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8 Apostila Praticar a Arte - Volume 8

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ÍNDICE DAS ATIVIDADES – APOSTILA PRATICAR A ARTE – VOLUME 8. 
Nº Título da atividade Nº Título da atividade Nº Título da atividade 
01 QUADRINHOS E A POP ART – ATIVIDADE DE CRIAÇÃO DE CAPA DE HQ´S. 41 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA NA OBRA DE LUIZ SACILOTTO. 81 EXERCÍCIO PRÁTICO DE AMPLIAÇÃO DE DESENHO POR QUADRANTES. 
02 QUADRINHOS E A POP ART – APRECIAÇÃO INTERPRETATIVA DA ARTE. FOLHA 1 DE 2. 42 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA - ROSÁCEA GEOMÉTRICA PLANA. 82 APRECIANDO OS ESTILOS MUSICAIS: A MÚSICA SERTANEJA. 
03 QUADRINHOS E A POP ART – APRECIAÇÃO INTERPRETATIVA DA ARTE. FOLHA 2 DE 2. 43 TESSELAÇÕES: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 83 EXERCÍCIO DE CONSTRUÇÃO DE IMAGEM: DESENHANDO A ÁRVORE. 
04 DANÇA E MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA – CONCEITUAÇÃO E INTERPRETAÇÃO. 44 AS CORES: APRECIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA. FOLHA 1 DE 2. 84 EXERCÍCIO DE DESENHO – PRODUÇÃO DE CROQUI E MODA. 
05 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE A DANÇA E SUA EXPRESSIVIDADE. 45 AS CORES: APRECIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA. FOLHA 2 DE 2. 85 GEOMETRIZAÇÃO DO DESENHO – ESTRUTURA E ACABAMENTO. 
06 CONHECENDO O ARTISTA: VINCENT VAN GOGH – TINTA IMPASTO. 46 A TÉCNICA PONTILHISTA: APRECIAÇÃO E PRÁTICA ARTÍSTICA. FOLHA 1 DE 2. 86 CONSTRUÇÃO DE RETRATOS COM RECORTE E COLAGEM. 
07 CONHECENDO O ARTISTA: PAUL CÉZANNE – NATUREZA MORTA. 47 A TÉCNICA PONTILHISTA: APRECIAÇÃO E PRÁTICA ARTÍSTICA. FOLHA 1 DE 2. 87 EXERCÍCIO DE DESENHO E APLICAÇÃO DE GUACHE. 
08 CONHECENDO O ARTISTA: PAUL GAUGUIN E A MISTURA DE CORES. 48 EXPERIMENTAÇÕES ARTÍSTICAS A PARTIR DA TÉCNICA PONTILHISTA. 88 CRIANDO FORMAS E TEXTURAS COM ARESTAS. 
09 CONHECENDO O ARTISTA: WASSILY KANDINSKY - DESENHO E MÚSICA. 49 PINTURA MISTA - TÉCNICA MISTA EM ARTE. 89 EXERCÍCIO PRÁTICA DE CONSTRUÇÃO DE PADRÕES. 
10 CONHECENDO O ARTISTA: PIET MONDRIAN - LINHAS RETAS E CORES. 50 ESCULTURA MISTA - TÉCNICA MISTA EM ARTE. 90 PRODUZINDO RELEITURA DE OBRA DE ARTE – MÁRIO NAVARRO. 
11 CONHECENDO O ARTISTA: PAUL KLEE E A LINHA CONTÍNUA. 51 A MÚSICA POPULAR E A MÚSICA ERUDITA. FOLHA 1 DE 2. 91 A FOTOGRAFIA – CONSTRUINDO UMA PINHOLE. 
12 EXPERIMENTAÇÃO COM DESENHO ABSTRATO COM UMA ÚNICA LINHA. 52 A MÚSICA POPULAR E A MÚSICA ERUDITA. FOLHA 2 DE 2. 92 EXERCÍCIO PRÁTICO DE CRIAÇÃO DE SOMBRAS COM GRAFITE. 
13 EXPERIMENTAÇÃO COM CONSTRUÇÃO DE ESCULTURA COM A LINHA CONCRETA. 53 A MÚSICA POPULAR E A MÚSICA ERUDITA. ANALISANDO CANÇÕES. 93 COMO ANALISAR UMA OBRA DE ARTE. RESUMO PARA ESTUDO. FOLHA 1 DE 2. 
14 CONHECENDO O ARTISTA: PABLO PICASSO E A MONOCROMIA. 54 AS ARTES CÊNICAS E SUAS CARACTERÍSTICAS. 94 COMO ANALISAR UMA OBRA DE ARTE. RESUMO PARA ESTUDO. FOLHA 2 DE 2. 
15 EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA SOBRE DESCONSTRUÇÃO DE IMAGENS – CUBISMO. 55 EXERCÍCIO INTERPRETATICO – ARTES CÊNICAS. 95 CRIANDO UMA COMPOSIÇÃO FIGURATIVA. 
16 CONHECENDO O ARTISTA: SALVADOR DALÍ E A IMAGEM SURREALISTA. 56 CONSTRUINDO UMA FOTONOVELA. 96 PRÁTICA DE DESENHO DE NATUREZA MORTA. 
17 CONHECENDO O ARTISTA: MARCEL DUCHAMP E O DESENHO COM BARBANTE. 57 ENTENDENDO A ARTE CONTEMPORÂNEA. 97 CRIAÇÃO DE ESTAMPAS GEOMÉTRICAS - CONCRETISMO. 
18 CONHECENDO A ARTISTA: FRIDA KAHLO E PRODUÇÃO DE AUTORRETRATO. 58 INTERPRETANDO A ARTE CONTEMPORÂNEA. 98 CRIAÇÃO DE ESTAMPAS GEOMÉTRICAS - CONCRETISMO. 
19 CONHECENDO O ARTISTA: MARC CHAGALL – OBRA “O VIOLINISTA VERDE”. 59 CONHECENDO A ARTISTA: REGINA RENNÓ. 99 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE COR: PAISAGEM. 
20 CONHECENDO O ARTISTA: MAX LIEBERMANN – RECORTE E COLAGEM NA OBRA. 60 CLASSIFICANDO OBRAS DE ARTE. 100 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE COR. 
21 CONHECENDO O ARTISTA: AMEDEO MODIGLIANI – AUTORRETRATO ESTILISADO. 61 EXPLORANDO A LINGUAGEM ARTÍSTICA – HACHURA E BICO DE PENA. 
22 CONHECENDO O ARTISTA: MORITZ DANIEL OPPEHEIN E A ESCALA DE CINZAS. 62 ARTE DIGITAL: CONCEITOS E PRÁTICAS. 
23 CONHECENDO O ARTISTA: LÁSZLÓ ZINNER E A PRODUÇÃO DE ESCULTURA. 63 CRIANDO UM SUPER-HERÓI – PRÁTICA DE DESENHO E CRIAÇÃO. 
24 CONHECENDO O ARTISTA: JOAN MIRÓ E A ESCULTURA EM PAPEL. 64 HISTÓRIA DA ARTE: A MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA. FOLHA 1 DE 3. 
25 CONHECENDO A ARTISTA: FAITH RINGGOLD - IMAGENS E RETALHOS DE TECIDOS. 65 HISTÓRIA DA ARTE: A MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA. FOLHA 2 DE 3. 
26 CONHECENDO O ARTISTA: ANDY WARHOL - COLAGEM COM FOTOGRAFIA. 66 INTERPRETAÇÃO E PRÁTICA: MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA – AQUARELA. 
27 CONHECENDO O ARTISTA: NORMAM ROCKWELL – ILUSTRAÇÃO DE HISTÓRIA. 67 O CINEMA – ORIGEM, HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA. FOLHA 1 DE 2. 
28 OBRA DE CLAUDE MONET “BARCOS – REGATA EM ARGENTEUIL” – MONOCROMIA. 68 O CINEMA – ORIGEM, HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA. FOLHA 2 DE 2. 
29 DESENHO DE OBSERVAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE IMAGENS. 69 EXERCÍCIOS DE INTEPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE CURTA. 
30 DESENHANDO E PINTANDO NA OBRA DE TARSILA DO AMARAL: “O PESCADOR”. 70 HARMONIA E SIMETRIA NA ARQUITETURA. 
31 A MÚSICA: APRECIAÇÃO ESTÉTICA LEITURA DE IMAGEM. FOLHA 1 DE 3. 71 A ARQUITETURA E SEUS NOVOS CONCEITOS. 
32 A MÚSICA: APRECIAÇÃO ESTÉTICA LEITURA DE IMAGEM. FOLHA 2 DE 3. 72 PRÁTICA DE DESENHO DE OBSERVAÇÃO: LINHAS, FORMAS E COMPOSIÇÃO. 
33 A MÚSICA: APRECIAÇÃO ESTÉTICA LEITURA DE IMAGEM. FOLHA 3 DE 3. 73 DESENVOLVENDO UM PROJETO ARQUITETÔNICO. 
34 O TEATRO: CONCEITUAÇÃO E EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO. PARTE 1 DE 3. 74 INSPIRANDO E EXPERIMENTANDO JOAN MIRÓ. 
35 O TEATRO: CONCEITUAÇÃO E EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO. PARTE 2 DE 3. 75 CONSTRUINDO O RETRATO DE FRIDA KAHLO. 
36 O TEATRO: CONCEITUAÇÃO E EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO. PARTE 3 DE 3. 76 A ARTE NO DIA A DIA. CONCEITOS E PRÁTICA. 
37 A DANÇA: CONTEXTUALIZAÇÃO, APRECIAÇÃO E EXERCÍCIOS. FOLHA 1 DE 3. 77 HISTÓRIA DA ARTE: A ARTE ROMANA – RESUMO PARA ESTUDO. 
38 A DANÇA: CONTEXTUALIZAÇÃO, APRECIAÇÃO E EXERCÍCIOS. FOLHA 2 DE 3. 78 HISTÓRIA DA ARTE: A ARTE GREGA – RESUMO PARA ESTUDO. 
39 A DANÇA: CONTEXTUALIZAÇÃO, APRECIAÇÃO E EXERCÍCIOS. FOLHA 3 DE 3. 79 HISTÓRIA DA ARTE: A ARTE EGÍPCIA – RESUMO PARA ESTUDO. 
40 CONHECENDO O ARTISTA: KIMMY CANTREL – APLICAÇÃO DE COR NA MÁSCARA. 80 EXERCÍCIO PRÁTICO DE APLICAÇÃO DE COR. 
01 – QUADRINHOS E A POP ART – ATIVIDADE DE CRIAÇÃO DE CAPA DE HQ´S. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Conhecendo o artista: Roy Lichtenstein. Roy 
Lichtenstein (1923-1997) foi um dos grandes nomes da 
Pop Art. Fazia parte do projeto estético de Lichtenstein a 
elevação do lugar-comum, o gesto de lançar luz sobre o 
inicialmente não considerado. O artista plástico norte-
americano empregou em muitas das suas telas a técnica 
pontilhista, o desejo era que as obras parecessem 
mecanicamente reproduzidas. Os pontos “Ben Day”, 
como eram chamados, foram frequentemente utilizados 
em processos de impressão em massa. 
