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12
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE 
SERVIÇO SOCIAL
 
diva lúcia pinheiro marques
PROJETO DE INTERVENÇÃO: BAZAR SOLIDÁRIO
São Miguel do Araguaia - GO
201
8
DIVA LÚCIA PINHEIRO MARQUES
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO: BAZAR SOLIDÁRIO
Trabalho de 
elaboração da produção textual avaliativa do
 
estágio em serviço social II
 
apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral
, referente ao portifólio de grupo do 6º semestre
 na
s
 disciplina
s
 
Estágio em Serviço Social
.
Orientadora: 
Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli 
Profs. 
São Miguel do Araguaia - GO
201
8
Alpha
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 	04
2. JUSTIFICATIVA	05
3. OBJETIVOS	08
3.1. OBJETIVO GERAL 	08
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS	08
4. PÚBLICO ALVO	08
5. METAS A ATINGIR	08
6. METODOLOGIA	09
7. RECURSOS HUMANOS	10
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS 	10
9. AVALIAÇÃO	10
10. CRONOGRAMA	11
11. REFERÊNCIAS 	12
1 apresentação
O presente projeto de intervenção surge da necessidade de interação e do intuito de despertar nas pessoas que participam do CAPS atos de solidariedade e ao mesmo tempo envolvê-los em questões que venham beneficiar a todos.
É fundamental, hoje, o papel que representam as redes de saúde mental. É necessário solidarizar como o próprio dicionário coloca, tornar-se solidário, aderir a causa, ter interesse recíproco, partilhar mais ainda, integrar juntos, incorporar, assim, nos CAPS são desenvolvidas atividades coletivas de cunho cultural, artístico, esportivo ou educacional com a finalidade de modificar as relações sociais e também pessoais com vistas a uma reinserção na sociedade. As ações de convivência através da intensificação dos contatos interpessoais de grupos diferenciados constituirão a tradução do enfrentamento à discriminação, à marginalização e à segregação.
Neste contexto, o projeto social desta intervenção é um Bazar Solidário, onde com o apoio da comunidade local, ajudar a pessoas portadoras de transtorno mental a melhorar a qualidade de vida, adquirindo produtos expostos a baixo custo, visto que as ações de solidariedade podem contribuir para a melhora da qualidade de vida de cuidadores e usuários.
Durante o estágio na unidade CAPS, foi possível diagnosticar e identificar algumas necessidades dos usuários e famílias que receberão a ação voluntária. E, assim, identificar as ações, os recursos necessários, o tempo previsto, as ferramentas e os meios para a implantação do projeto.
2 JUSTIFICATIVA
O Serviço Social na sua intervenção profissional, procura promover condições que atendam as necessidades humanas básicas e o pleno desenvolvimento das pessoas com algum tipo de problema físico ou mental. Além disso, busca orientar e informar as famílias quanto aos seus direitos, para que possam conviver integradas à sociedade, de acordo com os princípios constitucionais, que garantam plenas condições de cidadania. 
A ação do Serviço Social junto às famílias dos usuários do CAPS é muito importante no processo do tratamento, como também é fundamental na criação de condições favoráveis, à sua integração nos diversos ambientes sociais onde irão viver: família, amigos, trabalho, lazer e outros.
Assim, ao pensar na intervenção, nossa proposta é realizar um bazar solidário, para que as famílias e usuários do CAPS possam estar comprando itens do vestuário por preços compatíveis com a realidade financeira em que vivem. Pois, muitas dessas famílias, sobrevivem com um salário mínino. 
Dessa forma, todos terão acesso a itens como roupas, brinquedos, sapatos, etc, por preço simbólico. O resultado das vendas será integralmente revertido para a manutenção das atividades empreendidas na área de serviço social. Essa estratégia tem dois propósitos fundamentais: atrair um maior número de pessoas, sendo a maior das famílias dos usuários que deverão participar neste mesmo dia de outras intervenções e ao mesmo tempo arrecadar dinheiro para a compra de materiais para as oficinas e terapias de famílias.
As condições de vida da maioria dos usuários CAPS, são marcadas pela exclusão social e não exercem a cidadania, sendo necessárias estas intervenções como forma de fortalecimento que possibilitam a garantia da cidadania. Pensar no bazar é pensar no quanto as famílias e seus doentes poderão se beneficiar, uma vez que, ao adquirir um bem que necessita, como uma roupa, ou sapato, eleva-se a autoestima, autonomia e confiança.
É difícil trabalhar com a população caracterizada pelo sofrimento psíquico com o propósito de reinserção social e promoção de autonomia, pois as estruturas das instituições que lidam com essa população ainda a classificam em diagnósticos psiquiátricos e propõem normas de comportamento, reforçando estigmas.
