Buscar

epidemiologia

Prévia do material em texto

Em 1985, com a instalação do governo de transição democrática criou-se um ambiente favorável à realização da VIII Conferência Nacional de Saúde, com proposta para a democratização da saúde no país através da criação de um Sistema Único de Saúde. Sobre esse contexto histórico são feitas as seguintes afirmações: I Pela primeira vez, mais de cinco mil representantes de todos os segmentos da sociedade civil discutiram um novo modelo de saúde para o Brasil. II No relatório final da VIII Conferência, constava o projeto da Reforma Sanitária apresentando o novo conceito de saúde e seus determinantes políticos, econômicos, culturais e sociais reforçando que a saúde é resultante da ação articulada de diferentes setores como a educação, meio ambiente, previdência, emprego, habitação, alimentação e nutrição, lazer, esporte, terra e transporte. III A partir da Constituição de 1988, houve a transformação do Sistema Nacional de Saúde em um Sistema Único de Saúde (SUS). IV Em 1990 o governo promulgou as Leis 8.080/90 e 8.142/90, conhecidas como Leis Orgânicas da Saúde, regulamentando o SUS. Agora, assinale a alternativa correta:
		
	
	Apenas a afirmativa III é verdadeira.
	
	As afirmativas I, II e III são falsas.
	 
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
	
	Todas as afirmativas são falsas.
	
	 2a Questão (Cód.: 122826)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Na primeira metade do século XX, duas instituições de pesquisa e formação especializada no campo da saúde pública foram criadas: a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro e a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. O início da criação da Fundação Oswaldo Cruz foi marcado pela:
		
	
	Criação da Revista Brasileira de Epidemiologia.
	 
	Inauguração do Instituto Soroterápico Federal para a fabricação de soros e vacinas contra a peste bubônica.
	
	Consolidação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica no Brasil.
	
	Criação da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO).
	
	Inauguração da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) para o estudo da varíola.
	 3a Questão (Cód.: 126153)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Jairnilson Silva Paim e Eduardo Mota (2011) relataram que a partir do final da década de 1990, os desafios da implantação do SUS no Brasil motivaram a reflexão sobre as relações entre Epidemiologia e Planejamento em Saúde. Teixeira (1999) enfatizou o grande dinamismo da produção científica no Brasil e a contribuição da epidemiologia ao desenvolvimento teórico/metodológico do planejamento em saúde. Sobre a contribuição da epidemiologia no planejamento em saúde destacados os seguintes usos: I No processo de formulação de políticas. II Na definição de critérios para a repartição de recursos. III Na realização de diagnósticos e análises de situações de saúde. IV Na elaboração de planos, programas e projetos. V Na avaliação de sistemas, políticas, programas e serviços de saúde. Agora, assinale a alternativa correta.
		
	
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	 
	Apenas a afirmativa III está correta.
	
	Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
	 
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	Todas as afirmativas são falsas.
	 4a Questão (Cód.: 126087)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	O Pacto de Gestão do SUS valoriza as relações solidárias entre gestores, definindo as diretrizes e responsabilidades, contribuindo para o fortalecimento da gestão, em cada eixo de ação. Assinale a alternativa que apresenta eixos de ação do Pacto de Gestão do SUS :
		
	
	Financiamento do SUS, planejamento no SUS e saúde mental.
	
	Gestão do Trabalho na Saúde, redução da mortalidade infantil e materna.
	 
	Educação na Saúde, Participação e Controle Social.
	 
	Planejamento no SUS, saúde do trabalhador e atenção à saúde do idoso.
	
	Descentralização, regionalização e saúde do homem.
	 5a Questão (Cód.: 109810)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS) foi criada em março de 2005 sendo composta por especialistas e personalidades da vida social, econômica, cultural e científica do país. Sua constituição expressa o reconhecimento de que a saúde é um bem público a ser construído com a participação solidária de todos os setores da sociedade brasileira. Sobre os objetivos da CNDSS são feitas as seguintes afirmações: I A identificação e o enfrentamento das causas de natureza social, econômica e cultural da situação de saúde da população brasileira poderão ser feitos com maior precisão. II A identificação de políticas públicas de saúde e de iniciativas da sociedade que ajudem a enfrentar os determinantes sociais de saúde poderá ser feita com maior precisão. III A equidade e as melhores condições de saúde e qualidade de vida para os brasileiros poderão ser alcançadas. Assinale a alternativa correta:
		
	
	Apenas as afirmações I e II são verdadeiras
	 
	Todas as afirmações são verdadeiras.
	
	Apenas a afirmação I é falsa.
	
	Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
	
	Todas as afirmações são falsas.
	 6a Questão (Cód.: 110770)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A mais ambiciosa definição de saúde foi a proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1947: Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença. Essa definição, embora criticada devido à dificuldade em definir e mensurar bem-estar, permanece sendo um ideal. Nesse sentido podemos entender que o se pretendia com essa definição era:
		
	
	Doença constitui a base fundamental para entendimento de Saúde
	
	Priorizar a Medicina curativa em relação a preventiva.
	
	Retirar os doentes do convívio com a população saudável.
	 