Outra característica particular do pintor foi 
imitar detalhadamente a aparência das 
imagens reproduzidas comercialmente. A 
produção artística de Roy Lichtenstein é 
conhecida por fazer referência a 
personagens da cultura de massa e por ter 
um estilo similar ao encontrado nas 
histórias em quadrinhos. Conheça agora 
algumas das obras mais consagradas de um 
dos maiores expoentes da Pop Art! 
Criado em 1963, a obra “Whaam!” é uma tela feita 
com tinta acrílica e óleo baseada em uma imagem 
publicada no ano anterior na revista em quadrinhos 
“All American Men of War”, da DC Comics. 
Lichtenstein foi celebrado por utilizar imagens 
bastante comerciais como as presentes nos 
quadrinhos e nos anúncios e que, via de regra, 
alcançavam o grande público. 
Essa peça – “Whaam!” - ficou conhecida como um dos ícones da pop art. 
A obra “Drowning Girl” foi pintada em 1963 e faz 
uso das convenções clássicas do universo dos 
quadrinhos (como, por exemplo, o uso da bolha de 
pensamento que traduz o que se passa no 
imaginário da protagonista). “Drowning Girl” foi 
inspirado em “Run for Love”, uma história publicada 
em 1962. 
Na história real, o namorado da jovem aparece se afogando ao fundo, a 
imagem, no entanto, foi editada por Lichtenstein de modo a apagar o 
afogamento e o namorado, dando assim protagonismo à mulher em 
sofrimento. 
Praticar a arte: A partir da observação de algumas capas de revistas de histórias em quadrinhos famosas, crie ou recrie uma delas em seucaderno de arte aplicando as técnicas 
do artista apresentado Roy Lichtenstein. Uma característica bem interessante das obras de Roy Lichtenstein é o uso do contorno em preto, destacando ainda mais cada desenho 
feito. As cores preferidas do pintor americano eram: Vermelho, azul marinho, amarelo e branco. Aplique também a técnica do pontilhismo. 
02 – QUADRINHOS E A POP ART – APRECIAÇÃO INTERPRETATIVA DA ARTE. FOLHA 1 DE 2. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Vamos observar a seguir alguns dos elementos mais 
importantes para a construção de uma história em 
quadrinhos. 
QUADRINHOS: São os espaço delimitados em que cada parte 
ou cena da história é contada. 
ARGUMENTO: Um breve texto escrito contendo a ideia inicial 
da história. Ele serve para informar aos profissionais envolvidos 
em um projeto o resumo, sem muitos detalhes, da história que 
será contada. 
ROTEIRO: Contém a descrição mais detalhada da história, 
descrevendo cada quadro, em quais cenários a história se 
passará, quais serão as falas e como a história vai se 
desenvolver. 
DESENHO: Representações de personagens, objetos e 
cenários referentes a cada quadro. Trata-se de um texto não 
verbal referente às instruções do argumento. Algumas histórias 
podem ser contadas apenas por desenhos, ou seja, sem texto. 
ARTE-FINAL: Essa etapa é de responsabilidade do arte-
finalista, profissional que reforça os traços do desenhista e 
deixa as ilustrações mais limpas e definidas. 
COR: Aplicação de cores aos desenhos feitos até aqui. 
BALÕES DE FALA: Espaço em que o letrista coloca os textos 
ditos pelos personagens. 
Tiras e Gibis: As histórias em quadrinhos são encontradas em 
jornais, revistas, livros e na internet. No meio eletrônico, o 
formato tira ou tirinha é mais comum, geralmente com até três 
quadrinhos. 
Para histórias mais longas, chamamos de 
Gibis, esse nome surgiu por conta de uma 
revista em quadrinhos que levava o nome 
de um de seus personagens: O Gibi. Essa 
revista foi lançada no Brasil em 1939 e fez 
tanto sucesso na época que se tornou 
sinônimo de revista em quadrinhos. 
Conheça outros tipos de histórias em quadrinhos: Além 
das tradicionais revistas em quadrinhos e tirinhas, a arte de 
contar histórias por meio de uma sequência de quadros 
também pode ser encontrada em outros formatos: 
- Fanzine: Publicação geralmente produzida por
fãs de algum assunto, como ficção científica,
jogos, personagens específicos etc. e que
costuma trazer textos diversos e histórias em
quadrinhos.
- Graphic novel ou romance gráfico:
Histórias em quadrinhos mais extensas, com
temas mais complexos e desenvolvidos.
- Mangá: História em quadrinhos de origem
japonesa, de personagens com olhos 
expressivos e narrativa dinâmica e 
características típicas dessa cultura oriental, 
como a leitura da direita para a esquerda. 
- Storyboard: Em tradução livre: História em
quadros. Uma sequencia de imagens usadas
para apresentar a ideia da produção de um filme
ou de um vídeo publicitário, como se fosse um
roteiro desenhado.
- Webcomic: História em quadrinhos publicada
exclusivamente na internet.
A PRIMEIRA HISTÓRIA EM QUADRINHOS: A linguagem HQ´s, com 
adoção de um personagem fixo, ação fragmentada em quadros e 
balõezinhos de texto, surgiu nos jornais de Nova York com o “The 
Yellow Kid” (Em português: “O Menino amarelo”). Publicada pelo jornal 
New York World em 1895, essa primeira história em quadrinhos foi 
criada pelo artista estadunidense Richard Outcault. No Brasil, a primeira 
revista em quadrinho, chamada de “O Tico-Tico”, data de 1905. 
03 – QUADRINHOS E A POP ART – APRECIAÇÃO INTERPRETATIVA DA ARTE. FOLHA 2 DE 2. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Praticar a arte 1: Leia a história em quadrinhos a seguir, dos 
personagens Calvin e Haroldo, criados e ilustrados por Bill 
Watterson, artista estadunidense: 
a) De acordo com os tipos de história em quadrinhos que
conhecemos, como se classifica esse exemplo do Calvin e
Haroldo?
b) São poucos quadros, mas é possível identificar uma história
com começo, meio e fim. Sabendo que Calvin é o menino, e
Haroldo o tigre, escreva com suas palavras que história é
essa.
c) Os balões de fala costumam registrar as falas e
pensamentos dos personagens. Releia a tirinha e levante
hipóteses sobre o motivo de o último balão ser diferentes
dos demais.
d) Suponha que a tirinha de Calvin tivesse mais um quadro e
que você pudesse indicar um final alternativo para a
história. Desenhe esse novo final. Lembre-se dos balões de
fala e de dar continuidade à história que você leu.
Praticar a arte 2: Ligue os balões, completando as ideias: 
Praticar a arte 3: Construa, no espaço ao lado, uma narrativa 
curta, de quatro quadros. Sua história poderá ter texto ou não. 
Além disso, deverá ter começo, desenvolvimento e fim. 
Lembre-se de elaborar um argumento, um roteiro, ilustrar, 
aprimorar os traços, aplicar as cores que desejar e acrescentar 
os balões de fala. Você precisará criar um título e assinar sua 
história em quadrinhos. 
04 – DANÇA E MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA – CONCEITUAÇÃO E INTERPRETAÇÃO. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
A humanidade e a dança: Na história da humanidade, a 
dança sempre esteve associada à diversão, às cerimônias e 
rituais ou às manifestações artísticas. Em linhas gerais, a dança 
pode ser definida como um conjunto de movimentos corporais 
organizados previamente ou não, ritmados e, quase sempre, 
acompanhados por música. 
No entanto, a dança 
também pode acontecer 
independente do som. Não 
é possível indicar com 
exatidão quando a dança 
surgiu, porém, por meio de 
registros visuais, sabemos 
que ela, ao lado do teatro e 
da música, era praticada 
desde a Pré-História. 
Naquela época, as pessoas 
já batiam os pés de 
maneira ritmada, emitindo 
sons. Posteriormente, 
uniram os movimentos e 
sons dos passos às palmas. 
As danças geralmente apresentam uma coreografia, ou seja, 
um conjunto de movimentos e uma sequência de passos que a 
compõem, seguindo ou não uma trilha musical. A notação 
utilizada para registrar esses movimentos também é chamada 
de coreografia, conforme o sentido original da palavra, que 
tem origem grega e significa “escrita/notação de dança”. No 
balé clássico, a coreografia é composta de movimentos 
padronizados. Nas danças moderna e contemporânea os 
movimentos são livres, nem sempre são criados previamente. 
A notação coreográfica tem o objetivo de registrar os 
movimentos de uma dança por meio de símbolos, como ocorre 
com as partituras musicais. 
A dança nos nossos dias: A dança é uma arte em constante 
mudança. Ela pode ser representada em diversos meios: nos 
teatros, nas ruas, sob a forma de um vídeo ou em qualquer 
outro ambiente em que possa realizar o propósito artístico 
para o qual foi criada. 
Por ser uma expressão artística imaterial e efêmera, a dança é 
uma obra que não pode ser tocada e que tem duração e 
existência definidas, encerrando-se a cada apresentação. Ou 
seja, quem não esteve presente no momento em que a obra 
aconteceu, não teve contato com a obra propriamente dita, 
mas pode apreciá-la por meio de seis registros materiais, como 
fotos, vídeos, figurinos, cenários e documentos. 
Praticar a arte 2: Encontre no diagrama cinco termos 
relativos à dança: 
Praticar a arte 3: Complete as lacunas com as palavras e 
expressões do quadro: 
Sabemos que, desde a _________________, a _____________ 
sempre esteve presente na vida da ________________. Essa 
_______________________________ pode estar associada, 
por exemplo, às ________________ e o ______________. 
Praticar a arte 3: Assinale V para as sentenças verdadeiras e F 
para as falsas: 
a. A dança é reconhecidamente um tipo clássico de arte
plástica.
b. A notação coreográfica tem função semelhante à
partitura musical.
c. A dança e o movimento corporal estão intimamente
ligados.
d. Para que haja dança, precisa existir música ou outros
sons.
e. A dança é uma representação artística imaterial.
Praticar a arte 1: É impossível falar de dança sem falar de 
movimento.Ao observarmos um espetáculo de dança, 
podemos identificar elementos plásticos como luz, sombra, cor 
e volume. Observe as imagens a seguir: 
a. Descreva os movimentos de cada imagem. Defina se eles
são rápidos ou lentos, curtos ou longos, fluidos ou
mecânicos?
b. Como os bailarinos das cenas apresentadas conseguem
realizar passos tão sincronizados?
c. Descreva os figurinos de cada imagem.
