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Constitucional para AV1, resumo

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1 –O Direito Constitucional o pensamento dos direitos fundamentais, que pensa 
e faz análise, sistematiza e interpreta as normas fundamentais, a Constituição é 
o documento, ou seja, é a ferramenta do estudo do direito constitucional, 
estabelecendo as regras e princípios que organizam o Estado e delimitam as 
garantias e direitos da sociedade. O constitucionalismo se verifica mesmo antes 
da constituição como um fenômeno de luta da sociedade em fiscalizar e impor 
limites e deveres as atuações dos governantes, como um acordo de vontades, a 
constituição passa a ser o local onde se consagra o constitucionalismo. 
 
2- Ferdinand propõe que os fatos sociais estão dentro do Estado, são parte de 
uma soma de fatores reais de poder que legitimam constituição, que precisa 
estar unida aos fatores reais de poder ou então não passam de uma folha de 
papel. Konrad Hesse critica essa concepção, afirmando que a constituição 
possui força normativa, capaz de impor condutas e que nem sempre cederia 
frente a fatores reais de poder, pois pode obrigar condutas por sua força 
normativa. 
 
3- Para Hans Kelsen a constituição é norma fundamental hipotética, pois da os 
fundamentos da constituição, e é uma norma pressuposta, estando no topo do 
ordenamento jurídico, para ele nunca se pode entender o direito como fato social, 
mas sim como norma que fecha a piramede do ordenamento jurídico, dando 
assim unidade ao direito. 
 
4- Com origem na Revolução Francesa, apartir de um comunismo com ideias 
radicais mas onde a liderança revolucionaria de um regime radical passa para 
grupo mais conservadores que passam a retomar valores pré- revolucionários. 
Quando então os lideres do movimento então começam a intitucionalizar as 
propostas por meio de uma constituição. Assim a rigidez constitucional, a partir 
dai “termidoriza” a revolução. 
 
5- O constitucionalismo liberal resulta-se na queda das grandes monarquias e 
com a união da burguesia com o chamado teceiro estado, fazendo surgir as 
primeiras constituições escritas, buscando a liberdade dos cidadãos em relação 
ao autoritarismo do Estado, houve a necessidade de se garantir taxativamente 
as liberdades individuais, onde só existia a “commom law” passa a existir 
tambem a “civil law”. No constitucionalismo social que surge com o fim 
devastador da 1ª Grande guerra mundial que deixou nações europeias em 
ruínas, com populações sem condições básicas de sobrevivência, levando a 
necessidade de se garantir a proteção dos chamados direitos sociais. O direito 
passa a ser aquilo que é posto pelo Estado por meio de leis, e não os valores 
morais, um pensamento de positivismo jurídico defendido por Hans Kelsen. O 
contitucionalismo autoritário surge como uma ruptura entre lei e moral, apoiando-
se na ciência como foi o exemplo do fascismo e do nazismo. O 
neoconstitucionalismo temos o marco dos direitos fundamentais que surgiram 
com o fim da 2ª Grande guerra mundial, com isso as constituições começam a 
ter um olhar pós-positivismos atrelando lei, moral e direitos fundamentais, 
passando a prever a dignidade da pessoa humana com o pensamento de 
existência do Estado para o cidadão e não o contrário. 
 
6- O marcs fundamentais são do ponto histórico com o fim da 2ª Grande guerra 
mundial, com a declaração dos direitos fundamentais, do ponto fiilosofico o pós 
positivismo e do ponto de vista teórico a força normativa, a expansão da 
jurisdição constitucional e a dogmática de interpretação constitucional. 
 
7- Quanto a origem ela é imposta sem a participação popular mas mascarada 
para parecer que tem a sua aprovação, e quanto a forma é instrumental (escrita). 
 
8- Quanto a sistemática a constituição de 1988 no Brasil era reduzida mas apartir 
da emenda constitucional 45/04 que acrescentou o parágrafo 3º ao art. 5º da CF 
podemos repensar a definição da constituição, interpretando agora variada enão 
mais como reduzida, não sendo mais unitextual e passando a pluritextual, pois 
tratados internacionais que forem ratificados pelo Brasil sendo aprovados com 
quorum qualificado (3/5, dois turnos em duas casas) e que versem sobre matéria 
de direitos humanos possuem hierarquia de norma constitucional. 
 
