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Slides Luto e Melancolia (1)

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1
LUTO E MELANCOLIA
1915/1917
2
Natureza do luto e da melancolia.
LUTO
É a reação à perda de um ente querido, à perda de alguma abstração que ocupou o lugar de um ente querido, como o país, a liberdade ou o ideal de alguém.
Embora o luto envolva graves afastamentos daquilo que constitui a atitude normal para com a vida, não é considerado uma condição patológica. Em geral é superado após certo lapso de tempo.
MELANCOLIA
Caraterizada por um desânimo profundamente penoso, cessação de interesse pelo mundo externo, perda da capacidade de amar, inibição de toda e qualquer atividade e uma diminuição dos sentimentos de autoestima, a ponto de encontrar expressão em auto recriminação e auto envilecimento, culminando numa expectativa delirante de punição.
Todas essas características também estão presentes no luto, exceto a perturbação da autoestima.
3
4
Em que consiste o trabalho do luto?
O teste da realidade revelou que o objeto amado não existe mais, passando a exigir que toda a libido seja retirada de suas ligações com aquele objeto.
Essa exigência é atendida pouco a pouco, com grande dispêndio de tempo e energia catexial, prolongando-se psiquicamente, nesse meio tempo, a existência do objeto perdido.
4
5
Cada uma das lembranças e expectativas isoladas através das quais a libido está vinculada ao objeto é evocada e hipercatexizada, e o desligamento da libido se realiza em relação a cada uma delas.
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Aplicando-se à melancolia:
Há uma perda de natureza mais ideal.
O paciente reconhece quem ele perdeu, mas não o que perdeu nesse alguém.
Na melancolia há algo de inconsciente na perda, no luto não.
No luto o ego é absorvido pelo trabalho do luto; na melancolia não podemos ver o que é que o está absorvendo tão completamente.
7
Na melancolia há uma diminuição extraordinária da autoestima, um empobrecimento do ego.
No luto o mundo se torna pobre e vazio; na melancolia, é o próprio ego.
O paciente representa seu ego para nós como sendo desprovido de valor, incapaz de qualquer realização, moralmente desprezível.
Esse quadro de um delírio de inferioridade é completado pela insônia, recusa a se alimentar e por uma superação do instinto de auto conservação.
8
Sentimentos de vergonha diante de outras pessoas faltam ao melancólico; há a presença de um traço quase oposto, de uma insistente comunicabilidade, que encontra satisfação no desmascaramento de si mesmo.
O melancólico perdeu seu amor-próprio e deve ter tido boas razões para tanto.
A analogia com o luto leva a concluir que o paciente sofrera uma perda relativa a um objeto; porém o que ele nos diz aponta para uma perda relativa a seu ego.
9
 
 
 No melancólico uma parte do
 ego se coloca contra a outra,
 julga-a criticamente e, por assim
 dizer, toma-a como seu objeto.
A chave do quadro clínico:
As auto recriminações feitas a um objeto amado, que foram deslocadas desse objeto para o próprio ego do paciente.
Os “queixumes” não se envergonham nem se ocultam, já que tudo que dizem sobre eles próprios refere-se, no fundo, à outra pessoa.
10
Reconstrução do processo:
Existe uma escolha objetal, uma ligação da libido a uma pessoa particular;
Devido a uma real desconsideração ou desapontamento proveniente da pessoa amada, a relação objetal foi destroçada;
O resultado não foi o normal – uma retirada da libido desse objeto e um deslocamento da mesma para um novo;
A libido livre foi retirada para o ego e serviu para estabelecer uma identificação do ego com o objeto abandonado.
11
Assim a sombra do objeto caiu sobre o ego, e este pôde, daí por diante, ser julgado por um agente crítico, como se fosse um objeto, o objeto abandonado.
Dessa forma uma perda objetal se transformou numa perda do ego.
12
Parece haver uma prevalência do tipo de escolha narcisista.
A identificação é uma etapa preliminar da escolha objetal, que é a primeira forma pela qual o ego escolhe um objeto.
Remete a fase oral canibalesca do desenvolvimento libidinal em que o ego deseja incorporar esse objeto, devorando-o (ambivalência) = conexão com a recusa a se alimentar.
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Conflito devido à ambivalência:
Um amor que não pode ser renunciado, embora o próprio objeto o seja, e um ódio contra esse objeto substituto, fazendo-o sofrer.
Suicido:
No neurótico os pensamentos suicidas em geral são impulsos assassinos contra os outros que ele volta contra si mesmo;
O estudo da melancolia mostra que o ego só pode se matar se, puder tratar a si mesmo como um objeto – se for capaz de dirigir contra si mesmo a hostilidade relacionada a um objeto.
14
Mania 
Característica que não está presente em todos os casos de melancolia.
Aponta para um triunfo do ego em relação ao objeto, porém como não se sabe o que se perdeu também não se sabe o que triunfou.
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