05 – EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE A DANÇA E SUA EXPRESSIVIDADE. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Praticar a arte 1: Existem vários tipos de dança: como as de apresentação (balé, sapateado, 
Charleston etc.), as folclóricas ou populares (dança do ventre, ciranda, maracatu, frevo, 
quadrilha etc.), as de salão (tango, foxtrote, rumba, mambo, chá-chá-chá, samba, twist, dança 
de rua, funk, kuduro etc.), entre outras. Todas essas danças seguem coreografias distintas. Em 
grupo, escolham um dos ritmos de dança citados e criem uma coreografia seguindo as dicas: 
1. Escolhido o ritmo, pesquisem sobre sua história e características.
2. Escolham uma música curta (entre 2 ou 3 minutos)
3. Iniciem a coreografia depois que acabar a introdução da música.
4. Escolham uma música com apenas um ritmo.
5. Vocês poderão repetir os movimentos, para facilitar o trabalho e a
assimilação do gestual.
6. Comece a coreografar pelo refrão, a parte da música que se repete. Usem a mesma
sequencia de passos toda vez que o refrão for tocado.
7. Explorem as posições dos dançarinos. Não há obrigatoriedade de todos ficarem o tempo
todo de frente para o público.
8. Preparem um final criativo e surpreendente.
O profissional da dança: Com o passar dos anos, a 
dança profissionalizou-se. O profissional de dança 
pode atuar de diversas formas e em diferentes 
contextos. No Brasil, é preciso ter registro 
profissional para atuar com dança oficialmente. 
As universidades no Brasil oferecem cursos de 
bacharelado e licenciatura em dança, além de 
existirem muitos cursos técnicos. O profissional 
de dança pode atuar na recuperação e na 
reintegração de adolescente, de crianças e de 
pessoas com deficiência física e mental. 
Praticar a arte 2: Faça uma pesquisa sobre dançarinos brasileiros e preencha a ficha a seguir. 
Depois, apresente o resultado de sua pesquisa para a turma. 
ESQUEMA DE ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO DA COREOGRAFIA 
Ritmo escolhido: 
Música escolhida: 
Cantor/Compositor: 
da música escolhida: 
Duração da música: 
País de origem: 
Refrão 
(Letra/Tradução): 
Figurino: 
Cenário: 
Justificativa pela 
escolha do 
ritmo/música: 
Nome do grupo: 
Integrantes do 
grupo: 
06 – CONHECENDO O ARTISTA: VINCENT VAN GOGH – TINTA IMPASTO. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Vincent Van Gogh não foi muito 
conhecido durante a sua vida, mas hoje é 
um dos mais famosos pintores de todos os 
tempos. Ele viveu pouco, mas pintou mais 
de 800 quadros. Em uma de suas 
inúmeras cartas ao seu irmão Théo, disse: 
“Estou funcionando como uma máquina 
de pintar”. Mesmo tendo estado muito 
doente nos últimos anos de sua vida, as 
pinturas dessa época são consideradas as 
que mais representam todo o seu estilo e 
criatividade. 
O pintor é conhecido por suas 
cores contrastantes e sua 
técnica de pintura em impasto, 
cheia de riscos e movimentos 
oscilantes de seus pincéis. Van 
Gogh colocava a sua tinta na 
tela com uma espátula ou 
pincéis maiores que o normal, 
quase que como se trabalhasse 
com argila, formando marcas 
com muitas texturas e cores. 
Um dos mais famosos quadros 
de Van Gogh são os seus 
“Girassóis”, rica em contrastes 
de cores e produzida com a 
técnica do impasto. A 
experiência de pintura de 
impasto de Vincent Van Gogh 
é experimentada pelos jovens 
artistas com uma tinta caseira 
muito grossa e um 
acabamento de texturas 
irregulares. 
Praticar a arte: Experimentando a Pintura Impasto. 
Orientações para se trabalhar com tinta impasto: 
1. Prepare a receita de tinta impasto nos frascos ou xícaras,
uma cor diferente para cada recipiente, utilizando colheres,
pincéis, palitos de picolé etc. Van Gogh gostava de cores
quentes, como amarelo, laranja, marrom, vermelho, mais
quaisquer cores que você escolherá serão perfeitas para
essa atividade.
2. Coloque colheradas de tinta colorida em uma bandeja de
isopor, mantendo as cores a uma distância umas das outras
para elas não misturar. Você irá misturá-las na sua obra.
Assim como Van Gogh fazia.
3. Aplique tinta no papel ou na cartolina com um palito de
picolé ou um pincel duro. Faça texturas, linhas e formas na
pintura, com o pincel ou um palito.
4. Continue a pintar e aplique mais tinta sempre que
necessário. A sua pintura deverá ficar cheia de marcas de
tintas e desenhos grossos. Atente para não esfregar muito.
Você precisa depositar a tinta e não só esfrega-las.
Van Gogh descobriu a pintura depois de tentar e fracassar em 
outras profissões, desde negociante de arte e pregador. Todos 
os 800 ou mais quadros de Van Gogh foram criados nos dez 
últimos anos de sua vida. Ele tentava expressar seus 
pensamentos e emoções em sua arte, muitas vezes 
trabalhando dia e noite sem parar esquecendo-se inclusive de 
comer. Os quadros de Van Gogh são repletos de cor, imagens 
em espiral e sentimentos intensos. Uma das maneiras pelas 
quais o artista conseguia representar o movimento em suas 
obras era fazendo linhas de cor espalhando-se no fundo, 
rodeando-as em anéis ou círculos concêntricos. 
Suas pinturas mostravam 
anéis de luz em torno de 
estrelas em um céu 
noturno ou irradiando de 
um sol quente de verão. A 
tinta se parece com as 
ondulações que acontecem 
quando se atira uma pedra 
na água parada. 
Essa sensação pode ser 
observada no quadro 
“Noite estrelada”. 
07 – CONHECENDO O ARTISTA: PAUL CÉZANNE – NATUREZA MORTA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Cézanne, um dos maiores pintores 
pós-impressionistas, era um homem 
que conhecia muita gente, mas tinha 
poucos amigos. Mesmo assim, 
Cézanne trabalhou com muitos artistas 
importantes, como o pintor Pisarro e o 
escrito Émile Zola. Geralmente pintava 
“naturezas-mortas” – pinturas de 
objetos que não se movem, como 
vasos, tecidos, pratos e frutas – em 
arranjos feitos em seu estúdio. 
Os pós-impressionistas e Cézanne surgiram no final da época 
impressionista e considera-se que tenham feito a ligação entre 
o estilo de Monet e Van Gogh e o que consideramos hoje como
Arte Moderna. Cézanne desenvolveu o estilo de utilizar formas
geométricas como base para suas pinturas por acreditar que
todas as coisas do mundo eram feitas a partir de uma esfera,
um cilindro, um cone ou um cubo.
Ele formava seus desenhos com
pinceladas fortes, contornadas com
cores escuras. Utilizava o pincel com
se fizesse formas na tinta como um
cinzel, uma técnica que iria evoluir
para o conhecido estilo do Cubismo.
Como muitos dos grandes mestres,
apenas depois de sua morte, aos 67
anos, Cézanne foi reconhecido como
merecia, sendo considerado o “pai da
pintura moderna”.
Praticar a arte: Observando e experimentação as “Naturezas Mortas”. 
Materiais: 
 Item de natureza morta, como: tigela de frutas, garrafas, jarras, vasilhames, xícaras, vaso com flores, velas etc.
 Régua
 Lápis grafite
 Pincéis de pelos duros.
 Papéis diversos.
 Tinta guache ou acrílica e bandejas de isopor ou pratos de papel.
 Área de trabalho forrada com jornais.
 Espátulas de pintura ou palitos de picolé.
 Imagens de algumas naturezas-mortas pintadas por Cézanne.
Instruções: 
1. Observe as obras de Cézanne para você se inspirar. Observe as cores e os posicionamentos dos objetos (composição).
2. Coloque os itens a serem pintados em uma mesa ao centro, próxima a você. Arrume as tintas, os papéis e escolha os pincéis.
Você também pode utilizar ferramentas alternativas como palitos, cotonetes etc. Observe o item e desenhe-o levemente
com o lápis no suporte escolhido (papel).
3. Para conseguir transformar ou destacar as formas do item escolhido em formas geométricas, como fazia Paul Cézanne,
pegue uma régua e desenhe em seu esboço com linhas fortes eretas, mudando o esboço quantas vezes precisar, a partir de
formas mais redondas para outras, mais angulares ou geométricas. As linhas podem ser curtas, longas ou ambas.
4. Em seguida, molhe uma espátula ou o palito de picolé na tinta, toque-o no desenho, sobrepondo as linhas do lápis. Tente a
mesma coisa com um pincel de cerdas mais duras. Use movimentos rápidos. Utilize quantas cores quiser. Faça as linhas com
as grossuras que desejar.
5. Continue pintando, acrescente mais tinta, mas misture, mexa e suavize as tintas com a ponta da espátula ou palitos que
você escolheu. Isso irá, de algum modo, preencher as formas geométricas e completar o fundo.
6. Deixe secar completamente e delicie-se, olhando as pinturas de formas geométricas parecidas com as que Cézanne fazia em
seu estilo de natureza morta.
08 – CONHECENDO O ARTISTA: PAUL GAUGUIN E A MISTURA DE CORES. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
O artista francês Paul Gauguin é 
famoso por utilizar cores 
incomuns em seus quadros, que 
quase sempre, retratavam cenas 
do cotidiano, pessoas e natureza. 
Gauguin foi marinheiro durante 
muitos anos, tornando-se depois 
um corretor de ações em Paris. 
Depois de tomar lições de arte, 
deixou seu trabalho e tornou-se 
um artista em tempo integral. 
Gauguin morou com Van Gogh durante muito tempo, embora 
eles não se dessem muito bem. Depois, foi para os mares do 
sul e para o Taiti, onde morou até o fim de sua vida. A beleza 
do lugar inspirou Gauguin a pintar as suas mais famosas 
pinturas. Ele pintava em cores lisas (chapadas), mostrando as 
vidas das nativas do Taiti. Foi assim que começou a fazer 
experiências com cores em seus quadros. Ele podia pintar um 
céu de amarelo, a grama de laranja e as montanhas de 
vermelho. Hoje, sob influência as experiências de pintura 
desenvolvidas por Gauguin, muitos artistas experimentam 
também o uso de cores incomuns em uma paisagem simples, 
utilizando guaches com cores irradiantes. 
Praticar a arte 1 - Experimentação com misturas de cores: 
Instruções: 
1. Junte as tintas, os pincéis e o papel.
2. Coloque o papel (suporte) na
mesa. Fixe-o à mesa com a fita
crepe conforme mostra a
ilustração. Quando a fita for
retirada mais tarde, deixará
uma moldura natural em torno
da pintura.
3. Imagine uma pintura de paisagem, como uma montanha,
um lago e algumas árvores. Observe as imagens das obras
expostas em sala para se inspirar.