9- Os procedimentos difíceis de se alterar o conteúdo das normas constitucionais 
onde a doutrina classifica como rígida a sua alterabilidade, porém alguns autores 
como Alexandre de Morais classificam o procedimento como super-rígida dando 
ênfase na dificuldade de modificação das normas constitucionais mais ainda, 
para valorizar a presença de dispositivos imutáveis, intangíveis, como as 
cláusulas pétreas, não sendo, contudo, muito utilizada pelo restante da doutrina. 
 
10- São as constituições que em seus textos concretizam expressamente 
dispositivos de uma conduta ativa do Estado para garantir a fruição dos direitos 
fundamentais aos cidadãos e ainda por iniciar a garantia de direitos 
fundamentais de terceira dimensão, como aqueles pertinentes à proteção ao 
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. 
 
11- As nações unidas tinham como objetivos cumprir o Acordo de paz de Paris, 
com garantia dos direitos humanos, com isso a origem da constituição do 
Camboja se dá a partir de um tratado internacional com força normativa para 
impor ao Estado uma intervenção quanto a conduta social do país. 
 
12- A constituição ainda não adotava um Estado laico, surgindo com a 
constituição de 1988 estabelecendo a separação entre igreja e Estado, vedando 
a adoção de uma religião oficial, bem como discriminações por motivo religioso, 
sendo uma Heteroconstituição que foi imposta por outro país ou outro Estado. 
 
13- Quanto aos ELEMENTOS ORGÂNICOS: são a s normas que regulam a 
estrutura do Estado e do Poder. Ex: a ) Título III (Da Organização do 
Estado); b) Título IV (Da Organização dos Poderes e do Sistema de 
Governo); 
ELEMENTOS LIMITATIVOS : manifestam-se nas normas que compõem o 
elenco dos direitos e garantias fundamentais (direitos individuais e suas 
garantias, direitos de nacionalidade e direitos políticos e democráticos), 
limitando a atuação dos poderes estatais. Ex: Título II (Dos Direitos e 
Garantias Fundamentais), excetuando o Capítulo II do referido Título II (Dos 
Direitos Sociais), que são elementos socioideológicos. 
ELEMENTOS SOCIOIDEOLÓGICOS: revelam o compromisso da 
Constituição entre o Estado individualista e o Estado social, intervencionista 
Ex: a) Capítulo II do Título II (Dos Direitos Sociais); b ) Título VII (Da 
Ordem Econômica e Financeira); c) Título VIII (Da Ordem Social). 
 
ELEMENTOS DE ESTABILIZAÇÃO CONSTITUCIONAL: estão nas normas 
constitucionais destinadas a assegurar a solução de conflitos constitucionais, 
a defesa da Constituição, do Estado e das instituições democráticas. 
 
ELEMENTOS FORMAIS DE APLICABILIDADE: estão nas normas que 
estabelecem regras formais de aplicação das Constituições. Ex: art. 5º, § 
1º, ADCT. 
 
 
14- As normas de eficácia plena são autoaplicáveis e independem de legislação 
infraconstitucional, tem aplicação imediata e não podem sofrer restrições do 
legislador, nas normas de eficácia contida têm abrangência reduzida, traz um 
direito mas abre para que outra lei especifica possa criar regras e restringir o 
direito podendo sofrer reduções e limitações do seu conteúdo. As normas de 
eficácia limitada, não são auto aplicáveis e dependem de lei ou ato normativo 
para ter eficácia. As normas de eficácia exaurida ao serem aplicadas se esgotam 
o seu conteúdo e não serão aplicadas novamente. 
 
15- O art. 13 é norma de eficácia plena, pois é auto-aplicável e não depende de 
outro lei para ter eficácia, tem aplicação imediata e não pode sofrer restrições. 
 
16- O art. 5º, XIII daCF/88 tem eficácia contida, de abrangência reduzida pois o 
artigo traz o direito mas abre para que outra lei possa regular o direito podendo 
reduzir e criar limitações ao direito. 
 
