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6 Aula Sono e Vigilia e Sistema limbico

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Prof (a) Luciana Debortoli de Carvalho 
FISIOLOGIA 
CICLO SONO E VIGÍLIA 
Cronobiologia: disciplina que estuda os ritmos biológicos 
Ritmos 
a) Circadianos: vigília-sono (periodicidade em torno de 24h) 
b) Infradianos: batimento cardíaco (periodicidade < 24h) 
c) Ultradianos: ciclo menstrual, ciclo das marés (periodicidade > 24h) 
 
Marcapassos: osciladores primários, que exibem ritmicidade geneticamente 
determinada, auto-sustentada, endógena, mesmo na ausência de pistas temporais 
externas (= relógio biológico). 
 
EX: pessoas mantidas em cavernas por períodos de várias semanas ou meses continuam 
dormindo e acordando com uma periodicidade de aproximadamente 25h! 
Ritmos Biológicos Vias eferentes Vias aferentes 
Temporizador externo 
Claro-escuro 
Duração do fotoperíodo 
Temporizador interno 
Relógio biológico 
SNC 
Relógio Biológico 
Trato retino-
hipotalâmico 
Núcleo-
supraquiasmático 
(HIPOTÁLAMO) 
Outras áreas do SNC 
Órgãos efetuadores 
Ritmos 
circadianos 
Órgão 
fotossensível 
Glândula 
Pineal 
Ritmos 
infradianos 
ZEITGEBERS 
(do alemao zeit "tempo" e geber "doador") é um termo científico para se referir 
a elementos chave ambiental capazes de regular um ciclo de relógio biológico 
AFERÊNCIAS 
 Retina (Trato retino-hipotalamico) 
 
EFERÊNCIAS 
 Outros núcleos do hipotálamo 
 Tálamo 
Mecanismos neurais da ritmicidade 
Núcleo supraquiasmatico (NSQ) : Relógio biológico 
O NSQ cicla mesmo quando as conexões neurais são 
eliminadas ou quando os núcleos são mantidos em 
cultura e possui um ritmo próprio. 
 
Porem pode se sincronizar aos ritmos ambientais externos 
como as oscilações fotoperiodicas. 
 
 
Lesão no NSQ: abole o ciclo vigília-sono e vários outros ritmos 
 
 
Glândula pineal: sintetiza e libera a melatonina 
 
Durante o dia, a retina estimula o NSQ cujos neurônios são inibitórios. Como conseqüência, os 
neurônios do núcleo paraventricular deixam de estimular os neurônios pré-ganglionares 
simpáticos da medula e a produção de melatonina é baixa durante o dia (ou quando o 
fotoperiodo é longo). 
 
A noite, acontece o contrário e a concentração de melatonina aumenta. O seu aumento induz o 
sono. 
 
GÂNGLIO CERVICAL SUPERIOR 
(neurônio pós-ganglionar) 
MEDULA TORACICA 
Coluna intermédio lateral 
(neurônio pre-ganglionar) 
HIPOTÁLAMO 
NSQ  N. paraventricular 
RETINA 
Trato 
retinohipotlamico 
EPITÁLAMO 
Melatonina 
pré-ganglionar 
N. paraventricular 
Gl. pineal 
SNA simpático 
NSQ 
RETINA HIPOTÁLAMO 
pós-ganglionar 
- 
- 
+ + 
Indução do sono 
Diminuição do efeito 
inibitório do NSQ 
Diminuição da luz Liberação do SNA simpático 
+ + 
Por que dormimos? 
- Não sabemos direito mas a sua privação causa muitos 
transtornos. 
 
O que é sono? 
 - Perda reversível do estado de consciência 
 - Estado de limiar reduzido aos estímulos ambientais, 
 postura estenotipada (deitado e de olhos fechados) e 
 período de reduzida atividade motora 
 - Experiências oníricas = sonho 
 
Caracterização do sono 
 1) Comportamento 
 2) Atividade cerebral (Eletroencefalograma – EEG) 
 3) Atividade muscular (Eletromiograma – EMG) 
 4) Movimentos oculares (eletro-oculograma – EOG) 
 5) Atividades viscerais (FC, Pa, FR, etc) 
Ciclo vigília-sono 
Não dormir ou dormir mal: dificuldades para realizar atividades cognitivas 
 
Medicina do trabalho 
Características dos neurônios 
 
- Origem no tronco encefálico; 
- Cada neurônio influencia uma grande 
quantidade de células pós-sinápticas em 
diferentes regiões do SNC 
- Os NT são liberados no fluido extracelular 
ao invés de numa fenda sináptica; 
- Os receptores dos NT são metabotrópicos 
- A velocidade de transmissão nervosa é 
muito baixa. 
 