4. Pense em cores opostas às reais.
5. Pinte o seu quadro com cores que sejam opostas e irreais.
Por exemplo, pinte a grama de rosa ao invés de verde, o
lago de amarelo ao invés de azul, o céu de vermelho ou
rosa, ao invés de azul, e assim por diante. Use linhas largas
e cores lisas (chapadas – sem misturas).
6. Deixe a pintura secar.
7. Retire suavemente a fita crepe. Uma moldura surgirá em
torno do quadro feito a partir do estilo de Gauguin, com
cores incomuns e irradiantes.
Praticar a arte 2: Relato de observação da prática: Escreva no 
espaço a seguir suas impressões sobre o trabalho artístico 
desenvolvido a partir da prática artística de Paul Gauguin. 
09 – CONHECENDO O ARTISTA: WASSILY KANDINSKY - DESENHO E MÚSICA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Wassily Kandinsky teve aulas de 
música e artes plásticas quando 
era criança, na Rússia, mas não se 
tornou um artista profissional até 
os 30 anos de idade. Deixou seu 
emprego como professor de 
direito e mudou-se para a 
Alemanha para estudar artes. 
Naquela época, as pessoas 
achavam que um desenho ou 
uma pintura deveria representar 
a realidade. 
Quanto mais realista, melhor. Os pintores impressionistas 
começaram a produzir quadros que não pareciam exatamente 
reais. Kandinsky foi o primeiro artista a distanciar-se 
definitivamente do realismo: pintou os primeiros quadros 
totalmente abstratos, quadros que eram simplesmente cores, 
formas, linhas e texturas, porque para ele esses elementos 
tinham significado próprio. Kandinsky era músico, além de 
pintor, e pensava nas cores como se fossem música. Os 
quadros simples eram como melodias para ele. As pinturas 
complexas eram como sinfonias. Ele chamava muitos de seus 
quadros de “improvisações”, o que significa uma música feita 
na hora, sem planejamento anterior. 
Praticar a arte 1: Experimentação artística envolvendo pintura 
e música. 
Instruções: 
1. Selecione uma música especial. As peças abaixo, bastante
conhecidas, são excelentes para pintar. Qualquer tipo de
música serve para pintar, do rock contemporâneo até às
músicas folclóricas.
- Bach, “Concertos de Brandenberg”;
- Wagner, “A Cavalgada das Valquírias”;
- Copeland, “Appalachian Spring”.
- Qualquer música de Tom Jobim ou Villa Lobos.
2. Escute a música selecionada por algum tempo, mantendo a
concentração, com os olhos fechados. Mantenha-se em uma
posição confortável. Enquanto a música toca tente imaginar
cores, linhas, formas que podem ser usadas para criar os
sentimentos dados pela música.
3. Agora escute por mais um tempo a música enquanto você
pinta o quadro dos sons. Use linhas, formas e cores sem
tentar desenhar qualquer outro objeto em especial. Crie
uma pintura abstrata que seja feita na hora, uma
improvisação criada sem planejamento ou esboço anterior.
4. Troque de música e pinte novamente. Você pode
acrescentar uma pintura na outra, juntando as percepções
de várias músicas.
Praticar a arte 2: Realize em casa a atividade de desenho a 
partir de uma música. Escolha uma música que você goste e 
transforme-a em uma composição abstrata. Utilize o espaço a 
seguir. Aplique as cores que desejar. Dê um nome à sua obra. 
10 – CONHECENDO O ARTISTA: PIET MONDRIAN - LINHAS RETAS E CORES. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Piet Mondrian cresceu na 
Holanda. Depois de terminar 
sua escola regular, estudou 
para ser artista. Após uma 
visita a Paris em 1910, parou 
de desenhar e pintar 
paisagens reais de retratos 
de pessoas. Ao invés disso, 
voltou-se para as imagens 
abstratas – com desenhos 
geométricos que não tinham 
qualquer tema ou nome 
especial. 
Mondrian queria criar quadros para expressar ideias e 
sentimentos. O pintor trabalhou duro para encontrar a exata 
localização das linhas para fazer quadrados e retângulos. Ele 
queria criar uma imagem que fosse a melhor, com perfeita 
harmonia entre linhas e cores. Suas pinturas mais famosas são 
feitas totalmente de linhas retas e cores simples, como se 
fossem uma forma mais simples do Cubismo. 
Praticar a arte 1: Produção artística com linhas retas. 
Instruções: 
1. Cole o papel quadriculado em um pedaço de papel cartão ou
no papelão para ficar mais firme. Deixe secar
completamente antes de começar o trabalho.
2. Divida o papel quadriculado
em quadrados e retângulos de
tamanhos diferentes com
faixas de fita preta. Comece
colocando a fita em toda a
volta. Depois coloque-a no
interior do papel. Observe o
modelo para se orientar:
Recorte pedaços de diferentes tamanhos da fita preta para 
criar espaços de diferentes tamanhos. Para criar a partir da 
prática de Mondrian, faça os contornos apenas da cor preta. 
3. Vire o papel dividido com seus contornos em diferentes
direções para você escolher qual será melhor. Quando você
escolher lembre-se de que ele deverá ser exposto assim.
4. Pinte algumas áreas de branco. Mondrian gostava de usar
cores fortes e chapadas como o vermelho, o azul, o amarelo
e o preto.
Praticar a arte 2: Vamos realizar uma releitura a partir do estilo 
de Piet Mondrian. Escolha apenas quatro cores. Atente para 
que não seja nenhuma das usadas pelo artista. Aplique as cores 
escolhidas nos espaços abaixo para criar sua composição 
abstrata geométrica: 
11 – CONHECENDO O ARTISTA: PAUL KLEE E A LINHA CONTÍNUA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Paul Klee veio de uma família 
musical e viveu uma vida permeada 
pela música. Nasceu na Suíça, filho 
de pai alemão, que tocava órgão na 
igreja. Klee aprendeu a tocar 
violino, estudou na Alemanha e se 
considerava um alemão original. 
Foi difícil para ele escolher entre a 
carreira nas artes plásticas ou na 
música, mas escolheua primeira. 
Sua esposa era professora de 
piano. Por não ter um ateliê, ele 
pintava na mesa da cozinha, 
enquanto ela dava aulas de piano. 
Durante estes anos, seus desenhos, gravuras e aquarelas eram 
pequenos, devido ao tamanho da mesa. Mais tarde, vivendo 
em uma casa maior, veio a ter seu primeiro ateliê de pintura. O 
seu vizinho era ninguém menos que Wassily Kandinsky, que já 
era famoso por seus quadros musicais. Kandinsky e Klee eram 
bom amigos e respeitavam o trabalho um do outro, mas não se 
influenciaram no trabalho. Klee usava padrões gráficos em 
forma de mosaicos e misturava as formas artísticas figurativas 
abstratas e figurativas. Utilizava-se da técnica de pintura, 
derivada do impressionismo, conhecida como pontilhismo. Ele 
expressou em suas obras interesses pessoais (músicas e 
poesias, por exemplo), crenças, sonhos e experiências de vida. 
Utilizava várias técnicas e materiais (aquarela, óleo e tinta), 
muitas vezes combinando-os em suas pinturas e usava de 
grande variedade de cores fortes, como instrumento de 
composição artística. 
Praticar a arte 1: Desenhando com apenas uma linha – 
Desenho com traço contínuo. 
Instruções: Desenho realístico com uma única linha. 
- Com um lápis, faça um leve esboço de um objeto no papel.
Desenhe qualquer objeto simples, como um rosto, um vaso de
flores, um carro, um animal, uma casa, umas árvores etc.
- Desenhe sobre o esboço de lápis com um pincel atômico ou
canetinha, porém sempre sem levantar o pincel do papel até
que toda a figura esteja completa. Deixe que a linha contínua
cruze a si mesma e passe de uma área a outra, até que a linha
única tenha desenhado o objeto completo.
- Apague completamente as linhas do lápis que você fez
anteriormente.
- Pinte algumas áreas no desenho com aquarelas ou goaches
lavados, deixando outras áreas sem preenchimento.
12 – EXPERIMENTAÇÃO COM DESENHO ABSTRATO COM UMA ÚNICA LINHA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Praticar a arte 1: Desenho abstrato de uma única linha. 
Instruções: 
1. Coloque a ponta do pincel atômico em um canto da folha de desenho. Em seguida, devagar e cuidadosamente, sem levantar o
pincel, deixe-o passear sobre a superfície da folha, faça linhas longas, voltinhas, ziguezagues e espirais. Deixe algumas partes do 
papel abertas e brancas, sem quaisquer linhas. Preencha outras áreas com linhas. Crie um desenho abstrato como você desejar.
Quando o desenho de linhas estiver terminado, use aquarelas para colorir algumas das áreas. Deixe outros espaços em branco.
/ 
13 – EXPERIMENTAÇÃO COM CONSTRUÇÃO DE ESCULTURA COM A LINHA CONCRETA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Paul Klee estava profundamente 
interessado na arte das crianças e 
tentava capturar sua criatividade 
em seus próprios quadros. Ele 
achava que a arte das crianças 
guardava mistérios acerca da 
criatividade. Assim como certas 
crianças, muitas vezes ele 
desenhava com uma linha 
arranhada e tons suaves, 
trabalhando em papéis do 
tamanho de folhas de caderno. 
Costumava combinar pinturas coloridas com desenhos de linhas, às vezes 
incorporando hieróglifos (escrita das civilizações antigas), em sua arte. As 
obras de Klee são consideradas poéticas, ou seja, suas pinturas são como 
poemas para serem seguradas com a mão e lidas, ao invés de quadros 
para serem pendurados na parede e vistos. As pinturas e desenhos de 
Klee combinam arte popular, arte abstrata e humor. Muitas de suas 
imagens têm títulos que nos fazem sorrir. Um de seus primeiros a bico de 
pena chama-se “Two Men Meet, Each Believing the Other to be of Higher 
Rank” (“Dois homens se encontram, cada um deles pensando que o outro 
tem um cargo superior ao seu”). Outra pintura famosa de Klee, 
mostrando formas simples de pássaros em arame chama-se “The 
Twittering Machine” (“A máquina cantante”). 