17- O art. 88 é norma de eficácia limitada, pois não auto aplicável e depende de 
lei ou programas do governo para ser aplicada. 
18- O art. 196 é norma de eficácia limitada, pois não auto aplicável e depende 
de lei ou programas do governo para ser aplicada. 
19- O art.3º do ADCT é norma de eficácia exaurida pois após ter sido aplicada 
teve seu conteúdo esgotado e não será aplicada novamente. 
20- A hermenêutica pode ser considerada uma forma de interpretar as leis, 
estabelecendo princípios e conceitos, que buscam formar uma teoria adaptada 
ao ato de interpretar. Já a interpretação é de alcance mais prático, pois, pode-se 
dizer, que se presta exclusivamente a entender o real sentido e significado das 
expressões contidas nos textos da lei, e, para que isso seja possível, é 
necessária a utilização dos preceitos da hermenêutica que é de grande 
importância para o Direito, pois esse necessita de ser interpretado a todo o 
momento, baseado numa teoria sólida como a hermenêutica, haja vista que nem 
sempre as leis são totalmente claras e precisas. 
21- Não, existem métodos como o cientifico espiritual que busca a finalidade da 
constituição, normativo – estruturante, o método de comparação constitucional 
que pode ser por lugar e por tempo e o método hermenêutico concretizador. 
22- No caso do art. 5º, LXIII é interpretado pelo método normativo-estruturante, 
onde o direito vai além da interpretação da norma sendo o texto constitucional 
apenas a “ponta do Iceberg”. 
23- Neste caso o ministro usou o método de comparação constitucional, um 
direito comparado de lugar, com a constituição do Brasil e de outros países. 
24- Princípios não se diferenciam hierarquicamente, não se sobrepõem, são 
interpretações. Os princípios fornecem razões prima facies (provisórias), assim, 
o que tiver maior peso ou valor ou importância deve preponderar. 
Quanto às regras, elas são normas a serem cumpridas. Sendo o questionamento 
apenas se determinada norma se aplica ou não ao caso concreto. 
 
25- São os postulados normativos, que funcionam como “metanormas” 
a estabelecerem critérios para aplicação das demais normas. Vai do 
entendimento da norma que pura e simples regra de conduta, quando as 
metanormas definem sua aplicação. 
 
26- Não a há direito absoluto no estado democrático de direito, por mais 
fundamental que seja uma norma não é intocável e existe por um valor, pois não 
é um fim em si mesmo. Não há uma hierarquia entre as normas constitucionais 
que estão no mesmo nível, sendo a constituição apenas acima de demais 
normas infraconstitucionais. 
 
