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ESTUDO DIRIGIDO MÓDULO C FASE I GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS MUNICIPAIS & ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL No serviço público municipal percebe-se que cabe à Administração Pública Municipal atuar na gestão local de serviços e obras que estejam em consonância com o interesse local. Desta forma, podemos definir “SERVIÇO PÚBLICO” como: “toda a atividade exercida pela administração direta ou indireta através de normas e controles estatais, satisfazendo necessidades (essenciais ou secundárias) da coletividade”. Na opinião de Meirelles: “Serviço público é todo aquele prestado pela administração Direta ou Indireta através de normas e controles estatais, satisfazendo necessidades (essenciais ou secundárias) da coletividade”. No ponto de vista de Espírito Santo e Cançado: “Serviço público pode ser considerado como toda atividade fornecida pelo Estado ou por quem esteja a agir no exercício da função administrativa, quando houver permissão constitucional e legal para isso”. “É todo aquele que a Administração Pública presta à comunidade (aos mais diversos grupos sociais), admitindo que seja essencial para a sociedade ou por interesse próprio, sempre baseado por normas do direito público”. Os serviços públicos são norteados por princípios. O princípio que garante a participação do beneficiário em todas as formas disponíveis de serviços públicos, impondo a prestação a todos os usuários interessados, é o princípio democrático. Esse é um dos mais importantes princípios, porém os serviços públicos devem ser norteados por pelo menos mais sete princípios. Dentre eles podemos identificar PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM OS SERVIÇOS PÚBLICOS., tais como: 1) Da continuidade: significa que é vedado ao contratado paralisar a prestação de serviços públicos. 2) Da uniformidade: consiste na prestação do serviço público de forma uniforme a todos os usuários que atendam aos requisitos técnicos e legais para sua prestação. 3) Da generalidade: os serviços públicos serão prestados aos usuários da forma mais abrangente possível. 4) Da cortesia: o serviço público deve ser prestado de forma cortês para com os usuários. 5) Da atualidade: implica que a prestação do serviço público seja sempre atualizada e modernizada, tornando-o eficiente. 6) Da segurança: os serviços públicos devem ser oferecidos com segurança, sem que haja riscos de danos para os usuários. 7) Da modicidade das tarifas: a tarifa deve ser o suficiente para proporcionar a justa remuneração dos serviços prestados. A definição de SERVIÇOS PRÓPRIOS: São serviços com a clara responsabilidade do Poder Público, por exemplo: segurança, polícia, higiene e saúde pública, sendo que para a execução destes o Estado utiliza sua supremacia sobre os administrados. Os serviços públicos são classificados em: serviços próprios, serviços de utilidade pública, serviços impróprios, serviços administrativos, serviços industriais, serviços uti universi e serviços uti singuli. Em relação à classificação dos serviços públicos, o significado de “SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA” são serviços que a Administração oferece de forma direta ou por delegação a terceiros, desde que em condições previamente regulamentadas e sob o seu controle, mas por conta e risco dos prestadores, mediante remuneração dos usuários. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 9o, § 1º, determina que a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. A Lei no 7.783 de 28 de junho de 1989, conhecida como LEI DA GREVE, veio regulamentar a norma jurídica constitucional, na qual traz a relação de serviços ou atividades essenciais. Destacamos alguns SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS, ou seja, aqueles serviços públicos cuja interrupção coloca em perigo a vida, a segurança ou a saúde de seu destinatário. 1) Tratamento e abastecimento de água; 2) Produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; 3) Assistência médica e hospitalar; 4) Distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; 5) Serviços funerários; 6) Serviços de transporte coletivo; 7) Captação e tratamento de esgoto e lixo; 8) Telecomunicações; 9) Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; 10) Processamento de dados ligados a serviços essenciais; 11) Controle de tráfego aéreo; 12) Compensação bancária. Os serviços públicos podem ser descentralizados pelo poder público. Desta forma, defina o TIPO DE DESCENTRALIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS conhecido como TERCEIRIZAÇÃO, que é entendida como a contratação de empresas especializadas (terceiros) para a realização de atividade-meio de determinada organização. A