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EMBARGOS À EXECUÇÃO
Profa: Leni Ayres
leniayres18@gmail.com
DEFESA DO EXECUTADO
A defesa do executado é efetuada em processo de conhecimento, autônomo ao processo de execução, mas incidente sobre o seu curso - embargos à execução. 
Tratando-se de uma ação de conhecimento, aplicam-se os preceitos que disciplinam esse tipo de processo, salvo regra específica em sentido contrário.
O contraditório é pleno, e o devedor pode alegar o que quiser em sua defesa. Todos os meios lícitos de prova poderão ser produzidos, e, ao final, o juiz prolatará uma sentença, acolhendo ou rejeitando a pretensão do embargante. 
Competência
Os embargos serão propostos no juízo da execução;
Devem ser distribuídos por dependência;
Trata-se de competência funcional absoluta.
LEGITIMIDADE (Art. 914 do CPC)
Em regra apenas o executado possui legitimidade para apresentar embargos à execução. 
EXCEÇÃO: No caso de penhora de imóveis, o cônjuge ou aquele que, embora sem figurar como executado, tem seus bens penhorados na execução por incidir sobre eles a responsabilidade patrimonial, como é o caso do responsável tributário ou eventualmente do sócio, conforme previsão do art. 790 CPC. 
POLO PASSIVO - o credor da ação de execução.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS EM SEDE DE EMBARGOS
Em regra, não se admite INTERVENÇÃO DE TERCEIROS nos embargos à execução. 
EXCEÇÃO: Assistência (terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma das partes poderá intervir no processo para assisti-la). 
Prazo
15 dias a contar conforme o caso do previsto no art. 231 do CPC.
VÁRIOS EXECUTADOS - o prazo será autônomo para cada um deles, contado a partir da juntada aos autos de cada mandado de citação, não se aplicando as disposições acerca de litisconsórcio.
 
OBS: Se o litisconsórcio for formado por cônjuges, o prazo para ambos será contado a partir da juntada aos autos do último instrumento de citação.
PROCEDIMENTO
Serão apresentados através de petição inicial. A petição inicial será distribuída por dependência ao juízo da execução, autuando-se os embargos em apartado, devendo estar instruída com cópias das peças processuais relevantes.
Recebidos os embargos, o exequente será ouvido no prazo de 15 dias. A seguir o juiz julgará imediatamente o pedido, apresentada ou não resposta pelo embargado, ou designará audiência. Encerrada a instrução, o juiz proferirá sentença.
EXECUÇÕES POR CARTA 
Art. 914, § 2º, do CPC 
Os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado;
A competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado.
O prazo para embargos será contado: 
a) da juntada – na carta precatória - da certificação da citação (quando versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens); 
b) da juntada - nos autos de origem - do comunicado da citação ou, não havendo este, da juntada da carta devidamente cumprida, quando versarem sobre questões diversas da prevista na alínea a.
PARCELAMENTO
A opção pelo parcelamento importa renúncia ao direito de opor embargos. 
Esse reconhecimento do crédito do exequente e seu parcelamento não se aplicam à fase de cumprimento de sentença.
MATÉRIA ALEGÁVEL NOS EMBARGOS À EXECUÇÃO
I - inexigibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
II - penhora incorreta ou avaliação errônea; 
III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
IV - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa;
V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.
OBS: Caso o exequente pretenda alegar excesso à execução, deverá indicar já na petição inicial o valor que entende efetivamente devido, apresentando demonstrativo discriminado e o cálculo atualizado, sob pena de rejeição liminar dos embargos, sem resolução de mérito, se o excesso for seu único fundamento, ou de não conhecimento desse fundamento, se estiver cumulado com outros. 
Caracteriza-se excesso à execução quando:
I - o exequente pleiteia quantia superior à do título;
II - ela recai sobre coisa diversa daquela declarada no título;
III - ela se processa de modo diferente do que foi determinado no título;
IV - o exequente, sem cumprir a prestação que lhe corresponde, exige adimplemento da prestação do executado;
V - o exequente não prova que a condição se realizou.
rejeição liminar
As alegações apresentadas em sede de embargos à execução devem ter alguma plausibilidade, sob pena de rejeição liminar, nos casos de:
intempestividade; 
indeferimento da inicial; 
improcedência liminar do pedido; 
quando manifestamente protelatórios. 
Considera-se conduta atentatória à dignidade da justiça o oferecimento de embargos manifestamente protelatórios. 
EFEITO
Os embargos à execução, como regra, não terão efeito suspensivo.
Todavia, a concessão do efeito suspensivo aos embargos dependerá das seguintes condições:
a) requerimento do embargante (não pode ser de ofício).
b) relevância dos fundamentos apontados nos embargos.
c) perigo manifesto de dano grave, de difícil ou incerta reparação, em decorrência do prosseguimento da execução.
d) garantia do juízo, pela penhora, depósito ou caução suficientes.
OBS: No regime atual o devedor pode opor embargos à execução independentemente de penhora, depósito ou caução. Contudo, só pode pleitear a atribuição do efeito suspensivo aos embargos, de modo a paralisar a execução enquanto discute o direito demandado, quando o juízo estiver garantido por penhora, depósito ou caução suficientes.
Se os embargos versarem apenas sobre parcela do crédito executado, ou se o efeito suspensivo deferido limitar-se a uma parte do objeto da execução, deverá o feito executivo prosseguir quanto à parte restante. 
Se apenas um dos executados oferecer embargos ou se apenas aos seus embargos for concedido efeito suspensivo, a execução prosseguirá quanto aos demais devedores, salvo quando o motivo que determinou a suspensão da execução for comum aos demais executados.
A concessão do efeito suspensivo aos embargos não inibirá a prática de atos de penhora e de avaliação. Supõe-se que esses atos são incapazes de gerar prejuízo ao executado, servindo de garantia à execução.
encerramento
Se dá através de sentença, com ou sem resolução de mérito, sujeita a recurso de apelação. 
É imutável, pois faz coisa julgada, podendo ser objeto de ação rescisória.

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