Sistema de modulação difuso 
Quando dormimos somos “desligados” de uma vez. E quando 
acordamos também. Haverá um sistema geral atenuador/ativador 
do córtex? 
Projeção: 
Cortez cerebral, tálamo, hipotálamo; bulbo olfatório; 
cerebelo, mesencefalo e medula espinhal 
 
Envolvido com: 
Atenção seletiva 
Ciclo sono-vigília 
Memória 
Estados emocionais 
Projeção: 
Bulbo e medula (analgesia endógena) 
Córtex cerebral, tálamo, hipotálamo, núcleos 
basais e cerebelo 
 
Envolvido com: 
Atenção seletiva 
Induz o sono e está envolvido com os sonhos 
Estados emocionais 
LESÃO: insônia permanente 
SISTEMA DE MODULAÇÃO DIFUSO 
Área septal para o Hipocampo 
Atenção Seletiva; Memória e Aprendizagem 
 
Núcleos de Meynert para o Neocórtex 
Alzheimer: degeneração 
 
Área tegmentar lateral para o Tálamo Dorsal 
Regulação da excitabilidade talâmica 
Substancia Negra para o Corpo Estriado 
Facilitação na iniciação dos movimentos 
voluntários 
 
Área Tegmentar Ventral (FOR) para o Sistema 
Límbico e Córtex pré-frontal 
Circuitos de reforço comportamental 
 
Esquizofrenia: hiperatividade dopaminérgica 
Parkinson: degeneração substância negra 
SISTEMA DE MODULAÇÃO DIFUSO 
NEUROTRANSMISSORES QUE INFLUENCIARÃO O SONO QUER 
ESTIMULANDO OU INIBINDO ESSE PROCESSO. 
Serotonina (5HT) 
 
A serotonina é reguladadora do SL(sono de ondas lentas ou sono lento) e os 
núcleos que a contém são os núcleos da rafe e sua lesão induz a insônia. A 
atividade nesse núcleo diminui conforme o sono se instala sendo reduzida a 50% 
no SL e 10% no sono REM. Entendendo como a serotonina funciona podemos 
obter medicamentos que irão interferir no seu mecanismo como o PCPA( 
paraclorofenilalanina) que impede a síntese de 5HT. 
 
A administração de PCPA causa uma insônia que regride totalmente após o 
décimo dia de tratamento .Essa observação nos leva a concluir que a 
serotonina atua indiretamente na regulação do sono. 
 
Serotonina (5HT) 
 
Duas hipóteses surgiram para explicar essa regulação indireta, a 
primeira seria que e serotonina facilita a síntese e liberação 
de fatores indutores do sono, a segunda seria a participação 
desse neurotransmissor na regulação do sistema sensorial e 
motor. A 5HT diminuiria a reatividade aos estímulos externos 
permitindo que o cérebro seja mais facilmente modulado por 
fatores indutores do sono. 
Noradrenalina(NA) 
 
A noradrenalina estimula o sono REM, logo a 
destruição do locus ceruleus (local de maior produção 
dessa substância) ou a administração de drogas 
supressores de NA levam ao aumento do SP (REM).) 
 
Acetilcolina ( ACh) 
 
 
A acetilcolina tem papel modulador do sono REM. Acredita-se que a região 
que comanda a liberação de Ach é a formação reticular (FRP) em especial o 
campo tegmental gigantocelular (FRG) que apresenta aumento na liberação 
de acetilcolina durante o Sono REM, esse incremento também ocorre no 
estriato e no córtex. 
 
 
Glutamato: 
 
Administrado na área pontina dorsal reduz o sono REM e libera ACh nessa 
região. 
 