base para a transparência na gestão dos serviços públicos é a disponibilidade de informações relativas à gestão dos serviços. Os principais FUNDAMENTOS DA TRANSPARÊNCIA DOS ATOS GOVERNAMENTAIS em relação à prestação dos serviços públicos, são garantia de acesso dos cidadãos às informações coletadas, produzidas e armazenadas pelas diversas agências estatais. Para o município oferecer um serviço de transporte coletivo de qualidade à sua população é necessário um estudo do processo de mobilidade, ou seja, existe a necessidade de um planejamento. Para elaboração de um planejamento, devem-se seguir etapas. As ETAPAS necessárias ao PLANEJAMENTO DE UM SISTEMA DE TRANSPORTE: 1) Definição do problema: define a interface entre o sistema e o seu meio ambiente e identifica uma regra ou um critério que possa ser usado pelo planejador para identificar o sistema ótimo. 2) Geração da solução: gera uma linha de soluções que satisfaçam aos objetivos previamente estabelecidos tanto em níveis mais altos como em mais baixos e que não violem as delimitações dos objetivos. 3) Análise da solução: prevê provável estado operacional de cada um dos sistemas alternativos gerados na fase anterior, de acordo com as expectativas quanto à situação do meio ambiente. 4) Avaliação e escolha: visa identificar o sistema alternativo que satisfaça aos objetivos da melhor forma possível. 5) Implementação: formula a estratégia para a implementação do sistema escolhido durante o período de planejamento. Os municípios possuem responsabilidade direta sobre a organização do seu transporte público. Desta forma, os SERVIÇOS DE TRANSPORTE COLETIVO podem ser executados diretamente pela Prefeitura quanto por autarquia municipal, por entidade paraestatal do município ou por empresas particulares, mediante concessão ou permissão. A Lei no 11.445/2007 estabelece diretrizes nacionais para o SANEAMENTO BÁSICO, e a novidade nessa lei é a presença do termo UNIVERSALIZAÇÃO, o qual apresenta um sentido de disponibilização, esse termo está associado á opção de acesso a todos, indiscriminadamente. Universalização significa colocar à disposição do usuário, sendo que o seu uso dependerá do convencimento, da educação e da preocupação com esse recurso natural cada vez mais escasso, principalmente em regiões urbanas. O SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS, conforme a Lei no 11.445/2007: É o conjunto de atividades (operacionais, manutenção e administração) e infraestruturas (instalações operacionais de drenagem urbana, de transporte, retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas).” O principal objetivo da REMOÇÃO DO LIXO GERADO PELA COMUNIDADE é evitar a proliferação de vetores causadores de doenças. O CONTROLE SANITÁRIO abrange a limpeza de vias e logradourospúblicos, a remoção e o destino final do lixo coletado, a inspeção de gêneros alimentícios, a fiscalização dos recintos franqueados ao público, as edificações urbanas, os veículos de transporte coletivo, o estado dos quintais das residências particulares e tudo mais que possa constituir veículo ou foco de moléstia e doenças ou desfavorecer a saúde da população urbana e rural. A GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ARTICULAÇÃO LOCAL, mais precisamente o SERVIÇO FUNERÁRIO, é considerado um serviço de competência municipal, por dizer respeito ao INTERESSE LOCAL: 1) A confecção de caixões; 2) A organização de velório; 3) O transporte de cadáveres; 4) A administração de cemitérios. Com relação aos cuidados necessários no FECHAMENTO DE UM LIXÃO, o fechamento de um lixão deve obedecer a um processo ordenado e nunca ser um simples abandono, os seguintes itens devem ser verificados: um programa de extermínio de ratos na área do lixão e extinção do fogo, o lixão deverá ser recoberto e compactado. Os seguintes itens devem ser verificados: um programa de extermínio de ratos na área do lixão é fundamental, pois, uma vez privados do alimento contido no lixo, eles migrarão para locais próximos. É comum verificar que os resíduos sólidos estão sempre queimando. Previamente à ação de apagar o fogo, deve-se delimitar a área que está queimando com algumas perfurações, para conhecer o estado do lixo nas camadas inferiores. Imediatamente após a execução dos programas de extermínio dos ratos e extinção do fogo, o lixão deverá ser recoberto e compactado. Na opinião de Zanta e Ferreira: “o aterro deve ser sustentável na medida que se constitui em tecnologia que, além da simplicidade operacional, alicerçada em procedimentos científicos, possui a flexibilidade necessária para compatibilizar sua concepção com os requisitos ambientais e as potencialidades locais”. A definição de MODALIDADE DE SERVIÇO PÚBLICO LOCAL TÁXI é uma modalidade do sistema de