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Dosagem bdam

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1
Formulação (dosagem) 
do Concreto
Prof. Bruno L Damineli
Objetivo
Apresentar os conceitos fundamentais 
utilizados nos procedimentos de 
formulação (dosagem) de concretos
INTRODUÇÃO
O que é dosagem?
• Uso de procedimentos teóricos e/ou 
experimentais para definir uma proporção dos 
materiais (cimento, areia, brita, água, aditivos)
POR QUE ESTUDAR DOSAGEM?
Para quê serve a dosagem?
• Atender requisitos desempenho
– Estrutural
• fck (28 dias)
• Eventualmente, módulo elasticidade
– Durabilidade
• Permeabilidade
– Aplicação
• Comportamento reológico
– Ecoeficiência
• Custo e impacto ambiental
2
O problema
• Projeto estrutura estabelece:
– fck (28 dias)
– Eventualmente, módulo elasticidade
– Densidade armadura
– Geometria elementos
Quais condições são necessárias  para 
produzir concreto convencional?
Desempenho na aplicação
Reologia 
Dimensão máxima característica de agregados
Tempo para lançamento
Temperatura na hidratação (tensões térmicas)
Acabamento
....
Em serviço
Resistência de dosagem
Durabilidade
Módulo de elasticidade
Tenacidade
Fluência?
REOLOGIA + ESTADO ENDURECIDO!
Dosagem:
Conceito fundamental
Através  do proporcionamento dos materiais, garantir 
continuidade, resistência e durabilidade concreto 
3
Como garantir a continuidade do 
concreto?
Como se faz 1m³ de concreto?
Soma vol ocupados 
pelos materiais
– Água
– Cimento
– Areia
– Agregados graúdos
– (ar incorporado)
– (aditivos)
http://home.uchicago.edu/~xcheng/Gra
nular%20Materials.htm
Vazios entre particulas
Concreto ‐material multifásico
agregado
matriz
água
partícula
pequena
(inerte + cimento)
Suspensão de partículas sólidas em água
Modelo conceitual de Concretos
Continuidade fases
• Pasta
• Argamassa
O QUE ACONTECE SE VOLUME 
ARGAMASSA FOR MAIOR QUE 
VOLUME VAZIOS DO AGREGGRAÚDO
4
O QUE ACONTECE SE VOLUME 
ARGAMASSA FOR MENOR QUE 
VOLUME VAZIOS DO AGREGGRAÚDO
REOLOGIA (TEOR ARGAMASSA, TEOR 
PASTA, TEOR ÁGUA)
1º problema a resolver:
Condição geral: continuidade espacial
Vágua + Var > Vol. entre grãos cimento e fíleres
(dificilmente é um problema)
Vpasta> Volume entre grãos de areia
Vpasta = Vcimento +Vágua + Var
Vargamassa>> Volume entre grão de ag. graúdo
Vargamassa = Vpasta + Vareia
Estimando o volume de vazios dos particulados 
5
Energia compactação e empacotamento
Simulação com sagu (tapioca pearls)
http://home.uchicago.edu/~xcheng/Granular%20Materials.htm
Estimando o volume de vazios
• Massa unitária (g/dm³)
– M = Massa total (g) material seco
– Vt = vol total (dm³) recipiente
Vt= (Vs+Vp+Vv)
– Vs – volume sólidos grãos 
– Vp – volume poros dentro grãos
– Vv – volume vazios entre grãos  f(compactação)
Mu ൌ ெ௏௧ ൌ
ெ
௏௦ା௏௣ା௏௩
Estimando o volume de vazios
• Massa específica aparente (g/dm³)
– M = Massa total (g) material seco
– Vt = vol total (dm³) recipiente
Vt= (Vs+Vp+Vv)
– Vs – volume sólidos grãos 
– Vp – volume poros dentro grãos
– Vv – volume vazios entre grãos  f(compactação)
Me ൌ ெ௏௧ି௏௩ ൌ
ெ
௏௦ା௏௣
Estimando o volume de vazios
• Massa específica real (g/dm³)
– M = Massa total (g) material seco
– Vt = vol total (dm³) recipiente
Vt= (Vs+Vp+Vv)
– Vs – volume sólidos grãos 
– Vp – volume poros dentro grãos
– Vv – volume vazios entre grãos  f(compactação)
Me ൌ ெ௏௧ି௏௩ି௏௣ ൌ
ெ
௏௦
Estimando o volume de vazios
• Como medir o volume ocupado pelos sólidos?
