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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE SEMESTRE 2023.1 PRÁTICA 04 – RESISTÊNCIAS NÃO-ÔHMICAS ALUNO: Bruno Queiroz da Silva - 510233 INTEGRANTES DA BANCADA: Bruno Queiroz da Silva, Wanderson Xavier Soares, Suzana Natacha Carneiro Santos e Milena da Silva dos Santos TURMA: 02 PROFESSOR: José Alves de Lima Junior DATA E HORA DA REALIZAÇÃO DA PRÁTICA: 10/04/20223 ÀS 14:00h 2 OBJETIVOS Verificar experimentalmente o comportamento de componentes não ôhmicos; Levantar e utilizar curvas características, para obter dados de elementos de um circuito. Determinar o ponto de trabalho de um circuito através da reta de carga. MATERIAL Fonte de tensão alternada variável (Variac): (0 – 240)Vac; Duas lâmpadas (uma de 25-Watts e uma de 60-Watts); Resistor de 100W/20W; Multímetros digitais (dois). INTRODUÇÃO Introduzindo, podemos compreender que a resistência, acaba sendo caracterizada por um seguimento de uma reta no plano V conta o I, assim os componentes são ôhmicos, desta forma a sua resistência, acaba obedecendo a lei de ohm, conforme Ullaby (2012).Além disso, pode-se o contrario, que a sua característica não linear, retrata-se de um componente não é ôhmico. Figura 1.1: Característica de um componente não ôhmico. Fonte: Elaborado pelo autor. 3 Podemos observa que a Figura 1.1, acaba ocorrendo uma atenuação da corrente com um aumento da tensão, que se pode ser comparada com um gráfico de uma função exponencial, além disso, tendo uma caracteriza a não linearidade do componente. No entanto, conforme ao roteiro da prática 04 não ôhmico, ainda se pode escrever que a lei de ohm representa-se da seguinte forma: 𝑉 = 𝑅 𝑥 𝐼 Para qualquer ponto da curva, desta forma obtendo os valores de R em diferentes pontos da curva, assim nestes tipos de resistência acaba sendo bastante conveniente uma apresentação de um gráfico na sua característica. Ou seja, para uma facilidade nos cálculos de circuitos no quais estes componentes apareçam em montagens em serie ou em paralelo. PRÉ-LABORATÓRIO Sejam dois resistores em série, um ôhmico (R) e outro não ôhmico (RN), alimentados por uma fonte de tensão, conforme o circuito apresentado na Figura 4.3(a). Usando os valores apresentados na Figura 4.3(a) e a característica de transferência (gráfico de V versus I) do resistor não ôhmico apresentada na Figura 4.3(b), determine a tensão e a corrente em cada componente do circuito. Figura 1.2: Circuito com resistor não ôhmico e curva característica do mesmo. Fonte: Roteiro da Prática 4: Resistências não-ôhmicas. 4 RESPOSTA Com foi explicado nos fundamentos deste manual de roteiro de laboratório, tem que determinar o ponto de trabalho do resistor não ôhmico, que acaba sendo a interseção entre a curva e a reta conforme a fig1.2 –b.. Assim, está determinando dois pontos, são eles: VRn = 0, logo I=E/R = 10mA, e I=0, assim VRn = E = 10V Fonte: Elaborado pelo autor. Assim, o ponto de trabalho de RN, acaba sendo prox, 6,3 mA e 3,7 V. A corrente sendo a mesma para os dois resistores, já que estão em serie, logo I = 6,3 mA. VRn = 3,7 V pelo gráfico e VR = E – VRn = 10 – 3,7 = 6,3 V. resistores em série, um ôhmico (R) e outro não ôhmico (RN), alimentados por uma fonte de tensão, conforme o circuito apresentado na Figura 4.3(a). Usando os valores apresentados na Figura 4.3(a) e a característica de transferência (gráfico de V versus I) do resistor não ôhmico apresentada na Figura 4.3(b), determine a tensão e a corrente em cada componente do circuito. PROCEDIMENTO 1. Medindo a resistência cujo valor nominal é 100Ω/20W, R = 100,5. 