transporte, mais precisamente de caráter público individual, no qual os passageiros possuem escolha de local de embarque ou desembarque. Esse serviço público é de articulação local.” A definição de ATERRO SANITÁRIO SUSTENTÁVEL: “Constitui-se em tecnologia que, além da simplicidade operacional, alicerçada em procedimentos científicos, possui a flexibilidade necessária para compatibilizar sua concepção, projeto e operação com os requisitos ambientais e as potencialidades locais”. A definição de SERVIÇOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, conforme a Lei no 11.445/2007: É entendido como o conjunto de atividades (operacionais e administrativas), infraestruturas (instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo e tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas)”. A definição de CIDADE SUSTENTÁVEL deve ter como objetivo o desenvolvimento sustentável, ou seja, a capacidade de conciliar método de proteção ambiental, equidade social e eficiência econômica, promovendo a inclusão econômica e social. Cidade sustentável deve ter como objetivo o desenvolvimento sustentável, ou seja, a capacidade de conciliar método de proteção ambiental, equidade social e eficiência econômica, promovendo a inclusão econômica e social, através de um conjunto de políticas públicas capazes de universalizar o acesso da população à infraestrutura econômica e social, satisfazendo às necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir as suas próprias necessidades. A função da LEI ORGÂNICA MUNICIPAL é ordenar, regular e direcionar o cotidiano coletivo em seu território de influência. A definição do SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO: é o conjunto de ações estruturadas pela Administração Pública, respeitando os procedimentos do Direito Público, e colocada à disposição da população para facilitar o deslocamento pessoal, o desenvolvimento socioeconômico, a inclusão social, o uso racional do solo, observando os princípios que norteiam o serviço público. TRANSPORTE PÚBLICO é aquele que muitas pessoas podem usar, como ônibus, trens, metrôs ou táxi, sendo que todos são mediante pagamento. Os dois modos básicos de transporte público que são examinados no DESENVOLVIMENTO DE REDES ALTERNATIVAS DE TRANSPORTE PÚBLICO, primeiramente, o transporte rápido de massa (metrô ou ferrovias suburbanas) e em segundo lugar o ônibus. ACESSIBILIDADE tem relação com a possibilidade de o cidadão ter acesso a um determinado serviço público, o que, no caso do transporte público coletivo, significa possibilitar que qualquer cidadão adentre ao sistema para realizar uma atividade particular cuja locomoção é imprescindível. A dimensão que compõe a questão da SUSTENTABILIDADE, em relação ao SANEAMENTO BÁSICO, e exige que as atividades antrópicas respeitem a capacidade de suporte do meio físico, mediante usos racional das potencialidades locais (naturais, cênicos e paisagísticos) são as dimensões, ambiental e ecológica. O principal objetivo do SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA é fornecer ao usuário água de boa qualidade para uso, em quantidade adequada e pressão suficiente. Com relação à distribuição da água, urbanização e poluição ambiental, como é denominada a ÁGUA QUE SE INFILTRA NO SOLO, a partir de precipitação, cursos da água, lagos e reservatórios contribui para a formação de aquíferos subterrâneos. Desta forma, se essas águas estiverem poluídas, podem transferir parte da carga poluidora para as águas subterrâneas, chamadas de aguas de infiltração. Quando um município for planejar e ou projetar a ocupação urbana de uma área, em relação ao planejamento do uso do solo, deve-se levar em consideração os aspectos da área ou da região para que não haja problemas futuros em relação à DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS, tais como: a topografia da área, a geologia da área, o traçado das ruas e o sistema pluvial. O Fundo de Participação dos Municípios – FPM, leva em consideração a população residente, e tem uma lógica é simples: quanto maior o número de habitantes, maiores serão os recursos transferidos aos municípios através dessa metodologia. O LIXO DOMICILIAR é lixo originado na vida diária das residências, constituído por restos de alimentos, produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. O COMÉRCIO AMBULANTE: serviço público de articulação local, que tem como objetivo intervir na economia local, objetivando dar oportunidade de trabalho temporário de vendas em vias e logradouros públicos a um número determinado de pessoas, sem que isso prejudique outros setores relevantes para a Administração Pública local. A definição de FEIRAS E MERCADOS: serviços públicos que tem suas ações articuladas pela administração local no