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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III Prof.ª Esp. Adriana Estevam PROCESSO DE ENFERMAGEM NO APARELHO DIGESTÓRIO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO APARELHO GASTROINTESTINAL 1.1 Breve revisão sobre a fisiologia e anatomia O trato gastrintestinal (TGI) possui importante função vital, uma vez que possibilita a aquisição energética e eletrolítica; Um bom aparelho digestório é capaz de executar os eventos de ingestão, absorção e excreção; A digestão inicia-se na boca por meio da ação da saliva (ptialina) sobre os carboidratos; No estômago, as células oxínticas liberam o conteúdo ácido (HCl) que se misturam ao bolo alimentar; No duodeno, a vesícula libera seu conteúdo (bile), possibilitando a emulsificação das gorduras; O processo de absorção se dá no intestino delgado pelas villi e, no intestino grosso, há absorção de líquidos; A excreção é possível através da progressão do bolo alimentar através do tubo digestivo até a sua chegada ao reto. (AKTINSON; MURRAY, 2008). 1.2 O processo patológico e a ação de enfermagem O processo patológico no TGI são decorrentes das alterações em seu segmento, estrutura ou fisiologia. Sinais e sintomas são indícios importantes no equacionamento de patologias, bem como a realização de exames complementares (exames sanguíneos, ultrassom abdominal total, ressonância, raios X); Portanto, o enfermeiro, sob ação de sua práxis, deve estar habilitado a reconhecer cotidianamente as pistas (sinais e sintomas) necessárias à identificação prévia desses quadros patológicos, tais como dor abdominal, pirose, disfagia, eructos, flatulência, perda de peso, melena, hematoquezia. Evitando, assim, efeitos deletérios à saúde dos clientes; Nesse sentido, o exame físico demonstra-se uma ferramenta crucial em ações diagnósticas que antecedem o uso de exames de imagem. Não podemos descartar, mediante a contínuas padronizações estéticas, a comunicação efetiva e educação em saúde, como elemento de mudanças e orientação de condutas individuais, visando a manutenção da saúde e vida. 2. PLANEJAMENTO DO EXAME FÍSICO 2.1. Preparo do ambiente É de extrema importância o preparo do ambiente para a realização do exame. Alguns fatores devem ser considerados: O ambiente em si (o local, a iluminação, a privacidade do cliente, o som ambiente, a temperatura, o conforto); A condução da entrevista (a prática do acolhimento, a criação do vínculo, o processo de escuta ativa). Barros e cols. (2009) citam como fatores pertinentes: O preparo do ambiente (quarto e sala de consultório com mobiliários básicos, com boa iluminação, privacidade e sem correntes de ar); O preparo do material (refere-se aos materiais para tomada de medidas antropométricas); O preparo do paciente (o posicionamento mais adequado aos procedimentos). Lembre-se: Compete ao enfermeiro o dialogar com o paciente proporcionando conforto para a exposição de questões relacionadas a sua saúde, sejam elas gerais ou de campo íntimo. 2.2 Coleta de dados A coleta dos dados é um processo permanente que começa quando você encontra o paciente pela primeira vez e continua até que ele receba alta (ALVARO-LEFREVE, 2009). Tendo o foco voltado ao aparelho gastrintestinal, é importante indagar sobre: A queixa principal; Hábitos alimentares (número de refeições diárias, tipo de alimentos ingeridos, aversões e intolerâncias, restrições alimentares culturais, existência de anorexia ou bulimia, uso de suplementação alimentar); Alterações do peso (peso habitual, perdas e ganhos anteriores, alteração no estilo de vida); Sialorreia a ptialismo (fatores desencadeantes da produção excessiva de saliva); Soluços, disfagias, náuseas, êmese, eructação; Dor contínua ou intermitente, cólicas (frequência); Uso de álcool ou uso contínuo de medicamentos procinéticos e inibidores da bomba protônica; Antecedentes familiares e pessoais; Cirurgias anteriores (estéticas ou corretivas). (BARROS E COLS , 2009; BRAGA etal.,2011) 3. ENTREVISTA 3.1 Inquirindo sobre sintomatologias de dor A dor pode denotar importante sintoma. No inquérito sobre a dor, torna-se relevante perguntar: Duração; Frequência; Localização; Distribuição; Se existem fatores desencadeantes e metodologias alternativas de alívio (chás, massagens, bolsas