• E se o material for poroso?
Estimando o volume de vazios
Vazios (%) ൌ ௏௩௏௧ ൌ 1 െ
ெ௨
ெ௘
Porosidade (%) ൌ ௏௣௏௦ା௏௣ ൌ 1 െ
ெ௘
ெ௥
6
Exercício
• Calcular volume pasta (cimento + água) necessário 
para produzir 1m³ argamassa usando areia com as 
seguintes propriedades
– Caixa = 5 litros
– M areia = 7.85kg
– Me = 2.58 g/dm³
– Mr = 2.65 g/dm³
Voltando...
Vágua + Var > Vol. entre grãos cimento e fíleres
(dificilmente é um problema)
Vpasta> Volume entre grãos de areia
Vpasta = Vcimento +Vágua + Var
Vargamassa>> Volume entre grão de ag. Graúdo
Vargamassa = Vpasta + Vareia
DOSAGEM
Considerações sobre
Ideal
Controle resistência = porosidade pasta
0
40
80
120
160
200
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Re
si
st
. C
om
pr
es
sã
o 
(M
Pa
)
Porosidade
7
http://www.cementlab.com/cement‐art.htm
Fração ligante é a 
única responsável pela resistência?
Relação água/cimento
“porosidade da fração ligante 
presente no concreto”
Critérios de dosagem
• fck
• Reologia
• Resist desforma
• Tempo lançamento
• Pegada CO2
• Módulo elasticidade
• Vida útil
• Calor hidratação
• Retração
• Custo
DURABILIDADE
Lidar com...
Etapas em comum (todos os métodos)
• Requisitos simplificados durabilidade (NBR 6118: 2003), de acordo 
com relação a/c máx e consumo mín cimento
PARÂMETROS DE MOLDAGEM
Lidar com...
8
Critérios do 
AmericanConcrete Institute (ACI)
 D max ≤ 1/5 da menor 
dimensão entre as faces 
da forma;
 D max ≤ 1/3 da espessura 
das lajes;
 D max ≤ 3/4 do espaço 
livre entre armaduras
Efeito Parede
Dependendo do Dmax, 
pode não se conformar 
adequadamente em 
contato com uma 
superfície
Parâmetros de controle
• Escassos e geralmente baseados no 
ensaio de abatimento do tronco de cone
tede.ucs.br
Abatimento recomendados 
(ACI 211.1)
Tipo de construção Slump
Máximo Mínimo
Fundações, paredes e sapatas 
armadas
75 25
Sapatas não armadas, caixões 
e paredes de vedação
75 25
Vigas e paredes armadas 100 25
Pilares de edifícios 100 25
Pavimentos e lajes 75 25
Concreto em grandes volumes 50 25
MÉTODOS DE DOSAGEM
Métodos dosagem concretos
Dosagem não experimental
• Estimado pela experiência
• Foco:  simplicidade
• Obras pequeno  porte
– fck < 20MPa
– Cimento > 300kg/m³
• Conservador
– Proporção agregado miúdo:
30 e 50% do total de agregado
– Quantidade mínima água 
compatível com trabalhabilidade 
necessária
Dosagem experimental
• Obtidos a partir de estudo 
laboratorial
• Foco em economia e meio 
ambiente
• Permite obter traços para 
qualquer resistência na faixa 
de estudo
• Otimizado
9
Dosagem não experimental
• Definição traço estimado a partir de tabelas ou 
estimativas
• Elemento auxiliar para definição de traço piloto
• Variados procedimentos (incluindo livro de tabelas 
prontas)
Dosagem não experimental
(Método ABCP – ACI) 
• Fixar a/c a partir da resistência à compressão do 
cimento
• Estimar consumo de água a partir da dimensão 
máxima da brita e abatimento esperado
• Estimar consumo de brita e areia com base em 
características simplificadas dos agregados
Definição da relação a/c
(não experimental)
Estimativa consumo de água
(não experimental)
Sem aditivos dispersantes – Betoneira de eixo inclinado
Estimativa do volume  seco compactado e 
consumo de brita
Dimensão Máxima da britaMódulo  de 
finura  da areia
gr
os
sa
 

fin
a
Consumo  brita  =Vb x 1.500 kg/m³ (massa unitária  da brita)
10
Estimativa volume e consumo areia (não 
experimental)
• Obtido por diferença
• C areia (kg)=V areia (m³) x M esp areia (2.600 kg/m³)



 
água
água
brita
brita
cimento
cimento
areia
CCCmV 1)(
3