sentido de facilitar e incentivar a distribuição de mercadorias (alimentos, roupas, e utensílios diversos) a regiões específicas do município, e permitem a interferência municipal na economia local, da mesma forma que possibilita o surgimento de oportunidades para pequenos empreendedores, pequenos agricultores, empregos informais e temporários. A definição de FEIRAS LIVRES: são típicas e tradicionais instituições municipais e realizam-se na forma do regulamento de cada município, nos locais, dias e nas condições estabelecidas pela prefeitura e ficam sujeitas inteiramente à fiscalização. Os setores da administração local que os SERVIÇOS PÚBLICOS DE FEIRAS E MERCADOS DEVEM ESTAR ARTICULADOS, são planejamento e urbanismo; meio ambiente; saúde e vigilância sanitária; abastecimento; culturae turismo; e limpeza pública. A definição de SANEAMENTO BÁSICO: É definido como um conjunto de ações que visam controlar doenças, transmissíveis ou não, além de propiciar conforto e bem estar. A definição de MANANCIAIS SUPERFICIAIS: É a fonte para o suprimento de água, sendo que estes são geralmente constituídos pelos córregos, rios, lagos e represas. A lei, que traz em um de seus artigos a relação de serviços ou atividades essenciais é a Lei de Greve. A diferença entre a definição de Município e de Cidades. As cidades nada mais são do que grupos de pessoas que se aglomeram em um determinado espaço físico para se proteger, trocar entre si os produtos de suas habilidades próprias, cumprir em conjunto tarefas e trabalhos que não podem ser realizados sozinhos ou não querem, como pessoas que desejam viver em conjunto. Um problema que os gestores municipais têm que enfrentar é o ESVAZIAMENTO POPULACIONAL, pois faz com que as infraestruturas já existentes enfrentem problemas de subutilização, tal situação é conhecida como: Êxodo populacional. A Lei nº. 11.445/07 estabelece princípios que norteiam os serviços de SANEAMENTO BÁSICO. A ADEQUABILIDADE é o princípio que norteia os serviços de saneamento básico e afirma que os serviços devem estar em conformidade com as determinações da saúde pública, sem prejudicar o meio ambiente. Os TRÊS ELEMENTOS ESSENCIAIS, segundo a doutrina, que compõe o município: O município, segundo a doutrina, é constituído por três elementos essenciais: o território, o povo e o poder. O território é a base geográfica com suas divisas políticas estabelecendo os limites até onde vai sua jurisdição. O povo é o elemento humano, são as pessoas que habitam o território e ali exercem suas atividades cívicas ou não. O poder é o exercício das atividades políticas e de governo pelas autoridades. Nesse sentido, Losa explica que o conjunto de autoridades que configuram o governo do município, em suas respectivas funções, constituem o poder do nível governativo local. A CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO é o contrato pelo qual o município transfere ao particular a posse de imóvel público para determinadas atividades específicas como construção de moradia, fins comerciais, industriais, educacionais, agrícolas entre outras. Conforme o Decreto-Lei nº 271/97 (art. 7º) o direito é transferível por ato inter vivos ou sucessão e pode reverter à municipalidade caso não sejam cumpridas as finalidades estabelecidas no contrato de concessão. O PROCESSO DE COMPRA (aquisição de bens) pelo município é a forma mais comum de aquisição de bens pelo município. Conforme a Lei das Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/1993, art. 6º), a definição legal de compra é “toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente”. Isso significa que, quando ocorre à aquisição de bens pelo município, e este remunera o fornecedor - à vista ou de forma parcelada -, ocorre uma compra. Para que esta seja processada, a Administração municipal deve observar algumas regras estabelecidas nessa lei que regulamenta a norma constitucional determinando que as obras, serviços, compras e alienações deverão ser contratadas mediante processo público de licitação que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes (art. 37, XXI, CF). Na aquisição dos bens, devem ser obedecidas as modalidades de licitação, que são a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão. De acordo com o valor da aquisição é adotada uma modalidade de licitação. Nas compras de valor pequeno (até R$ 8.000,00) e em alguns casos especiais, a lei dispensa a licitação, uma vez que o processo poderá custar mais que o próprio valor da aquisição, além de emperrar a Administração, causando mais prejuízos que benefícios. Os BENS DE USO COMUM DO POVO: Os bens de uso comum do povo são de domínio público, podem ser utilizados por qualquer cidadão, a qualquer hora, independentemente de autorização de autoridade. O