	Promover um nível de saúde que permitisse o desempenho de uma vida social e economicamente produtiva.
	
	Erradicar todas as formas de doenças.
	 7a Questão (Cód.: 126120)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	O Ministério da Saúde vem utilizando a combinação de inquéritos de prevalência de fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) de base populacional, com um sistema baseado em inquéritos telefônicos, o VIGITEL, implantado em 2006. O objetivo principal do VIGITEL é:
		
	 
	Monitorar diversos fatores de risco de Doenças Crônicas NãoTransmissíveis (DCNT) como tabagismo, sedentarismo, ingestão excessiva de bebidas alcóolicas e alimentação inadequada.
	
	Monitorar a frequência e distribuição dos principais determinantes das Doenças Transmissíveis.
	
	Contribuir com uma importante fonte de dados para a Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis.
	
	Monitorar diversos fatores de risco de doenças transmissíveis, sendo uma importante fonte de dados para a Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis.
	
	Monitorar diversos fatores de risco de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
	 8a Questão (Cód.: 122847)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Com a elaboração dos Planos de Saúde estaduais e municipais a aproximação entre a epidemiologia e o planejamento foi intensificada. A experiência da formulação do Plano Nacional de Saúde 2004-2007 por sua vez estimulou o Ministério da Saúde a desenvolver o Sistema de Planejamento do SUS, o PlanejaSUS. São objetivos do PlanejaSUS com exceção de:
		
	 
	Apoiar a implantação de processo permanente e sistemático de planejamento apenas em nível federal.
	
	Participar da avaliação periódica relativa à situação de saúde da população e ao funcionamento do SUS.
	
	Propor metodologias e modelos de instrumentos básicos do processo de planejamento, englobando o monitoramento e a avaliação.
	
	Apoiar a avaliação periódica relativa à situação de saúde da população e ao funcionamento do SUS.
	
	Apoiar a implementação de processo permanente e sistemático de planejamento nas três esferas de gestão doSUS.
	 9a Questão (Cód.: 156261)
	Pontos: 1,0  / 1,5
	Antes da criação do SUS, a aproximação entre a Epidemiologia e o planejamento saúde limitava-se às campanhas sanitárias e programas especiais de controle de doenças. Através da Lei 8.080/90 foram apresentadas as diretrizes do SUS, dentre as quais "a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, alocação de recursos e a orientação programática" (artigo 7o). Dentro desse contexto, explique o papel da epidemiologia no planejamento de ações em saúde.
		
	
Resposta: REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS E ANÁLISES DE SITUAÇÕES DE SAÚDE, ACOMPANHANDO DE PERTO O DIAGNÓSTICO DA POPULAÇÃO.
	
Gabarito: A disciplina é voltada para a produção de informações sobre a saúde da população. Dessa forma, a produção de conhecimento sobre a situação de saúde e a orientação de ações para modificá-la no sentido de melhorar a qualidade de vida da população são os interesses em comum da epidemiologia e do planejamento em saúde. A Epidemiologia produz informações necessárias ao planejamento e as ações de vigilância se integram ao conjunto de serviços de saúde para a redução de riscos e da incidência de doenças e óbitos. A aproximação entre a Epidemiologia e o Planejamento tende a transcender a dimensão técnica ampliando o comprometimento com a prática social. A Epidemiologia destaca os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) e as necessidades de saúde, cujas intervenções vão além da atuação sobre os fatores de risco e proteção. As necessidades de saúde estão relacionadas tanto aos problemas do estado de saúde (doenças, agravos, vulnerabilidades e riscos) quanto às dimensões positivas da saúde (qualidade de vida, bem-estar e autonomia).
	
	10 ) O Brasil subiu uma posição no ranking do Desenvolvimento Humano, ocupando a 84a posição. Mas, apesar do avanço no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) calculado pelas Nações Unidas em 2011, o Brasil ainda não faz parte do grupo de nações com a melhor qualidade de vida. De acordo com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) a pobreza é o principal desafio do Brasil para melhorar o desenvolvimento Humano. Dentro desse contexto observe a charge e comente sobre os componentes do IDH.
	
	
Resposta: NO BRASIL AINDA HÁ UM DÉFICIT MUITO GRANDE EM RELAÇÃO A EDUCAÇÃO E À SAÚDE. FALTAM INSVESTIMENTOS EM ESCOLAS E HOSPITAIS, OS QUE JÁ EXISTEM MUITAS VEZES ESTÃO EM CONDIÇÕES PRECÁRIAS.
	
Gabarito:
O conceito de Desenvolvimento Humano parte do pressuposto de que para aferir o avanço de uma população não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana. Para se analisar o índice de desenvolvimento humano (IDH) de um país, deve-se diagnosticar suas condições básicas de infraestrutura, seu PIB per-capita, a saúde e a educação.  Além de computar o PIB per capita, o IDH também leva em conta dois outros componentes: a longevidade (expectativa de vida ao nascer) e a educação (índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino). Essas três dimensões têm a mesma importância no índice, que varia de zero a um. O IDH também verifica a longevidade, através da expectativa de vida ao nascer e a educação, por intermédio da taxa de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino.

Continue navegando