e ingestão de macrófagos parasitados com as formas amastigotas. � No estômago do vetor: rompimento do macrófago e � No estômago do vetor: rompimento do macrófago e liberação das formas amastigotas. � Divisão binária e transformação em promastigotas. � Nova divisão binária e alterações morfológicas. � Liberação da membrana peritrófica ( aprox. 3 a 4 dias) � Metaciclogênese e migração para a parte anterior do tubo digestivo. � Ciclo de 3 a 5 dias. Ciclo biológico � Hospedeiro invertebrado: � Divisão segundo a localização dos promastigotas no intestino do flebotomíneo � Subgênero Viannia� Seção Peripilária� Subgênero Viannia� Seção Peripilária � Subgênero Leishmania� Seção Suprapilária � Transformação de promastigotas em paramastígotas que se aderem ao epitélio intestinal e sofrem divisões. � Metaciclogênese e migração para a parte anterior do tubo digestivo. � Ciclo de 3 a 5 dias. Ciclo Biológico Aspectos Imunológicos � Efeito imunomodulador: � Inibição da resposta Th1 � Favorece a Th2 que suprime a resposta celular favorecendo a infecção. � Anticorpos da classe IgG favorecem a infecção via Anticorpos da classe IgG favorecem a infecção via receptores para porção Fc nos macrófagos. Citocinas pré-inflamatórias Formas Clínicas da LTA Formas Clínicas Localização Teste de Montenegro Espécie de Leishmania Leishmaniose cutânea Infecção confinada na derme com epiderme ulcerada. Positivo L. amazonensis L. braziliensis L. guyanensis L. lainsoni Leishmaniose Infecção na derme, Positivo L. braziliensisLeishmaniose cutaneomucosa Infecção na derme, com úlceras. Lesões metastáticas podem ocorrer, com invasão de mucosa e destruição de cartilagem. Positivo (resposta exagerada) L. braziliensis L. guyanensis* Leishmaniose cutânea difusa Infecção confinada na derme, formando nódulos não ulcerados. Disseminação por todo o corpo. Negativo (imunidade celular comprometida) L. amazonensis * LCM por esta espécie é relatada em poucos casos na Amazônia. Formas Clínicas da LTA �LESHMANIOSE CUTÂNEA Lesões ulcerosas, indolores, únicas ou múltiplas. Formas Clínicas da LTA �LESHMANIOSE CUTANEOMUCOSA (LCM) Lesões mucosas agressivas que afetam as regiões nasofaríngeas Formas Clínicas da LTA �LESHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA (LCD) Lesões nodulares nã0-ulceradas Epidemiologia � A LTA é uma enzootia de animais silvestres, que adquiriu um caráter zoonótico quando o homem passou a penetrar em áreas de ocorrência da mesma. � No hospedeiro considerado o reservatório natural, raramente produz doença, sugerindo uma antiga e bem balanceada relação parasito-doença, sugerindo uma antiga e bem balanceada relação parasito- hospedeiro. Distribuição Geográfica L. (Leishmania) amazonensis - Cutânea e cutaneodifusa L. (Viannia) braziliensis; L. (Viannia) guyanensis - Cutânea e cutaneomucosa Profilaxia � Difícil controle. � Uso de inseticidas e dedetização. � Construção de casas à uma distância mínima de 500 m da mata. da mata. � Utilização de repelentes e mosquiteiros. � Controle dos animais reservatórios. Diagnóstico � Clínico (forma cutânea ): � Formas ulceradas, normalmente localizadas em áreas expostas da pele, com formato arredondado ou ovalado; � Base eritematosa e de consistência firme;� Base eritematosa e de consistência firme; � Bordas bem delimitadas e elevadas � Lesões formam placas de tamanhos variados com limites nítidos em contato com a pele sã. � Necessidade de diagnóstico diferencial para outras patologias como úlcera tropical, hanseníase, tuberculose cutânea, etc Diagnóstico � Pesquisa do parasito � Exame direto da borda da lesão em esfregaços corados � Exame histopatológico � Cultura : meio NNNe LIT associado à antibióticos � Cultura : meio NNN e LIT associado à antibióticos � Inoculação via intradérmica de triturado de fragmento com solução fisiológica em pata ou focinho de hamster. Diagnóstico � Pesquisa do parasito � Exame direto da borda da lesão em esfregaços corados Diagnóstico � Imunológico: Teste intradérmico ou Intradermorreação de Montenegro. �Baseada na visualização da resposta de hipersensibilidaderesposta de hipersensibilidade celular retardada �Utilização de antígeno promastigota de L. braziliensis mortas �Injeta-se 0,1mL do antígeno e faz-se a leitura entre 48 -72horas . �Positividade indicada pelo aparecimento de pápula eritematosa igual ou maior que 5 milímetros. Diagnóstico � Sorológicos e moleculares: � Imunofluorescência indireta (IFI) � Imunoenzimático (ELISA) � Podem apresentar reação cruzada com outros tripanossomatídeos � PCR Tratamento � Antimonial pentavalente: � Glucantine: diariamente durante 20 dias (intramuscular) para forma cutânea e 30 dias para cutaneomucosa. � � Anfotericina B � Endovenosa. Endovenosa. � Tratamento