Àcido gama- aminobutiírico(GABA): 
 
É um neurotransmissor inibitório liberado em maior quantidade no sono REM 
na região mesopontínea. Altas doses de um fármaco GABAérgico levam a 
redução do Sono Lento sem alterar o sono REM e aumento da vigília. Quando 
administrado na região pré- ótica produz insônia e na região do hipotálamo 
posterior aumenta o sono REM. 
Alterações do estado de consciência 
CONSCIÊNCIA: capacidade de reconhecimento da realidade externa e interna e 
a capacidade de responder aos estímulos: refere-se ao grau de vigília que se 
encontra uma pessoa. 
 
ALTERAÇÕES DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA 
 
•Coma: estado em que não épossível despertar uma pessoa mesmo com fortes 
estímulos. 
•Estupor: estado em que apenas estímulos externos vigorosos e diretos são 
capazes de despertar o paciente. 
•Confusão/Obnubilação: compreensão inadequada das impressões exteriores, 
com perplexidade e prejuízos de atenção e orientação; é estar "sonolento". 
•Hiperalerta: estado de hiperatividade autonômica e respostas exageradas 
(causadas por uso de drogas (anfetaminas, cocaína), abstinência 
(benzodiazepínicos), ou estresse pós-traumático. 
 
ELETROENCEFALOGRAFIA (EEG) 
O EEG revela a atividade elétrica cerebral 
resultante de populações de neurônios 
corticais em atividade em função do 
tempo. 
 
Dois eletrodos pareados na superfície do 
couro cabeludo captam essa atividade 
elétrica. 
ELETROENCEFALOGRAFIA (EEG) 
Tipos de ondas EEG 
Durante a vigília o EEG 
apresenta ritmos de ondas 
dessincronizadas e bastante 
rápidas. 
 
Ritmo : Ondas de baixa 
amplitude e freqüência entre 
8-13Hz. 
 
Rítmo : Ondas de amplitude 
mais baixa de maior 
freqüência (14Hz) 
 
Quando começamos 
adormecer os ritmos EEG 
alteram-se profundamente, 
apresentando 4 estágios 
distintos. 
Acordado de olhos fechados Olhos abertos 
O sono tem dois 
estados: 
 
a) SONO ondas lentas 
ou não REM 
b) SONO REM 
 
O sono Não-REM 
apresenta 4 estágios, 
durante os quais as 
ondas se tornam cada 
vez mais lentas e 
aumentam a amplitude. 
O EEG se torna 
sincronizado e a 
profundidade do sono 
aumenta. 
 
O sono REM é um tipo 
de sono onde EEG fica 
dessicronizado e ocorre 
movimentos rápidos dos 
olhos (rapid eyes 
movements). 
 
Tipos e estágios do Sono 
Numa noite de sono (8horas), passamos por ciclos de sono que se 
repetem umas 5 vezes. Entre a fase IV e a I ocorre o sono REM. A 
medida que o sono chega ao fim, a profundidade diminui e a duração 
do sono REM aumenta. 
 Total de Sono 
Estagio I: 4 a 5% 
Estagio II: 45 a 55% 
Estagio III: 4 a 6 % 
Estagio IV: 12 a 15% 
Além das alterações cíclicas do EEG ocorrem oscilações 
viscerais e somáticas, particularmente durante os episódios de 
sono REM. 
 
Aumento dos movimentos oculares 
a) Atonia muscular 
b) Aumento da freqüência cardíaca 
c) Aumento na freqüência respiratória 
d) Ereção peniana 
 
VIGILIA: 
Predominam as ondas  
ESTÁGIO 1 (5 min) 
Predomina as ondas ; 
Responde a perguntas mas 
não se lembra do que disse ou 
ouviu; quando estimulado, 
desperta com sobressalto 
ESTÁGIO 2 (10 a 20min) 
Surgem os fusos e os 
complexos K 
ESTÁGIO 3: 
Fusos interrompidos por 
ondas d 
 
ESTÁGIO 4: 
Sono profundo 
Predominam as ondas δ; 
redução do tônus cervical 
 
Ambos somam 20 a 40 min) 
SONO REM (5 a 15 min) 
Sono com sonhos 
O EEG e o EOG se 
assemelham da vigília 
FERNANDES RMF. O Sono Normal. Medicina (Ribeirão Preto) 2006; 39(2): 157-168. 
FERNANDES RMF. O Sono Normal. Medicina (Ribeirão Preto) 2006; 39(2): 157-168. 
Resumo dos mecanismos celulares que governam o sono e vigília. 
Neurônios talâmicos 
 