Código Civil estabelece que os bens de uso comum do povo são aqueles que a população pode livremente utilizar: as ruas, as praças, parques públicos, estradas, rios, praias, lagos, águas do mar, ilhas oceânicas, entre outros. Como o nome diz, são de uso comum do povo em geral, as pessoas que usam são anônimas. Não há nenhuma ressalva para a sua utilização, como também não há nenhuma restrição ao seu uso, não podendo o Poder Público limitar a frequência. Para se CRIAR NOVOS MUNICÍPIOS NO BRASIL: A Constituição Federal (art. 18, § 4º) atribuiu aos estados à capacidade de criar, incorporar, fundir e desmembrar municípios. Esse processo deve ocorrer por lei estadual, em período determinado por lei complementar federal, e dependerá de uma consulta prévia, de um (plebiscito), às populações dos municípios envolvidos, depois de divulgados “estudos de viabilidade municipal”. A Emenda Constitucional n° 15/96 dificultou a criação de municípios, uma vez que prevê uma lei complementar federal que ainda não foi aprovada e a divulgação de estudos de viabilidade municipal. Os parâmetros para tal estudos deverão estar contidos na norma federal. É possível afirmar que o município nasce, basicamente, do desmembramento do território de um ou de mais municípios. Normalmente, é um distrito administrativo que se desmembra da sede municipal. O distrito atinge certo número de habitantes, apresenta algumas atividades urbanas, como comércio, indústria e serviços, e passa a ter viabilidade econômica com a arrecadação de tributos. Das atribuições do PREFEITO MUNICIPAL: Sancionar, promulgar e fazer publicar leis, decretos e outros atos municipais e vetar projetos de lei. As atribuições do Prefeito estão elencadas na Lei Orgânica de cada município e, basicamente, se resumem a nomear e exonerar seus secretários e servidores; executar o orçamento; iniciar o processo legislativo; sancionar, promulgar e fazer publicar leis, decretos e outros atos municipais; vetar projetos de lei; dispor a respeito da organização e funcionamento da Administração e do funcionalismo; prestar contas a Câmara; celebrar convênios; fixar preços de serviços públicos, etc. As funções executivas de prefeito podem ser resumidas em estabelecer, formular, planejar, traçar diretrizes, comandar, coordenar e controlar as políticas públicas para que os objetivos da Administração possam ser alcançados. A doutrina atribui ao Prefeito além das funções políticas ou governamentais, administrativas e executivas. Como líder político local, que venceu as eleições, o Prefeito deve buscar se não tiver o apoio da maioria dos vereadores da Câmara Municipal, para que possa sua administração ter governabilidade. Ou seja, os projetos de sua iniciativa sejam aprovados pela Câmara e ele possa programar seu plano de governo. Também como líder político deve buscar o relacionamento com as outras esferas do poder uma vez que muitas vezes os projetos de seu governo dependem de recursos estaduais e federais. Meirelles (1993) classifica como atribuições governamentais “toda aquela de condução dos negócios públicos, de opções políticas de conveniência e oportunidade na sua realização, e, por isso mesmo, insuscetíveis de controle por qualquer outro agente, órgão ou Poder” (1993. p 522). Sobre a origem do termo VEREADOR (seu significado) O termo vereador, do verbo verear, significa “pessoa que vereia, que cuida, protege”. No passado, era o sentinela que vigiava, protegendo a comunidade contra a ação de intrusos. Também o termo quer dizer “verificar sobre a boa polícia”, “reger”, “cuidar do bem público pelo bem-estar dos munícipes”. Também segundo anotações de Cândido Mendesde Almeida, no 1º. Livro das Ordenações do Código Philippino, os “vereadores os membros da Câmara, Cúria ou assembleia do município que o representam e lhe administram as rendas." Essa corporação também se chamava comuna, Conselho e Mesa da Vereação” (Brasil, 2004). Os vereadores são os mais antigos agentes públicos eleitos em atividade no Brasil. Muito antes dos senadores, deputados, federais, estaduais, os vereadores já estavam prestando serviço à comunidade. Quando da instalação da 1ª. Câmara, em 1532, em São Vicente foram escolhidos pelos eleitores três vereadores. Aliás, as Câmaras do período colonial possuíam na sua composição: juízes, vereadores, escrivães, almotacés e outros funcionários. O IMPOSTOS PRÓPRIOS E EXCLUSIVOS dos municípios brasileiros: Os impostos próprios e exclusivos que os municípios podem instituir por meio de lei municipal são atualmente apenas três e estão previstos constitucionalmente (art. 156, CF). São eles: o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISQN ou ISS) e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) - inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso. As