diário ou três vezes por semana durante 3 a 12 semanas � Imunoterapia - vacina � Leishvacin: subcutânea e intramuscular � Utilizada para casos resistentes com medicação, cardiopatas, gestantes, nefropatas e idosos. � Imunoterapia associado ao Glucantine : 100% de cura em 6 meses Leishmaniose Visceral Americana � Calazar Indiano: � Atinge preferencialmente indivíduos adultos � Causada pela L. donovani � Vetor: gênero Phlebotomus � Vetor: gênero Phlebotomus � Calazar infantil: � Cão como principal reservatório � 1 ou 2 % dos casos em adultos � Causada pelo L. chagasi ou L. infantum � Vetor: Lutzomyia longipalpis (Américas) Leishmaniose Visceral - Calazar � Sinais e sintomas: febre irregular, anemia, hepato- esplenomegalia, caqueixa , podendo levar a morte. � Parasitos adaptados para viver em temperatura 37° � Formação de pápula com base dura no local de� Formação de pápula com base dura no local de inoculação do parasito. � Tropismo visceral – macrófagos do baço, medula óssea, gânglios linfáticos e fígado (cels de Kupffer). Podem parasitar pulmão, rins, intestinos e pele. � Os monócitos podem transportar os parasitas para todos os pontos do organismo Transmissão � Vetor � Picada da fêmea de L. longipalpis � Transfusão sanguínea Transfusão sanguínea � Uso de drogas injetáveis � Transmissão congênita � Acidentes de laboratório Transmissão A – ciclo silvestre B – ciclo peridomiciliar C – ciclo domiciliar Aspectos Patológicos da LVA Leishmaniose Visceral - Calazar O emagrecimento, o edema e o estado de debilidade progressiva contribuem para caquexia e o óbito. Epidemiologia � A LV ocorre nas Américas, Ásia, África e Europa � Principais áreas endêmicas brasileiras: � Planície amazônica Planície amazônica � Maranhão até a Bahia, MG, RJ � Áreas rurais mais atingidas pela endemia � Peri -domicilio em favelas onde cães infectados ficam em contato com humanos Distribuição Geográfica Profilaxia e Controle � Diagnóstico e tratamento dos doentes � Desnutrição � Drogas imunosupressoras � Co-infecção com HIV� Co-infecção com HIV � Eliminação dos cães com sorologia positiva � Combate às formas adultas do inseto vetor Diagnóstico � Pesquisa do parasito: � Punção de medula óssea, linfonodos, fígado e baço. � Esfregaço corados por Giemsa � Semeadura em meio de cultura NNN � Inoculação em hamster � Cortes histológicos de punção medular Punção medular INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DA INTRADERMORREAÇÃO DE MONTENEGRO E PARASITOLÓGICO FORMA CLÍNICA LOCALIZAÇÃO TESTE DE MONTENEGRO PARASITOLÓGICO ESPÉCIE LEISHMANIOSE CUTÂNEA Infecção confinada a derme e ulcerada POSITIVO POSITIVO Leishmania sp LEISHMANIOSE CUTÂNEO Infecção na derme com POSITIVO (RESPOSTA NEGATIVO Leishmania braziliensisCUTÂNEO MUCOSA derme com metástase na mucosa e destruição de cartilagens (RESPOSTA EXAGERADA) braziliensis LEISHMANIOSE CUTÂNEO DIFUSA Infecção na derme com nódulos disseminados NEGATIVO POSITIVO (++++) Leishmania amazonensis LEISHMANIOSE VISCERAL Infecção no baço, fígado, linfonodos, Medula óssea NEGATIVO POSITIVO (++++) Leishmania infantum; L. chagasi; L. donovani. Diagnóstico � RIFI: utilização de promastigotas fixadas em lâmina � Elisa � TraLd: Teste Rápido Anticorpo Anti-Leishmania donovani donovani � PCR � Teste de Montenegro: é sempre negativo durante o período de estado da doença, não sendo assim, utilizado para o diagnóstico Diagnóstico � O não diagnóstico da doença acarreta: � Febre contínua e comprometimento mais intenso do estado geral. Pode se instalar quadro de desnutrição.� Pode se instalar quadro de desnutrição. � Outras manifestações: hemorragias, icterícia e ascite. � Infecções bacterianas secundárias. Óbito Exames Laboratoriais � Hemograma revela anemia. � Pancitopenia. � Elevação das aminotranferases (2 a 3x) Aumento das bilirrubinas, uréia e creatinina. � Aumento das bilirrubinas, uréia e creatinina. � Níveis de anticorpos anti-Leishmania elevados. � VHS elevado. � Hiperglobulinemia. � Aspirado do baço e da medula óssea geralmente mostram as formas amastigotas do parasita. Tratamento � Antimonial pentavalente: � Glucantine: diariamente durante 20 dias (intramuscular ou endovenosa). 4º dias para casos de recidiva. � Anfotericina B � Endovenosa. � Endovenosa. � Tratamento diário ou três vezes por semana durante 3 a 12 semanas � Imunoquimioterapia: � rHINFg (interferon gama humano recombinante) Tratamento � Critérios de cura: � Curva térmica normal � Redução da hepatoesplenomegalia� Redução da hepatoesplenomegalia � Melhora nos parâmetros hematológicos � Anemia � Pancitopenia � VSH Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Trypanosoma (Herpetosoma) rangeli
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