Dosagem não experimental
• Condições para dosagem não experimental:
– Consumo mín cimento ~ 300 kg/m3
– Proporção  agreg miúdo ~ 30 a 50% do total de agregado
– Quantidade mínima  compatível com a trabalhabilidade 
necessária
Dosagem experimental
• Vários métodos disponíveis
• Baseado na manipulação experimental do material
Dosagem Experimental Concretos Plásticos
• Determina teor de argamassa (continuidade)
• Estima curva de Abrams com 3 traços com relação a/c 
diferentes
Dosagem experimental de concretos Procedimentos experimentais
• Adoção TRAÇO PILOTO(estimado pelo valor de fcj a ser 
atendido)
• Determinação teor argamassa
• Desdobramento do traço piloto
• Moldagem de CP com três 
diferentes traços e consumos de 
cimento (mantendo mesmo 
abatimento e teor de argamassa –
ajusta‐se a água)
• Determina‐se fcj, abatimento e 
massa específica (cálculo de 
consumo de cimento nos três 
traços) e define‐se o diagrama de 
dosagem
11
Comparação entre 
métodos de dosagens
Boggio (2000) ‐ UFRGS
CONCEITOS DE DOSAGEM
Método Ary Torres (mais conhecido):
o Lei de Abrams
o Lei de Lyse
o Conceito de Petrucci
o Lei de Molinari
Conceitos Principais 1918: “Lei” de Duff A. Abrams
• “Dentro do campo dos concretos plásticos, a resistência aos esforços 
mecânicos, bem como as demais propriedades do concreto endurecido 
variam na relação inversa da relação água/cimento”
• Somente quando excesso de água for o responsável pela porosidade
cacj k
kf /
2
1
fcj = resistência à compressão a j dias de idade
k1 e k2 = constantes que dependem da natureza materiais, idade e condições cura
a/c = relação água/cimento
20
25
30
35
40
45
50
55
0,35 0,45 0,55 0,65
Relação água/cimento (kg/kg)
R
es
is
tê
nc
ia
à 
co
m
pr
es
sã
o
(M
Pa
)
Experimental result
Regression
cacj k
kf /
2
1
Determinação experimental Lei Abrahms: vale para este concreto? Por quê?
12
1931: Inge Lyse
• Para materiais de mesma natureza, formato, textura e 
dimensão máxima característica, a massa de água por 
unidade de volume de concreto é o principal 
determinante da consistência do concreto fresco
• m = k3 + k4 . a/c
cimento cimento
brita
areiaareia
brita
água água
 Água
Mobilidade reduzida
 Água
Mobilidade facilitada
1931: Inge Lyse
• Com base na Lei de Lyse, qual seria o efeito que a 
redução ou aumento da relação a/c causaria no 
abatimento do concreto? Justifique.
– Ex: Traço (1: 2: 3: 0,57) / slump=75 mm
Exercício
• E se...
• Mudarmos materiais? Características? Formato? 
Dimensões? Textura? Área?
• Lei de Lyse ainda vale?
• Pergunta de outro jeito: dá pra ter maior fluidez com 
menos água/m3?
Exercício
Traço de Concreto
• Relação, em massa ou volume, entre cimento, agregados e 
água
• Traço (proporção)
– cimento: areia: brita: água
• Traço unitário (para 1 unidade de massa de cimento)
–
– 1: a: p: a/c 
– m=a+p (agregados)
– Ex: 1:2:3:0,7 
cimeno
água
cimento
brita
cimento
areia
cimento
cimento :::
Traço de concretos
• Muito usado para cálculo de consumo de 
materiais para 1 m3 de concreto
– Massa específica do concreto  (δ) ~ 2.300 kg/m3
– Consumo  cimento (kg/m3) = δ / (1+m+x)
– Consumo dos agregados em massa (kg/m3)
– Consumo dos agregados em volume  aparente (dm3/m3)
• Conversão com valores de massa unitária dos agregados
13
Porém, 
esse tipo de formulação 
não informa
o volume e distribuição 
das fases do concreto
1951: Petrucci
• Enfatiza composição que leva à máima  
“trabalhabilidade” (abatimento)
 (teor de argamassa seca)
abatimento
TEOR DE ARGAMASSA
Passo 1
Como definir o teor mínimo de argamassa?
Experimental: 
tentativae erro!