três ESPÉCIES DE TRIBUTOS que a União, os Estados e os Municípios podem instituir no seu âmbito de competência, são as Constituição Federal estabelece as espécies de tributos que os entes da federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) poderão instituir. São eles: impostos, taxas e contribuições de melhorias (art. 145, I a III, CF). Como unidade federada, o Município poderá instituir estas três espécies de tributos, que posteriormente à própria Constituição vai enumerá-los. Sendo que nesta matéria não poderá haver nenhum tipo de interferência entre os entes federados, ou seja, a União não pode interferir nos municípios e criar tributos que sejam de competência deste, e vice-versa. O mesmo ocorre em relação aos Estados que não podem interferir em tributos da União e nem dos Municípios. A administração direta ou centralizada, compreende os órgãos diretamente ligada à estrutura administrativa do Poder Executivo (Federal, Estadual/Distrital ou Municipal) e que prestam serviços à comunidade diretamente em seu nome e sob sua própria responsabilidade. No âmbito do Município ela é a estrutura organizacional da Prefeitura com suas secretarias, assessorias, departamentos, divisões, serviços e etc. Diz-se que a administração é direta ou centralizada quando possui como característica a capacidade de funcionar como órgão, exprimindo a vontade do ente jurídico ao qual está vinculado. Conforme explica Celso Ribeiro Bastos, “há um vínculo hierárquico que unifica toda esta Administração no seio de cada um dos Poderes a que está atrelada" (1994, p. 75). ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA: Administração indireta ou descentralizada, não é o mesmo que desconcentrada. Na descentralização o serviço público é distribuído por uma ou mais entidades. Já na desconcentração administrativa o serviço é dividido entre vários entes do mesmo órgão objetivando tomar mais simples e mais rápido, objetivando maior eficiência. São entidades da administração indireta: Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundação Pública. A administração indireta possui várias categorias de entidades que tem personalidade jurídica própria e que podem estar vinculadas ou não as secretárias municipais. No caso da administração federal elas estão vinculadas ao ministério da área de competência da principal atividade. São entidades da administração indireta: Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações Pública. Na Administração Pública indireta ou descentralizada o que se tem é que a execução ou a titularidade da competência administrativa é concedida por outorga ou delegação a autarquias, empresas estatais, empresas privadas ou particulares. OSCIPS (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Social). As Oscips são pessoas jurídicas de direito privado, criadas na forma de associações, sem fins lucrativos, e que adquirem esta condição, ao serem registradas junto ao Ministério da Justiça, de acordo com a legislação em vigor (Lei nº 9.790/99). As Oscips para serem consideradas como tal de acordo com a lei devem ter por objetivos sociais, pelo menos uma das finalidades a seguir enumeradas: promoção da assistência social; promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; promoção gratuita da educação; promoção gratuita da saúde; promoção da segurança alimentar e nutricional. Elas firmam contratos de parceria com o Poder Público para executar determinadas tarefas terceirizadas, devendo, no entanto, submeter-se aos princípios da Administração Pública, prestando contas dos recursos recebidos. PODER DE POLÍCIA na administração pública: O Município é um dos entes que compõe o Estado. O Poder de Polícia é o poder-dever que o ente municipal não pode prescindir para que efetivamente se estabeleça o bem comum. Trata-se de uma faculdade que deve ser exercida pela Administração Pública no sentido de restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos, para assegurar a ordem pública. Pode-se dizer que este é um dever indeclinável da Administração Pública que objetiva a proteção social e fundamenta-se na supremacia que ela exerce sobre todos. Quando a conduta das pessoas, físicas ou jurídicas, afeta a ordem pública colocando em risco a sociedade em geral, a Administração Pública deve agir por intermédio de seus agentes, pelo poder de polícia, de forma preventiva ou repressiva, conforme o caso. O que está em jogo é o interesse público, e quando ocorrem situações antissociais a Administração Municipal deve atuar energicamente para conter essas ações. A definição legal do que seja Poder de Policia encontra-se no Código Tributário Nacional ao estabelecer que: “Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Art. 78, CTN Lei nº 5. 