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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE TECNOLOGIA ENGENHARIA QUÍMICA LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE – TURMA 02 CIRCUITOS DE PRIMEIRA ORDEM EM SÉRIE Manaus – AM 2017 AYRTON DONNINGTON OLIVEIRA DE SOUZA BARROSO ELITUANY MACIEL SALLET PAULA SILVA RESENDE RÁVELLA THUANY CARVALHO RODRIGUES CIRCUITOS DE PRIMEIRA ORDEM EM SÉRIE Duodécimo relatório da disciplina de Laboratório de Eletricidade Geral apresentado ao curso de Engenharia Química. PROFESSOR: BRUNO GOMES RODRIGUES Manaus – AM 2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO Os circuitos resistivos, indutivos e capacitivos quando associados podem formar os circuitos RC, RL e RLC, e como tais circuitos possuem reatância, podem ser chamados de circuitos reativos. Os circuitos de configuração em série resistor e indutor e resistor e capacitor, são circuitos reativos, a realização desses circuitos são de alta importância para que os equipamentos eletrônicos possam desempenhar suas funções de maneira eficiente, como o rádio, radar, entre outros. O circuito em série RC, é composto por um resistor e um capacitor associados de maneira que a queda de tensão no resistor, Er, está em fase com a corrente, enquanto que a queda de tensão no capacitor, Ec, está atrasada 90º em relação a Er. Enquanto que para o circuito em série RL, há a presença de indutor e um resistor, o indutor atrasa a corrente do resistor em 90º. Este experimento tem como objetivo geral verificar experimentalmente o impacto dos elementos armazenadores de energia em regime de corrente alternada na configuração em série. Para a montagem dos circuitos RC e RL foram utilizados dois resistores com 33kΩ e 100Ω cada, um indutor com 25µH e um capacitor com 1µF, assim como o osciloscópio e o gerador de sinais. Este trabalho foi dividido em fundamentação teórica, metodologia, resultados e discussões. A fundamentação teórica retrata o conteúdo geral da teoria que é aplicada na experimentação, com ênfase no funcionamento dos circuitos em série RC e RL em regime de corrente alternada. A metodologia apresenta os materiais e equipamentos utilizados, como: osciloscópio e o gerador de sinais e o procedimento experimental realizado em laboratório. Nos resultados e discussões realizaram-se cálculos específicos para determinação de propriedades do circuito como: tensão eficaz e defasagem, correlacionando com a teoria apresentada. Dessa forma procura-se, de maneira geral, uma explanação teórico-prática geral sobre a experimentação realizada, que envolve o estudo da interferência de dispositivos armazenadores de energia, capacitor e indutor, em uma associação em série elétrica. Assim como proporciona a oportunidade de se familiarizar com a utilização de equipamentos de medição eletrônicos, como o osciloscópio, capaz de descrever o comportamento da onda gerada pelo gerador de sinais ao circuito realizado. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Um circuito consiste em um número qualquer de elementos unidos por seus terminais, com pelo menos um caminho fechado através do qual a carga possa fluir. Diz-se que um circuito é de primeira ordem quando possui um único elemento armazenador de energia (um capacitor ou um indutor), sendo possível ser descrito por uma equação diferencial de primeira ordem, ordinária, linear e a coeficientes constantes. Apesar de sua simplicidade possui inúmeras aplicações em sistemas de controle, eletrônica e comunicações. (Silva e Pavan, 2015) De primeira ordem, pois aparece no máximo a primeira derivada da função incógnita; Ordinária, pois não há derivadas parciais; Linear, pois não há funções não lineares da