Praticar a arte - Escultura de uma única linha: Uma linha de arame única e contínua também pode criar uma 
escultura, uma obra de arte tridimensional (com altura, largura e profundidade) que pode ser vista de lados 
diferentes. Com cuidado, entorte uma peça única de arame ou fio (desses de energia) maleável de várias maneiras, de 
modo a criar uma forma que você idealizou. Crie uma imagem abstrata ou entorte o arame para lembrar um objeto 
real. Para fazer uma escultura que fique permanentemente de pé, crave as pontas do arame em uma porção de argila 
ou massa para firmá-la. Quando a argila secar, coloque a escultura em uma estante ou mesa para que seja vista. 
vf 
Utilize o espaço para esboçar sua escultura de arame em uma única linha: 
14 – CONHECENDO O ARTISTA: PABLO PICASSO E A MONOCROMIA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Pablo Picasso foi o pintor mais famoso do século XX, 
trabalhando com escultura, trabalhos gráficos, cerâmica, 
desenho e pintura. Ele é mais lembrado como cubista. Antes 
de se tornar um cubista famoso. Em determinado momento 
de sua vida artística Picasso tinha um estilo pessoal de pintar e 
expressar-se chamado de “Fases”. De 1891 a 1904 ele 
desenvolveu a sua “Fase azul”, concentrando-se em quadros 
com temas de solidão, de desespero, usando basicamente a 
cor azul para comunicar esses temas. Mais tarde, de 1904 a 
1906, Picasso trocou o silêncio para um estilo que expressava 
cores e ânimos mais quentes, chamado de “Fase rosa”. 
Fase azul (1901-1905): Durante a fase azul, as obras de Picasso 
abordaram temáticas como a solidão, a morte, o abandono, a cegueira, 
a pobreza, a alienação, o desespero. Esse período esteve marcado pela 
melancolia. Por outro lado o nome desta fase se deve ao predomínio da 
cor azul. Estas obras foram realizadas em Barcelona e Paris, período de 
intensa dificuldade financeira para Pablo. É evidente também as 
representações de ladrões, meninas de rua, velhos, doentes, prostitutas 
e mães com crianças. Será neste período que Picasso se afastará da 
pintura acadêmica e sofrerá influência da literatura catalã, com forte 
critica social. 
Fase rosa (1904-1906): Ao se apaixonar por Fernande 
Olivier, suas pinturas irão mudar de azul para rosa, dando 
início a esta nova fase, caracterizada pela alegria. É neste 
contexto que Pablo Picasso mudou-se para Paris e 
inaugura seu atelier em Montmartre. Ali, ele realiza uma 
exposição para colecionadores, os quais compraram suas 
obras e, com isso, resolvem a situação financeira de Pablo. 
Praticar a arte - Pintura com uma única cor – Monocromia: 
 Materiais: 
 Goaches de uma cor principal.
 Goaches com cores variadas para serem misturadas à cor principal.
 Vários frascos para misturar a tinta.
 Pincéis variados.
 Frasco grande de água limpa para lavar os pincéis.
 Papel branco para suporte (cartolina, papel cartão etc.).
 Imagens de algumas obras das duas fases monocromáticas de Picasso para apreciação.
Instruções: 
1. Escolha uma cor principal e um tema para o quadro. Para este
trabalho, o azul será usado como exemplo, mas qualquer cor pode
ser escolhida ao invés do azul.
2. Coloque um pouco de tinta azul em vários frascos. Adicione apenas
um pouquinho de uma cor diferente a cada frasco, para mudar o
tom de azul. Por exemplo, adicione um pouco de branco ao
primeiro frasco de azul, e ele se tornará azul claro. Adicione uma
pitada de verde ao próximo frasco, e você terá um azul-esverdeado.
Adicione uma quantidade mínima de preto em outro frasco e você
terá um azul-acinzentado. A ideia principal é manter o azul, mas em
tons diferentes.
3. Quando tiver misturado um conjunto interessante de azuis
(lembre-se de deixar um frasco com o azul puro), é hora de pintar.
Pinte um quadro usando os tons de azul descobertos como as
únicas cores.
4. Deixe secar a pintura, crie uma ficha técnica da obra e exponha
para apreciação.
Variações: Pense em um tema, uma emoção ou um sentimento. Pense em quais cores 
expressariam esse tema ou sentimento. Pinte em tons e variações de uma cor que seja a mais 
expressiva para esse sentimento. Por exemplo, um quadro triste pode ser em azul. Um quadro feliz 
pode ser em tons de amarelo. Um quadro sobre a raiva podeser em tons de vermelho, o verde 
pode expressar paz e tranquilidade. 
15 – EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA SOBRE DESCONSTRUÇÃO DE IMAGENS – CUBISMO. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Pablo Picasso é um dos artistas mais famosos de todos os 
tempos. Ele foi um gênio artístico e é lembrado 
particularmente por seu estilo de arte chamado de Cubismo. 
Picasso cresceu na Espanha e, mais tarde, estudou e viveu em 
Paris. Quando criança demonstrava um talento artístico incrível 
e era considerada uma criança prodígio. Na verdade, seu pai, 
que também era artista, deu a ele todo o seu material de arte, 
já que Picasso, então com 13 anos, demonstrava ter um talento 
tão impressionante. Quando tinha 19 anos, já era um artista 
profissional, com completa formação. Picasso mudou-se para 
Paris e viveu uma vida muito simples e pobre, enquanto 
pintava mais de 200 obras. Esses quadros mostram sua tristeza 
em relação à vida pobre dos que habitavam em torno dele. 
Esse período foi chamado de Fase Azul. Em outro momento de 
sua vida, Picasso começou a fazer um tipo mais feliz de pintura, 
mostrando palhaços e artistas de circo. Este período foi 
chamado de Fase Rosa. A seguir, começou a pintar quadros que 
se pareciam mais com quebra-cabeças com as peças fora de 
ordem. Às vezes, Picasso colava coisas em seus quadros, como 
recortes de jornal, um rótulo de garrafa, botões, tecidos, ou 
pedaços de barbante. Essa técnica ficou sendo chamada de 
Colagem, inventada por ele. O artista pintou até o dia que 
morreu, aos 92 anos. Picasso e os outros cubistas tentaram 
criar uma nova forma de ver as coisas na arte. Eles olhavam 
para alguma coisa e tentavam desmembrá-la, em sua forma de 
pintar. Por exemplo, Picasso tentava mostrar modelos que 
pintava de todos os lados ao mesmo tempo, e não apenas de 
um único ponto de vista. 
Ele podia mostrar uma mulher com os olhos voltados para a direita, mas seu nariz 
voltado para a esquerda. Suas formas básicas do corpo eram mudadas para 
formas cúbicas ou quadradas, em várias direções ao mesmo tempo. Ele poderia 
parecer-se com algo como um quebra-cabeça ou um espelho quebrado. Muitos 
outros artistas aprenderam com o que Picasso pintou e a incorporaram em suas 
próprias esculturas e pinturas. O Cubismo mudou o conceito de arte e abriu o 
caminho para o Surrealismo e a Arte Moderna. 
Praticar a arte 1 – Produção artística de desconstrução de imagem: 
Materiais: 
 Papel branco (cartolina, cartão, papel dupla face etc.).
 Tintas de cores variadas e pincéis diversos.
 Diversos pedaços de papéis coloridos.
 Alguns itens para colagem como recortes de jornais e revistas, botões, rótulos de diferentes
embalagens, tecidos estampados e lisos, barbantes comuns e coloridos etc.
 Tesoura e cola.
 Giz de cera.
Instruções: 
1. Peça um amigo para que sirva de modelo para este quadro. Ele deve sentar-se ou ficar de pé, em
uma área aberta, próxima a você. Olhe para o modelo e faça sua pintura no papel branco,
esboçando seus primeiros contornos. Busque criar formas que expressem os contornos do seu
modelo.
2. Aplique a tinta sobre o esboço feito, acrescentando mais formas e cores, sempre pensando no
modelo que você se inspirou. Deixe secar bem para que você a recorte depois.
3. Com a pintura feita, recorte-a em partes diferentes. Você pode marcar a pintura antes de recortar.
Faça linhas que se cruzem formando algumas peças do quebra-cabeça. Quadrados, retângulos e
outras formas cubistas funcionam bem.
4. Depois de recortada, você remontará as peça da pintura. Eles podem ser colados em ordem ou fora
de ordem. Pedaços de cabeça para baixo também servem. Quando todos os pedaços estiverem
colados no papel de suporte (cartolina, papel cartão ou em um papelão etc.), cole mais alguns itens
que você separou para criar a colagem, experimentando assim a poética e o fazer artístico de Pablo
Picasso.
Praticar a arte 2: Você também pode construir um quebra-cabeça cubista a partir de uma fotografia sua ou 
de uma imagem impressa retirada da internet, como um rosto, um animal ou uma paisagem. 
16 – CONHECENDO O ARTISTA: SALVADOR DALÍ E A IMAGEM SURREALISTA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
O grupo de artistas chamados 
de surrealistas acreditava que 
o inesperado e o inacreditável
podiam acontecer na arte. Um
relógio poderia derreter-se e
se transformar em uma forma
estranha, pingando. Uma
cadeira poderia ter as patas
de um gato. As escadas
poderiam subir e ainda assim,
acabar abaixo delas mesmas.
O Surrealismo é a arte do
irreal, onde leis como a da
gravidade e da lógica não se
aplicam, e tudo pode
acontecer.
Salvador Dalí, o surrealista mais conhecido, nasceu na Espanha 
e, mais tarde morou e se criou nos Estados Unidos. Ele 
chamava suas pinturas surrealistas de “fotografias de sonhos 
pintadas à mão” e impressionou os outros com seus objetos e 
combinações estranhas de objetos e figuras, normalmente 
misturando fotografias e colagem com pinturas a óleo. Dalí 
também era um talentoso designer de joias, escultor e até se 
arriscou em produções de filmes. Combinando recortes de 
revistas com desenhos de formas inesperadas vários artistas 
surreais experimentam a construção de imagens surrealistas, 
misturando o humor e a imaginação sem limites. 
Praticar a arte – Construindo uma imagem surreal – 
“Uma fotografia de sonho criada à mão”: 
Materiais: 
 Folha grande papel para suporte (cartolina, papel
cartão etc.) na cor que desejar.
 Canetinhas hidrográficas, giz de cera, lápis de cor.
 Tesoura e cola.
 Revistas e jornais para recorte.
 Imagens de obras surrealistas para apreciação e
possível recorte.
Instruções: 
1. Escolha diversas imagens das revistas e dos jornais de sua
preferência. Objetos, animais, paisagens, rostos etc.
2. Monte as imagens escolhidas e recortadas, organizando-as no
suporte. Não as cole.
3. Em seguida, use a sua imaginação para desenhar figuras utilizando
o recorte como ponto de partida. Monte o desenho para que se
crie uma imagem surpreendente.
4. Pedaços e formas de papéis coloridos também podem ser
acrescentados ao desenho.
