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Bullying ano de 2003
Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencional e repetida, praticada por um ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida
Devido ao fato de ser um fenômeno que só recentemente ganhou mais atenção, o assédio escolar ainda não possui um termo específico consensual, sendo o termo em inglês bullying constantemente utilizado pela mídia de língua portuguesa. Existem, entretanto, alternativas como acossamento, ameaça assédio, intimidação, além dos mais informais judiar e implicar, além de diversos outros termos utilizado pelos próprios estudantes em diversas regiões.
Para evitar o bullying os pais têm um papel muito importante, devendo estar atentos a sinais que possam denunciar esta prática, sendo o seu educando a vítima ou o agressor. Por isso deverá estar atento aos seguintes sinais:
Se o seu filho tem alguma característica na sua personalidade ou na sua fisionomia que o coloca na situação de ser alvo fácil, procure um psicólogo. Esteja atento, observe o seu filho a brincar com os outros colegas, solicite aos professores o parecer deles; não se torne protetor, mas vigie com atenção não se esqueça de que o seu filho pode precisar de ajuda, se o seu filho é muito agressivo, esteja atento, ele pode ser autor de Bullying e não ter consciência do sofrimento que nos provoca outras crianças.
Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio escolar, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de autoestima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. 
É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do assédio escolar durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta.
O assédio escolar não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o assédio escolar frequentemente funciona por meio de abuso psicológico ou verbal.
Os valentões costumam ser hostis, intolerantes e usar a força para resolver seus problemas. Porém, eles também frequentemente foram vítimas de violência, maus-tratos, vulnerabilidade genética, falência escolar e experiências traumáticas. Comportamentos autodestrutivos como consumo de álcool e drogas e correr riscos desnecessários são vistos com mais frequência entre os autores de bullying. 
Quanto mais sofrem com violência e abusos, mais provável é deles repetirem esses comportamentos em sua vida diária e negligenciarem seu próprio bem estar de aquela criança estar sendo agressiva ou recebendo agressões, e pedir ajuda para a escola. Tentar buscar soluções com a escola para, assim, ambos passarem às crianças que o bullying não deve ser tolerado, que esse tipo de violência não pode existir.
Os pais devem ainda aproximar-se dos filhos, dialogar bastante, trabalhar a resiliência da criança, instrumentalizando-a para lidar com a questão. Alguns pais acreditam em treinar seus filhos para revidar, responder a agressão e por vezes acabam repreendendo os filhos por não se defenderem. Isso é gravíssimo, causa um dano emocional enorme! Em alguns casos, a ajuda de um psicólogo é imprescindível.
Bullying escolar, é comum que as crianças omitam uma série de informações extremamente importantes e que, por isso, pais devem colher todas as informações que conseguir por menores que sejam.Anote-as preferencialmente e leve à direção da escola. Agende uma reunião com a diretoria sem alarde. Não precisa falar com a criança agressora, afinal, os pais são os responsáveis por ela. Ao chegar à escola seja o mais discreto possível. Faça a exposição de fatos e verifique quais serão os procedimentos adotados para que o problema seja devidamente solucionado. Pegue telefones de contato (da sala de direção) e e-mail e mantenha em constante comunicação. Demonstre interesse.
É comum que as crianças passem por situações na vida, em que se sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Assim, o nascimento de um novo bebê na família, a separação dos pais ou a perda de algum parente próximo podem ser motivo para a mudança repentina no comportamento da criança. No entanto, normalmente, essa "tempestade" aos poucos vai passando e volta a "calmaria".
Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente. Parecem estar sempre provocando situações de briga.
Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos, possíveis autores de Bullying.
Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.
Gostam de experimentar a sensação de poder.
Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de relacionamento.
Sentem-se inseguras e inadequadas.
Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas.
Já foram vítimas de algum tipo de abuso.
São frequentemente humilhadas pelos adultos.
Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades.
Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição. Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa interromper esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.
E isso não deve ser encarado como brincadeira de criança. Especialistas revelam que esse fenômeno, que acontece no mundo todo, pode provocar nas vítimas desde diminuição na autoestima até o suicídio. Bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais. Os estudantes que são alvos de bullying sofrem esse tipo de agressão sistematicamente.
Diga não ao bullying: Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). Segundo Aramis, para os alvos de bullying, as consequências podem ser depressão, angústia, baixa autoestima, estresse, absentismo ou evasão escolar, atitudes de autoflagelação e suicídio, enquanto os autores dessa prática podem adotar comportamentos de risco, atitudes delinquentes ou criminosas e acabar tornando-se adultos violentos.