incógnita e/ou de suas derivadas; e A coeficientes constantes, pois consideramos que o resistor e o indutor não variam no tempo. Verifica-se que dois elementos estão em série se: Possuem apenas um terminal em comum; O ponto comum entre os dois elementos não está conectado a outro elemento percorrido por corrente. Um circuito que contém um resistor e um capacitor e um circuito compreendendo um resistor e um indutor, são denominados respectivamente, RC e RL. A análise desses circuitos aplicando as leis de Kirchhoff produz equações diferenciais, essas equações são de primeira ordem e consequentemente os circuitos ficaram conhecidos como circuitos de primeira ordem. (Deaecto, 2012) Figura X. Circuitos RC e RL Considerando um circuito em série com um resistor e um indutor (RL), através da segunda lei de Kirchhoff verifica-se que a soma da queda de tensão no indutor (L di/dt) e da queda de tensão no resistor (iR) é igual a voltagem (E (t)) no circuito. Logo, obtêm-se a equação diferencial linear para a corrente (i (t)). (Deaecto, 2012) L e R são constantes conhecidas como a indutância e a resistência, respectivamente. Muitas vezes a corrente é chamada de resposta do sistema. Verifica-se que a queda de potencial em um capacitor com capacitância C é dada por q (t)/c, em que q é a carga no capacitor. Constata-se que para um circuito em série RC, a segunda lei de Kirchhoff emite: Entretanto a corrente i e a carga q estão relacionadas por i = dq/dt, logo, torna-se a equação diferencial linear: Pode haver circuitos de primeira ordem com mais de um elemento armazenador de energia, como exemplo um circuito que contém dois capacitores em paralelo é equivalente a um circuito com um único capacitor. Nem todos os circuitos de primeira ordem são descritos por uma equação diferencial desse tipo, no entanto foram considerados apenas circuitos elétricos lineares com parâmetros (R, L, C) constantes e sendo t a única variável independente. (Silva e Pavan, 2015) Exemplo: Um circuito RL tem uma fem de 5 voltes, uma indutância de 1 henry, uma resistência de 80 ohm e não tem corrente inicial. Determinar a corrente no circuito para qualquer instante de tempo t. Solução: A quantidade da corrente i no circuito é: Sabendo que E= 5 V, L = 1 H, R= 80 Ω, então a equação do circuito será: Resolvendo a equação diferencial linear acima, temos: Sendo t = 0 e i = 0, então: Assim, a corrente em qualquer instante de tempo t, é: METODOLOGIA Materiais utilizados Parte I Gerador de sinais Osciloscópio Capacitor: C = 0,1μF Resistor: R1 = 33 KΩ Placa de circuito Fonte de alimentação Parte II Gerador de sinais Osciloscópio Indutor: L = 25 μH Resistor: R2 = 100 Ω Placa de circuito Fonte de alimentação Procedimento experimental Parte I – Capacitor Montou-se o circuito apresentado no procedimento, com o capacitor e o resisto em série. Em seguida, ajustou-se o gerador para 5VPP, onda senoidal, seguido pelo ajuste da frequência de acordo com a tabela 1, anotando para cada frequência a tensão pico a pico no resistor e no capacitor. Utilizando o mesmo circuito mediu-se os valores de 2a e 2b para os mesmos valores de frequência. Parte II – Indutor Procedeu-se da mesma maneira como foi feito na parte I, apenas com a mudança do elemento, sendo, neste caso, o indutor em série com o resistor. Os valores das frequências a serem ajustadas são apresentados na tabela 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES PARTE I – RESISTOR E CAPACITOR EM SÉRIE Montou-se o circuito citado anteriormente com o resistor e o capacitor em série, ajustando o gerador de sinais para 5Vpp com onda senoidal e ajustando a frequência do sinal conforme a tabela 1: Tabela 1 - Valores Medidos a Tensão Constante f (Hz) VRpp (V) VRef (V) VCpp (V) VCef (V) 10 2,081 0,7294 9,761 3,283 20 4,001 1,366 8,881 3,079 40 6,361 2,282 6,841 2,455 60 7,761 2,773 5,921 2,05 80 8,961 3,141 5,281 1,815 100 9,601 3,325 4,961 1,639 Após, a fim de confirmar a teoria que diz que , calculou-se VRef e VCef a partir dos valores de Vpp mostrados no osciloscópio, assim como as porcentagens de diferença entre o valorde cada um mostrado no osciloscópio e o valor calculado. Tabela 2 - Valores Calculados a Tensão Constante f (Hz) VRef (V) VCef (V) ∆VRef (%) ∆VCef (%) 10 0,7357 3,4510 0,8698 5,1183 20 1,4146 3,1399 3,5554 1,9781 40 2,2489 2,4187 1,4481 1,4803 60 2,7439 2,0934 1,0484 2,1166 80 3,1682 1,8671 0,8657 2,8714 100 3,3945 1,7540 2,0892 7,0151 Notou-se então que os valores de VRef e VCef medidos e calculados são compatíveis, com baixo percentual de diferença, demonstrando então que os valores experimentais batem com o valor calculado para as Tensões. Também foi notado que, conforme a frequência aumenta, maior é o valor de VRef e menor é o valor de VCef, podendo dizer assim que a tensão eficaz no resistor é diretamente proporcional à frequência enquanto que a tensão eficaz no capacitor é inversamente proporcional à mesma. Em seguida, mediu-se os valores de 2a e 2b no osciloscópio através da figura de lissajous que o mesmo mostrou e, a partir desses valores encontrados, calculou-se a defasagem entre tensão e corrente no circuito montado, dividindo 2a por 2b e, a partir desse resultado, fez-se arcsen (2a/2b) para o cálculo do ângulo de defasagem no capacitor, obtendo-se a tabela 3 a seguir: Tabela 3 - Medição de Defasagem a Tensão Constante f (Hz) 2a 2b ∆ϴ (°) 10 3,6 4 64,15806724 20 6,4 7,6 57,3631025 40 4,8 6,4 48,59037789 60 4,8 7,8 37,97987244 80 2,4 4,4 33,05573115 100 2,2 4,8 27,27961274 Observa-se que com o aumento da frequência há a diminuição do ângulo de defasagem no capacitor. Isso acontece devido a impedância de um capacitor diminuir à medida que a sua frequência aumenta. Percebe-se então que a medida do ângulo de defasagem diminui quando a impedância diminui. Questões Calcule VRef e VCef preenchendo a tabela 1. Calculou-se os valores de tensão eficaz do capacitor e do resistor através da fórmula , encontrando os valores a seguir: f (Hz) VRpp (V) VRef (V) VCpp (V) VCef (V) 10 2,081 0,7357 9,761 3,4510 20 4,001 1,4146 8,881 3,1399 40 6,361 2,2489 6,841 2,4187 60 7,761 2,7439 5,921 2,0934 80 8,961 3,1682 5,281 1,8671 100 9,601 3,3945 4,961 1,7540 Calcule a defasagem entre tensão e corrente no circuito da figura 1, preenchendo a tabela 3. Calculou-se os valores do ângulo de defasagem entre tensão e corrente primeiro através do quociente entre 2a e 2b e depois fazendo um arcsen desse valor, encontrando os valores a seguir: f (Hz) 2a 2b ∆ϴ (°) 10 3,6 4 64,15806724 20 6,4 7,6 57,3631025 40 4,8 6,4 48,59037789 60 4,8 7,8 37,97987244 80 2,4 4,4 33,05573115 100 2,2 4,8 27,27961274 Construa o gráfico de defasagem com os valores da tabela 3. Calcule para a frequência de 400 Hz e amplitude 5 Vpp a tensão no resistor e no capacitor, para o circuito da figura 1. Compare com os valores medidos. Reatância Capacitiva: Impedância: Tensão eficaz da fonte: Corrente eficaz: Tensão no resistor: Tensão no capacitor: Nota-se que a tensão no resistor e no capacitor estão de acordo com os valores calculados pois quanto maior a frequência, menor será a tensão no capacitor, e maior será a tensão no resistor, e como 400 Hz é um valor muito maior que a última frequência medida, de 100 Hz e de tensão de 1,745 V para o capacitor e de 3,3945 V para o resistor, esse valor pode diminuir (no caso do capacitor) ao ponto de chegar na tensão calculada para 400 Hz de 0,419 V, e aumentar (no caso