aquecidas). A dor é uma sensação única e individual, de difícil quantificação, uma escala facial pode auxiliar na classificação desta realidade tão subjetiva. Morete e Minson (2010) descrevem em seu artigo uma revisão sobre os possíveis métodos de medição da dor. Saiba mais: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-562434 3.2. Principais focos de dor em região abdominal Fig.1 – Focos de dor (SMELTZER, 2005. p.1000) 4. FASES E TÉCNICA DE EXAME 4.1 Divisões semiológicas O abdome pode ser dividido sob duas formas: Através da repartição e referência do local em quadrantes (Figura 2); Fig.2- Referência em quadrantes Atraves da identificação das nove regiões semiológicas (Figura 3). Fig.3- Referência em 9 regiões Fig. 2 e 3 (BARROS E COLS. 2009) 4.2 Técnicas de exame Segue o seguinte ordenamento: a) Inspeção: estática (observação dos contornos) e dinâmica (visualização perceptível da atividade gastrintestinal); b) Ausculta; c) Percussão; d) Palpação. Inspeção: Observação dos sinais e indício visíveis, classificação quanto ao contorno: Plano: pessoas com bom tônus muscular e peso regular; Arredondado: musculatura flácida ou excesso de gordura; Protuberante: gestação, ascite, distensão abdominal; Em avental: em casos de obesidade grave. No idoso, o enfraquecimento muscular abdominal pode resultar em acúmulo de gordura na região dos quadris. (BARROS E COLS., 2009; USP, 2012) B) Ausculta: A avaliação dos ruídos intestinais que ocorrem em consequência dos movimentos peristálticos, do deslocamento de ar e de líquidos ao longo do trajeto intestinal. Utilizando o estetoscópio com o diafragma previamente aquecido, objetivando auscultar a presença de ruídos hidroaéreos e ritmo. Auscultar 15-20 seg. (cada quadrante). Os ruídos são classificados em normais/presentes, diminuídos (hipoatividade - 1 a 2 sons em 2 minutos), aumentados (hiperatividade - 5 a 6 sons em 30 segundos), normoativos (sons ouvidos a cada 5-20 segundos), ausentes (nenhum som em 3 a 5 minutos). Frequência ampla variação: 05 a 34 ruídos/min. (USP, 2012; SMELTZER, 2005, p.1000). Sinais de alerta: Sons hipoativos, correlacion ar com: distúrbios hidroeletrolíticos, pós-operatórios, íleo paralítico, peritonite, isquemia do colo, obstrução intestinal; Sons hiperativos, correlacionar com: Diarreias, uso de laxantes, fase inicial de obstrução intestinal. (BARROS e cols. 2009). Ausculta de ruídos vasculares: Fig. 4. Ângulos de ausculta vascular (SEMIOLOGIA, 2006). Percussão: Percussão direta ou indireta no abdome auxilia delimitação do tamanho e localização das vísceras sólidas. Percussão direta: Estímulo realizado diretamente com mãos e dedos na parede abdominal (Piparote); Percussão indireta: Mão não dominante sobre abdome, dedo médio utilizado como martelo (Técnica do plexímetro e plexor); Notas: O dedo plexor é o que golpeia. O dedo plexímetro é o dedo a ser golpeado Percussão contusa ou punho percussão. Fig. 5 . Técnica de percussão indireta (BARROS E COLS, 2009). Sons podem ser evidenciados no processo de percussão abdominal Som Intensidade Órgão Podem estar relacionados a(à) Timpânico Alta Estômago Gases intestinais e bolhas de ar estomacais Submacicez Leve a moderada Fígado, baço, bexiga e útero gravídico Em flancos, protuberância podem sugerir ascite. Hipertimpanismo difuso Alta Em toda extensão abdominal Obstrução intestinal Quadro. 1 – Contextualizado (BARROSE COLS, 2009, p.245; SEMIOLOGIA, 2006). Palpação Pode ser realizada através: Palpação leve ou superficial (Fig. 5); Palpação profunda ou bimanual (Fg. 6) Fig. 6- Palpação superficial (BARROS E COLS, 2009) Procedimentos especiais: Palpação de órgãos: Palpação do fígado (fig. 8) Palpação do baço (fig. 9) Fig. 6- Palpação superficial (BARROS E COLS, 2009) Fig. 7- Palpação profunda (BARROS E COLS, 2009). Fig. 8- Palpação do fígado (BARROS E COLS, 2009) Fig. 9- Palpação do baço (BARROS E COLS, 2009). Sinais patológicos à palpação: Sinal de MacBurney – Dor à descompressão brusca de dolorosa no quadrante inferior direito entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca direita; Sinal de Murphy – Compressão em ponto cístico à incursão respiratória profunda ocasionando dor intensa e interrupção da respiração; Sinal de Jobert - Percussão em linha axilar média sobre a área hepática produz sons timpânicos em vez de maciços (indicativo de ar livre em cavidade abdominal – pneumoperitônio); Sinal de Rosving - Palpação contínua no quadrante inferior esquerdo produz dor no quadrante inferior direito, mais especificamente na fossa ilíaca. (BARROS E COLS, 2009, p. 247). 