Teor de Argamassa seca em massa ~ 50%
(areia + cimento)/(areia+cimento + brita)
a
Traço Quantidades (kg) Acréscimo (kg)
Slump H a/cc a p c a p água c a p água
40% 0.40 1 1 3 10.00 10.00 30.00 4.70 ‐ ‐ ‐ ‐ 0 9.40 0.47
42% 0.42 1 1.1 2.9 10.34 11.38 30.00 4.98 0.34 1.38 0.00 0.28 20 9.60 0.48
44% 0.44 1 1.2 2.8 10.71 12.86 30.00 5.48 0.37 1.48 0.00 0.50 40 10.20 0.51
46% 0.46 1 1.3 2.7 11.11 14.44 30.00 5.69 0.40 1.59 0.00 0.21 65 10.20 0.51
48% 0.48 1 1.4 2.6 11.54 16.15 30.00 5.90 0.43 1.71 0.00 0.21 95 10.20 0.51
50% 0.50 1 1.5 2.5 12.00 18.00 30.00 6.09 0.46 1.85 0.00 0.19 90 10.20 0.51
52% 0.52 1 1.6 2.4 12.50 20.00 30.00 6.45 0.50 2.00 0.00 0.36 90 10.40 0.53
54% 0.54 1 1.7 2.3 13.04 22.17 30.00 6.86 0.54 2.17 0.00 0.41 90 10.60 0.55
55% 0.55 1 1.75 2.25 13.33 23.33 30.00 7.31 0.29 1.16 0.00 0.45 95 11.00 0.56
Como definir o teor argamassa (α)? Como definir o teor argamassa (α)?
• Ideal: ponto com:
– MENOR α
– MENOR a/c para slump
requerido
0
20
40
60
80
100
120
43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56
S
lu
m
p
Teor argamassa
0.51
0.51
0.51 0.51
0.53
0.55
14
Procedimento experimental
Teor de Argamassa Seca (α) insuficiente
α = (1+a)/(1+m)
Procedimento experimental
Teor de Argamassa Seca (α) ideal
α = (1+a)/(1+m)
5 TRAÇOS DE CONCRETO
Passo 2
Traço para 1 m³ de Concreto
• C (consumo de cimento) = C x 1
• Ca (consumo de areia) = C x a
• Cp (consumo de pedra) = C x p
• Cágua (consumo de água) =C x a/c
CáguaCpCaC :::
5 traços de concreto
Traço (cimento/agregados) 1:4 1:3 1:5 1:3 1:5
Traço (c/a/p) c a p c a p c a p c a p c a p
1 1.5 2.5 1 1 2 1 2 3 1 1 2 1 2 3
Teor de argamassa 50% 50% 50% 50% 50%
Slump (mm) 90 90 85 240 20
Fator a/c 0.47 0.38 0.55 0.47 0.47
• 1:3, 1:4, 1:5
– 1) Ajustar a/c para obter mesmo  slump (90mm)
– 2) Manter  a/c (0,47) e verificar slump
Para cada um:
• 1) Determinar traço em volume
Volume c ൌ ௖ஓ೎
Volume a ൌ ௔ஓೌ
Volume b ൌ ௕ஓ್
Volume w ൌ ௪ஓೢ
Cim Areia Brita Água Total
Traço massa (kg) 1.00 1.25 2.25 0.45 4.95
Densid (kg/dm3) 2.98 2.62 2.68 1
Traço vol (dm3) 0.336 0.477 0.840 0.45 2.102
15
Para cada um:
• 2) Determinar Consumo cada material para 1m3
ܥ ൌ ௖௩௢௟	௧௢௧௔௟	ሺ௧௥௔ç௢ሻ x 1000
Cimento Areia Brita Água Total
Traço massa (kg) 1.00 1.25 2.25 0.45 4.95
Densidade (kg/dm3) 2.98 2.62 2.68 1
Traço volume (dm3) 0.336 0.477 0.840 0.45 2.102
C (kg/m3) 475.69 594.61 1070.30 214.06 2354.65
Para cada um:
• 3) Determinar Massa Específica
– 1) cálculo pelo traço
– 2) medição no estado fresco
γ௖௢௡௖௥௘௧௢ ൌ ௖ା௔ା௣ା௪೎ ಋ೎⁄ ାೌ ಋೌ⁄ ା೛ ಋ೛ൗ ାೢ ಋೢ⁄ ା௔௥ x 1000
Cimento Areia Brita Água Total
Traço massa (kg) 1.00 1.25 2.25 0.45 4.95
Densidade (kg/dm3) 2.98 2.62 2.68 1
Traço volume (dm3) 0.336 0.477 0.840 0.45 2.102
C (kg/m3) 475.69 594.61 1070.30 214.06 2354.65
O CONCRETO INCORPORA AR? COMO 
DETERMINAR?