27- As duas normas se encontram em mesmo nível hierárquico, porém por vezes 
o conflito entre as normas como no caso em conflito é preciso que o interprete 
faça as verificações adequadas levando em conta que constituição federal deve 
sempre que possível ser analisada como um todo onde as normas se completam 
e se complementam, neste o direito a privacidade deve prevalecer pois aparece 
como um limitador imposto pela própria constituição para se evitar abusos 
quanto ao direito à liberdade de expressão. 
28- Refere-se ao fato do STF responsável por interpretar a constituição acabou 
na referida decisão modificando regras estabelecidas, atuando como legislador, 
com isso a aplicação do princípio tem a finalidade de impedir que os órgãos 
encarregados da interpretação constitucional cheguem a uma interpretação da 
norma constitucional que altere a divisão de funções ou invada a competência 
atribuída pela CF/1988 a outros órgãos estatais. 
29- As Súmulas vinculantes servem como garantia a segurança jurídica, a partir 
de decisões divergente e reiteradas que podem gerar uma insegurança quanto 
as normas e interpretações, com força capaz então de vincular as decisões de 
outros órgãos do poder judiciário. A força normativa da Constituição refere-se à 
efetividade plena das normas contidas na Carta Magna de um Estado. Tal 
princípio foi vislumbrado por Konrad Hesse, que afirmava que toda norma 
Constitucional deve ser revestida de um mínimo de eficácia, sob pena de figurar 
“letra morta em papel”. Hesse afirma que a Constituição não configura apenas o 
“ser” mas um dever ser, ou seja, a Constituição deve incorporar em seu bojo a 
realidade jurídica do Estado, estando conexa com a realidade social. 
30- O relato foi levado ao analise dos princípios constitucionais principalmente 
de igualdade, não podem haver distinção de normas infraconstitucionais que 
violem os estabelecidos na constituição. 
31- Também denominado principio da razoabilidade, estruturada em adequação 
onde a proporcionalidade entre o meio e o fim escolhidos devem ser ideias aos 
fins almejados, em necessidade se for o único meio para alcançar o fim almejado 
e a proporcionalidade em sentido estrito que busca o equilíbrio entre os meios 
escolhidos e os fins almejados. 
32- Pelo princípio da proporcionalidade o fim almejado pelo prefeito não justifica 
a utilização de qualquer meio para ser alcançado, devendo-se encontrar outra 
forma de razoável para um equilíbrio entre o meio e o fim. 
33- São posições apontadas pela doutrina, a) tese da plena eficácia: o preâmbulo 
tem a mesma eficácia jurídica das normas constitucionais; b) tese da relevância 
jurídica indireta: o preâmbulo faz parte das características jurídicas 
da Constituição Federal, entretanto, não deve ser confundido com as demais 
normas jurídicas desta. 
O Supremo Tribunal Federal ao enfrentar a questão conclui que o preâmbulo 
constitucional não se situa no âmbito do direito, mas somente no âmbito da 
política, transparecendo a ideologia do constituinte. Desta forma, o STF adotou, 
expressamente, a tese da c) irrelevância jurídica. 
34- O STF entendi que não, pois é apenas uma escolha cultural e de citação que 
não é obrigatório de ser seguido pelos Estados. 
35- Tem natureza jurídica de norma constitucional e sua classificação é de 
eficácia exaurida, pois são normas que possuem prazos, e uma vez aplicadas o 
seu conteúdo é exaurido. 
36- Neste caso o STF assume o papel de legislar tendo em vista constatação de 
violações generalizadas, continuas e sistemáticas de direitos fundamentais, 
quando o legislador não cumpre o seu papel, impondo ao STF uma atuação ativa 
para garantir o cumprimento de direitos constitucionais, o “estado de coisas 
inconstitucionais” teve origem na Corte Constitucional Colombiana, mas tem 
como norte a defesa contra violações de direitos fundamentais e não viola neste 
caso o princípio da justeza mesmo que as decisões judiciais vão 
induvidosamente interferir nas funções executivas e legislativas, com 
repercussões, sobretudo, orçamentárias. 
37- Diante de normas infraconstitucionais que produzem interpretações diversas, 
deve-se buscar a interpretação constitucional, que neste caso foi feito afastando 
qualquer impedimento ao exercício da liberdade de manifestação de 
pensamento e expressão. 
38- É uma norma constitucional de eficácia contida. Sua aplicabilidade é direta, 
imediata e possivelmente não integral. 
39- Quanto a sistemática a partir da emenda constitucional 45/04 temos uma 
definição variada pois tratados internacionais que forem ratificados no Brasil em 
quórum qualificado e que versem sobre direitos humanos possuem hierarquia de 
norma constitucional. 
40- A decisão leva em conta que o ensino tem caráter facultativo, e que o ensino 
tem além de tudo caráter cultural, devendo o seu ensino ser definido conforme 
cada região e sendo assim não seria inconstitucional sua previsão. 
41- A procedimentos difíceis de se alterar o conteúdo das normas constitucionais 
onde a doutrina classifica como rígida a sua alterabilidade,porém alguns autores 
como Alexandre de Morais classificam o procedimento como super-rígida dando 
ênfase na dificuldade de modificação das normas constitucionais. 
42- A decisão segue o princípio que busca o equilíbrio entre os meios escolhidos 
e os fins almejados o STF interpretou que a lei era vaga e poderia gerar conflitos 
inclusive com normas constitucionais não assim uma forma razoável para o 
objetivo principal.

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