1. VIGÍLIA 
 - altamente excitáveis (Glu) 
 - modo de transmissão continuo 
 - EEG: ondas dessincronizadas 
 
2. SONO 
 - inexcitáveis (GABA) mas os canais de Ca++ 
sensíveis à hiperpolarizaçâo se abrem 
 - modo em salvas de PA 
 - EEG: ondas sincronizadas 
1 2 
O sono envolve uma interação de padrões entre o tálamo e o córtex. 
O tálamo 
A atividade talâmica é regulada pelo sistema de modulação difuso 
A estimulação glutamatérgica 
nos neurônios talâmicos geram 
PA em modo continuo, conforme 
a atividade da via aferente. 
os neurônios corticais estão em 
franca atividade arrítmica; EEG 
desssincronizado 
NGL 
Córtex 
Glu + 
Vias aferentes 
 Núcleo Geniculado lateral= NGL 
A estimulação gabaergica do 
núcleo reticular do tálamo 
causam salvas de PA. 
Os neurônios corticais passam a 
exibir ritmos sincronizadas. EEG 
sincronizado 
NGL 
Córtex 
Gaba - 
Núcleo reticular 
 Núcleo Geniculado lateral= NGL 
Sono não REM 
O que causa o sono REM? 
• Atividades do núcleo da formação reticular pontina (N. reticular 
pontino oral e caudal), pois sua destruição abole o sono REM e 
estão em atividade durante o sono REM 
 
• Dispara em salvas e quando isso acontece os núcleos tálamo-
corticais disparam em modo de transmissão dessincronizando o 
EEG (ondas PGO ou ponto-geniculo-occipitais). 
 
• São controladas por aferências colinérgicas e aminérgicas (5-HT e 
Dopamina) que se silenciam durante os estágios do sono. No sono 
REM predomina um aferencias colinergicas. 
 
Mecanismos neurais do Sono REM 
Lócus ceruleus (Nor) 
REM off 
Núcleos da Rafe (5HT) 
REM off 
Núcleo reticular pontino ACh 
REM On 
Tálamo 
Córtex Cerebral 
 
PA em salvas 
Modo de transmissão 
Sono REM 
EEG de ondas rápidas 
Ach 
Nor 
5HT 
REM REM REM REM REM 
Como despertamos? 
• Estimulação das vias sensoriais aferentes com maior 
intensidade, ativando o SARA 
 
 Sistema ativador reticular ascendente (SARA). Localizado principalmente no 
mesencéfalo, está envolvido em processos como o ciclo sono-vigília e a 
filtragem de estímulos sensoriais para discriminar entre estímulos relevantes e 
estímulos irrelevantes. 
Atividade aumentada do locus ceruleus durante a transição 
sono REM e a vigília, dessincronizando ainda mais o EEG. 
 
 
(Sono REM) 
Sistema Límbico 
 
Controle Emocional 
e 
Emoções primárias relacionadas com as necessidades imediatas como alimentação 
(fome/saciedade), obtenção de água (sede), sexo (libido), fugir do predador ou outra 
ameaça (medo), defender os filhotes (ira/agressão),etc. 
Geram comportamentos motivados 
 
