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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Engenharia mecânica Qualidade Dimensional Calibração de micrômetros Aluno: Matheus Daltoé Porto Alegre, 13 de outubro de 2014 Resumo: Nesse relatório será descrito o processo de calibração de um micrômetro usando blocos padrões de diferentes medidas. Vendo assim se sua medição está correta através da anotação e verificação de seus resultados, concluindo assim se o mesmo pode estar apto para o uso. Introdução: Para uma leitura mais precisa que a do paquímetro, nos foi apresentado o micrômetro. Um aparelho de medições internas que consiste num sistema porca-parafuso, no qual, o parafuso avança ou retrocede na porca na medida em que o parafuso é girado em um sentido ou ao inverso em relação à porca. Mas para uma leitura mais precisa possível, periodicamente é necessário a calibração do mesmo, para que se determine que sua faixa de medição esteja dentro das margens de erros aceitáveis. Sendo assim uma leitura correta. Procedimento: Utilizando um micrômetro da marca MITUTOYO de resolução 0.001mm, de faixa de medição 0-25mm, de número de série nº 96091273 e número de fabricação nº103129, um conjunto de blocos-padrão, de número de série nº 30184 e de certificado de calibração nº018/14 de classe 1 e paralelos óticos sem número. Foi feita a medição da temperatura de 22,5˚C e umidade de 63%. Para iniciarmos a calibração, tanto o micrômetro quanto os blocos foram limpos com álcool isopropílico e guardanapo de papel acetinado. Após a limpeza, medimos os blocos de referência de vários tamanhos três vezes e anotadas as medidas calculamos o valor médio de cada medida de bloco padrão. Após medimos também o paralelismo dos contatos fixo e móvel com os paralelos óticos, no contato fixo não foi vista nenhuma franja, já no móvel foram encontradas três franjas. E então os resultados foram anotados e posteriormente determinado a conclusão da calibração. Resultados: Determinação do erro ƒmax Pontos de medição (mm) MEDIÇÃO 1 MEDIÇÃO 2 MEDIÇÃO 3 Valor Médio Erro (ƒ) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 2,500 2,507 2,501 2,508 2,505 0,005 5,100 5,102 5,105 5,104 5,104 0,004 7,700 7,700 7,700 7,700 7,700 0,000 10,300 10,298 10,300 10,300 10,299 -0,001 12,900 12,905 12,900 12,900 12,901 0,001 15,000 15,005 15,000 15,000 15,001 0,001 17,600 17,597 17,595 17,600 17,597 -0,003 20,200 20,200 20,200 20,200 20,200 0,000 22,800 22,800 22,800 22,800 22,800 0,000 25,000 25,000 25,000 25,004 25,001 0,001 Determinação do erro de planeza dos contatos de medição contato fixo contato móvel N° de franjas (0)X 0,3 = 0,0 m N° de franjas (3)X 0,3 = 0,9 m Dimensão do paralelo ótico (mm) Soma das franjas obtidas nos contatos Valor correpondente (m) 12,000 - - 12,120 - - 12,250 6 1,8 12,370 7 2,1 Resultados Erro ƒmax (m) Paralelismo entre contatos (m) Planeza Contato Fixo (m) Planeza Contato Móvel (m) 5 2,1 0 0,9 Conclusão: A partir do resultado podemos concluir que o micrômetro não está dentro dos desvios aceitáveis. Pois para micrômetro 0-25mm Emax= 4μm Tais erros são decorrentes de seu uso, bem como do tempo que o micrômetro vem sendo utilizado e exposto ao ambiente, ou também pode ser devido a algum erro na montagem de blocos, podendo-os estar com alguma lâmina de ar decorrente do empilhamento, mas o mais possível que seja do próprio instrumento, já que a montagem foi delicadamente feita, para evitar lâminas de ar. Bibliografia: http://www.feng.pucrs.br/~crespo/metrologia/08a.pdf http://www.feng.pucrs.br/~crespo/metrologia/08.pdf
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