5.Possíveis NANDA e Cuidados de Enfermagem Diarreia relacionada à oferta nutricional inadaptada/processo infeccioso/caracterizada por aumento dos movimentos peristálticos/volume de fezes presentes em fralda nas últimas 4h/odor forte; Risco de choque relacionado à perda de líquidos (volêmica); Nutrição desequilibrada – menos do que as necessidades corporais relacionadas à inadequação da dietoterapia ofertada caracterizada por inapetência/emagrecimento; Dor relacionada à procedimento cirúrgico/processo patológico/doença de trato digestivo alto e/ou baixo, caracterizada por sudorese/palidez/escalas faciais; 5.1 CUIDADOS DE ENFERMAGEM Intensificar a troca de fraldas e higienizações do cliente – sempre que houver evacuações e sempre que necessário; Instalar pausa em dieta (4/4h) durante as 24h; Monitorar resíduo gástrico; Acionar componente da equipe multidisciplinar – nutricionista, a fim de orientar sobre prescrição (gotejamento) de dieta; Levantar os hábitos alimentares do cliente tentando promover adequação da dieta fornecida pela instituição; Monitorar a dor do cliente (avaliação contínua/escalas faciais); Orientar e preparar o cliente sobre a realização de exames de imagem; Outros cuidados. 6. Referências ALVARO-LEFREVE, Rosalinda. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. 5. ed. Porto Alegre: Artmed 2005. ANDRIS, Debora A. et al. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. ATKINSON, L.D. e MURRAY, M.E. Fundamentos de Enfermagem. Introdução ao Processo de Enfermagem. Rio de Janeiro, Guanabara, 2008. BARROS e COLS. Anamnese e exame e exame físico. 2. ed. Porto Alegre: Artmed: 2009. BRAGA, Muriele Picoli et al. Inibidores da bomba de prótons: Revisão e análise farmacoeconômica. Saúde (Santa Maria), Ahead of Print, v.37, n.2, p. 1932, 2011. Disponível em: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/revistasaude/article/viewFile/2963/2655. Acesso em Abril, 2016. MORETE, Márcia Carla; MINSON, Fabíola Peixoto. Instrumentos para a avaliação da dor em pacientes oncológicos/Tools for pain evaluation in cancer patients. Rev. dor; 11(1) jan.-mar. 2010. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-562434 Acesso em Abril, 2016. FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: Sistematização do Cuidar III Prof.ª Esp. Adriana Estevam ROTEIRO PARA EXAME FÍSICO: APARELHO ABDOMINAL Instrumentos necessários: balança, estetoscópio, relógio, régua, caneta marcadora. Técnica do exame físico: Inspeção, ausculta, percussão e palpação PRECAUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Explicar o procedimento ao cliente, respeitando sua privacidade; Iniciar o exame sempre pelo lado não doloroso; Posição decúbito dorsal com abdome relaxado; Ambiente com iluminação adequada; Exposição plena da região a ser examinada; Lembrar do esvaziamento da bexiga Dispor dos equipamentos necessários (balança,estetoscópio, relógio, régua, caneta marcadora); Braços ao lado do corpo e pernas não cruzadas. REGIÕES DO ABDOME – Assim delimitam-se nove regiões . INSPEÇÃO Pele – coloração, cicatrizes, veias dilatadas, lesões, estrias. Umbigo – contorno, localização, sinais de inflamação ou presença de hérnia. Contorno abdominal – normal, escavado (retraído), globoso, pendular (flacidez puerperal), avental (acúmulo de gordura), em ventre de batráquio. Movimentos – peristálticos, respiratórios, pulsações. Simetrias – comparações laterais. AUSCULTA Ambiente tranqüilo Permanência por 2 minutos Recomenda-se executar a ausculta antes da palpação para evitar aumento involuntário do peristaltismo. Motilidade Intestinal ou Peristalse Função normal dos intestinos. Sons intestinais – são a passagem audível de ar criada pela peristalse (ruídos hidroaéreos). Normalmente leva-se de 5 a 20’’ para se ouvir. Ausculta em todos os quadrantes, no sentido horário Melhor ausculta entre as refeições. Obs: Região médio-hepigástrica: Sopro Região inguinal direita: RHA Sons são descritos como: Normais, audíveis, hiperativos ou hipoativos. Hipoativos ou ausentes = cessação