PSICOLOGIA HUMANISTA

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A psicanálise trouxe pontos que abalaram a comunidade científica até então, quebrando com o paradigma do livre-arbítrio, trabalhando com o indivíduo com transtornos psicológicos.
Tanto os estruturalistas quanto os fundamentalistas acreditavam que o objeto de estudo deveria ter o foco na experiência consciente imediata.
O conceito da sexualidade e dos mecanismos de defesa são centrais na teoria psicodinâmica
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O comportamentalismo dava conta de todo o transtorno partindo do condicionamento de comportamentos.
A Gestalt é contemporânea ao humanismo mas com foco muito específico na percepção.
Veio com o objetivo de enxergar o ser humano como um todo e não apenas como um conjunto de processos mentais, livre-arbítrio...
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Também considerada Terapia do Crescimento, pois levava em consideração a evolução pessoal do analisando, trabalha com saúde mental.
Dois destaques: Abraham Maslow e Carl Rogers
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Vivenciou situações traumáticas na infância: mãe matou seus gatos, pai que o agredia, feio e esquelético tentou esporte mas não conseguiu, se dedicou assim a vida acadêmica o que o nunca mais abandonou.
Se matriculou no curso de psicologia, tendo como professor Titchener, que não considerava o homem como foco...., foi buscar outras origens...
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Sua relação com outros profissionais o fizeram ter outras postulações: autorrealização (apesar de todos os seres humanos possuírem uma subjetividade e um caminho específico para alcançar sua autorrealização, existia um padrão a ser percorrido para o alcance destes objetivos).
A autorrealização so poderia ser alcançada se o indivíduo realizasse suas necessidades mais básicas.
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Para Maslow tais necessidades são inatas e encaram a humanidade como algo positivo e tem na saúde o objetivo principal de sua teoria.
Mesmo que sua Teoria não tenha sido comprovada cientificamente, muitas áreas da psicologia se utilizam deste material como forma de seus conhecimentos sobre o ser humano.
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As pessoas alcançaram o protagonismo total de seus destinos.
Terapia centrada na pessoa, o livre-arbítrio é total e a importância da terapia não está no terapeuta e sim no paciente.
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Sua fonte de preocupação é a subjetividade humana e como lida e interpreta o presente.
Para ele a única situação que evidencia o passado é como se constrói a relação entre mãe e filho, esta poderá influenciar positivamente ou não o presente do sujeito.
O amor de mãe formará as questões da autoestima do sujeito.
A autorrealização é o ponto mais alto da saúde psicológica, alcançada através do que Rogers chama de Funcionamento Pleno
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Entre 1920 e 1960 , ocorreu o domínio do Behaviorismo, foi muito produtivo porém causou insatisfações em razão de não considerar as funções mentais.
Criando assim um terreno fértil para uma nova proposta: o cognitivismo.
Não há um defensor específico, várias áreas se desenvolveram e o crescimento da cibernética e inteligência artificial deram força a estas propostas.
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O cognitivismo se propõe a estudar o funcionamento dos processos mentais como a memória, a inteligência, o pensamento etc...
O cognitivismo contrapõe a várias teorias behavioristas e psicodinâmicas para explicação da personalidade.
A psicologia cognitivista é a área que descreve como adquirimos, armazenamos, transformamos e mo conhecimento => trata como as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre informação.
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O surgimento desta área foi claramente um posicionamento contrário ao Behaviorismo.
Sua origem remonta a Fisiologia e a Filosofia.
Importante nome para a Psicologia Cognitivista: Piaget, Epistemologia Genética (estudo científico sobre a origem do conhecimento e das leis que o regem)
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Piaget observou bebes desde a fase do não-conhecimento de sua individualidade até a fase da adolescência que chega a operações de raciocínio mais complexas.
Através de observações de seus filhos e de outras crianças, ele percebeu que as crianças não pensam da mesma forma que os adultos.
A criança é um ser dinâmico que interage e opera a todo o instante com o seu meio.
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Esta interação com o meio é a forma de construção do conhecimento do indivíduo chamada de Construtivismo, que acontece com um o processo de assimilação e acomodação levando ao equilíbrio.
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Piaget afirma que o homem tem uma grande capacidade de se adaptar ao meio mas a todo o instante ele também nos provoca um desequilíbrio...
O desenvolvimento da inteligência acontece por estágios
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Conhecimento do próprio corpo se diferenciando do mundo a sua volta, os reflexos estão presente , organização das percepções e hábitos da inteligência prática.
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Desenvolvimento da linguagem que começa com os “mamanhês” e alcança a linguagem padrão. Socialização da ação, o desenvolvimento do pensamento, a presença dos porquês e o desenvolvimento da intuição.