Emoções secundárias. estados mais discriminativos e complexos como ansiedade, 
satisfação, prazer, amor, familiaridade e uma miríade de sentimentos mais subjetivos. 
Comportamento emocional: conjunto de reações frente a uma sensação 
Envolve 
Cognição (a percepção consciente 
das sensações) 
Afeto (percepção de si e dos 
outros) 
Motivação (o desejo de agir) 
Alterações somáticas e viscerais 
(expressão) 
IRA: fúria, revolta, ressentimento, raiva, exasperação, indignação, animosidade, 
aborrecimento, irritabilidade, hostilidade e no extremo, o ódio e a violência 
patológicos. 
TRISTEZA: sofrimento, mágoa, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, 
solidão, desamparo, desespero e quando patológico, a depressão profunda, 
MEDO: ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, 
escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror e como psicopatologia, a fobia e o 
pânico. 
PRAZER: felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, 
prazer sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, 
euforia, êxtase e no extremo a mania. 
AMOR: aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão. 
SURPRESA: choque, espanto, pasmo, maravilha 
NOJO: desprezo, desdém, antipatia, aversão, repugnância, repulsa 
VERGONHA: culpa, vexame, mágoa, remorso, humilhação, arrependimento, mortificação e constrição 
Classificação dos estados emocionais 
Expressões somáticas e viscerais 
Quando trememos, suamos, 
aumentamos a FC, etc, sentimos medo 
Sensações que experimentamos 
“Nós sentimos medo e por isso 
trememos, a FC aumenta, suamos 
diante da serpente, etc 
Estou com 
hipoglicemia 
e muita fomeEstou 
nervoso. É 
meu primeiro 
encontro.. 
Estou com 
medo. Nunca 
viajei de 
avião.. 
O que são as emoções? 
Ficar ansioso, tremer e suar por vários motivos 
Órgãos efetuadores das expressões emocionais 
 Órgãos viscerais 
 Musculatura esquelética 
 
Núcleos motores viscerais 
- lacrimejamento, 
- vocalização, 
- sudorese, 
- mudanças hemodinâmicas , 
- mudanças no ritmo respiratório, 
- salivação, deglutição, vômito, 
mastigação, etc. 
Núcleos motores 
somáticos 
- Expressão verbal 
- Expressão facial 
- Expressão gestual 
Sistema 
endócrino 
 
Sistema imune 
 
Lutar ou Fugir ???? 
Medo Agressão 
Piloereçâo 
Taquipnéia 
Taquicardia 
Pressâo arterial 
Midríase 
Defecaçâo 
 TGI 
Vocalização 
Cauda abaixada 
Tronco curvado 
 
Síntese e secreção de hormônios 
Piloereçâo 
Taquipnéia 
Taquicardia 
Pressão arterial 
Midríase 
 
Vocalização 
Cauda elevada 
Tronco ereto 
Respostas 
Viscerais 
Respostas 
Somáticas 
Respostas 
Endócrinas 
Os comportamentos de 
sobrevivência são 
motivados. 
Há vantagem nisso? 
 
Neuroanatomia das emoções 
Sistema nervoso periférico 
 SNA 
 Sistema motor somático 
 
 Sistema nervoso central 
 Áreas corticais 
 Estruturas subcorticais 
 Hipotálamo 
 Amígdala 
Réptil 
Mamífero 
primitivo 
Primata 
humano 
Teoria de Paul Maclean 
Teoria do cérebro trino 
Discute o fato de que nós, humanos/primatas, temos 
o cérebro dividido em três unidades funcionais 
diferentes. Cada uma dessas unidades representa um 
extrato evolutivo do sistema nervoso dos vertebrados. 
REPTIL 
Estímulos 
ambientais 
Comportamento de 
sobrevivência 
Hipotálamo + 
Tronco encefálico 
Estímulos 
ambientais 
Sistema Límbico Comportamento de 
sobrevivência 
MAMIFERO PRIMITIVO 
EMOÇÕES: aumentou a eficiência dos mecanismos de sobrevivência 
Medo ou prazer 
Estímulos sensoriais específicos 
Comportamento de 
sobrevivência 
Estímulos 
ambientais 
PRIMATAS (humano) 
RACIONALIZACAO (Cultura) + emoções 
Neocórtex Sistema Límbico 
Medo ou prazer Livre arbítrio 
Planejamento 
Decisão, etc 
Fronteira das regiões basais do cérebro, 
Circuito neuronal que controla o comportamento emotivo e 
motivacional, 
Hipotálamo grande importância, 
Temperatura corporal, osmolalidade de fluídos, comer, beber, e 
controle de peso – funções vegetativas. 
 