2. Mantendo a fonte de tensão desligada, monte o circuito esquematizado na Figura 4.4. Utilize a resistência R (valor nominal 100 Ω/20W) e inicialmente a lâmpada de 25 W. 5 Figura 1.3: Circuito com amperímetro (na escala de 600 mA) e voltímetro. Fonte: Roteiro da Prática 4: Resistências não-ôhmicas. 3. Foi ajustado o voltímetro para medidas de tensão alternada e valores de tensão conforme a Tabela 2.1. Ajuste o amperímetro para corrente alternada e valores de até 600 mA. 4. Foram aplicadas na lâmpada L1 (25-W) as tensões indicadas na Tabela 2.1, meça os valores correspondentes de corrente e anote na tabela. 5. Anotado o valor da tensão VL a partir do qual a lâmpada começa a incandescer (Vinc). 6. Foi repetido o procedimento anterior, utilizando a lâmpada L2 (60 W) e preencha a Tabela 4.2. ATENÇÃO PARA A ESCALA DO AMPERÍMETRO. INICIALMENTE UTILIZE A ESCALA DE 200 mA. MUDE PARA UMA ESCALA MAIS ALTA CASO VERIFIQUE SER NECESSÁRIO. 6 Tabela 1.1: Resultados p/ lâmpada de 25 W. Fonte: Elaborado pelo autor. Tabela 1.2: Resultados p/ lâmpada de 60 W. Fonte: Elaborado pelo autor. 7 7. Associado as lâmpadas L1 e L2 em paralelo e ligue o conjunto à saída do transformador sem o resistor R, conforme circuito apresentado na Figura 4.5. Ligue o transformador e ajuste seu cursor de modo a obter aproximadamente 100 V em sua saída. Compare a luminosidade e justifique suas observações. Figura 1.3: Lâmpadas em paralelo. Fonte: Roteiro da Prática 4: Resistências não-ôhmicas. 8. Associe as lâmpadas L1 e L2, em série, como mostra a Figura 4.6. Compare a luminosidade das lâmpadas e justifique suas observações. Figura 1.4: Lâmpadas em serie. Fonte: Roteiro da Prática 4: Resistências não-ôhmicas. Foi reparado que a luminosidade na lâmpada de 60W é maior que 25W, por motivos que estão ligado em paralelo, com isso a tensão das duas é mesma da saída do transformador. Foi reparado que a luminosidade na lâmpada de 25W acende, e já a de 60W fica bem fraca, pois a tensão em cada lâmpada é diferente na associação em serie. Assim, a corrente nas lâmpadas é a mesma, porém a potencia é diferente. 8 QUESTIONÁRIO 1. Levante as curvas características de cada lâmpada. Assinalem no gráfico as tensões para as quais o filamento começa a incandescer-se. Construa as duas curvas no mesmo par de eixos (folha anexa). RESPOSTA: Fonte: Elaborado pelo autor. 2. As resistências seguem a lei de Ohm? Justifique. RESPOSTA: Acaba seguindo sim, pois podemos usar a lei de ohm para qualquer ponto de curva, assim obtendo os valores de resistência em diferentes curvas. 3. Antes e depois do ponto de incandescência qual o comportamento de cada gráfico? RESPOSTA: Antes do ponto de incandescência, o gráfico acaba se comportando com uma reta, e logo após isso se comporta como uma curva exponencial. 