do resistor) ao ponto de chegar na tensão calculada de 3,511 V. Para o mesmo caso, calcule a defasagem entre tensão e corrente do circuito, comparando com o valor obtido na tabela 2. Esboce o diagrama vetorial. Defasagem: Diagrama vetorial: V Ref = 1,755 V ef = V ef = 1,768 V ef = V Cef = 0,2095 V ef = ϴ = 7° Utilizando a ligação ao osciloscópio, conforme o item 4 dos procedimentos, estamos medindo a defasagem entre tensão e corrente do circuito? Por quê? Sim. A corrente alternada e a tensão variam em ambos os sentidos durante um determinado intervalo de tempo. Quando o ângulo entre a tensão e corrente é diferente de 0º, ou seja, tensão e corrente estão defasadas, pode ocorrer que a corrente esteja adiantada ou atrasada em relação à tensão. No capacitor existe um adianto da corrente em 90º em relação à tensão e os seus fasores são representados de tal forma que haja um ângulo de 90º entre eles. Por isso medimos a defasagem para saber o ângulo de fase. PARTE II – RESISTOR E INDUTOR EM SÉRIE Montou-se o circuito citado anteriormente com o resistor e o indutor em série, ajustando o gerador de sinais para 5Vpp com onda senoidal e ajustando a frequência do sinal conforme a tabela 4: Tabela 4 - Valores Medidos a Tensão Constante f (kHz) VRpp (V) VRef (V) VLpp (V) VLef (V) 100 6,721 2,378 2,761 0,955 200 6,641 2,347 5,481 1,931 400 6,241 2,217 7,041 2,454 600 6,161 2,083 7,361 2,509 800 5,601 1,916 7,601 2,625 1000 5,121 1,722 7,761 2,695 Após, a fim de confirmar a teoria que diz que , calculou-se VRef e VCef a partir dos valores de Vpp mostrados no osciloscópio, assim como as porcentagens de diferença entre o valor de cada um mostrado no osciloscópio e o valor calculado. Tabela 5- Valores Calculados a Tensão Constante VRef (V) VLef (V) ∆VRef (%) ∆VLef (%) 2,376 0,9762 0,074 2,215 2,348 1,938 0,040 0,3535 2,206 2,489 0,472 1,441 2,178 2,602 4,572 3,727 1,980 2,687 3,353 2,376 1,810 2,744 5,142 1,815 Notou-se então que os valores de VRef e VLef medidos e calculados são compatíveis, com baixo percentual de diferença, demonstrando então que os valores experimentais batem com o valor calculado para as tensões. Também foi notado que, conforme a frequência aumenta, menor é o valor de VRef e maior é o valor de VLef, podendo dizer assim que a tensão eficaz no indutor é diretamente proporcional à frequência enquanto que a tensão eficaz no resistor é inversamente proporcional à mesma, nesse caso de indutor e resistor em série. Em seguida, mediu-se os valores de 2a e 2b no osciloscópio através da figura de lissajous que o mesmo mostrou e, a partir desses valores encontrados, calculou-se a defasagem entre tensão e corrente no circuito montado, dividindo 2a por 2b e, a partir desse resultado, fez-se arcsen(2a/2b) para o cálculo do ângulo de defasagem no capacitor, obtendo-se a tabela 6 a seguir: Tabela 6 - Medição de Defasagem a Tensão Constante f (kHz) 2a 2b ∆ϴ (°) 100 1 7,2 7,983556146 200 2 6,8 17,10463518 400 3,2 6,4 30 600 4 5,8 43,60281897 800 4 5,4 47,7945536 1000 4 4,8 56,44269024 Observa-se que com o aumento da frequência há o aumento do ângulo de defasagem no indutor. Isso acontece devido a impedância de um capacitor aumentar à medida que a sua frequência aumenta. Percebe-se então que a medida do ângulo de defasagem aumenta quando a impedância aumenta. Questões Calcule VRef e VLef preenchendo a tabela 4. f (kHz) VRpp (V) VRef (V) VLpp (V) VLef (V) 100 6,721 2,376 2,761 0,9762 200 6,641 2,348 5,481 1,938 400 6,241 2,206 7,041 2,489 600 6,161 2,178 7,361 2,602 800 5,601 1,980 7,601 2,687 1000 5,121 1,810 7,761 2,744 Calcule a defasagem entre tensão e corrente no circuito da figura 3, preenchendo a tabela 6. f (kHz) 2a 2b ∆ϴ (°) 100 1 7,2 