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BDQ Prova 1

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MARIA LEIDIANE PEREIRA ALVES201401165168       CENTRO (GO) Voltar  
 
    FISIO. SA. DA MULHER E NAS DIS. DO ASS. PÉLVICO
Simulado: SDE0533_SM_201401165168 V.1 
Aluno(a): MARIA LEIDIANE PEREIRA ALVES Matrícula: 201401165168
Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 14/05/2017 16:14:13 (Finalizada)
 
  1a Questão (Ref.: 201401947545) Pontos: 0,1  / 0,1
MBRV, 28 anos, G1, P0, A0, 18sIG, apresenta edema em MMII e dispnéia. Nega diabetes, HAS ou anemia. Peso
pré­gestacional 55,8kg e peso atual 59,4kg. Profissão: dentista. Refere dor no MSD e pescoço. A única
intercorrência na gestação foi baixa implantação da placenta no primeiro mês, ao US já está com implantação
normal. Faz uso de suplemento vitamínico apenas. Sedentária antes e durante a gestação. Foi ao fisioterapeuta
pois quer ter uma gravidez tranquila. Aponte a melhor alternativa sobre o que a fisioterapia pode proporcionar
à gestante em questão.
A drenagem linfática manual só deverá ser realizada após as 30sIG, associada com exercícios
respiratórios.
Uma excelente opção para a gestante é a prática de corrida 2x/semana por 30min., seguida de
alongamento da musculatura da cadeia anterior.
A gestante deverá optar entre submeter­se a drenagem linfática manual ou a realização de
alongamentos e exercícios globais moderados, pois as duas atividades são incompatíveis.
  A gestante já deve submeter­se a drenagem linfática manual pois apresenta edema. Alongamentos e
exercícios globais moderados e sem impacto também devem ser praticados pois contribuem para o
bem­estar da gravidez, especialmente pela atividade profissional que realiza.
Como a gestante era sedentária antes de engravidar, a melhor opção é que ela não inicie nenhuma
atividade física ou fisioterapêutica durante o período gestacional.
 
  2a Questão (Ref.: 201401444945) Pontos: 0,1  / 0,1
A avaliação fisioterápica é fundamental para que possa ser traçado um correto plano terapêutico para o
atendimento da gestante. Analise as afirmativas abaixo e indique as verdadeiras com V e as falsas com F.
  O aumento da motilidade da musculatura lisa e a compressão mecânica que o útero promove no
intestino podem causar constipação intestinal. Cabe ao fisioterapeuta orientar sobre exercícios como a
posição de quatro apoios associada à contração abdominal durante a expiração (desde que não haja
risco para a gestante).
  Como a gestante enfrenta dificuldade no retorno venoso, com surgimento de varizes e edema nos
membros inferiores, o fisioterapeuta deverá orientar sobre o uso das meias de compressão, realização
de drenagem linfática manual e exercícios aeróbicos leves.
  A história clínica e investigação da localização da dor são fundamentais para que o fisioterapeuta possa
diferenciar se há dor lombar, na cintura pélvica ou ambas. De todo modo, o diagnóstico funcional é que
irá nortear qual a conduta a ser tomada pelo fisioterapeuta.
  É possível que ocorra incontinência urinária (IU) durante a gestação, sendo o tipo mais comum a IU de
esforço. Para que seja prevenido e tratado este problema, o fisioterapeuta deverá orientar a gestante a
realizar contrações dos músculos do assoalho pélvico associadas à manobra de Valsalva e apnéia.
  Praticamente todas as gestantes apresentam o seguinte padrão postural: alargamento da base de
sustentação, hiperlordose lombar, hipercifose torácica, hiperlordose cervical, anteriorização da cabeça e
rotação interna de ombros. O fisioterapeuta poderá intervir moderadamente na correção deste padrão,
pois são compensações transitórias e pode haver luxação articular devido à frouxidão ligamentar
causada pela relaxina.
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  3a Questão (Ref.: 201401445068) Pontos: 0,1  / 0,1
A gravidez pressupõe modificações para permitir o crescimento e desenvolvimento do feto. Nem sempre essas
modificações são confortáveis para a gestante. Complete as frases a seguir com as palavras/termos que melhor
descrevem esse período: O sistema urinário passa por modificações durante o período gestacional que geram
mudanças no padrão urinário, a principal é ________________ da frequência urinária. As mudanças fisiológicas
quando associadas, por exemplo, ao aumento da suscetibilidade a processos infeciosos pode causar
______________________. Como a uretra feminina é muito pequena e o útero grávido cresce pressionando a
bexiga contra a sínfise púbica e o aumento da pressão intra­abdominal, pode ocorrer
________________________ (mais comumente no terceiro trimestre de gestação).
  aumento, infecção urinária, incontinência urinária
aumento, incontinência urinária, infecção urinária
aumento, infecção urinária, lombalgia
aumento, infecção generalizada, ciatalgia
diminuição, infecção urinária, incontinência urinária
 
