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Vantagens e desvantagens dos mecanismos de transferência de calor

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Vantagens e desvantagens dos mecanismos de transferência de calor
É interessante destacar a importância do vestuário nos mecanismos de transferência de calor, uma vez que o vestuário possui não só uma camada têxtil isolante, como também permite a formação de uma camada de ar que não se renova na superfície do corpo, ambos os fatores responsáveis pela redução das trocas de calor por condução e convecção (Estrela, 2013), o que é uma vantagem em ambientes frios por exemplo, evitando que o trabalhador perca muito calor para o ambiente. Como a condutibilidade da água faz aumentar a troca de calor através da roupa, é importante ressaltar que a capacidade de minimizar a transferência de calor a partir do vestuário é afetada quando na presença de roupas molhadas ou úmidas.
Essas trocas podem ser facilmente facilitadas pela utilização de roupas claras, perda de massa gorda, pois o tecido adiposo é um mal condutor térmico, e utilização de roupas arejadas, o que pode ser uma vantagem se deseja um meio simples de aumentar a transferencia de calor do corpo e ambiente por exemplo.
No caso da dissipação de calor por evaporação podemos otimizá-la com nível adequado de hidratação e mudanças adaptativas resultantes da exposição gradual a ambientes quentes, que pode ser uma vantagem e também uma desvantagem visto que um determinado indivíduo pode ter desenvolvido uma adptação ao ambiente, o que pode ser benéfico mas por outro lado pode esconder uma condição insalubre que não é detectada pelo fato de que o trabalhador já adaptou-se a ela e não houve queixas.
Alguns dos mecanismos de calor como convecção, condução e radiação, demonstram-se ineficientes ou com efeito inversamente desejado para ambientes com temperaturas superiores a 36 ºC, verificando-se nestas condições que a evaporação se torna o único mecanismo de transferência de calor. Assim, eles podem ser vantajosos ou não dependendo do conforto térmico que a pessoa busca ou da situação em que ela se encontra.
Na radiação a temperatura do corpo de um ser humano pode ser superior à temperatura do meio externo ou ser inferior. Caso seja superior, ocorre perda de calor por parte do organismo, pois uma maior quantidade de calor irá irradiar a do corpo do que irá ser irradiada para o corpo. Caso seja inferior, ocorre o inverso, isto é, ocorrerá mais irradiação para o corpo do que o corpo irá irradiar. Como basta um corpo estar diferente da temperatura nula para irradiar, a vantagem consiste na facilidade de observar esse fenômeno e, de acordo com o conforto ou desconforto térmico, pode ser vantajoso ou desvantajoso à aquela pessoa que está sentindo-se com frio ou calor.
Ambientes muito quentes e úmidos promovem um grande estresse para o organismo, já que todos os mecanismos de transferência de calor estarão comprometidos. Neste caso ocorre uma maior probabilidade de desenvolvimento de hipertermia e de outras enfermidades relacionadas ao calor como cãibras, exaustão e intermação.
DE MELLO MARTINHO, Maurício. Termorregulação em ambientes quentes. 2006. 4 f. Artigo (Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício)- CEFE, [S.l.], 2006. Disponível em: <http://www.geac.ufv.br/termoregulacao.pdf>. Acesso em: 02 maio 2018.
	RODRIGUES, José Manuel Pires. Condições de Trabalho na Indústria Cerâmica: Avaliação da Exposição ao Calor. 2015. 60 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia do Ambiente, Departamento de Engenharia Mecânica, Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade de Coimbra, Coimbra, 2015. Disponível em: <https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/38786/1/Condicoes de trabalho na industria ceramica_avaliacao da exposicao ao calor.pdf>. Acesso em: 02 maio. 2018.

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