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23/04/2018 CIRCUITO ANESTÉSICO Oxigênio – Deve ficar fora do centro cirúrgico, pois é inflamável, tendo chance de pegar fogo e explodir. Obrigatoriamente o cilindro deve ser verde, os portáteis podem ser de alumínio com a tampa verde (melhor para anestesia volante), este deve ser levado apenas no porta-malas do carro, deixar o mais distante possível, nenhum gás pode ser colocado nesse cilindro sem ser o oxigênio e este gás não pode ser colocado em nenhum cilindro diferente. Concentrador de oxigênio – Substitui o cilindro de oxigênio. Tem a desvantagem de precisar de eletricidade, então se acabar a energia no meio da cirurgia não tem oxigênio para o animal, ideal ter um cilindro pequeno para emergência. Tem vantagem que se o número de anestesias que faz é alto, ele é mais barato. Válvula redutora no cilindro – marca a pressão que tem dentro do cilindro, isso mede se o cilindro está cheio. Mede o consumo e quanto ainda tem de oxigênio dentro do cilindro. Ela vai reduzir a pressão do O2 que está lá dentro até uma pressão que é seguro para colocar no aparelho. Mangueira (chicote) – conduites de oxigênio / ar comprimido. São padronizados para cada gás. No aparelho de anestesia o primeiro local que o oxigênio vai é para o fluxomêtro, que determina quanto de oxigênio vai ser dado para o paciente, o ideal é cerca de 55ml/kg do animal, se colocar um pouco menos de oxigênio, o animal terá que reaproveitar, se colocar o valor “ideal” o animal inspira o que precisa e o resto joga fora. Depois do fluxomêtro, ele vai para o vaporizador concentrado, ele dá a porcentagem do anestésico que será usado. Cada vaporizador serve para um anestésico em específico, é necessário ser recalibrado a cada 6 meses. Há também alguns que são universais, servem para qualquer anestésico, mas ele não dá a porcentagem inicial. Quando sai do vaporizador, ele vai para o circuito anestésico, tem as peças que realmente vão jogar o anestésico para o paciente. O mais simples é o Mapleson ou Baraka é colocado na saída de oxigênio, que sai o oxigênio que foi colocado no fluxomêtro e o anestésico que foi colocado no vaporizador. O animal inspira o anestésico e expira e é jogado esse ar no balão e o excesso joga para fora, na sala, não tem válvula, é o melhor para animais com menos de 5kg, pode ser usado para animais até 10kg, mas não é o ideal. O circuito para animais de 5 a 10kg já possui válvula (válvula unidirecional inspiratória e a expiratória), o fluxo trabalha em apenas um sentido, é chamado de circular. Este circuito tem reaproveitamento, então depois que ele é jogado no balão ele passa pelo canister, dentro dele há um produto chamado cal sodada, essa substância tira todo o gás carbônico, aquece e umidifica o ar, fazendo ficar mais fisiológico para o animal e então ele volta para a inspiração. No começo da anestesia a válvula de alívio pode ficar aberta, porque a concentração no começo não é boa, depois que o animal está inspirando a concentração certa de anestésico a válvula pode ser fechada e fazer o reaproveitamento.
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