17 – CONHECENDO O ARTISTA: MARCEL DUCHAMP E O DESENHO COM BARBANTE. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Marcel Duchamp foi um pintor francês e líder de um grupo de artistas que se autodenominavam 
dadaístas. Os dadaístas eram conhecidos como brilhantes inovadores e livres pensadores. Para 
denominar seu grupo, utilizavam a palavra infantil, sem significado específico “dada” que quer 
dizer “cavalo de pau” em francês, algo como “gu-gu”, em português. A palavra “dada” expressava 
que sua arte era absurda, e eles queriam chocar a comunidade artística. Todo o grupo dadaísta 
gostava de experimentar ideias novas, estranhas, ou incomuns, que nunca tivessem sido tentadas 
antes. Quando Duchamp tornou-se um artista famoso, mudou-se para os Estados Unidos, para 
expor seus trabalhos. Duchamp era um artista inventivo e lúdico, que acreditava nos “males que 
vem para o bem”, no estilo dadaísta de arte. Uma de suas técnicas artísticas favoritas era deixar 
cair pedaços de barbante em uma folha de papel e depois registrar seus desenhos e curvas de 
várias formas e meios artísticos. Duchamp espalhou sua curiosa técnica artística entre outros 
artistas que encharcavam o barbante em tinta e depois deixavam cair em uma folha de papel, 
automaticamente registrando a imagem a partir de uma técnica especificamente dadaísta. 
Praticar a arte – Construindo uma 
composição artística com o barbante: 
Materiais 
 Pedaços de corda ou barbante
 Vasilhas com diferentes cores de
goache misturados com um pouco
de cola branca comum.
 Folha grande de papel (cartolina,
papel cartão etc.).
Instruções: 
1. Coloque pedaços de barbante
dentro das vasilhas com diferentes
cores.
2. Tire os barbantes da mistura de
goache com cola e deixe-os cair
sobre a folha formando uma
composição. Não altere a posição do
barbante depois de posto sobre o
suporte.
3. Aguarde secar completamente.
4. Tente ler as formas criadas,
procurando observar se surge
alguma forma conhecida.5. Você pode acrescentar desenhos
entre os espaços criados.
18 – CONHECENDO A ARTISTA: FRIDA KAHLO E PRODUÇÃO DE AUTORRETRATO. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Frida Kahlo cresceu no 
México nos primeiros 
anos do século XX. 
Apesar de uma doença 
que aleijou uma de 
suas pernas, ela teve 
uma infância feliz e 
uma família amorosa. 
Quando tinha 
dezesseis anos, Kahlo 
teve um acidente de 
carro terrível e quase 
morreu. 
Ela foi afetada por problemas de saúde para o resto da vida por 
causa daqueles ferimentos. Ao recuperar-se do acidente, Kahlo 
começou a pintar. Muitas de suas pinturas são retratos de 
pessoas que fizeram parte da sua vida ou retratos dela própria, 
pinturas que fez de seu próprio rosto e corpo. Ela pintava 
pessoas rodeadas de coisas importantes para elas, como 
animais de estimação ou familiares e criou também vários 
quadros de sua infância e das pessoas de sua família. Artistas 
do mundo todo desenham ou pintam seus autorretratos, em 
algumas vezes, olhando-se no espelho. Um autorretrato pode 
ser até mesmo mais especial se incluir coisas importantes, 
como uma camiseta ou um boné favorito, um brinquedo ou 
uma boneca especial, uma bola de futebol ou qualquer outro 
objeto que diga algo sobre você. Qualquer objeto ou 
propriedade que signifique muito para o artista pode ser 
incluído para tornar o autorretrato mais significativo. Kahlo é 
famosa por incluir animais de estimação em muitos de seus 
quadros. 
Praticar a arte – Autorretrato especial: 
Materiais: 
 Folha de desenho.
 Lápis e borracha
 Material para colorir.
 Espelho para se olhar enquanto
desenha. Ou uma fotografia sua.
 Acessórios à sua escolha, para
segurar ou vestir e acrescentar no
desenho, como um boné, um
brinquedo, a foto do seu animal de
estimação etc.
Instruções: 
1. Comece fazendo um leve esboço
(rascunho) de um rosto e ombros.
Acrescente o formato da boca, do
nariz e dos olhos, o jeito do cabelo e
vá aprimorando os detalhes.
2. Acrescente o desenho dos seus
objetos escolhidos. Lembre-se que
eles precisam dizer algo sobre você.
Pense também no cenário de fundo
onde você estará para criar mais
detalhes em sua obra.
3. Apague as linhas que você não quer
em seu esboço e melhore as que
realmente estão certas. Depois,
aplique as cores que desejar. Realce
os contornos e assine, ponha a data
da produção.
19 – CONHECENDO O ARTISTA: MARC CHAGALL – OBRA “O VIOLINISTA VERDE”. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Com uma autobiografia íntima e 
sonhadora, sua arte conta histórias 
mágicas que exaltam a eterna floração 
do amor. O herói moderno que cantou 
a lua, a alma, a união dos amorosos, o 
casamento, os seres voadores, os 
sonhos, as lendas e os mitos do 
homem. Chagall é esta presença 
luminosa no céu da nossa época. 
Imigrante, judeu, poeta, pintor, 
homem amoroso. 
Principais características do estilo artístico: 
 Presença, em suas obras, de elementos imaginários.
 Trabalhou com temas oníricos (relacionados a sonhos).
 Significativa influência do Cubismo.
 Ênfase no uso de cores escuras, provavelmente para
transmitir mensagens e sentimentos de angustia, tristeza e
sofrimento.
 Retratou as aflições da perseguição nazista aos judeus, no
período anterior e durante a Segunda Guerra Mundial.
 Obteve destaque nas pinturas, assim como nas obras de
cerâmicas, gravuras, murais e nos vitrais.
Praticar a arte 1: Aplique as cores que desejar na obra: Praticar a arte 2: Desenhe o seu violinista: 
Conhecendo a obra: 
“O Violinista Verde” 
Estilo: Cubismo 
Título (Inglês): Violinist Green 
Tipo: Pintura 
Técnica: Óleo 
Suporte: Canvas 
Ano: 1924 
Pintado em Paris depois de uma 
longa viagem à Rússia, ao fundo a 
cidade de Vitebsk, representa a 
nostalgia e a melancolia sobre o 
passado e os ambientes rurais. No 
meio de uma figura forte, o 
violinista, construído com 
pinceladas cubistas, governa a tela, 
ao mesmo tempo em que faz 
presente sua origem judaica. 
20 – CONHECENDO O ARTISTA: MAX LIEBERMANN – RECORTE E COLAGEM NA OBRA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Max Liebermann foi um pintor, 
gravurista e litógrafo alemão, 
essencialmente ligado ao 
impressionismo e ao primeiro grupo 
de vanguarda alemão. Filho de um 
empresário judeu, faleceu poucos anos 
antes da perseguição anti-semita. Em 
Berlim, sua cidade de nascimento, 
Liebermann estudou primeiramente 
Leis e Filosofia, descobrindo que a sua 
vocação se voltava para os ambientes 
artísticos ao ingressar, em Weimar, 
numa escola de pintura e desenho, no 
ano de 1869. Estudou depois em Paris, 
em 1872, e na Holanda, durante 1876-
1877. Regressando depois à Alemanha, 
instala-se em Munique por algum 
tempo, mas regressa à capital, Berlim. 
Praticar a arte: Recorte de revistas e jornais imagens que combinem com a obra apresentada e faça intervenções nela com 
colagem. Você também pode desenhar, pintar e recortar elementos como flores, personagens, animais e objetos. 
Apreciação de obras: 
21 – CONHECENDO O ARTISTA: AMEDEO MODIGLIANI – AUTORRETRATO ESTILISADO. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Amedeo Modigliani foi um 
pintor e escultor italiano, 
conhecido como o “príncipe de 
Montparnasse”, famoso por 
seus retratos com rostos 
alongados que fizeram dele 
uma das grandes 
personalidades da pintura do 
início do século XX. Muitas 
vezes, Modigliani é citado como 
um expressionista, no entanto, 
o artista nunca se interessou
por representar a natureza, só
se conhece três paisagens e
nunca representou nenhuma
natureza morta. Suas esculturas
não se enquadram em
nenhuma tendência
predominante na época – o
cubismo e o futurismo.
Praticar a arte: Observando as imagens das obras de Modigliani apresentadas, construa um autorretrato seu ou de uma pessoa 
especial para você aplicando a principal característica das produções do artista, o pescoço alongado. Aplique as cores que 
desejar. Você pode realizar esta tarefa em uma tela, usando o seu desenho como esboço para a obra. 
22 – CONHECENDO O ARTISTA: MORITZ DANIEL OPPEHEIN E A ESCALA DE CINZAS. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Moritz Daniel Oppenheim foi um pintor 
alemão que muitas vezes é considerado o 
primeiro pintor judeu da era moderna. 
Seu trabalho foi informado por suas 
raízes culturais e religiosas em uma 
época em que muitos de seus 
contemporâneos judeus alemães 
escolheram se converter ao cristianismo. 
Moritz se destacou por suas obras 
realísticas em que retratava ambientes, 
pessoas e eventos. Muitas de suas obras 
em possuem uma qualidade artística 
indescritível usando cores cinzentas. 
Praticar a arte: Observe a obra de Moritz apresentada. Com o uso do lápis grafite e o lápis de cor preto e cinza, acrescente o preenchimento na imagem para construção de diferentes áreas de 
monocromia. Você pode aplicar carvão ou giz cera. Sempre usando as cores preta, grafite, cinza e suas variações. 
23 – CONHECENDO O ARTISTA: LÁSZLÓ ZINNER E A PRODUÇÃO DE ESCULTURA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
László Zinner nasceu em 1908, em 
Dömos (Hungria), mas o 
antissemitismo presente em seu país 
e em outras nações europeias o 
obrigou a mudar de cidade ao longo 
da vida. Na década de 1920, foi para 
Budapeste rumo a Bruxelas, depois 
Paris, Madrid, Tanger, Lisboa, até 
chegar ao Rio de Janeiro, em 1946, e 
se fixar, posteriormente, em São 
Paulo, onde viveu até o final da vida, 
em 1977. 
Naturalizado brasileiro, Zinner criou bustos e esculturas de 
califas (Mulei el Hassan Ben el Mehdi), presidentes (John F. 
Kennedy) e cantores (Frank Sinatra), entre outros, além de 
eternizar, com suas esculturas e desenhos, imagens de pessoas 
comuns. Zinner também foi professor de modelagem e um 
grande divulgador do esperanto. 
Praticar a arte – Experimentação prática e produção artística de escultura com massa de modelar plastilina: Através da 
plasticidade da massa de modelar, vamos criar nossa escultura. No espaço abaixo você criará, primeiramente, o esboço de sua 
escultura. Qualquer figura que desejar como objetos, animais ou figuras humanas etc. Pense nas formas que compõem a figuraque você escolheu assim como os detalhes. 
24 – CONHECENDO O ARTISTA: JOAN MIRÓ E A ESCULTURA EM PAPEL. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Com as cores e atmosfera de primavera, nasceu Joan Miró i 
Ferrà, pintor, gravador, ceramista e escultor espanhol, no dia 
20 de abril de 1893, em Barcelona. Seu pai era ourives e 
relojoeiro em uma loja chamada Aquarium que ficava 
localizada na Praça Real. A mãe Dolors Ferrà, pertencia a uma 
família tradicional. Sua proverbial inépcia para o desenho 
confessa: “não sei distinguir uma linha reta de uma curva”. 
