Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Introdução
O mundo atualmente passa por uma constante preocupação com as mudanças climáticas que, afetam de maneira global, todos os seres vivos, e por isso há uma maior preocupação com os biomas e seus danos. Segundo o site Significados, “Bioma é o conjunto dos seres vivos de uma área. É entendido também como o conjunto de ecossistemas terrestres”. Portanto, é necessário que haja um equilíbrio entre todos os seres viventes, flora e fauna, e demais seres.
A flora é de fundamental importância para o equilíbrio do ecossistema, pois é a base da fauna nativa, além de desempenhar diversos trabalhos biológicos essenciais à vida. É tão importante que podemos perceber que desmatamentos de florestas causam impactos na mudança climática do nosso planeta. Flávia Machado afirma, com base no ECOSOC, que “o desmatamento é responsável por 12 à 20% das emissões globais de gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global”. 
Neste trabalho serão abordados temas relevantes para a biodiversidade global, como matas ciliares, as espécies vegetais ameaçadas de extinção, o uso medicinal de plantas, o reflorestamento e sua importância, e o bioma em que o Vale do Paraíba está inserido.
Matas ciliares
Matas ciliares são vegetações nativas que ficam às margens de rios, lagos, represas, etc e tem a função de manter as condições de vida adequadas para distintas espécies de plantas e animais da região, fazendo a manutenção do equilíbrio ecológico. O site WWF explica que “o nome ‘mata ciliar’ vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos como os cílios para nossos olhos”.
A principal causa da destruição dessas matas são as pastagens, pois oferecem maior umidade e favorecem a criação de gado por fazendeiros nessas áreas. Outra causa é o desmatamento, pois segundo o WWF “a Amazônia sofre, ainda hoje, um processo de diminuição contínua devido às políticas de incentivo à pecuária e culturas de exportação (café, cacau, etc)”, pois queimadas são utilizadas como técnicas agropecuárias para a limpeza de terra e renovação de pastagens, mas acabam causando o empobrecimento do solo.
O aumento da população rural favorece também que alguns produtores desmatem essas áreas, para que no período de estiagem os igarapés aumentem sua produção de água, pois assim as árvores deixam de sugar a água que usam para a transpiração de plantas. Porém, a falta das matas ciliares causa um rebaixamento do nível dos lençóis freáticos.
Por isso as reservas legais de preservação às matas ciliares são tão importantes, pois ainda há uma grande desinformação de agricultores e população rural sobre a importância da preservação e atividades que se adequem ecologicamente à região.
As matas ciliares servem de “corredores” para a fauna, permitindo que animais silvestres possam se deslocar em busca de alimentos ou de acasalamento.
De acordo com o WWF, “todo agricultor sabe que nas terras boas ocorrem muitas plantas e animais próprios de terras boas e uma terra fraca não compensa a perda de espécies de terra boa, e vice-versa”.Figura 1 – reserva de preservação
Outro bom motivo para se justificar as reservas é que elas permitem a diminuição da erosão do solo e mantém a qualidade das águas de rios e lagos.
Espécies ameaçadas
O Brasil é um país de dimensões continentais e com a maior variedade de espécies vegetais do mundo, e por isso, defender sua flora é uma tarefa complicada, deixando grande parte dessas espécies ameaçadas. 
“Segundo resultado de uma pesquisa recente realizada pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), que faz parte do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico, cerca de 4.600 espécies da flora nacional são consideradas vulneráveis”
 (FRAGMAQ)
Muitos acreditam que as espécies mais frágeis é que são as mais ameaçadas, porém estão enganados, pois segundo o site Pensamento Verde “dentre as espécies de plantas ameaçadas de extinção no Brasil, existe um grande número de árvores, muito em função de sua exploração comercial e desmatamento”.
Para elucidar, citaremos cinco espécies ameaçadas de extinção no Brasil.
Aniba roseodora Ducke
Nome popular: Pau-de-rosa;
Regiões: Pará e Amazonas;
Considerada ambientalmente como: espécie em perigo de extinção.
Aniba roseodora Ducke.
(Foto: Reprodução)
Araucaria angustifolia Kuntese
Nome popular: Pinheiro-do-pará;
Regiões: Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul;
Considerada ambientalmente como: espécie vulnerável.
Araucaria angustifolia Kuntese.