Mas
Para cada um:
• 4) Determinar teor ar
– 1) medir em ensaio específico
– 2) relação massa específica calculada / medida estado fresco
– Ex: mediu 2331,34
Cimento Areia Brita Água Total
Traço massa (kg) 1.00 1.25 2.25 0.45 4.95
Densidade (kg/dm3) 2.98 2.62 2.68 1
Traço volume (dm3) 0.336 0.477 0.840 0.45 2.102
C (kg/m3) 475.69 594.61 1070.30 214.06 2354.65
Ar ൌ 1െ	 ஓ೘೐೏೔೏ೌஓ೎ೌ೗೎ೠ೗ೌ೏ೌ x 100
Para cada um:
• 5) Refazer contas C materiais com novo teor ar
– 1) massa mantém,  volume  traço aumenta
Cimento Areia Brita Água Total Ar Total
Traço massa (kg) 1.00 1.25 2.25 0.45 4.95
Densid (kg/dm3) 2.98 2.62 2.68 1
Traço vol (dm3) 0.336 0.477 0.840 0.45 2.102 0.021 2.123
C (kg/m3) 470.98 588.72 1059.70 211.94 2354.65 2331.34
ܥ ൌ ௖௩௢௟	௧௢௧௔௟	ሺ௧௥௔ç௢ሻ x 1000
Consumo Cimento 
a partir da massa especifica concreto fresco
Para fazer 1m³ de concreto fresco são necessários C vezes traços unitários 
(1:a:p:a/c)
Quantas vezeso traçounit (emmassa) cabena massa medida para 1m3?
Ex: 1:1,5:2,5:0,5 – traçounitário= 5,5 kg
Massa de 1m3 medida = 2321 kg/m3
5,5 kg cabem 423,88 vezesem 2331,34
C*(1+a+p+a/c) = γ௖௢௡௖௥௘௧௢
C quantidade de traços; 
ܥ ൌ γ௖௢௡௖௥௘௧௢1൅ ܽ ൅ ݌ ൅ ܽ/ܿ
16
Como calcular quantidade materiais?
• Tem o traço em massa...
• Tem o traço em volume... (calculou pela dens)
• Calculou C material/m3...
• Sabe volume total concreto necessário...
• Estima perda materiais... (ex: 5%)
5 traços de concreto
Traço (cimento/agregados) 1:4 1:3 1:5 1:3 1:5
Traço (c/a/p) c a p c a p c a p c a p c a p
1 1.5 2.5 1 1 2 1 2 3 1 1 2 1 2 3
Teor de argamassa 50% 50% 50% 50% 50%
Slump (mm) 90 90 85 240 20
Fator a/c 0.47 0.38 0.55 0.47 0.47
• 1:3, 1:4, 1:5
5 traços de concreto
Traço  (cimento/agregados) 1:4 1:3 1:5 1:3 1:5Traço  (c/a/p) c a p c a p c a p c a p c a p
1 1.5 2.5 1 1 2 1 2 3 1 1 2 1 2 3
Teor  de argamassa 50% 50% 50% 50% 50%
Slump (mm) 90 90 85 240 20
a/c 0.47 0.38 0.55 0.47 0.47
H 9.40 9.50 9.17 11.75 7.83
Massa específica  concreto
2344.95 2357.18 2341.73 2293.42 2381.93
endurecido  (g)  (Kg/m3)
Massa específica  concreto
2353.00 2374.00 2321.00 2329.00 2348.00
fresco (g)  (Kg/m3)
Consumo cimento  (Kg/m3) 428.69 538.17 357.52 513.07 368.15
Consumo água  (l/m3) 201.49 204.50 196.63 241.14 173.03
Consumo areia  (Kg/m3) 643.04 538.17 715.03 513.07 736.30
Consumo pedra  (Kg/m3) 1071.73 1076.34 1072.55 1026.14 1104.45
fc 28 (Mpa) 36.40 42.90 24.80 38.00 34.50
Eci 28 (Gpa) 28.60 30.60 25.10 25.60 33.00
Ar  incorporado (%) 1.7 1.8 1.9 1.2 2.4
Volume de pasta (%) 34.69 38.65 31.82 41.51 29.79
20
25
30
35
40
45
50
55
0,35 0,45 0,55 0,65
Relação água/cimento do concreto (kg/kg)
R
es
is
tê
nc
ia
à 
co
m
pr
es
sã
o
do
 c
on
cr
et
o 
(M
Pa
)
Experimental result
Regression
cacj k
kf /
2
1
Determinação experimental 
(regressão por mínimos quadrados)
fcj
a/c
m
(kg)
Lei de Abrams
Lei de Lyse
28 dias
7 dias
Slump
140 mm
Slump
90 mm
C 
(kg/m3)
k1
fc =  ‐‐‐‐‐‐‐‐‐
k2 a/c
m = k3.a/c +  k4
1000
C =  ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
(k5 + k6.m)
Lei de Molinari
Diagrama de Dosagem Experimental Resistencia de dosagem?
