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MATERIAL PARA A PROVA N2 PRÁTICAS CONTÁBEIS

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MATERIAL PARA A PROVA N2 PRÁTICAS CONTÁBEIS
OS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional. A partir de 02.06.2010, os "Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)", citados na Resolução CFC 750/1993, passam a denominar-se "Princípios de Contabilidade (PC)", por força da Resolução CFC 1.282/2010.
Os princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades.
São Princípios de Contabilidade:
I) o da ENTIDADE;  
II) o da CONTINUIDADE;  
III) o da OPORTUNIDADE;  
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;  
V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC 1.282/2010)  
VI) o da COMPETÊNCIA; e  
VII) o da PRUDÊNCIA.
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:  
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;  
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;  
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;  
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e  
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA
A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Por exemplo, o princípio de competência, que exige o registro das receitas e despesas no período que ocorrerem, não pode ser substituído por adoção do regime de caixa (onde as receitas e despesas são registradas somente por ocasião de seu pagamento).
DRE: veja como fazer uma Demonstração de Resultado do Exercício
Lidar com os números que envolvem o seu negócio é dever de todo empresário. Certas métricas vão nortear o seu desempenho e fornecer informações importantes para a operacionalização de sua empresa. Um desses indicadores fundamentais é a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), uma das demonstrações contábeis fornecidas pelo seu contador, elaborada conjuntamente com o balanço patrimonial. É ela que dirá se, dentro de determinado período, seu negócio é lucrativo ou está incorrendo em prejuízos. Confira no post de hoje como fazer uma DRE!
A importância da DRE
A elaboração da DRE é obrigatória segundo a Lei 6.404/76, a legislação que rege a contabilidade no país. É um relatório essencial em diversos momentos do cotidiano do seu empreendimento, extremamente importante na comunicação entre sua empresa e os usuários de suas informações.
Por exemplo, um banco pode solicitar essa demonstração contábil para verificar como anda sua atuação e decidir se pode ou não conceder crédito à empresa. Ou, se você precisa de mais capital e procura um investidor, é muito provável que ele peça para analisar sua DRE e conferir a lucratividade do negócio para ter segurança na aplicação de seu dinheiro. O fisco é mais um dos usuários interessados nesse relatório, que é uma base para definir o valor dos tributos que incidem sobre o lucro de sua empresa, caso você seja optante pelo regime do lucro real.
Como se compõe a DRE
Dependendo do porte e das atividades da sua empresa, a DRE pode assumir formatos diferentes. Para efeitos didáticos, basicamente, ela inclui os seguintes itens:
Receita Bruta de Vendas (Valor faturado pela empresa no período).
(-) Deduções das Vendas (Impostos incidentes nas vendas e serviços prestados, descontos concedidos, vendas canceladas).
(=) Receita Líquida de Vendas (Valor das vendas, deduzidos os impostos e demais itens).
(-) CPV/CMV/CSP (Custo do produto vendido, mercadoria vendida, ou serviço prestado).
(=) Resultado Bruto (Valor após dedução dos custos descritos).
(-) Despesas com Vendas (Gastos de salários e comissões dos vendedores, por exemplo).
Todos os valores descritos acima são compostos por meio de uma série de lançamentos contábeis que registram os fatos da sua empresa. Fatores como regime tributário e atividade operacional são cruciais para formar o cenário que cerca sua DRE e preenchê-la dentro das regras impostas pelas legislações competentes. Trabalhe sempre em consonância com seu contador para obter a informação mais fidedigna possível advinda da DRE e aplicá-la no dia a dia da sua empresa.
(-) Despesas Administrativas (Valores pagos em aluguéis e incorridos em depreciações de veículos, por exemplo).
(-) Outras Despesas (Despesas em equivalência patrimonial, por exemplo).
(+) Outras Receitas (Receitas em equivalência patrimonial, por exemplo).
(-) Despesas Financeiras (Gastos com IOF e juros pagos, por exemplo).
(+) Receitas Financeiras (Juros recebidos e variações monetárias ativas, por exemplo).
(=) Resultado Antes do IR/CSLL (Valor após dedução de despesas e adição de receitas).
(-) IR/CSLL(Incidência do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
(=) Resultado Líquido do Exercício (Lucro a ser distribuído entre os sócios/acionistas, ou prejuízos a serem abatidos nos exercícios futuros).
CONTAS PATRIMONIAIS
FUNÇÕES DAS CONTAS PATRIMONIAIS
Caixa: Representa dinheiro em espécie (notas, moedas).