(Foto: Reprodução)
Bertholletia excelsa HBK
Nome popular: Castanheira e Castanheira-do-Brasil;
Regiões: Acre, Pará, Maranhão, Amazonas e Rondônia;
Considerada ambientalmente como: espécie vulnerável.
Bertholletia excelsa HBK.
(Foto: Reprodução)
Bowdickia nitida Spruce ex Benth
Nome popular: Sucupira, Sucupira-da-mata e Sucupira-verdadeira.
Regiões: Rondônia, Pará e Amazonas.
Considerada ambientalmente como: espécie em perigo de extinção.
Bowdickia nitida Spruce ex Benth.
(Foto: Reprodução)
Caesalpina echinata Lam
Nome popular: Pau-Brasil, Ibirapitanga e Pau-pernambuco;
Regiões: Alagoas, Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco;
Considerada ambientalmente: espécie em perigo de extinção.
Caesalpina echinata Lam.
(Foto: Reprodução)
 Informações e fotos retiradas do site: http://www.fiapodejaca.com.br/plantas-em-extincao-brasil/#ixzz4cvfaICPD
Uso medicinal de plantas
Desde o início da humanidade, o homem sempre se preocupou com a cura de doenças e seu bem estar, e por isso o uso de plantas como medicamento sempre esteve presente.
“Bem antes do surgimento da escrita, o homem já utilizava ervas para fins alimentares e medicinais. Buscando as espécies vegetais mais apropriadas para sua alimentação ou para cura de seus males, nossos ancestrais foram descobrindo as que serviam para se alimentar, se medicar, as que eram venenosas e as que causavam efeitos alucinógenos”.
(GASPAR)
Os Egípcios usavam ervas aromáticas na medicina, culinária e até mesmo em suas técnicas para embalsamar os mortos. Enquanto que para os sumários da Mesopotâmia, quem detinham as receitas valiosas eram os sábios e feiticeiros. Já na Idade Média, o cultivo de ervas para alimentação e cura das doenças ficou encarregado aos monges.
O Brasil abriga cerca de 50% da biodiversidade de espécies de plantas do planeta, sendo cerca de 5 mil, das 25 mil espécies amazônicas, catalogadas e estudadas por suas propriedades terapêuticas.
“Mais de 25% de todos os medicamentos são de origem vegetal. As plantas medicinais sempre foram objeto de estudo, buscando-se novas fontes para obtenção de princípios ativos, responsáveis por sua ação farmacológica ou terapêutica”.
(GASPAR)
Porém nem todas as plantas são benéficas ao homem, pois existem muitas que produzem venenos e substâncias tóxicas, nocivas aos seres humanos e animais. Por isso é importante conhecer bem as propriedades das plantas e ervas antes de usa-las.
Existem diversos modos de utilização e preparação das ervas medicinais, como os citados abaixo:
Cataplasmas (preparação de uma espécie de pomada para uso externo, de uso tópico);
Decocção (fervura para dissolução das substâncias através de ação prolongada da água ou calor);
Inalação (combinação de vapor d’água com substâncias voláteis das plantas aromáticas);
Infusão (modo tradicional de preparação dos chás);
Maceração (a substância vegetal fica em contato com álcool, óleo, água ou outro líquido para dissolver o princípio ativo) ;
Sumos ou sucos (espremidos em pano, triturados em liquidificador ou pilão, podendo ser adicionada água ou não);
Vinhos medicinais (preparações para dissolver as substâncias vegetais em vinho puro);
Poções (soluções onde são agregados xaropes, tinturas, extratos ou outros ingredientes);
Torrefação (utilizando-se o fogo para retirar a água e modificar algumas propriedades da planta);
Unguento e pomadas  (preparado através da mistura do suco, tintura ou chá da planta medicinalcom vaselina ou lanolina).
Xarope (preparações dissolvendo-se a substância da planta em açúcar e água aquecidos, obtendo-se o ponto de fio).
“As plantas medicinais são utilizadas para os mais diferentes efeitos, entre os quais podem ser destacados: o anticatarral (inibe a formação de catarro); o antiespasmódico (evita ou alivia as contrações musculares dolorosas); antiflatulento (elimina os gases intestinais); anti-reumático (combate o reumatismo); antitussígeno: (inibe a tosse); diurético (auxilia a eliminação de líquidos pelos rins); emético (provoca vômito); expectorante (elimina a mucosidade do aparelho respiratório); hemostático (estanca hemorragias); laxante (solta os intestinos); obstipante (prende os intestinos).”