da motilidade por: Obstrução intestinal avançada, Íleo paralítico, Peritonite. Altos- Pode ser por diarréia, ansiedade, laxativos, estágio inicial da obstrução intestinal. PERCUSSÃO Timpanismo – presença de ar dentro de uma víscera oca. Ex: Projeção do fundo do estômago. Maciço – área de projeção de vísceras maciças. Ex: Projeção de fígado, baço e útero gravídico. Alças intestinais: Timpânico Espaço de traube: Bolha gástrica: Timpânico Obs: Espaço de traube: Espaço localizado em hemitórax esquerdo, entre as linhas hemiclaviculares e axilar média, entre 6º e 10º espaços intercostais. É o limite entre o baço, pâncrea, rim esquerdo e estômago, na ausculta o som é timpânico. Corresponde ao fundo gástrico. Hepatimetria – limites do fígado Percutir tórax anterior à direita, de cima para baixo, na linha hemiclavicular. Determinar limite superior e inferior do fígado Medir distância entre limite superior e inferior Hepatimetria normal = 6-12 cm > 12 cm: hepatomegalia Ausência da macicez hepática: atrofia hepática grave, pneumotórax... Para avaliar uma ascite: Um abdome protuberante, com flancos abaulados, sugere a possibilidade de líquido ascitico. Método piparote: posicione a borda ulnar da mão de um outro examinador ou a própria mão do paciente firmemente sobre a linha média do abdome. Coloque sua mão esquerda no flanco direito do paciente. Com a mão direita, chegue ao outro lado do abdome e dê um golpe firme no flanco esquerdo. Se houver ascite, o golpe gerará uma onda líquida que percorrerá o abdome e você conseguirá sentir um golpe distinto em sua mão esquerda. PALPAÇÃO Superficial, profunda, irritação peritoneal e bimanual – Fígado e baço Superficial: Sensibilidade, resistência e massas superficiais Profunda: massas abdominais – localização, tamanho, formato, consistência, hipersensibilidade, pulsações e mobilidade Orgãos palpáveis: Borda inferior do fígado; Aorta abdominal; Ceco; Cólon transverso; Cólon sigmoide; Bexiga cheia; Polo inferior do rim Irritação peritoneal: Hipersensibilidade local; espasmo muscular e descompressão dolorosa Palpação bimanual: Fígado e baço Fígado (bimanual ou mão em garra): borda, lisa,regular, mole, pouco sensível Baço (bimanual): ponta; liga, regular, mole, pouco sensível. PALPAÇÃODO FÍGADO Características a serem analisadas: espessura da borda hepática; superfície; consistência; sensibilidade. Hepatomegalia compressão abdominal PALPAÇÃO DA VESÍCULA BILIAR A vesícula biliar não é palpável, a mesma aumenta em processo patológico. A obstrução aguda provocará sua distensão, evoluindo em horas ou dias para a colecistite aguda. PALPAÇÃO DA AORTA Para avaliar a aorta: Palpa-se na linha mediana do abdome, região supra-umbilical. Identifique as pulsações aórticas PALPAÇÃO DO RIM - Método de Devoto PALPAÇÃO DO RIM - método de israel TESTES ESPECIAIS DESCOMPRESSÃO DOLOROSA (Sinal de Blumberg) : Presença de peritonite provoca dor tanto à compressão quanto à descompressão podendo ser, por vezes, mais desconfortável à descompressão PESQUISE O SINAL DE PSOAS OU LAPINSKY: Presença de apendicite provoca dor quando o músculo psoas é contraído. PESQUISE O SINAL DO OBTURADOR: Presença de apendicite provoca dor quando o músculo obturador é contraído. Dados importantes para registro do exame do abdome Inspeção: abdome plano, sem cicatrizes, retrações, abaulamentos, herniações, lesões de pele ou estrias. Ausência de peristaltismo visível. Cicatriz umbilical fisiológica. Ausculta: RHA presentes, hipo ou hiperativos. Percussão: Presença de timpânico em Hipocôndrio E e região suprapúbica e macicez nas demais regiões. Palpação: abdome normotenso e indolor à palpação superficial. Ausência de massas palpáveis, fígado palpável (superfície lisa, borda fina, indolor, consistência macia) Baço impalpável. Ausência de ascite clinicamente perceptível ou sinais de irritação peritoneal. REFERÊNCIAS MENEGHELLI UG & MARTINELLI ALC. Princípios de semiotécnica e de interpretação do exame clínico do abdômen. Medicina, Ribeirão Preto, 37: 267-285, jul./dez 2004. GUYTON, Arthur C. & HALL, John E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6 ed. Guanabara Koogan, 1998; BARROS,A. L. B. L. Anamnese e Exame Físico. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
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