A denominação dessa prática como bullying, talvez até por ser um termo estrangeiro, ainda causa certa polêmica entre estudiosos do assunto. Para a socióloga e coordenadora do Observatório de Violências nas Escolas — Brasil, Miriam Abramovay, a prática do bullying não é o que existe no país. “O que temos aqui é a violência escolar. Se nós substituirmos a questão da violência na escola apenas pela palavra bullying, que trata apenas de intimidação estaremos importando um termo e esvaziando uma discussão de dois anos sobre a violência nas escolas”, opina a coordenadora.
Mas, tenha o nome que tiver, nãoé difícil encontrar exemplos de casos em que esse tipo de violência tenha acarretado consequências graves no Brasil. Em janeiro de 2003, Edimar Aparecido Freitas, de 18 anos, invadiu a escola onde havia estudado, no município de Taiúva, em São Paulo, com um revólver na mão. Ele feriu gravemente cinco alunos e, em seguida, matou-se. Obeso na infância e adolescência, ele era motivo de piada entre os colegas.
Além de haver alguns casos com desfechos trágicos, como os citados, esse tipo de prática também está preocupando por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização. Dados recentes mostram sua disseminação por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos. Diversos trabalhos internacionais têm demonstrado que a prática de bullying pode ocorrer a partir dos três anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada, afirma o coordenador da Abrapia.
O bullying é uma situação que se caracteriza por agressões verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por uma ou mais pessoas contra um determinado indivíduo. É uma das formas de violência que mais cresce no mundo e  pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho.
O que, à primeira vista, parece um simples e inofensivo apelido, pode muitas vezes afetar emocionalmente o alvo da ofensa. Com isso, a pessoa afetada, na maioria das ocorrências, são estudantes, baixa o rendimento escolar  e ocorre um possível isolamento. Esse tipo de trauma influencia no desenvolvimento da personalidade, pois o que para uns é uma brincadeira, para outros é um problema gravíssimo e irreversível, uma vez que cada pessoa tem uma forma diferente de encarar os fatos.  Outra preocupação constante é que, em agressões graves em que a violência se torna insuportável, tomando proporções imensas, muitos jovens optam por soluções trágicas, como suicídio. As instituições escolares têm o dever de não deixar o bullying chegar a esse estágio. Deve haver uma intervenção por parte da direção e dos professores, conscientizando os jovens de que a discriminação, a opressão e a humilhação causam revoltas. Ideias interessantes que podem ser adotada pelas escolas ou locais onde há um envolvimento com adolescentes, seria a prática de palestras, juntamente com vídeos que retratam o significado e a gravidade que o bullying traz para a sociedade.
O bullying é um ato que muitas vezes praticamos sem saber, ninguém conhece os sentimentos das outras pessoas, muitas vezes falamos coisas brincando e aquelas palavras permanecem na mente da pessoa, assim ela se torna vítima da s críticas e do deboche.
Em minha opinião todos deveriam ter consciência dos seus atos e principalmente respeitar os medos das outras pessoas. No Brasil o bullying é crime mais eu acho que não existe prisão capaz de prender o medo e a revolta.
Geralmente quando uma pessoa sofre bullying ela tem que passar por um psicólogo por que não tem coisa que machuca mais que palavras mal faladas mais existem umas pessoas que tem determinação mesmo sofrendo o preconceito não desiste dos seus objetivos.
Como se espera a educação capaz de inibir o bullying se os seus principais atores não estão conscientizados adequadamente. Pode parecer piada, mas ainda há professor e pai que acredita que é "brincadeira de criança". Os pais não conseguem educar seus filhos emocionalmente e, muito menos, dialogar e estabelecer regras. Optam pela arbitrariedade ou pela permissividade. Os professores, por sua vez, demonstram desgaste emocional com a sua situação profissional e muitas vezes particular. As péssimas condições de trabalho lhes tiram a paciência para lidar com alunos problemáticos. Creio que a solução tenha que vir de cima; a criação de cargos para assistente sociais e psicólogos em algumas escolas pode ser entendida como o embrião de um movimento político/educacional capaz de ao menos minimizar esta situação de bullying seguido de catástrofes. Ao professor deve caber a missão de pinçar alunos violentos ou isolados para encaminhá-los ao grupo de psicólogos, que por sua vez devem mapear a situação com a ajuda dos assistentes sociais que farão a ponte com a família. Uma vez mapeada toda a situação, fica menos difícil resolver o problema.

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