(GASPAR)
Abaixo serão listadas algumas plantas medicinais com suas devidas indicações:
Agrião  - infecções das vias respiratórias, antianêmico e digestivo;
Alfavaca – antigripal, diurética e hipotensora. As sementes são usadas contra blenorragia;
Arnica (erva lanceta ou rabo de rojão) – serve para pancadas, contusões;
Babosa – o sumo das folhas é usado como xampu anti-caspa, combate à queda de cabelos e para lavar feridas, úlceras, eczemas e hemorroidas;
Boldo – digestivo, antitóxico, combate a prisão de ventre e é usado também nas febres intermitentes;
Camomila – antiespasmódica, antinevrálgica, digestiva, combate urticárias e inflamações de garganta;
Capim-santo – tranquilizante e usado também contra a diarreia e a hipertensão;
Cidreira – o chá é calmante e faz bem ao estômago e combate a diarreia;
Eucalipto – o chá combate a febre e a inalação serve para sinusite e bronquite;
Erva-doce – tranquilizante, antiespasmódico, afrodisíaco e diurético;
Graviola – o chá das folhas é usado contra o diabetes;
Hortelã – é antiespasmódica, atua contra vômitos, combate enxaquecas;
Jabuticaba – gargarejo com a casca do fruto cozido serve para afecções da garganta;
Jurubeba – desintoxicante e combate os males do fígado;
Louro – o chá das folhas é usado contra reumatismo e nevralgias;
Manjericão – o chá com leite é sedativo da tosse;
Maracujá – tanto as folhas como o fruto são calmantes;
Melancia – diurético;
Mulungu – o chá é indicado para bronquite, asma, febre e problemas hepáticos, e o banho com a infusão da casca é calmante e combate a insônia;
Quebra-pedras – o chá é antitóxico e diurético, sendo indicado para a diluição de cálculos renais.
Romã – a infusão da casca do fruto á antitóxica e digestiva, tendo também ação antiespasmódicas;
Reflorestamento e sua importância
Devido aos incessantes danos e desmatamentos que causamos ao meio ambiente, o ecossistema é afetado de modo que algumas florestas não conseguem mais se recuperar, então para isso é feito o reflorestamento.
 “O reflorestamento intencional envolve o plantio e manutenção de vegetação em áreas que tenham sido previamente degradadas ou destruídas e, de acordo com a finalidade do plantio, determinadas espécies são escolhidas”.
(HERNANDEZ)
Existem dois termos distintos dados que são o Florestamento que é o plantio de árvores onde historicamente não havia floresta, e o Reflorestamento, que é o plantio de árvores onde havia floresta que foi devastada para determinado uso.
Em alguns casos a vegetação consegue se regenerar sozinha, mas como na maioria das vezes os danos são tão profundos e tão degradados que os ecossistemas não conseguem se recuperar. Manuela Hernandez afirma que “Grandes construções, como hidrelétricas, rodovias, mineração, agricultura intensiva, pecuária, expansão urbana, exploração de madeira, resultam em grandes taxas de degradação ambiental”. 
O reflorestamento ocorre por alguns motivos, sendo esses legais, quando tem o objetivo de aumentar a captação de gás carbônico, motivos comerciais, com mudas de crescimento rápido e fins sociais, e por motivos de diminuir danos ambientais de empresas.
Florestas para fins comerciais: O Primeiro código florestal de 1934 foi lançado com o objetivo de diminuir os danos causados pela extração comercial de madeira. Porém foi a partir de 1956 que o governo começou a incentivar o reflorestamento por meio de incentivos fiscais. Os maiores reflorestadores são os da área de papel e celulose e siderúrgicas, pois utilizam essas árvores para sua produção. 
O eucalipto, por exemplo, tem crescimento rápido e após sete anos em média já podem ser colhidas.
“A maior parte do reflorestamento ocorre por florestas plantadas, predominando o eucalipto (70,8%) e o pinus (22%). Outras espécies (7,2%) como acácia, seringueira, paricá, teca e pópulus, por exemplo, também são usadas, mas em quantidades muito inferiores.”
(HERNANDEZ)
Aline Dias categoriza esse tipo de plantação como Homogênea, pois segundo ela “utiliza-se apenas uma espécie e, normalmente, atende a fins econômicos, como a produção de madeira para comercialização.”