fck fcj2 fcj2fck
fcj = fck + 1,65.sd
17
Desvio padrão do processo (s)
Agregados
s (MPa)
Quantidademedida Umidade
Massa  Medida 4,0
Volume aparente Medida 5,5
Volume aparente Estimada 7,0
Mistura manual
http://www.fazfacil.com.br/materiais/concreto_tracos.html
http://www.qualidadedoconcreto.com.br/Downloads/Metodo_Dosa_Facil.pdf
Misturador rotativo
Cement and Concrete Research Volume 39,  Issue 3 2009 182 – 194
http://dx.doi.org/10.1016/j.cemconres.2008.12.005
18
Misturador planetário
c/Controle contínuo de umidade Conclusão
• Método produção influencia determinação do traço e 
custo 
• Experimentação e caracterização mais detalhada das 
MP permite dosagem mais otimizada (custo, 
durabilidade e impacto ambiental)
REOLOGIA + ESTADO ENDURECIDO!...
+ AMBIENTAL!
Dosagem:
Impacto Ambiental
• Intensidade 
– de ligante (kg.m‐3.MPa‐1)
– CO2 (kg CO2.m‐3.MPa‐1)
– ...
• Pegada CO2 (kgCO2.m‐3)
• Vida útil 
19
Benchmark mundial  (29 países)
0
5
10
15
20
25
0 20 40 60 80 100 120 140
In
te
ns
id
ad
e d
e l
ig
an
te
(k
g.
m
‐3.
M
Pa
‐1)
Resistencia à compressão (MPa)
Brazilian
International
Market
250kg/m³
DAMINELI, B. L. KEMEID, F. M. AGUIAR, P. S.; JOHN, VANDERLEY M. Measuringthe eco‐efficiency of cement use. Cement and Concrete  
Composites, v. 32, n. 8, p. 555‐562, 2010.
0
5
10
15
20
25
0 20 40 60 80 100 120 140
In
te
ns
id
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e l
ig
an
te
(k
g.
m
‐3.
M
Pa
‐1)
Resistencia à compressão (MPa)
Brazilian
International
Market
250kg/m³
Benchmark mundial  (29 países)
DAMINELI, B. L. KEMEID, F. M. AGUIAR, P. S.; JOHN, VANDERLEY M. Measuringthe eco‐efficiency of cement use. Cement and Concrete  
Composites, v. 32, n. 8, p. 555‐562, 2010.
Obra
O que é possível no curto prazo
0
5
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0 20 40 60 80 100 120 140
In
te
ns
id
ad
e d
e l
ig
an
te
(k
g.
m
‐3.
M
Pa
‐1)
Resistencia à compressão (MPa)
Brazilian
International
Market
Lab Microestrutura
250kg/m³
DAMINELI, B. L. KEMEID, F. M. AGUIAR, P. S.; JOHN, VANDERLEY M. Measuringthe eco‐efficiency of cement use. Cement and Concrete  
Composites, v. 32, n. 8, p. 555‐562, 2010.
Obra
0
3
6
9
12
15
0.1 1 10 100 1000 10000
%
 D
is
cr
et
a
Diâmetro (µm)
0
3
6
9
12
15
0.1 10 1000
%
 D
is
cr
et
a
Diâmetro (µm)
Controle porosidade
O que é possível no longo prazo
0
5
10
15
20
25
0 20 40 60 80 100 120 140
In
te
ns
id
ad
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ig
an
te
(k
g.
m
‐3.
M
Pa
‐1)
Resistencia à compressão (MPa)
Brazilian
International
Market
Lab Microestrutura
250kg/m³
Bruno Luis DAMINELI Doutorado em Andamento na Poli USP. (amarelo)
Obra
CONTROLAR ESTADO FRESCO SEM 
DEPENDER EXCLUSIVAMENTE DA 
ÁGUA?
Como...

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