O estágio curricular se constitui como uma importante ferramenta para a iniciação ao exercício da prática profissional do acadêmico, possibilitando a articulação entre o conhecimento teórico e a prática. Nesse sentido esta intervenção dentro do espaço físico do CAPS, contribui para que tanto os usuários quanto suas famílias, sintam-se parte integrante da sociedade local e portando incluídas no sistema, o que possibilita a estagiária colocar seu conhecimento na articulação, preparação e realização deste projeto.
Com este projeto há a possibilidade de incutir nos usuários CAPS, o autocuidado, melhorando o convívio social, o que responde um dos primeiros questionamentos: Como auxiliar um usuário no cuidado com o corpo e higiene? Dando-lhe condições de adquirir vestuário e produtos de higiene pessoal a preço compatível com seus rendimentos.
As práticas dos CAPS se caracterizam por acontecerem em ambiente aberto, acolhedor e inserido na cidade, no bairro. Os projetos desses serviços, muitas vezes ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas ações, preocupando-se com o sujeito e sua singularidade, sua história, sua cultura e sua vida quotidiana. (BRASIL, 2004, p. 14)
No CAPS onde ocorre o estágio, existe uma grande variedade de estratégias técnico-assistenciais que visam à inserção social. Uma delas é a existência de oficinas e grupos terapêuticos, que são muito diversos. Neste contexto, o bazar solidário também é visto como uma estratégia que visa a integração e interação das famílias e usuários.
É preciso construir condições objetivas, por meio de políticas públicas e da participação da sociedade, para que tais experiências se consolidem, ampliem, superem e possam atender com mais efetividade às necessidades dos usuários, propiciando uma cooperação solidária de toda a sociedade com o processo de superação das dificuldades que um doente mental possui.
A relevância deste projeto se justifica, pois fica evidenciado que a solidariedade, através da realização do bazar, pode modificar a forma como uma pessoa em condições financeiras precárias, adquire produtos que satisfaçam sua necessidade com relação a vestuário e outros itens de interesse. 
Promover esse diferencial propicia também a inclusão das famílias e dos 
usuários e evidencia que todos precisam vivenciar essa oportunidade de realizar 
um objetivo, mesmo que seja de compra. Além disso, as atividades desta natureza contribuem tanto para a construção de um serviço em conjunto com a comunidade, como também, dispõe à própria comunidade a possibilidade de conhecer o trabalho que se realiza na unidade CAPS da cidade.
Percebe-se que para lidar com a pessoa com sofrimento mental, a forma de abordagem é diversificada, procurando tratar integralmente as dimensões física, psicológica, familiar, social, econômica, cultural, de direitos, de cidadania, de autonomia e de inclusão dessa problemática. 
A responsabilidade por essa forma de abordagem, como é o caso do bazar de itens diversos é transferida para umaequipe multiprofissional interdisciplinar e os usuários e familiares são convidados a participar da construção dessas práticas de assistência e reabilitação. Pois, a participação da família e do usuário num evento desses, propicia o contato com diversas pessoas, que estarão participando, o que estimula a reinserção do doente mental na sociedade.
E qual a diferença que se espera de um contato entre os ditos normais e os usuários do CAPS durante a intervenção do Bazar Solidário? Espera-se que a solidariedade, o conhecimento auxiliem numa mudança da mentalidade da sociedade com relação aos trabalhos realizados no CAPS, que possam olhar um doente mental e ver que os mesmos tem condições de interagir e participar de um bazar. 
Sendo fundamental a participação do assistente social que através de um conhecimento teórico-metodológico consegue desvelar as particularidades que envolvem essas pessoas, sendo possível transformar suas realidades, pois o objeto desta intervenção é social.
Um dos princípios fundamentais da profissão é buscar a emancipação, a liberdade e a igualdade de pessoas, como é o caso dos usuários do CAPS. Construir a cidadania com essas famílias é promovê-las socialmente, fazendo com que tenham acesso aos seus direitos sociais e abrindo caminhos para a participação, reivindicando suas demandas.
O profissional em serviço social só vem a contribuir neste projeto de intervenção, já que o objetivo de sua profissão é o da transformação social e essa transformação se dá por meio da construção da cidadania. E o objetivo deste BAZAR SOLIDÁRIO é contribuir com o aumento da autoestima e autonomia, com toda a sociedade solidarizando em prol da valorização dos usuários do CAPS.