172/1966). Nas atividades sob o controle da Administração Pública existem inúmeras áreas em que o Município exerce o Poder de Policia. O que há são setores (áreas) onde ela atua. As mais comuns são: a) Policia Sanitária; b) Policia Edilícia (Construções ou Obras); c) Policia de Meio Ambiente; d) Policia de Costumes; e) Policia de Trânsito; f) Policia de Comércio; g) Atividades Urbanas, entre outras. POLÍCIA DE TRÂNSITO: Tem por objetivo fazer cumprir as normas de trânsito e garantir segurança e tranquilidade aos pedestres e motoristas, coibindo os abusos nas vias públicas. Dentro desse contexto, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece o Sistema Nacional de Trânsito, que se constitui num conjunto de órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e que “tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades” (Brasil, 1997, art. 5º.). POLÍCIA DE EDIFICAÇÕES, que atua sobre o meio ambiente emconstrução ou construído é a polícia Edilícia. A polícia sanitária está interligada à Saúde Pública ou tem sob sua vigilância todas as atividades que a envolvem. Ela objetiva preservar um dos bens mais preciosos do ser humano: a vida. A polícia sanitária tem como propósito básico a prevenção de doenças por meio de exigências do cumprimento de normas de higiene pública. Além desse caráter preventivo, a polícia sanitária também exerce a função repressiva, ou seja, a aplicação de multas e até a interdição do exercício da atividade pelos estabelecimentos ou pessoas que descumprem a lei, colocando em risco a saúde pública. A polícia sanitária pode, eventualmente, em determinado município, fiscalizar também atividades ligadas a questões do meio ambiente, como limpeza pública, esgotamento sanitário e poluição sonora e do ar. A função fiscalizadora dessas atividades, por parte do município pode ocorrer diretamente por meio do cumprimento da legislação municipal própria (Código Sanitário Municipal) ou ainda por meio de atividade delegada por convênios com órgãos federais – como a Anvisa – ou estaduais na aplicação do código do respectivo estado. Atividades da POLICIA SANITÁRIA são exercidas por agentes públicos (normalmente por meio da função fiscal), que têm como atribuições fiscalizar estabelecimentos da área de saúde., tais como: hospitais, os pronto-socorro, as clínicas e as farmácias; comerciais que produzem alimentos para serem consumidos no próprio local, como restaurantes, churrascarias, bares lanchonetes e comércio ambulante de alimentos (cachorro-quente, caldo de cana, sorvete e outros); que produzem alimentos industrializados, como bebidas e água mineral; que de um modo ou de outro, possam afetar a saúde humana e animal. No PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, quem o compõe, e são eleitos os seus membros. O Poder Legislativo Municipal é exercido pela Câmara Municipal, por intermédio de seus membros, os vereadores, eleitos diretamente pelo povo, pelo sistema proporcional, em listas abertas, para o mandato de quatro anos. Além do papel legislativo, a Câmara também possui a funções: fiscalizadora do Executivo, judicante quando julga o Prefeito, e os vereadores, além de possuir também funções administrativas internas. Pode-se dizer que é o órgão fundamental da autonomia municipal, uma vez que, como colegiado, delibera criando as leis que vão produzir efeitos jurídicos na circunscrição do município. DIVIDA FUNDADA: Dívida fundada, segundo a o art. 98 da Lei nº 4.320/64 (art. 98) é a que compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses, contraídas para atender desequilíbrio orçamentário ou para financiamento de obras públicas. A dívida fundada deve estar escriturada com a individuação e especificações que permitam verificar, a qualquer tempo, a posição do empréstimo (serviços de amortização e juros). Os Crimes funcionais são aqueles praticados no exercício de função pública. Desta forma, o peculato (apropriação de dinheiro público), inserção de dados falsos e modificação ou alteração não autorizada em sistema de informação, extravio e sonegação ou inutilização de livro ou documento, emprego irregular de verbas ou rendas públicas e concussão (exigir vantagem indevida). Outros crimes funcionais: o excesso de exação (exigir tributo a mais do contribuinte); a corrupção passiva; a facilitação de contrabando ou descaminho; a prevaricação (retardar ou deixar de praticar atos); a condescendência criminosa; a advocacia administrativa; a violência arbitrária; o abandono da função; o exercício funcional ilegal; a violação do sigilo funcional e do sigilo de proposta de concorrência. DESAPROPIAÇÃO é a forma compulsória que o município possui de incorporar uma propriedade particular ao seu patrimônio. As duas formas de DESAPROPIAÇÃO, uma