Miró e sua arte sobreviveram aos conflitos das duas grandes 
guerras e ganharam reconhecimento internacional definitivo. 
Pintor de intensos vermelhos, azuis, verdes e amarelos, de 
fantoches ao mesmo tempo sábios, infantis e inquietantes. 
Praticar a arte: Construção de escultura com materiais reciclados a partir da observação das obras de Joan Miró: Observe as 
imagens a seguir de algumas obras do artista Joan Miró. Perceba como ele trabalha a linha, as cores, a união de diferentes 
formas geométricas e, principalmente o ponto. As cores que Miró usa são sua identidade artística. 
Materiais:
 Objetos de natureza reciclada: rolinhos de papel higiênico, pedaços de barbantes, pregadores de roupas, tampas de
garrafas, botões, copos e talheres descartáveis, palitos de picolé, etc.
 Tesoura e cola.
 Tintas nas cores vermelha, azul, verde e amarelo. Assim como preto e o branco.
 Pincéis variados
 Recortes de papéis coloridos.
 Imagens de obras de arte de Joan Miró em tamanho grande para apreciação.
Instruções: 
1. A partir da observação das obras produzidas por Joan
Miró, escolha uma delas para você transformá-la em uma
escultura.
2. Observe bem as formas que compõem a obra escolhida e
procure entre os objetos alternativos que você tem quais
deles podem representar essas formas. Durante a sua
observação vá organizando os objetos de acordo com a
obra, observando sua posição e sua relação com as outras
formas.
3. Você pode aplicar as cores de Miró nos objetos, ou
escolhê-los pelas cores que eles têm, já separando itens na
cartela de cor do artista.
4. Acrescente recortes de papel colorido e, não se esqueça de
acrescentar círculos de diferentes tamanhos para
representar o ponto nas obras.
25 – CONHECENDO A ARTISTA: FAITH RINGGOLD - IMAGENS E RETALHOS DE TECIDOS. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Faith Ringgold cresceu no bairro do 
Harlem, em Nova Iorque, na década de 
1930. Ela sempre foi considerada a 
melhor artista em sua turma de escola 
e adorava desenhar e pintar. Sua mãe 
lhe ensinou a costurar, e Faith muitas 
vezes tentava criar seus próprios 
trabalhos com linhas e agulha. 
Ringgold trabalhou como professora 
durante muitos anos, enquanto ainda 
criava arte e tentava que suas obras 
fossem aceitas profissionalmente em 
galerias e museus. 
Ela foi inspirada pelo orgulho de sua origem afro-americana e 
por muitos outros escritores e artistas da época. No início da 
década de 1970, Ringgold começou a utilizar tecidos, contas e 
panos costurados em seus quadros. Ela combinava o espírito da 
arte africana com as imagens de sua infância e com a história 
negra americana. Suas pinturas com retalhos de tecido agora são 
parte de muitas coleções de museus no mundo todo. A artista 
explora a criação de produções artísticas com retalhos 
imaginando, em primeiro lugar, uma imagem que conte uma 
história sobre sua vida e então incorporando essa imagem em 
uma pintura em tecido, experimentando o procedimento de 
produção. 
Praticar a arte: Obra com retalhos – Desenvolvimento de produção artística envolvendo retalhos, recortes e colagens. 
Materiais: 
 Pedaço de tecido de algodão branco ou cru nas medidas que achar necessária.
 Giz de cera comum ou canetas para tecido.
 Retalhos de diferentes tipos de tecidos (coloridos, estampados, lisos etc.).
 Tesoura.
 Cola para tecido.
 Se possível, uma máquina de costura (Para arrematar a obra).
 Ferro de passar roupa (ORIENTAÇÃO DE ADULTO. NÃO FAZER ISSO SOZINHO!).
Instruções: 
1. Desenhe uma imagem num pedaço de tecido de algodão branco com o giz de cera, deixando sempre uma margem ao
redor para ser o espaço onde a cola ou a costura passará. A imagem pode contar uma história sobre a sua vida ou sobre a
artista apresentada, você pode desenhar sua família, seus amigos, seu animal de estimação etc. Capriche nas cores e no
desenho. Pressione bem o giz de cera para que saia bastante tinta no tecido.
2. A seguir, um adulto pode passar o pano a ferro. Antes disso, coloque alguns retalhos de papel debaixo do tecido com giz
de cera e uma folha de papel alumínio sobre ele, de forma que o ferro fique protegido do creiom derretido. Pressione
bastante o ferro por alguns minutos, para derreter a cera colorida no tecido e torná-la permanente.
3. Para fazer uma moldura para o desenho, corte pedaços de tecido para encaixar em torno das bordas. Corte tiras longas de
tecido, quadrados, triângulos ou outros formatos. Escolha suas cores e seus padrões favoritos. Cole os pedaços escolhidos
nas bordas do tecido liso, até que a moldura esteja pronta.
4. Passo opcional: Com a ajuda de um adulto e o uso da maquina de costura, faça costuras sobre a moldura do tecido e da
imagem de giz com linha colorida. Ringgold costuma costurar bem em cima de suas pinturas, quando as emoldura com
retalhos de tecido.
26 – CONHECENDO O ARTISTA: ANDY WARHOL - COLAGEM COM FOTOGRAFIA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
O artista plástico americano Andy 
Warhol ficou famoso por pintar 
celebridades. Os quadros de 
Warhol geralmente começavam 
com fotografias de uma pessoa 
famosa. Muitas de suas pinturas 
mostram repetições de uma 
mesma imagem colorida de 
maneiras diferentes. Ele gostava de 
fazer arte utilizando imagens de 
pessoas famosas e celebridades. 
Suas obras mais famosas são 
pinturas da estrela de cinema 
Marilyn Monroe. 
Ele também produziu arte com imagens de Elizabeth Taylor, 
Elvis Presley e a famosa lata vermelha e branca da sopa 
Campbell´s, uma imagem que quase todos os americanos 
conhecem. 
Praticar a arte - Experimentação artística de produção de imagem através de cópias de fotografia: Criar uma imagem repetida 
a partir de sua própria fotografia, com uso de uma copiadora, experimentando o procedimento artístico criado por Andy Warhol. 
Materiais: 
 Fotografia um artista que você goste e a sua própria foto.
 Máquina copiadora.
 Tesoura.
 Lápis e régua.Papel cartão ou cartolina.
 Cola.
Orientações para desenvolvimento da atividade: 
1. Use a máquina de fotocópias para ampliar uma foto de um artista que você goste ou a sua própria fotografia, de forma que
o rosto possa ser recortado em um quadrado. Faça seis cópias. É preciso que as cópias fiquem mais claras para possibilitar a
aplicação de cor.
2. Cole as seis cópias da fotografia sobre a cartolina ou o papel cartão.
3. Com o uso do giz de cera, lápis de cor, canetinhas ou giz pastel oleoso, aplique as cores que desejar para cada uma das seis
cópias. Você também pode recortar o rosto e colar em um fundo colorido.
4. Ao unir as seis copias agora colorida, forme uma composição com elas, arrematando-as em uma colagem na cartolina para
ficarem mais rígidas. Você também pode realizar essa atividade em seu caderno de arte com cópias menores e em maior
quantidade.
5. Você também pode aplicar a mesma atividade em alguma foto ou imagem de algum produto, alimento ou objeto que você
goste como, por exemplo: embalagens de iogurte, leite em pó, biscoito recheado etc.
27 – CONHECENDO O ARTISTA: NORMAM ROCKWELL – ILUSTRAÇÃO DE HISTÓRIA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Normam Rockwell é conhecido e 
adorado por suas imagens divertidas 
da vida cotidiana americana. Ele 
começou sua carreira como 
ilustrador de livros infantis em 1916, 
mas em seguida foi trabalhar para 
uma revista chamada Saturday 
Evening Post, que era muito famosa 
na época. Rockwell fez mais de 300 
ilustrações para a capa desta revista, 
e seu trabalho tornou-se predileto 
em váriasfamílias. 
Uma imagem famosa de Rockwell mostra um funcionário do 
zoológico, calmamente lendo um jornal e comendo um 
sanduíche, enquanto um leão faminto olha fixo para a comida, 
a apenas alguns centímetros de distância, atrás das grades de 
sua jaula. Outra mostra um menino no consultório de um 
médico, examinando cuidadosamente o quadro com o diploma 
da faculdade de medicina pendurado na parede, como se 
quisesse ter certeza de que o médico está qualificado para dar-
lhe uma injeção. 
Praticar a arte – Ilustração que conta uma história: Ilustrar desenhos ou pinturas com humor. A imagem pode ilustrar ou cantar 
uma história divertida sem usar palavras. 
Instruções: 
 Pense em algo engraçado ou divertido que tenha acontecido. Por exemplo, lembre-se de alguma coisa que você realmente
gostou, como uma festa de aniversário, uma viagem à praia ou um prêmio que você já ganhou. Lembre-se de algo engraçado
que fez todo mundo rir, como lambuzar o rosto acidentalmente com o glacê do bolo, pegar no sono na mesa da cozinha ou
encontrar seu gato em uma posição estranha no sofá. Escreva alguns parágrafos sobre esse acontecimento.
 Desenhe uma figura com o lápis para ilustrar a história e pinte da forma que desejar. Escolha o melhor momento da história e
desenhe uma figura que mostre o que aconteceu. Inclua bastantes detalhes no desenho.
 Olhe o desenho acabado com atenção. Ele conta a história tão bem que as palavras escritas em sua história não são mais
necessárias.
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28 – DESENHO DE OBSERVAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE IMAGENS. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Saiba o que é paisagem urbana e paisagem rural 
Grandes edifícios, trânsito de 
pedestres e veículos, poluição 
sonora, visual e principalmente 
do ar, são os componentes das 
paisagens urbanas. Neste local o 
clima difere consideravelmente 
do ambiente natural, pois existe 
uma maior concentração de 
poluentes, o que pode provocar 
diversas doenças à população. 
Já na paisagem rural este problema não existe. Por conter 
maior número de áreas verdes bem arborizadas, as árvores 
conseguem sequestrar carbono e liberar maior quantidade de 
oxigênio na atmosfera. Mas além desses fatores, existem outras 
diferenças entre essas paisagens. 
Na paisagem urbana, com o crescimento populacional das 
cidades e a falta de um planejamento urbano, a construção de 
edifícios foi a solução para abrigar o maior número de pessoas 
pelos centros urbanos. Porém, isso trouxe consequências não 
tão agradáveis. Um grande número de árvores foram 
derrubadas para dar lugar aos prédios e residências. 