3. OBJETIVOS 
3.1 GERAL 
Propiciar as famílias e usuários do CAPS com menos poder aquisitivo o direito de escolha, valorizando o indivíduo e oportunizando uma ação emancipatória.
3.2 ESPECÍFICOS
Criar oportunidades de compra de roupas as pessoas de baixa renda; 
Promover a igualdade social através da inclusão e valorização das pessoas com menos poder aquisitivo; 
Divulgar o projeto através de panfletos e banner;
 Possibilitar uma ação social emancipatória; 
Buscar o envolvimento da comunidade nas ações assistenciais; 
Garantir ao cidadão o direito de escolha; 
Resgatar a dignidade e a auto-estima da população menos favorecida;
Contribuir para a valorização do indivíduo portador de problemas mentais.
4. PÚBLICO ALVO 
O público alvo desse projeto são as famílias e os usuários do CAPS I de São Miguel do Araguaia – GO, além da sociedade local. 
5. METAS A ATINGIR 
O trabalho voluntário é um importante agente de mudança, por doar seu tempo e sua energia para a transformação social. Com o Bazar Solidário temos a oportunidade de angariar doações que serão revertidas em prol de melhorias das oficinas do CAPS, que beneficiarão tanto as famílias quanto os usuários assim, as metas a atingir são:
Conseguir 35% das doações oriundas das acadêmicas do Serviço Social;
Angariar 65% das doações junto a comunidade local e empresas privadas.
Ampliar em 60% a visibilidade social do CAPS de nossa cidade
Fidelizar 50% de novos voluntários;
Fidelizar 60% dos voluntários existentes.
6. METODOLOGIA 
A divulgação do bazar ocorrerá por meio de panfletos e serão distribuídos com 20 dias de antecedência. Os panfletos serão entregues as famílias dos usuários, entidades da região, comunidade local e comércios nas imediações. 
Desde a organização do bazar até a sua realização contaremos com a participação de alguns voluntários da comunidade e diretoria do CAPS que nos orientará com relação aos preços, seleção e disposição dos produtos e organização do espaço e isso ajudará a melhorar na estruturação e atendimento ao público. 
1º Passo: Reunião com os familiares dos portadores de transtorno mental, juntamente com a equipe do CAPS, onde anunciaremos a realização do bazar e solicitaremos apoio;
2° Passo: Durante as reuniões verificar a quantidade de pessoas que serão assistidas com este projeto e conhecer de perto as suas necessidades quanto a vestuários e calçados, para angariar junto aos parceiros/doadores numerações compatíveis;
3° Passo: Ao mesmo tempo em que divulgar o bazar, angariar os produtos para a realização do mesmo;
4º Passo: 10 dias antes da realização do bazar, recolher as doações, cadastrar e separar os produtos;
5º Passo: Providenciar a higienização das doações de produtos usados e semi novos;
6º Passo: Embalar e etiquetar os preços;
7º Passo: Montar o bazar com auxílio de voluntários do próprio CAPS, isso inclui usuários que queiram participar desta atividade;
8º Passo: Realizar o projeto de Intervenção Bazar Solidário na unidade CAPS de São Miguel do Araguaia – GO.
7. RECURSOS HUMANOS 
A direção do CAPS e demais voluntários que se candidatarem para a implementação do projeto de intervenção “Bazar Solidário”. 
Também participará conosco a Secretaria de Ação social do nosso município.
As doações que não forem entregues no local serão recolhidas com o auxílio de carro da Prefeitura Municipal.
O orçamento financeiro da execução do Projeto ficou estabelecido em R$ 280,00(duzentos e oitenta reais), assim discriminados: Os investimentos feitos são com relação aos materiais de armazenamento, como embalagens e caixas, banner e panfletos para divulgação. 
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS 
Direção e equipe do CAPS;
Voluntários;
Empresários da região;
Comunidade em geral.
9. AVALIAÇÃO 
A avaliação será feita através de questionários que serão respondidos pela direção do CAPS, contendo:
Foram detectados como pontos positivos por esta Diretoria: Boa frequência na atividade desenvolvida; Maior captação de recursos para vendas no bazar. 
No aspecto negativo foram identificados: Dificuldade de sensibilizar novos trabalhadores voluntários para contribuir com a instituição; Dificuldade de sensibilizar a sociedade civil, para assim favorecer a formação de novas parcerias, com vista a angariar novas doações.
O Projeto de Intervenção cumpriu com os objetivos? Se sim, citar pelo menos um. Se não, justificar a resposta.
10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
	
Atividades
	 
 2018
	
	Mar
	Abr
	
	Escolha do Tema
	X
	-
	
	Levantamento Teórico
	X
	-
	
	Organização do Bazar 
	X
	X
	
	Recolhimento das doações
	X
	X
	Realização do Projeto 
	
	X
11 BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004

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