  4a Questão (Ref.: 201401354487) Pontos: 0,1  / 0,1
As disfunções do assoalho pélvico da mulher constituem importante problema de Saúde Pública devido a sua
prevalência, ao grande impacto na qualidade de vida e pelos elevados custos econômicos que comportam.
Dentre as disfunções do assoalho pélvico, é possível citar:
Endometriose, menopausa, incontinência fecal.
Incontinência fecal, prolapso dos órgãos pélvicos, menopausa.
  Incontinência urinária, prolapso dos órgãos pélvicos, incontinência fecal.
Prolapso dos órgãos pélvicos, menopausa e incontinência urinária.
Incontinência urinária, dispareunia, incontinência fecal.
 
  5a Questão (Ref.: 201401857354) Pontos: 0,1  / 0,1
Considerando a heterogeneidade que caracteriza o país, seja em relação às condições socioeconômicas e
culturais, seja em relação ao acesso às ações e serviços de saúde, compreende­se que o perfil epidemiológico
da população feminina apresente diferenças importantes de uma região a outra do País. Salienta­se que, no
processo de implantação e implementação da Política Nacional para Atenção Integral à Saúde da Mulher, elas
devem ser consideradas, possibilitando uma atuação mais próxima da realidade local e portanto com melhores
resultados. No Brasil, as principais causas de morte da população feminina são as doenças cardiovasculares,
destacando­se o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral; as neoplasias, principalmente o
câncer de mama, de pulmão e o de colo do útero; as doenças do aparelho respiratório, marcadamente as
pneumonias (que podem estar encobrindo casos de AIDS não diagnosticados); doenças endócrinas, nutricionais
e metabólicas, com destaque para o diabetes; e as causas externas (BRASIL, 2004). Diante das informações
acima, reflita sobre as afirmações abaixo e destaque APENAS aquela que é falsa:
  Apesar do aumento do número de consultas de pré­natal, a qualidade dessa assistência é precária, o
que pode ser atestado pela alta incidência de sífilis congênita, estimada em 12 casos/1.000 nascidos
vivos, no SUS (PN­DST/AIDS), pelo fato da hipertensão arterial ser a causa mais frequente de morte
materna no Brasil, e também porque apenas 41,01% das gestantes inscritas no Programa de
Humanização no Pré­Natal e Nascimento (PHPN) receberam a 2.a dose ou a dose de reforço ou a dose
imunizante da vacina antitetânica, segundo o sistema de informação do Programa.
  Considerando que 70% das mulheres são usuárias do SUS e que cerca de 65% dos óbitos maternos
ocorrem no momento do parto, é provável que, apesar do sub­registro e da subinformação, a queda na
razão de mortalidade materna calculada com base nos dados do Sistema de Informação em Mortalidade
(SIM) e do Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos (SINASC), observada a partir de 1999, seja
real. Nesse caso, o Ministério da Saúde pode se orgulhar, pois os números atestam que a situação atual
está melhorando e já se assemelha aos índices dos países desenvolvidos.
  A mortalidade associada ao ciclo gravídico­puerperal e ao aborto não aparece entre as dez primeiras
causas de óbito nessa faixa etária. No entanto, a gravidadedo problema é evidenciada quando se
chama atenção para o fato de que a gravidez é um evento relacionado à vivência da sexualidade,
portanto não é doença, e que, em 92% dos casos, as mortes maternas são evitáveis.
  O aborto realizado em condições de risco frequentemente é acompanhado de complicações severas. As
complicações imediatas mais frequentes são a perfuração do útero, a hemorragia e a infecção, que
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podem levar a graus distintos de morbidade e mortalidade. O aborto realizado em condições inseguras
figura entre as principais causas de morte materna e é causa de discriminação e violência institucional
contra as mulheres nos serviços de saúde. Violência que pode traduzir­se no retardo do atendimento, na
falta de interesse das equipes em escutar e orientar as mulheres ou mesmo na discriminação explícita
com palavras e atitudes condenatórias e preconceituosas.
  A atenção ao parto e nascimento é marcada pela intensa medicalização, pelas intervenções
desnecessárias e potencialmente iatrogênicas e pela prática abusiva da cesariana. Ocorre ainda o
isolamento da gestante de seus familiares, a falta de privacidade e o desrespeito à sua autonomia. Tudo
isso contribui para o aumento dos riscos maternos e perinatais.
 
 
 
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