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Relatório de aula prática: Osmose celular em células da epiderme do bulbo da cebola (Allium cepa L.)

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AULA PRÁTICA Nº 4: Osmose celular em células da epiderme do bulbo 
da cebola (Allium cepa L.) 
 
1. INTRODUÇÃO 
A osmose é um fenômeno caracterizado pela passagem de água de 
uma solução para outra através de uma membrana semipermeável, ou seja, 
que deixa passar somente o solvente. Esse fenômeno ocorre sem gasto de 
energia, portanto, é a favor do gradiente de concentração, também chamado 
de transporte passivo (LINHARES, 2009). 
Microscopicamente, podemos interpretar a osmose como a passagem 
de água por meio de orifícios existentes na membrana. Esses orifícios são 
suficientes pequenos para permitir a passagem de água. O fluxo de água 
ocorrerá nos dois sentidos, porém, a ocorrência da osmose indica que o fluxo 
é mais intenso no sentido do meio menos concentrado, hipotônico, para o 
meio mais concentrado, ou hipertônico (PERUZZO, 2006). 
Em células animas, que não possuem parede celular, a tendência é 
que a célula sofra lise por conta do excesso de água no meio intracelular. 
Contudo, esse fenômeno não ocorre em células vegetais, como as da 
epiderme do bulbo da cebola (Allium cepa L.), pois estas possuem uma 
parede celular. A parede celular é um tipo especializado de matriz extracelular, 
que forma uma estrutura espessa, rígida e forte, envolvendo as células 
(JUNQUEIRA, 1997). 
2. OBJETIVO 
 Observar o fenômeno de osmose em células da epiderme da cebola. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
Inicialmente, retirou-se uma amostra da epiderme interna da escama 
do bulbo da cebola, colocando-a em uma lâmina com uma gota de água e 
cobrindo-a com uma lamínula. Em seguida, observou-se a lâmina no 
microscópio nas diferentes objetivas, registrando os resultados. Após isso, 
adicionou-se água com sal à lâmina, observando-a novamente. Por fim, 
cobriu-se a lâmina com água destilada, observando no microscópio e 
registrando os resultados. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Submetendo-se as células da epiderme do bulbo da cebola a um meio 
hipertônico (água e sal), observou-se uma plasmólise, isto é, retração do 
volume celular. Esse fenômeno está relacionado a perda de água da célula 
por osmose, com isso a tendência é que a água migre do meio menos 
concentrado para o mais concentrado. A plasmólise pode ser observada na 
Figura 1. 
 
Figura 1: Osmose celular em células da epiderme do bulbo da cebola (Allium cepa L.) 
Observa-se que em meio hipertônico ocorre a liberação de água no 
vacúolo, causando uma contração no volume das células, bem como o 
distanciamento do citoplasma da membrana celular. 
Em contrapartida, essas células recuperam o volume inicial através da 
desplasmólise (adição de água), um fenômeno contrário a plasmólise, o qual 
pode fazer com que as células fiquem túrgidas. Como as células do 
experimento são de vegetais, estas possuem uma parede celular que impede 
a lise, isto é, o rompimento celular, haja vista que a parede celular é uma 
estrutura relativamente rígida e que controla a entrada de água no meio 
intracelular, permitindo que a plasmólise e a desplasmólise sejam realizadas 
sucessivamente sem danos a célula. O fenômeno de desplasmólise pode ser 
observado na Figura 2. 
 
Figura 2: Desplasmólise em células da epiderme do bulbo da cebola (Allium cepa L.) 
Na imagem, observa-se que a célula recupera o seu formato normal. 
5. CONCLUSÃO 
Neste experimento, observou-se o fenômeno de osmose em células 
da epiderme do bulbo da cebola. Estas não sofrem lise por possuírem parede 
celular, a qual exerce uma pressão contra o solvente, impedindo que a célula 
estoure. Dessa forma, a parede celular dos vegetais é importantíssima, pois 
assegura a retenção de líquidos suficiente para a manutenção do seu 
metabolismo sem danificá-lo, uma vez que a célula não corre o risco de 
estourar. 
REFERÊNCIAS 
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 6.ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 
LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Vol. Único. 
Ed. 1. Editora ática: São Paulo, 2009. 
PERUZZO. F. M; CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. Vol 2. 
ed. 4. Moderna: São Paulo, 2006.

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