pode ser feita por utilidade pública outra interesse social. A desapropriação pode ser feita por utilidade pública ou interesse social, porém a Constituição assegura que deve haver uma justa e prévia indenização em dinheiro. O FATO GERADOR DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA é um tributo que possui como fato gerador a valorização do imóvel tendo em vista a realização de obras públicas por parte do município. Este tributo é um dos mais importantes instrumentos que o município possui para combater a especulação imobiliária. A AUTONOMIA MUNICIPAL sob o aspecto POLÍTICO diz respeito à eleição do Prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores, além da competência para elaborar a sua própria lei orgânica. A LEI ORGÂNICA MUNICIPAL é a maior de todas as leis do município e é votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal. Entre as Comissões Especiais, também denominadas de temporárias, encontram-se as COMISSÕES de Estudos sobre as Enchentes; as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e a Comissão Processante. As COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO (CPIs), possuem PODER de investigação próprio das autoridades judiciais. O poder de investigação de uma CPI é enorme. Desta forma, a COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI), pode solicitar ao Judiciário a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos investigados, além de fazer inspeções e auditorias contábeis e financeiras, tanto da Administração direta quanto da Administração indireta do município. Com relação às espécies de Crimes de Prefeitos e de Vereadores eles se classificam em crimes comuns, crimes especiais e contravenções penais. Além disso, esses agentes públicos estão sujeitos ao cometimento de OUTROS TRÊS CRIMES: crimes funcionais, de abuso de autoridade e de responsabilidade. Os CRIMES DESIGNADOS COMO COMUNS são os que se encontram elencados na lei penal que é o Código Penal. As INCOMPATIBILIDADES POLÍTICAS dizem respeito ao exercício de mais de um mandato eletivo ao mesmo tempo, como o de vereador e deputado. Não é permitida a nenhum parlamentar a duplicidade de mandato, ou seja, exercer dois, ou mais mandatos simultaneamente. O MODELO DE CIDADE PORTUGUESA implantado no Brasil durante o período colonial teve como base a LEGISLAÇÃO: Ordenações Afonsinas, Manoelinas e Filipinas. Desde o princípio da colonização, o município no Brasil tem sido a unidade de planejamento urbano. No início, adotou-se o modelo de cidade portuguesa, fixado pelas normas da Coroa, que ficaram conhecidas como Ordenações Afonsinas, Manoelinas e Filipinas, sucessivamente, em homenagem aos reis dos períodos em que elas foram emitidas. Todas as emendas que alterarem a fixação dos subsídios dos VEREADORES devem manter os PRINCÍPIOS: princípios de moralidade, impessoalidade e anterioridade. Complementação se necessário, mas não obrigatório pelo aluno: ou seja, os valores sempre devem manter-se fixos de uma legislatura para a outra. Com relação às ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO, a doutrina atribui além das funções políticas ou governamentais as outras são: funções administrativas e executivas.O PODER MUNICIPAL divide-se em dois: o Executivo e o Legislativo. A maior de todas as LEIS DO MUNICÍPIO é denominada de Lei Orgânica Municipal. Para ser aprovada a Lei Orgânica Municipal deve receber o voto 2/3 dos vereadores. A medida de INTERVENÇÃO NO MUNICÍPIO trata de uma medida corretiva prevista pela Constituição para proteger a Administração Pública e os administradores de atos irregulares de gestão. Ela atinge a autonomia municipal, porém não fere o pacto federativo. A intervenção pode atingir os dois poderes municipais, Executivo (prefeito) ou Legislativo (Câmara Municipal), ou apenas um dos poderes. Quandosurge algum dos motivos enumerados no artigo 35, o governador do respectivo estado pode agir através de decreto interventivo, que deve estar fundamentado, onde indicam os motivos da intervenção, a amplitude, as condições de execução, o prazo que ela deve durar e nomeia um interventor. A perda do mandato de vereador pode ocorrer durante a legislatura. Desta forma, as três formas de PERDA DE MANDATO DE VEREADOR são: cassação do mandato, extinção do mandato ou renúncia. Conforme a Lei nº. 8.429/1992, são classificados os atos de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA da seguinte forma: enriquecimento ilícito; os que causam prejuízo ao erário, os que atentam contra os princípios da administração pública. REFERÊNCIAS BERNARDI, Jorge Luiz. A organização municipal e a política urbana – 3. ed. ver. e atual – Curitiba: IBPEX, 2011, p.160. BERNARDI, Jorge Luiz. 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