Algumas áreas plantadas são para capitalização de carbono e são vendidas para empresas minimizarem os danos que causam no meio ambiente.
Florestas para fins ecológicos: é o plantio de árvores nativas para reconstituir o ecossistema. É importante para reestabelecer e preservar o ecossistema de determinados locais, que muitas vezes estão ameaçados pelo desmatamento, mesmo sendo impossível refazer um ecossistema como ele era anteriormente. Manuela Hernandez define como “é o reflorestamento de mata nativa com o objetivo de repor o que foi desmatado”.
Para o plantio são escolhidas espécies locais, além de árvores frutíferas e coloridas para atrair animais silvestres. Essa forma de reflorestamento é chamada de Heterogênea, pois segundo Aline Dias “utiliza-se apenas uma espécie e, normalmente, atende a fins econômicos, como a produção de madeira para comercialização”. Manuela acredita que “Um fator muito importante para o sucesso do projeto de reflorestamento é a diversidade de espécies por hectare”. Dentre os projetos para fins ecológicos, podemos citar o reflorestamento de matas ciliares.
Bioma do Vale do Paraíba
Por encontrar-se entre altas superfícies das serras que o circunda, O Vale do Paraíba apresenta cobertura vegetal variada. Há uma formação intermediária entre as formações florestais fixas, em encosta e formações não florestais do interior. O clima é semiúmido na encosta ocidental da serra do mar, com uma estação seca bem definida. A sua vida vegetativa é caracterizada pela perda de folhas durante sua estação seca.
 Porém, a estrutura da floresta que caracteriza o Vale do Paraíba é variável, pois ao longo do tempo foi explorada de várias formas para dar lugar à agricultura e pastagens, diminuindo a fertilidade dessa terra. Por isso, esta região é uma das regiões brasileiras mais devastadas desde a época da colonização, carecendo de grandes medidas de conservação para o pouco de área preservada que resta, além de um reflorestamento conveniente com espécies tanto nativas quanto exóticas.
               Até o Século XIX, o Vale do Paraíba foi uma região rica na produção de café, que foi uma das principais influências na economia da região. Porém, principalmente na década de 60, houve uma mudança econômica na região, tornando-se um dos principais centros industriais do país. Em relação às indústrias localizadas na região, podemos apresentar problemas não somente por conta das indústrias em si, mas também da má localização do Vale do Paraíba, uma vez que este está localizado entre montanhas, com pouca movimentação dos ventos, isso significa que, ao longo do tempo, empresas com alto índice de poluição, prejudicarão a qualidade do ar, se não visarem um projeto em prol da sustentabilidade e preservação do meio ambiente. 
Podemos citar no Vale do Paraíba a Floresta Nacional de Lorena, que é composta de bosques de essências florestais nativas e exóticas (eucalipto, pinus e outras) que foram plantadas entre as décadas de 1930 e 1960 para recuperar áreas degradadas do Vale do Paraíba e formar um banco de sementes, que tem efeitos positivos até hoje.
O site oficial da Floresta Nacional de Lorena informa que atualmente, a Unidadeé composta de bosques de essências florestais nativas e exóticas, todos com sub-bosque bem desenvolvido de nativas. Existem ainda diversas áreas em regeneração com predomínio de espécies da Floresta Estacional Semidecidual e também campos de várzea preservados na região norte da unidade.
 
Algumas das espécies florestais que ocorrem na Flora de Lorena: são carrapeta, ingá branco e amarelo, ipê verde, ipê tabaco, quaresmeira, jacatirão, pau-viola, maricá, canudo-de-pito, jurubeba, sendo que estas últimas cinco ocorrem nas várzeas, ecossistemas extremamente ricos.
Podemos justificar sua importância sabendo que, até hoje foram levantadas na floresta 19 espécies da flora brasileira em diferentes graus de extinção, entre elas o palmito juçara, o xaxim, o jacarandá-da-bahia e o pau-brasil.
Conclusão
Com esse trabalho podemos concluir a importância da flora no ecossistema mundial. O desmatamento, queimadas e qualquer espécie de degradação ao meio ambiente geram impactos diretos na vida do ser humano, como mudanças climáticas e o efeito estufa.