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Desenvolvimento do pensamento lógico sobre situações e ações concretas. Superação do egocentrismo da linguagem.
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Capacidade de criar sistemas e teorias abstratas para formar e entender conceitos de amor, justiça, democracia, que são fundamentais para a vida em sociedade.
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Advento do computador: cada vez mais o computador é utilizado para explicar fenômenos cognitivos.
Teoria do processamento da informação e cibernética: compreender a comunicação e o controle das máquinas.
A gramática transformacional de Chomsky: a mente contém processos mentais, crenças, dúvidas e assim por diante.
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As novas teorias de neurociência e da neuropsicologia: examina como os processos cognitivos podem ser explicados pela estrutura e função do cérebro (1980).
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A psicologia cognitivista difere do comportamentalista em vários pontos:
Cognitivistas se concentram no processo de conhecimento e não na reposta a estímulos;
Se interessam em como a mente estrutura e organiza experiências e,
Segundo a concepção cognitivista, o indivíduo organiza ativa e criativamente os estímulos recebidos do ambiente.
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Definia a cognição como o processo mediante os quais a entrada de dados sensoriais é transformada, reduzida, elaborada, armazenada, recuperada e usada. A cognição está envolvida em tudo aquilo que o indivíduo pode fazer. Crítica aos modelos desenvolvidos em laboratório
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A consciência pode manejar sete, mais ou menos dos “segmentos” de informação ao mesmo tempo. Esta capacidade da memória de curto prazo foi chamada de “mágico número sete”.
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Teoria das inteligências múltiplas: verbal-linguistica; lógico-matemática; espacial, musical, naturalista, cinestésica-corporal, interpessoal e intrapessoal.
Todos contribuiram para a moderna Teoria Cognitivista da personalidade, movida pela crescente insatisfação com os modelos escritos da Teoria da Aprendizagem e da Teoria Psicodinâmica.
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1- Teoria dos constructos pessoais de George Kelly (desenvolvidas a partir de contatos com clientes na terapia).
Enfatiza a maneira como percebemos o evento, a maneira como interpretamos e a maneira que nos comportamos frente a essas percepções.
O indivíduo categoriza os elementos percebidos.
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Principais características:
Enfatizar a maneira como os indivíduos interpretam o mundo;
Considerar que a pessoa é um agente ativo em seu desenvolvimento com o mundo;
Ressaltar coisas que as pessoas podem fazer para mudar a forma como pensam;
Destacar os processos cognitivos
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2- Teoria Racional Emotiva de Albert Ellis (TREC): dificuldades psicológicas são fruto das crenças irracionais que fazemos da realidade. É uma terapia didática, diretiva e mais preocupada com a estrutura de pensamento do cliente.
Ellis organiza sua terapia como o modelo: A (fato acontecimento) B (crenças) C (consequencias). Nossas crenças são construídas no contexto sócio-cultural.
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Fato acontecimento (evento ativador);Crenças (mediação cognitiva);
Consequencias (emocionais,fisiológicas e comportamentais);
Discussão sobre B;
Reestruturação cognitiva.
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Mostrar ao cliente que seus problemas se relacionam com suas crenças e como elas foram desenvolvidas;
Conscientizar os clientes de que ele alimenta suas próprias crenças irracionais;
Tentar levar o cliente a modificar seu pensamento abandonando suas crenças irracionais;
Ensinar ao cliente um meio para compreender a si mesmo e a se modificar.
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3- Teoria cognitiva de Aaron Beck (1960):terapia que atua na influência que do estresse no pensamento disfuncional, que por consequência, interfere no comportamento e no relacionamento com o ambiente. 
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1-A atividade cognitiva pode ser alterada e monitorada;
2- A atividade cognitiva influencia o comportamento;
3- O comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva.
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Teoria dos esquemas de Jeffrey Young: aprofundamento nas questões cognitivas que tratam pacientes mais complexos com esquemas disfuncionais que são mais rígidos e não se vêem como apresentando modelos psicopatológicos. Os esquemas se referem a temas extremamente estáveis e duradouros que se desenvolvem durante a infância, são elaborados ao longo da vida e são disfuncionais.
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1- Desconexão e rejeição: as crianças ficam propensas a desenvolver esquemas quando não recebem amor... No meio em que vivem;
2- Autonomia e desempenho prejudicados: quando os pais não conseguem favorecer um ambiente que leve a autonomia.
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3- Limites prejudicados: crianças muito mimadas;
4- Orientação para o outro: Criança que aprende que a aprovação do outro é extremamente importante;
5- Supervigilância e inibição: pais severos, rígidos e punitivos. A criança sente que só será merecedora deste amor se cumprir todas as regras.