Na paisagem rural, também 
encontrada nas grandes cidades, 
é comum observar as unidades 
que lembram áreas verdes com 
um grande número de espécies 
de plantas nativas da Mata 
Atlântica como ipê, carvalho, 
jabuticabeira. Portanto, existem 
muitas diferenças entre a 
paisagem das cidades e a 
paisagem que lembra o campo, 
mas já é possível perceber que 
esses componentes da paisagem 
rural são necessários para 
harmonizar a vida nos grandes 
centros urbanos. 
Praticar a arte: Observe as imagens a seguir. Uma mostra uma paisagem urbana, a outra mostra uma paisagem rural. 
Através do desenho, una as duas imagens em uma só, construindo um paisagem que integra o urbano e o rural. 
29 – OBRA DE CLAUDE MONET “BARCOS – REGATA EM ARGENTEUIL” – MONOCROMIA. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Claude Monet é um dos artistas franceses mais famosos da história da pintura moderna. Quando jovem, se rebelou contra os métodos tradicionais da pintura do seu 
tempo. Monet queria pintar imagens que refletissem a atmosfera dos ambientes ao seu redor. Outros artistas compartilhavam suas ideias, juntos ficaram conhecidos 
como “impressionistas”. Monet gostava muito de observar os efeitos da luz do sol ou da lua sobre os objetos e paisagens. Pintava rapidamente com largas pinceladas o 
que na época os críticos diziam parecerem obras inacabadas. Pintava a mesma cena ao amanhecer, ao meio dia e ao anoitecer, fazendo portando, um estudo sobre a 
incidência da luz nas cenas retratadas. 
“Barcos – Regata em Argenteuil” – Claude Monet. 1874. 
Monet dedicou muitas pinturas aos barcos a vela. E “Regatas em 
Argenteuil” é uma das obras-primas do Impressionismo. É também 
muito famosa pelo modo espontâneo com que o pintor dispõe as 
cores na tela. As pinceladas são largas e, em alguns pontos, umas são 
sobrepostas às outras. Monet emprega no quadro pares de cores 
complementares: verde e vermelho, azul e laranja. Ele emprega cores 
puras e mistas, frias e quentes, em alternância, o que dá à obra uma 
grande luminosidade. O branco e o vermelho encontram-se no azul do 
céu, no azul do rio e no verde da margem. O artista capta a cena de 
um ângulo mais fechado, como se estivesse bem próximo dela. Este 
quadro foi pintado de dentro do barco ateliê do pintor, ancorado 
perto das margens de Petit-Gennviliers, perto de Argenteuil. 
À direita encontram-se casas do lugar e, à 
esquerda, ao fundo, vê-se vagamente a 
ponte de Argenteuil. Na água aparecem os 
reflexos dos barcos a vela, oscilando no 
Sena, que variam conforme o tamanho. 
Praticar a arte: Observe a imagem da obra “Regatas em Argenteuil”. Utilizando os goaches e tintas azuis e 
brancas construa o céu misturando a tinta diretamente no papel com o pincél. Acrescente o verde no pincel 
ainda sujo das cores anteriores para pintar o mar. Vá acrescentando o amarelo no mesmo pincel para que as 
cores possam se misturar e complete o quadro pintado as regatas. 
30 – DESENHANDO E PINTANDO NA OBRA DE TARSILA DO AMARAL: “O PESCADOR”. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Tarsila do Amaral gostava 
muito da natureza e de 
animais, principalmente de 
gatos. Corria pelas 
redondezas de sua casa e 
prestava muita atenção nas 
cores com tonalidades fortes 
e marcantes, “cores caipiras 
ou cores do campo” que via 
nas árvores, plantas e casas. 
Já gostava de desenhar e pintar. Tarsila viajava 
muito entre São Paulo e as fazendas e seu 
interesse e o seu talento para a pintura ficavam 
cada vez mais forte. Tarsila era uma mulher 
dinâmica e criativa e buscava sempre estudar 
muito para aperfeiçoar suas técnicas artísticas. 
Praticar a arte: Observe a imagem a seguir da obra “O Pescador”, da artista Tarsila do Amaral, pintada em 1925. Observe as formas da 
paisagem como as montanhas, os coqueiros, as casas, as pedras e o rio. Com o uso do lápis, dê continuidade à imagem, completandotodo o 
espaço e ampliando a obra. Aplique as cores correspondentes. 
31 – A MÚSICA: APRECIAÇÃO ESTÉTICA LEITURA DE IMAGEM. FOLHA 1 DE 3. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Observe a imagem a seguir que mostra os músicos de uma 
banda de jazz e seus instrumentos: 
a) O que a imagem mostra?
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b) Você identifica os instrumentos que as pessoas estão 
tocando? Quais são?
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c) Qual é a origem da música?
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d) Que estilos musicais você conhece?
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O surgimento da música e os instrumentos musicais 
Os registros históricos mostram que, 
desde os primórdios, os seres humanos 
homenageavam os deuses e celebravam 
seus feitos cotidianos por meio da música 
e da dança. Assim, as civilizações antigas 
utilizavam a música como elemento 
essencial da vida comunitária e da 
expressão de emoções. Na Grécia, a 
música consolidou-se como arte e técnica. 
Para os filósofos gregos, ela influenciava o 
comportamento das pessoas. A educação 
musical era fortemente estimulada, por 
ser um dos pilares da cidadania. A música 
é um tema bastante recorrente na 
mitologia grega. Basta lembrar-se de 
Orfeu, músico que encantava os animais 
selvagens com o som da lira, e das musas, 
deusas do conhecimento e dos trabalhos 
artísticos. A voz das musas era tão bela e 
harmoniosa que serviu de inspiração para 
a criação da palavra música. Os 
instrumentos musicais são a base sonora 
de muitas culturas. A lira e a harpa, 
instrumentos de cordas estendidas, 
remetem à cultura greco-romana. Os 
tambores e outros instrumentos de 
percussão estão relacionados à cultura 
africana. As culturas tradicionais da África 
são diversas e cada grupo étnico tem 
peculiaridades e costumes que 
influenciam a música que produzem. É 
interessante destacar que a palavra 
ritmada e a relação da música com o 
cotidiano africano são características 
presentes em quase todos os grupos 
desse continente. A música foi apenas 
uma das heranças que os africanos 
trouxeram para o Brasil. A tradição 
musical africana dividiu-se em ritmos que 
se tornaram muito populares, como o 
maracatu, o jongo e o samba. 
O maracatu é um ritmo de origem 
africana, proveniente da região do 
Congo. É típico do Nordeste brasileiro 
e consiste em um desfile ritmado de 
coroação da rainha e do rei negros 
seguidos por sua corte. Os 
instrumentos musicais usados no 
maracatu são o agogô, as caixas, os 
ganzás e as alfaias. 
O jongo é uma das origens do samba 
e foi trazido de Angola no período da 
escravidão no Brasil. Trata-se de uma 
dança e música em que homens e 
mulheres participam, em círculo. 
Eles giram, cantam 
e batem palmas, 
acompanhando a 
canção entoada 
pelo jongueiro, 
àquele que puxa a 
cantoria, chocalho 
feito de folhas de 
flandres ou latas. 
O jongueiro pode ficar no centro da roda, onde entram e saem 
os casais que dançam, revezando os pares, ou no próprio 
círculo, assim como os instrumentistas. Os tambores de 
diversos tamanhos, tocados com as mãos, são os instrumentos 
mais característicos do jongo. O maior se chama tambu e o 
menor se chama candongueiro. Além deles, há a puíta, uma 
espécie de cuíca, e o guia. 
32 - A MÚSICA: APRECIAÇÃO ESTÉTICA LEITURA DE IMAGEM. FOLHA 2 DE 3. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Agora que você conheceu um pouco sobre a origem da 
música, seus instrumentos e suas influências, responda às 
questões e faça a atividade: 
a) Quais deusas da mitologia grega inspiraram a criação da
palavra música? Por quê?
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b) Por que a música brasileira tem influência africana
marcante? Explique.
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c) Desenhe uma roda de jongo no espaço a seguir e use as
cores que desejar.
Os instrumentos musicais 
Um instrumento musical é um objeto que produz sons e é criado pelo homem. É preciso bater, sacudir, friccionar, soprar ou 
tocar o instrumento para que ele produza sons harmoniosos. Os instrumentos musicais podem ser classificados em três famílias: 
corda, sopro e percussão. Um exemplo de instrumento de corda é o violino; de sopro, a flauta; e de percussão, os atabaques (de 
origem africana e utilizados em diversos ritmos brasileiros). Os instrumentos da família de cordas que têm cordas friccionadas 
por um arco (viola, violino, violoncelo, contrabaixo) pertencem à subfamília dos arcos. Os instrumentos de sopro produzem som 
com o sopro humano e podem ser divididos em duas subfamílias: madeiras e metais. Todos os instrumentos de sopro, mesmo os 
de metal, que têm palheta de madeira, são da subfamília das madeiras. Palheta (ou bico do instrumento) é uma lâmina que vibra 
quando o músico assopra. Nos instrumentos da subfamília dos metais, o esforço para produzir som é maior. Os músicos 
movimentam os lábios, e as bochechas incham de ar. É necessário muito fôlego e técnica para produzir o som e as notas 
pretendidas. 
O artista carioca Heitor dos Prazeres (1898-1966) retratou cenas da dança e da música brasileiras em obras 
bastante coloridas e luminosas. Veja duas delas. Considerando o que você aprendeu sobre os tipos de 
instrumento musical e as obras de Heitor dos Prazeres, responda às questões. 
a) Em qual obra vemos um
instrumento de corda?
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b) De que família são os instrumentos retratados
na obra Pastora e dois sambistas?
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c) Que estilo musical você acha que as pessoas
retratadas estão tocando?
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Por quê? 
33 - A MÚSICA: APRECIAÇÃO ESTÉTICA LEITURA DE IMAGEM. FOLHA 3 DE 3. [PRATICAR A ARTE – VOLUME 8] 
Praticar a arte 1 - Apreciando os sons: Você 
conheceu algumas características dos 
instrumentos musicais. Agora vamos escutar os 
sons que eles produzem e depois desenhá-los. 
Material 
 Papel sulfite;
 Lápis;
 CDs diversos ou arquivos de músicas em Mp3 
que possuam o som de determinado
instrumento bem claro. Solos de violino, solos
de flautas, solos de piano, solo de saxofone etc.
 Aparelho de som ou reprodutores de áudio
Mp3
 Régua.
Instruções: 
1. Com a régua, dividam a folha de papel sulfite
em quatro espaços iguais.
2. Você ouvirá quatro músicas que utilizam
diferentes instrumentos musicais, escolhidas
pelo professor.
3. Quando a primeira música começar a tocar,
tente identificar o instrumento que se
destaca.
4. Quando a música acabar, desenhe em dois
minutos o instrumento identificado.
5. Repita essa sequência até a quarta música.
6. Após ouvir as músicas e desenhar os
instrumentos, forme um círculo para verificar
se acertou.
7. Para dar mais capricho aos seus desenhos dos
instrumentos, melhore os traços usados e
aplique

Outros materiais