Por isso se faz tão importante a preservação de florestas, e como vimos, também de matas ciliares, que são a proteção dos leitos de rios, córregos, lagos, etc. Que não só protegem as encostas, como previnem erosões, purificam a água além de servirem como corredores para animais silvestres se locomoverem e acasalarem.
Vimos que o homem desde sua origem usa plantas e ervas para fins medicinais, e que os detentores do conhecimento das propriedades vegetais tiveram variados papéis e importância com o passar do tempo. Na cultura indígena brasileira, por exemplo, o pajé era o detentor do conhecimento maior dos rituais e chás curativos. Atualmente há uma busca muito grande por remédios naturais e produtos orgânicos, pois nossa sociedade atual está buscando cada vez mais cuidar melhor da saúde com estilo de vida mais saudável. Houve um aumento de farmácias naturais em todo o mundo, sobretudo nos Estados Unidos e em países da Europa. Como vimos, existem variadas plantas, sementes, ervas, flores e frutos para diversas finalidades, porém nem todas são benéficas ao ser humano, pois existem plantas que produzem venenos e substâncias tóxicas e nocivas ao ser humano. Por isso é muito importante que se saiba exatamente qual a planta e suas propriedades.
Foram citadas algumas espécies de plantas ameaçadas de extinção do Brasil, pois este país tem dimensões continentais e isso torna muito difícil a fiscalização de corte ilegal de árvores. Ao contrário do que muitos acreditam, as espécies que mais sofrem risco não são as mais frágeis, mas sim as com fins comerciais, como o Pau- Brasil, o Pinheiro do Pará, o Pau de Rosa, e diversas outras espécies.
Por isso faz-se necessário o reflorestamento, para tentar amenizar os danos causados no meio ambiente, pois é impossível reconstruir totalmente um meio anteriormente devastado, mesmo que em alguns poucos casos a vegetação consiga se reestabelecer sozinha.
Existem dois termos, o Florestamento que é usado para plantio em meios onde anteriormente não havia florestas, e o Reflorestamento, que é o plantio de onde anteriormente havia florestas, buscando restaurar o meio devastado. Existe o reflorestamento para fins comerciais, que geralmente são florestas homogêneas, ou seja, com o plantio de uma só espécie, e é realizado geralmente por indústrias de celulose para repor os danos ambientais causados pelo corte das árvores, mas também para repor sua matéria-prima, pois como citado o eucalipto, por exemplo, é uma árvore de crescimento rápido. Além disso, algumas indústrias usam para captar parte do gás carbono liberado, visando diminuir os danos à camada de Ozônio.
Há também o reflorestamento para fins ecológicos, que consiste no plantio de vegetação nativa para reestabelecer o meio devastado. É geralmente uma floresta heterogênea, pois são plantadas diversas espécies diferentes, dentre elas, espécies frutíferas, com flores coloridas para atrair animais silvestres. Dentre essas florestas, podemos citar as matas ciliares.
Por fim chegamos ao bioma do Vale do Paraíba, que é uma região que se encontra em meio à serras e montanhas, e por isso há uma grande variação climática. Vimos que a vegetação do Vale do Paraíba foi muito devastada desde muitos séculos atrás, pois aqui se concentrava a riqueza do café nacional, e isso fez com que grande parte das florestas e matas fossem devastadas para as imensas plantações. A partir da década de 1960, começaram a se instalar indústrias nessa região, devido à localização, e devido à essa depressão geológica em que o vale se encontra, a poluição aumenta gradativamente nessa atmosfera. 
Neste trabalho, citamos a Floresta Nacional de Lorena, que consistem em florestas e bosques e que atualmente nela foram plantadas cerca de 19 espécies brasileiras ameaçadas.
Portanto, podemos concluir que é de extrema importância a educação ambiental, principalmente que seja ensinada nas escolas desde muito cedo, pois as crianças que formamos devem se conscientizar da importância da preservação da natureza e como ela influencia diretamente na vida dos seres humanos. Que todos os impactos causados, geram danos muitas vezes irreversíveis e que as próximas gerações que irão sofrer com mais catástrofes ambientais, alterações no clima, falta de alimento e aumento do nível dos oceanos, tudo isso causado por danos ambientais desenfreados.
Precisamos ensinar nossas crianças que atitudes bem simples, como plantar uma árvore, o não descarte de lixo em matas, entre outras atitudes podem fazer muita diferença para o destino da humanidade.

Mais conteúdos dessa disciplina