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Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) É UMA DOENÇA DE CARÁTER ZOONÓTICO É CONSIDERADA UMA ENFERMIDADE POLIMÓRFICA E ESPECTRAL DA PELE E DAS MUCOSAS. HISTÓRICO Descrições da leishmaniose no primeiro século d.C., na Asia Central. As lesões encontradas nos doentes eram refendas de acordo com a região em que ocorriam: Ferida de Balkh, nome de uma cidade no norte do Afeganistão, Botão de Aleppo, na Síria, Botão-de-bagdá, no Iraque. ASPECTOS BIOLÓGICOS A leishmaniose tegumentar americana é uma doença causada por parasitos do gênero Leishmania Ross. PROTOZOÁRIO DIGENÉTICO/HETEROXENO Leishmania (Viannia) braziliensis; Leishrnania (Eannia) guyanensis; Leishmania (Viunnia) lainsoni; Leishmania (Ilannia) shawi; Leishmania (Eannia) Leishmania (Viunnia) amazonensis; Leishmania braziliensis Hospedeiro Invertebrado Hospedeiro Vertebrado Apesar da ampla variedade de formas clínicas encontrada em pacientes com LTA, podemos agrupá-las em três tipos básicos: leishmaniose cutânea (LC), leishmaniose cutaneomucosa (LCM) e leishmaniose cutânea difusa (LCD). Estas formas clínicas são provocadas por diferentes espécies de Leishmania e estão associadas ao estado imune do hospedeiro, como já dissemos Leishmania (Viannia) braziliensis; Leishrnania (Eannia) guyanensis; Leishmania (Viunnia) lainsoni; Leishmania (Viunnia) amazonensis; Leishmaniose cutânea (LC), Leishmania (Viannia) braziliensis; Leishrnania (Eannia) guyanensis; Leishmaniose cutaneomucosa (LCM) Leishmania (Viunnia) amazonensis; Leishmaniose cutânea difusa (LCD), (LCM) (LC) (LCD) MORFOLOGIA Formas Amastigotas O tamanho varia de acordo com a espécie, medindo entre 1,5-3,0 x 3,0-6,5 µm Formas Promastigotas. O tamanho das formas promastígotas é variável, mesmo dentro de uma mesma espécie, seja no tubo digestivo do inseto vetor ou em cultura, medindo entre 16,O-40,0µm de comprimento x 1,5-3,0 de largura, incluindo o flagelo que fique entemente é maior que o corpo Formas Paramastigotas Seu tamanho varia entre 5,0-10,0 x 4,0-6,0µm. REPRODUÇÃO Formas Promastigotas. Divisão Binária Trato digestivo do vetor Produção de um segundo flagelo Formas Amastigotas Interior dos fagossomos de macrófagos HOSPEDEIRO INVERTEBRADO Insetos da Ordem diptera Família psychodidae Subfamília phlebotominae Gênero lutzomya lutzomyia whitmani HOSPEDEIRO VERTEBRADO CICLO BIOLÓGICO: Promastigota Paramastigota ENCONTRADOS NO TUBO DIGESTIVO CICLO BIOLÓGICO: Amastigota SISTEMA MONONUCLEAR FAGOCITÁRIO (SMF) CICLO NO VETOR A B C D A - B A infecção do inseto ocorre quando a fêmea pica o vertebrado para exercer o repasto sanguíneo e juntamente com o sangue ingere macrófagos parasitados por formas amastigotas. AMASTIGOTA - PROMASTIGOTA CICLO NO VETOR A B C D C PROMASTIGOTA Subgênero Viannia - PROMASTIGOTAS VÃO PARA O INTESTINO - NO INTESTINO PROMASTIGOTA TRANSFORMA-SE EM PARAMASTIGOTAS - PARAMASTIGOTAS TRANSFORMA-SE EM PROMASTIGOTAS QUE MIGRAM PARA FARINGE DO INSETO - OCORRE METACICLOGÊNESE ESTÁGIO INFECTIVO – FORMAS Metacíclicas Infectantes. CICLO NO VETOR A B C D C PROMASTIGOTA Subgênero Leishmania PROMASTIGOTAS MULTIPLICAM-SE NO ESTÔMAGO, ONDE TAMBÉM SE TRANSFORMAM EM PARAMASTIGOTAS - OCORRE METACICLOGÊNESE ESTÁGIO INFECTIVO – FORMAS Metacíclicas Infectantes. CICLO NO VERTEBRADO D C B A PROMASTIGOTA Dentro de quatro a oito horas, estes flagelados são interiorizados pelos macrófagos teciduais. Sucesso da infectividade das promastigotas metaciclicas MACRÓFAGO fagocita as formas promastigotas e rapidamente transformam-se em amastigotas Dentro do vacúolo fagocitário dos macrófagos, as amastigotas estão e resistem a ação destruidora dos lisossomos. CICLO NO VERTEBRADO D C B A PROMASTIGOTA Multiplicação por divisão binária ocupando todo o citoplasma. Rompimento da membrana do macrófago e liberação de formas amastigotas que são novamente fagocitadas. (INFLAMAÇÃO) CICLO INTERAÇÃO PARASITO - CÉLULA HOSPEDEIRA Devido ao seu curto aparelho bucal, os flebotomíneos são incapazes de canular pequenos vasos da derme Saliva poderosa: proteínas do complemento, os anticorpos (IgG) e a fibronectina substância vasodilatadora (Maxidilan). O maxidilam exerce um papel de imunomodulador da resposta imune, inibindo a secreção de citocinas tipo I (IL12 e INFy). Desta forma, citocinas tipo I1 (IL4 e ILI O) agem suprimindo a resposta imune celular favorecendo o sucesso da infecção. Os anticorpos da classe IgG e as fibronectinas participam do processo de adesão das promastígotas infectantes ao macrófago por meio de receptores para porção Fc das IgG. INTERAÇÃO PARASITO - CÉLULA HOSPEDEIRA TODAS AS RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS ESTÃO ELUCIDADAS MACRÓFAGO APRESENTA OS ANTÍGENOS AOS LINFÓCITOS T CD4+ EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO CLÍNICO Pode ser feito com base na característica da lesão que o paciente apresenta DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Exame direto de esfregaços corados. Exame histopatológico. Cultura PESQUISA DO DNA DO PARASITO MÉTODOS IMUNOLÓGICOS Teste de Montenegro TRATAMENTO O tratamento da LTA foi introduzido pelo médico brasileiro Gaspar Vianna, em 19 12, com o uso do antimonial tártaro emético. Esta droga durante muitos anos se constituiu na única arma terapêutica em todo o mundo. Atualmente utiliza-se um antimonial pentavalente, Glucantimeo (antirnoniato de N-metilglucamina).
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