Bancos: Valor que está depositado em conta corrente.
Duplicatas a Receber: Direitos a receber - até 12 meses – dos clientes por vendas a prazo. Serão classificadas no ARLP as Duplicatas a Receber após 12 meses.
Provisão para Devedores Duvidosos: De cálculo estimado, é uma provisão para suprir as possíveis perdas com clientes. É conta redutora (ou retificadora) do ativo circulante.
Duplicatas Descontadas: As empresas, com a finalidade de conseguir disponível, entregam suas duplicatas em troca de dinheiro que será depositada em conta bancária descontados os juros e as despesas bancárias. É conta redutora (ou retificadora) do ativo circulante.
Adiantamento de Salários: Adiantamentos concedidos aos funcionários por conta do salário.
Adiantamento a Fornecedores: Adiantamentos feitos a fornecedores por conta de entrega futura de uma encomenda.
Empréstimos a Receber: Direitos a Receber – até 12 meses – representados pelos empréstimos concedidos. Serão classificados no ANC os empréstimos a receber após 12 meses.
Impostos a Recuperar: São impostos de possível recuperação. Por exemplo: ICMS, IPI.
Aplicações Financeiras: Valor aplicado em produtos bancários. 
Estoque: A conta estoques pode significar mercadorias (para empresa comercial), matéria-prima e produtos em elaboração (para empresa industrial).
Provisão para ajuste do Estoque: Ajusta o estoque equiparando-o ao valor de mercado. É uma forma de corrigir o valor dos estoques. É conta redutora (ou retificadora) do ativo circulante.
Despesas Antecipadas: São despesas pagas antecipadamente. Exemplos: Seguros a Vencer.
Participações Societárias: Investimentos no capital de outras sociedades.
Imóveis para Renda: Não são utilizados pela empresa. São investimentos feitos com o objetivo de obter rendimentos.
Provisão para perdas em investimentos: Valor criado para atender as possíveis perdas com investimentos quando comprovadas como permanentes. É conta redutora (ou retificadora) ao Ativo Permanente.
Móveis, Utensílios, Máquinas e outros bens: Classificados no Imobilizado da empresa, destinam-se à manutenção da atividade da empresa. Por exemplo: uma empresa industrial Utiliza suas máquinas para produzir os produtos que irá vender e consequentemente obter receita.
Depreciações Acumuladas: Desgastes dos bens pelo uso ou pela ação do tempo. A cada período, a empresa calcula o valor da depreciação que irá se acumulando no balanço. É conta redutora (ou retificadora) do Ativo Permanente*.
Amortizações Acumuladas: É a transferência gradativa para conta de resultado dos gastos pré-operacionais. É conta redutora (ou retificadora) do Ativo Permanente*.
Duplicatas a Pagar: Deve registrar as obrigações assumidas com a compra de mercadorias para revender e, na empresa industrial, a matéria-prima necessária ao processo produtivo.
Financiamentos e Empréstimos: São dívidas assumidas para financiar a compra de um ativo ou para obter capital de giro. Dependendo do prazo podem ser classificados no PNC.
Salários a Pagar: Com base na contabilização da folha de pagamento, devem ser calculados os salários que serão pagos no mês seguinte.
Adiantamento de Clientes: Valores recebidos de clientes por conta da entrega futura de uma encomenda.
Provisões Passivas: São obrigações cujos valores podem ser alterados. Incluímos nas provisões passivas: Férias, 13º Salários, Contingências. Essas provisões são utilizadas, pois muitas vezes a empresa tem certeza da obrigação, mas não o valor exato, ou não tem certeza quanto a data. Por exemplo, férias dos empregados serão pagas apenas quando do período aquisitivo. Um outro exemplo é o das reclamações trabalhistas na Justiça por ex-empregados, cujos valores podem ser apenas estimados e classificados no passivo circulante como Provisões para Contingências.
Obrigações Fiscais: Os principais itens que compõem as obrigações fiscais são: ICMS, ISS, Imposto de Renda, IPI e etc.
Capital Social: Valor que os acionistas se comprometem a investir na empresa. O comprometimento inicial denomina-se subscrição.
Capital a Integralizar: Parte do capital social subscrito ainda não integralizado. É conta redutora (ou retificadora) do PL.
Prejuízos Acumulados: É a conta que resulta dos prejuízos da empresa. Os prejuízos diminuem PL.
Reservas de Lucros: É a conta que resulta dos lucros da empresa. Os lucros aumentam o PL.

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