Sistema Límbico 
Estruturas relacionadas com sensações 
afetivas 
Agradável e desagradável 
Qualidade afetivas – recompensa ou punição 
(satisfação ou aversão) 
Núcleos Lateral e ventromedial do hipotálamo 
– centro de recompensa 
 
 
Sistema Límbico 
Papez demonstrou que diferentes porções do sistema límbico estavam 
unidas e coordenadas entre si, formando um circuito, o qual incluía o córtex 
cingulado, o hipocampo, o hipotálamo e os núcleos anteriores do tálamo. 
CIRCUITO DE PAPEZ 
Primeiro modelo sobre o circuito 
neural das EMOÇÕES 
 
Regiões corticais e subcorticais 
Hipotálamo 
Giro do Cíngulo 
HIPOCAMPO Tálamo Anterior 
Neocórtex 
Riqueza Emocional 
Experiência Emocional 
Expressão visceral da emoção 
Aferências 
sensoriais 
CIRCUITO BÁSICO DAS EMOÇÕES 
Ampliação do 
Circuito de Papez 
Botão de disparo 
das experiências 
emocionais 
Consolidação 
da memória (emocional) Experiência 
subjetiva 
Expressão visceral das emoções 
SNA e sistema endócrino 
Experiência objetiva 
Controla funções vegetativas: 
 Pressão arterial 
 Sede e conservação de água 
 Apetite e gasto de energia 
 Regulação da temperatura 
 Controle endócrino 
 
Hipotálamo 
Hipotálamo 
Hipotálamo 
•“Janela” do sistema límbico, 
•Recebe inervação do neocortex 
dos lobos temporal, occipital e parietal 
(grupo basolateral). 
•Transmite sinais para essas áreas 
e hipocampo (grupo central). 
•Ligada a emoções negativas 
(como medo) ou positivas. 
Amígdala 
•Conexões com estruturas basais do 
sistema límbico (amígdala, hipotálamo, 
área septal e corpos mamilares). 
•Experiências sensoriais o ativam e 
enviam informação para tálamo e 
hipotálamo (fórnix). 
•Transformação da memória a curto 
prazo em memória a longo prazo. 
 
 
Hipocampo 
 
Regulação dos processos emocionais e motivacionais 
Corpo amigdalóide 
-Agressividade, medo 
-Fome, sexo 
-Manifestações viscerais: midríase, taquicardia 
Área septal 
Raiva (“raiva septal”), prazer 
Sede 
Manifestações viscerais: PA, ritmo respiratório 
 
Regulação dos processos emocionais e motivacionais 
Giro do cíngulo 
Domesticação 
Hipocampo 
Agressividade 
 
Medo: tem causas objetivas e definidas 
 
Ansiedade: tem causas subjetivas 
MEDO e ANSIEDADE: tem raízes nas reações de defesa dos animais. Quando 
o seu bem estar ou a integridade física ou a própria sobrevivência são 
ameaçados, o organismo reage comportamental e neurovegetativamente 
expressando a reação de medo. 
 
Estímulos: predador natural, agressor da mesma espécie ou estímulos 
condicionados. Se a ameaça é apenas potencial (incerto) e não real, então 
causa ansiedade. 
 
 O ser humano experimenta essas sensações, mas com um colorido 
diferente: depende da experiência cognitiva do que é o perigo real e 
potencial . 
 
Medo e Ansiedade 
AMIGDALA discrimina estímulos associados 
ao medo e alerta o organismo; disparador do 
medo e ansiedade 
LESAO BILATERAL DA AMIGADALA 
MUDANÇAS EMOCIONAIS 
- Ignora as expressões de medo e de ira nas outras pessoas 
- Diminui a agressividade 
- Não sente medo ou ansiedade 
- Mas preserva o reconhecimento de sentimentos como alegria, prazer 
 
Percepção consciente 
Percepção subconsciente 
A amigdala recebe 
aferências de todo o 
neocortex, do giro do 
cíngulo e do 
hipocampo. 
 
:: INTEGRAÇAO :: 
 
AMIGDALA 
Núcleos Centrais 
Estímulos nocivos primários (inatos) 
Estímulos nocivos condicionados (aprendidos) 
Destino Estimulação da amigdala 
Expressões somáticas e 
viscerais 
Hipotálamo lateral Ativação simpática 
Taquicardia, dilatação pupilar, piloereçao, 
aumento da pressão sanguínea, etc 
N. motor dorsal do vago 
N. ambíguo 
Ativação parassimpática Micção, defecação, bradicardia 
N. parabraquial Ativação parassimpática Ofegar, respiração agonizante 
Área tegmentar ventral 
Lócus coeruleus 
N. tegmentar lateral dorsal 
Dopamina 
Noradrenalina 
acetilcolina 
Vigília e atenção aumentadas 
Aumento da freqüência do EEG 
N. reticulares pontinos 
Reflexos segmentares 
facilitados 
Limiar reduzido 
PAG Freenzing 
Congelamento, respostas emocionais 
condicionadas 
N. motores facial 
N. motores do trigêmeo 
Abertura da boca 
Movimentos mandibulares 
Expressão facial de medo 
N. Paraventriculares do 
hipotálamo 
Liberação de ACTH Liberação de cortisol 
A amigdala possui várias eferências 
Condicionamento 
 