4. Calcule, pelos gráficos obtidos, as resistências de L1 e L2 quando ambas estão submetidas a uma tensão de 100 V. Calcule também as resistências para uma tensão de 200 V. 9 RESPOSTA: Resistência de L1, para tensão de 100W 𝑅 = 𝑈(𝑉) 𝐼(𝐴) = 100 0,06 = 1666,67 Resistência de L1, para tensão de 200W 𝑅 = 𝑈(𝑉) 𝐼(𝐴) = 200 0,093 = 2150,54 Resistência de L2, para tensão de 100W 𝑅 = 𝑈(𝑉) 𝐼(𝐴) = 100 0,146 = 684,93 Resistência de L2, para tensão de 200W 𝑅 = 𝑈(𝑉) 𝐼(𝐴) = 200 0,225 = 888,89 5. Calcule a potência dissipada em cada uma das lâmpadas em função da tensão aplicada de acordo com a Tabela abaixo. Use os dados experimentais das Tabelas 4.1 e 4.2. RESPOSTA: Para potencias da lâmpada 25W 30V = P W = U2 R → P W = 302 1027,3 → 0,87W 50V = P W = U2 R → P W = 502 1259,3 → 1,98W 100V = P W = U2 R → P W = 1202 1783 → 8,07𝑊 150V = P W = U2 R → P W = 1502 1950,5 → 11,5W 220V = P W = U2 R → P W = 2202 2275 → 21,27W Para potencia da lâmpada de 60W 30V = P W = U2 R → P W= 302 288,7 → 3,1W 50V = P W = U2 R → P W = 502 338,1 → 7,3W 100V = P W = U2 R → P W = 1202 608,5 → 23,6W 150V = P W = U2 R → P W = 1502 675,9 → 33,2W 220V = P W = U2 R → P W = 2202 807,9 → 59,09W 10 6. Considere que na Figura 4.4 a lâmpada L1 (25 W) está em série com uma resistência ôhmica de 1 kΩ e a fonte de tensão está regulada em 120 V. Determine a tensão sobre a lâmpada L1 e a corrente no circuito. Para isso, trace a reta de carga no gráfico da questão 1 e determine o ponto de trabalho da lâmpada L1 neste circuito. RESPOSTA: Primeiro o ponto da reta: VRL1 = 0 V, logo I=E/R = 120/1 = 1 mA Segundo ponto da reta: I=0, VRL1 = E= 120 V 7. Usando os gráficos da questão 1, determine as correntes em cada uma das lâmpadas, caso as mesmas sejam associadas em paralelo, estando essa associação ligada a uma fonte de tensão de 110V. RESPOSTA: Por se tratar de uma associação em paralelo, a tensão acaba em cada lâmpada é a mesma aplicada sobre o circuito completo. Logo, traçando uma reta sobre 110V, e podendo encontrar o valor das correntes no gráfico que são, aprox. 68mA para L1, e L2 aprox. 165mA. 8. Como você explica o fato de I depender de V não-linearmente nas duas lâmpadas? RESPOSTA: Neste caso, as lâmpadas vista durante a pratica no laboratório, a corrente I, acabam não dependendo linearmente da tensão V. Pois, a resistência da lâmpada tem relação coma temperatura do mesmo filamento. Isso foi capaz de notar que a medida que a lâmpada apresentava maior brilho que esquentava mais. 11 CONCLUSÃO Podemos concluir depois desta pratica finalizada sobre resistências não ôhmicas, é possível perceber quando a resistência de um componente, que não é caracterizado por um segmento de reta no plano V conta o I. Ou seja, acaba sendo não linear, assim pode-se dizer que o componente é parecido com o gráfico exponencial. Entretanto também foi visto durante a execução desta prática, que a lei ohm continua valendo para qualquer ponto da curva desse gráfico. Por fim, foi feito procedimentos, onde foi capaz de visualizar na pratica os fundamentos teóricos desses componentes não ôhmicos, onde foi utilizado as lâmpadas como resistência variáveis e com potencias de 25w e 60W. REFERÊNCIAS Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker; tradução Ronaldo Sérgio de Biasi. - 10. ed. - Rio de Janeiro: LTC, 2014 Laboratório de Eletricidade (Roteiros de Práticas). Fortaleza: Departamento de Física, UFC, 2023. ULLABY, Fawwaz T. Eletromagnetismo para Engenheiros – Bookman, 2012.
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