7,983556146 200 2 6,8 17,10463518 400 3,2 6,4 30 600 4 5,8 43,60281897 800 4 5,4 47,7945536 1000 4 4,8 56,44269024 Construa o gráfico de defasagem com os valores da tabela 6. Calculepara a frequência de 60kHz e amplitude 5 Vpp a tensão no resistor e no indutor, para o circuito da figura 3. Compare com os valores medidos. Reatância Indutiva: Impedância: Tensão eficaz da fonte: Corrente eficaz: Tensão no resistor: Tensão no indutor: Nota-se que a tensão no resistor e no indutor estão de acordo com os valores calculados pois quanto maior a frequência, maior será a tensão no capacitor, e menor será a tensão no resistor, e como 60 kHz é um valor abaixo da menor frequência medida, de 100 kHz e de tensão de 0,9762 V para o capacitor e de 2,376 V para o resistor, esse valor pode diminuir (no caso do indutor) ao ponto de chegar na tensão calculada para 60 kHz de 0,332 V, e aumentar (no caso do resistor) ao ponto de chegar na tensão calculada de 3,511 V. Para o mesmo caso, calcule a defasagem entre tensão e corrente do circuito comparando com o valor obtido na tabela 4. Esboce o diagrama vetorial. Ângulo de defasagem: Diagrama vetorial: V ef = 1,768 V ef = ϴ = 7° V Cef = 0,166 V ef = V Ref = 1,76 V ef = Utilizando a ligação ao osciloscópio, conforme o item 4 dos procedimentos, estamos medindo a defasagem entre tensão e corrente do circuito? Por quê? Sim. A corrente alternada e a tensão variam em ambos os sentidos durante um determinado intervalo de tempo. Quando o ângulo entre a tensão e corrente é diferente de 0º, ou seja, tensão e corrente estão defasadas, pode ocorrer que a corrente esteja adiantada ou atrasada em relação à tensão. No indutor existe um adianto da corrente em 90º em relação à tensão e os seus fasores são representados de tal forma que haja um ângulo de 90º entre eles. Por isso medimos a defasagem para saber o ângulo de fase. CONCLUSÃO A partir da realização do experimento foi possível analisar e compreender o funcionamento de circuitos resistivos e suas características, especificamente para duas situações: a primeira, em que os elementos resistor e condutor estão em série, e a segunda, em que se tem o resistor e indutor em série. Na primeira parte, os valores da tensão eficaz medidos para o resistor e capacitor foram compatíveis com os calculados, além disso analisou-se o efeito na alteração da frequência para estes dois valores, concluindo que a tensão eficaz no resistor é diretamente proporcional à frequência enquanto aquela no capacitor é inversamente proporcional. Viu-se também que com o aumento da frequência há a diminuição do ângulo de defasagem no capacitor, devido a sua impedância diminuir. Na segunda parte, os valores medidos da tensão eficaz para o resistor e capacitor também foram compatíveis com os calculados, com baixo percentual de diferença; foi observado também que a tensão eficaz no indutor é diretamente proporcional à frequência, enquanto que a tensão eficaz no resistor é inversamente proporcional. Observa-se ainda, que com o aumento da frequência há o aumento do ângulo de defasagem no indutor, devido a impedância do indutor aumentar conforme a frequência aumenta. Desta forma, o experimento apresentou-se de grande relevância, possibilitando verificar na prática o impacto dos elementos armazenadores de energia em regime de corrente alternada na configuração em série. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVA, Magno. T. M.; PAVAN, Flávio, R. M. Circuitos de Primeira Ordem, 2015. DEAECTO, Grace. S. Eletricidade Aplicada. UNIFESP, 2012. GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2ª ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1997.
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