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26/08/14 1 TEORIA DAS REAÇÕES ENZIMÁTICAS Bases para a atividade catalítica Prof. Dr. Hermógenes David Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Bacharelado em Biotecnologia Disciplina: Enzimologia • Contribuições da genômica para a iden5ficação de enzimas – 2004 – informações para mais de 83.000 enzimas diferentes em 9.800 organismos. – 2008 – O número de entradas dobrou. • Diversidade enzimá5ca -‐ 6 Apos de reações químicas • Isoenzimas – diferentes formas estruturais catalisando as mesmas reações >> duplicação gênica. – Propriedades cinéAcas diferentes – SuscepAbilidade diferencial a reguladores – Adaptação fisiológica diferencial entre tecidos – Cópias de segurança • A5vidade Enzimá5ca – Unidades internacionais (UI ou IU) – 1 UI é a quanAdade de enzima que catalisa a formação de 1 micromol de produto/min em condições óAmas de pH, temperatura e força iônica. – Katal – 1 katal é a quanAdade de enzima que catalisa a conversão de 1 mol de substrato em produto/s. – AAvidade específica – U/mg de proteína – Outras formas 26/08/14 2 • Poder catalí5co • aumento das taxas de reação de 106 a 1012 vezes. • Especificidade • absoluta: urease • dupla: sacarase atua sobre a sacarose e rafinose • de grupo: álcool desidrogenase atual sobre o etanol e outros álcoois. • especificidade geométrica (cis/trans): fumarase (cis-‐fumarato e trans -‐ malato) • especificidade ópAca: racemase • especificidade de ligação: pepAdases • Poder regulatório – modificações covalentes, modificações pós-‐traducionais, clivagem proteolíAca e controle genéAco. • Condições brandas de reação (exceção -‐ enzimas de extremófilas) • Desnaturação Transferases -‐ Reações com 02 substratos e 02 produtos 26/08/14 3 Reações de hidrólise são essencialmente irreversíveis Substratos Jpicos – ésteres ou amidas Transferases Liases (EC 4): requerem 01 substrato na reação direta e dois no senAdo inverso. Quando a reação inversa é mais importante o nome SINTASE pode ser usado. Isomerases (EC 5) 26/08/14 4 Ligase (EC 6) -‐ SIntetases • Os valores de ΔG guiam a espontaneidade das reações, ao passo que a energia livre de aAvação ΔG++ determina a sua velocidade; ü Uma enzima não pode alterar o equilíbrio de uma reação química; ü As enzimas não são capazes de reverter reações irreversíveis. CONSIDERAÇÕES TERMODINÂMICAS § INTERAÇÃO COM O SUBSTRATO § Cristalografia com difração de Raios X tem demonstrado imagens de alta resolução de substratos e análogos ligados aos síAos aAvos das enzimas; § Também evidenciada com o uso de métodos espectroscópicos; § A presença de substratos torna as enzimas mais resistentes à desnaturação térmica. § Emil Fischer – formação do complexo ES. 26/08/14 5 CONSIDERAÇÕES TERMODINÂMICAS CONSIDERAÇÕES TERMODINÂMICAS 26/08/14 7 Encaixe Induzido na Hexoquinase Chave e Fechadura na enzima Diidrofolato redutase • Linus Pauling foi o primeiro a sugerir o papel da estabilização do estado de transição como um mecanismo geral para acelerar as reações. • Desenho de inibidores enzimáAcos mais efeAvos: Análogos do estado de transição. 26/08/14 8 û Coenzimas – agentes transferidores de grupos ou estabilizadores de substratos. § Desidrogenases NAD -‐ dependentes – associadas ao catabolismo § Desidrogenases NADP -‐ dependentes – associadas ao anabolismo 26/08/14 9 û Grupos Prosté5cos – ampliam o repertório de grupos catalíAcos além das cadeias laterais dos aminoácidos. û Associados fortemente (covalentemente ou não covalentemente) às enzimas. û Exemplos: Piridoxal fosfato, FMN, FAD, TPP, bioAna e metais como Co, Cu, Mg, Mn e Zn. 26/08/14 10 û PLP é modificado nas reações, mas retorna à sua condição inicial ao final dos processos de transferência de grupos amino. • Grupos prosté5cos: Íons metálicos § 1/3 das enzimas são metaloenzimas § Podem desempenhar um papel estrutural § Funcionam como doadores /aceptores de elétrons em reações de oxidação-‐redução. § Podem se ligar à enzima ou ao substrato (orientam a ligação do substrato) § Podem formar ligações covalentes com intermediários de reação § Podem interagir com os substratos tornando-‐os mais eletroylicos ou nucleoylicos. û A ligação do Zinco à carbonila de um aldeído torna o átomo de carbono mais posiAvo e mais recepAvo para aceitar um hidreto. û Magnésio interage com o s u b s t r a t o e f a v o r e c e a transferência do fosfato. 26/08/14 11 û K+ induz mudanças conformacionais da piruvato quinase que resultam em uma afinidade aumentada pelo PEP. û Proteínas Ferro-‐Enxofre-‐ parAcipam de reações de oxirredução em reações de transferência de elétrons. FIGURE 19-5 Iron-sulfur centers. The Fe-S centers of iron-sulfur proteins may be as simple as (a), with a single Fe ion surrounded by the S atoms of four Cys residues. Other centers include both inorganic and Cys S atoms, as in (b)2Fe-2S or (c) 4Fe-4S centers. (d) The ferredoxin of the cyanobacterium Anabaena 7120 has one 2Fe-2S center (PDB ID 1FRD); Fe is red, inorganic S is yellow, and the S of Cys is orange. (Note that in these designations only the inorganic S atoms are counted. For example, in the 2Fe-2S center (b), each Fe ion is actually surrounded by four S atoms.) The exact standard reduction potential of the iron in these centers depends on the type of center and its interaction with the associated protein. û Cobre – parAcipante aAvo de várias hidroxilases e oxidases. 26/08/14 12 § Cofatores § Funções similares àquelas dos grupos prostéAcos, mas a interação com a enzima é transiente. § Devem estar presentes no meio circundante para a catálise ocorrer. § Os mais comuns são metais >>> metal-‐ac(vated enzymes 26 ALLOSTERIC REGULATORY ENZYMES 1.5 Useful Resources 1.5.1 Websites Various websites readily available on the Internet have databases that are supported by government or academic organizations, and therefore should continue to be available as resources. Table 1.10 lists some of these. Table 1.10. Databases that provide information for enzyme structure or kinetics Information Database URL Enzymes, general Protein structure: Classification Crystal structures Protein domains Protein sequence: BRENDA SCOP Protein Data Bank Dali Toulouse Swiss-Prot http://www.brenda.uni-koeln.de http://scop.mrc-lmb.cam.ac.uk/scop http://www.rcsb.org/pdb/searchlite.html http://www.ebi.ac.uk/dali http://prodes.toulouse.inra.fr/prodom/current/ html/home.php http://us.expasy.org/sprot/sprot-top.html 1.5.2 Reference Books The following books provide extended coverage for particular topics relevant to the discussion of allosteric enzymes. 1.5.2.1 General Enzymology Structure and Mechanism in Protein Science, by Alan Fersht, (1999). W. H. Freeman, New York. A good presentation of enzyme structure and protein folding, enzyme kinetics and mechanisms. The Lock and Key Principle, The State of the Art — 100 Years On, edited by Jean- Paul Behr, (1994). John Wiley & Sons, New York. A presentation of key advances in recent years. Allosteric Enzymes, Kinetic Behaviour, by B. I. Kurganov, (1982). John Wiley & Sons, New York. An extensive documentation of many different allosteric enzymes. Allosteric Enzymes, edited by Guy Hervé, (1989) CRC Press, Inc., Boca Raton, Florida. A detailed presentation of the eight best described enzymes in the 1980s. 1.5.2.3 Enzyme Kinetics Enzyme Kinetics, Behavior and Analysis of Rapid Equilibrium and Steady-State Enzyme Systems, by Irwin H. Segel, (1975). John Wiley & Sons, New York. The 1.5.2.2 Allosteric Enzymes
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