Som + choque 
Som + choque 
O rato exibe reação de medo e ansiedade 
O rato exibe reação de medo e ansiedade 
Som sem choque 
O rato exibe reação de medo e ansiedade 
As reações emocionais de medo (e de ira) pode ser condicionado (aprendido) 
porque a amigdala responde pela aprendizagem afetiva. 
O Sistema Límbico tem a função psíquica de 
avaliação da situação, dos fatos e eventos de 
vida e realizar a integração do sistemas 
nervoso,endócrino e imunológico. 
 
A avaliação afetiva das coisas depende da 
experiência vivida, as circunstâncias atuais e 
as normas culturais. 
Mecanismo neural da aprendizagem afetiva 
Conclusão: a amigdala regula a expressão do medo e agressão diante dos estímulos 
ambientais. Funciona como um botão de disparo das emoções. 
N. córtico medial 
Comportamento 
de medo 
condicionado 
som 
Síndrome de Kluver-Bucy 
 
LESAO DO LOBO TEMPORAL, incluindo a remoção da 
amigdala, giro-parahipocampal e hipocampo 
 
 
- AGONOSIA VISUAL: incapacidade de reconhecer objetos 
familiares. 
- HIPERORALIDADE E PERVERSÃO DO APETITE: levar 
à boca qualquer objeto indiscriminadamente e ingerí-lo. 
- COMPORTAMENTO SEXUAL ALTERADO: masturbação 
e hiperatividade sexual 
- MUDANÇAS EMOCIONAIS: não tinham medo de mais 
nada, mesmo aos predadores naturais e inexpressividade 
emocional tanto facial como vocal. 
Formas de agressão 
Agressão predatória 
Ataques dirigidos a membros de outras 
espécies com o propósito de obter alimento. 
EXPRESSAO VISCERAL pouco evidente 
EXPRESSAO SOMATICA golpes rápidos e 
mortais precisamente dirigidos. 
 
Agressão interespecifica 
Ataques dirigidos a membros da própria espécie 
em contextos de competição por recursos. 
 
EXPRESSAO VISCERAL ativação simpática 
generalizada EXPRESSAO SOMATICA 
expressão somática cheia de mensagens 
(abaixamento de orelha, vocalizações, 
expressões faciais, etc) 
Ira e Agressão; 
Hipotálamo e Agressão 
Agressão 
afetiva 
Agressão 
predatória 
Agressão 
predatória 
Agressão 
afetiva 
Tegmento ventral Hipotálamo lateral 
núcleo 
Cortico 
medial 
PAG Hipotálamo ventromedial 
núcleo 
basolateral 
- 
Córtex pre-
frontal 
O rato que se auto-estimulava até a 
exaustão, deixando de comer e 
dormir... 
 
Hipotálamo lateral 
Área septal 
 
Área tegmentar ventral 
Ponte dorsal 
Feixe prosencefálico medial 
Olds e Milner 
PRAZER 
• Recompensa e reforço 
Circuito de recompensa cerebral 
Prazer = Recompensa 
Motiva a repetição do ato que causa o 
prazer 
Área 
tegmentar 
Ventral 
(PAG) 
N. acumbens Córtex 
pré-frontal 
DA DA 
Locais onde o rato realiza 
auto-estimulaçao 
• BERNE RME, LEVY MN. Fisiologia. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 6ª ed.,2009. 
 
• GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de 
Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier Ed., 2011. 
 
• Bear M. F ; Barry Connors W; Paradiso M. A. 
Neurociências: desvendando o sistema 
nervoso; 3.ed. - Porto Alegre, Artmed, 2008 
Bibliografia

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