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TRABALHO - ENGENHARIA PORTUÁRIA

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ENGENHARIA PORTUÁRIA
Matheus Souza
Thaís Bezerra Lima
Brasília, 
Setembro, 2014
Matheus Souza e Thaís Bezerra Lima
ENGENHARIA PORTUÁRIA
Trabalho apresentado a Professora Érica Castro da disciplina Fundamentos Teóricos e Práticos de Engenharia da turma B, noturno do curso de Engenharia Civil.
	
Centro Universitário de Brasília – UniCeub
01 de setembro de 2014
Introdução
 	O presente trabalho é sobre os principais portos do Brasil e do mundo e suas reais importâncias. Tendo como principais o porto de Santos, no Brasil, e o porto de Xangai, na China. Será tratado sobre obras importantes da engenharia portuária, buscando sempre a expansão e melhor capacidade para recebimento de cargas.
 	O objetivo do trabalho é tornar conhecida a importância dos portos e trazer o conhecimento do funcionamento desse sistema fundamental para as importações e exportações do país. 	Bem como, para futuros engenheiros que estão descobrindo as diversas áreas promissoras da engenharia. De forma que a engenharia portuária não fica para trás.
Conceito
Entrada para o comércio internacional, os portos são responsáveis por grande parte das importações e exportações de um país e são considerados como mecanismos de desenvolvimento econômico.
Um porto é uma área localizada a beira de um oceano, mar, rio ou lago, protegida das correntes e ondas, designado ao acostamento de barcos e navios. No porto, além da finalidade de local de atracamento, são realizadas operações de carga, descarga, transporte e armazenamento de mercadorias.
Quando um porto é banhado diretamente pelo mar, chamamos Portos marítimos. Por contrapartida, quando localizado em um rio, temos por nome Portos Fluviais. E, quando se encontra dentro de um lago, é um Porto Lacustre. 
É a Secretaria Especial de Portos (SEP) a responsável pela formulação de políticas e pela execução de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infraestrutura dos portos marítimos. Já os portos fluviais e lacustres são de competência do Ministério dos Transportes.
A engenharia portuária é uma área da engenharia em que se desenvolvem soluções para problemas relacionados ao ambiente costeiro e sua interface com o mar e atmosfera. Ou seja: como uma obra pode afetar o ambiente costeiro e por outro lado, como as ações do mar podem influenciar no comportamento das obras.
O engenheiro é responsável por gerenciar as diversas operações do setor portuário, como planejar, supervisionar e coordenar projetos de engenharia civil portuária; identificar e resolver problemas de engenharia de transporte e manutenção; avaliar o impacto das atividades da engenharia portuária no contexto social e ambiental; e avaliar a viabilidade econômica de novos projetos de expansão portuária.
Para apresentar as soluções tais profissionais realizam estudos de viabilidade portuária, segurança nos portos e transporte portuário. Além de fazer a engenharia, inspeção e gerenciamento de construção dos portos. São responsáveis, também, pelas obras de proteção para os portos, sinalização náutica e sistemas de controle e de assistência para a navegação e atracação.
O Sistema Portuário Brasileiro
Antes da abertura dos Portos, os produtos que saiam do Brasil passavam, obrigatoriamente, pela alfândega em Portugal, assim como os produtos importados a serem enviados para a Colônia. O Pacto Colonial garantia a Portugal o monopólio do comércio exterior da Colônia. Nada se comprava ou vendia na Colônia sem passar antes por Portugal.
O Decreto de Abertura dos portos às Nações Amigas foi uma Carta Régia, promulgada pelo príncipe regente Dom João de Portugal no dia 28 de Janeiro de 1808, em Salvador. Após essa abertura, o Rio de Janeiro, sede da Corte, tornou-se o mais importante centro de comércio da colônia. O porto do Rio de Janeiro aumentou seu movimento que passou de 500 para 1200 embarcações anuais. 
A abertura dos portos é considerada como o primeiro passo para a emancipação econômica e, por consequência, para a independência política do Brasil.
Atualmente, o Brasil possui uma costa com mais de 8,5 mil quilômetros navegáveis, já movimenta aproximadamente 950 milhões de toneladas por ano. Sozinho, o setor portuário é responsável por mais de 90% das exportações do País.
A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) é responsável pela formulação de políticas e pela execução de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infra-estrutura dos portos marítimos. Compete ainda à SEP/PR a participação no planejamento estratégico e a aprovação dos planos de outorgas, tudo isso visando garantir segurança e eficiência ao transporte marítimo de cargas e de passageiros.
O sistema portuário brasileiro é composto por 37 portos públicos, entre marítimos e fluviais. Desse total, 18 são delegados, concedidos ou tem sua operação autorizada à administração por parte dos governos estaduais e municipais. Existem ainda 42 terminais de uso privativo e três complexos portuários que operam sob concessão à iniciativa privada. Os portos fluviais e lacustres são de competência do Ministério dos Transportes. 
 	Dos 34 portos públicos marítimos sob gestão da Secretaria Especial de Portos (SEP) da Presidência da República, 16 encontram-se delegados, concedidos ou tem sua operação autorizada aos governos estaduais e municipais. Os outros 18 marítimos são administrados diretamente pelas Companhias Docas, sociedades de economia mista, que tem como acionista majoritário o Governo Federal e, portanto, estão diretamente vinculadas à SEP. 
Fonte: Ministério dos Transportes (www.transportes.gov.br/)
Porto de Santos
O maior e mais movimentado porto brasileiro o de Santos, que teve o seu marco oficial da inauguração em 2 de fevereiro de 1892, quando a então Companhia Docas de Santos – CDS, entregou à navegação mundial os primeiros 260 m de cais construídos no Valongo, como até hoje é denominada aquela área no Centro da cidade. Naquela data, pela primeira vez, atracou no novo e moderno cais, um navio a vapor. Era o “Nasmith”, de bandeira inglesa.
	
O Porto de Santos nasceu junto com a colonização do Brasil. Braz Cubas veio para o Brasil na expedição colonizadora de Martin Afonso de Souza, em 1532. Foi dele a idéia de transferir o porto da baía de Santos para o interior do canal, em águas protegidas do vento e das ondas, e também do ataque de piratas, que saqueavam com frequência os povoados do litoral brasileiro.
Por mais de três séculos e meio, o Porto de Santos, embora tivesse crescido, tinha o mínimo de mecanização e muito trabalho físico. O início da operação, em 1867, da São Paulo Railway, ligando, por via ferroviária, a região da Baixada Santista ao Planalto, estimulou o desenvolvimento da cidade. A cultura do café estendia-se, na ocasião, por todo o Planalto Paulista, atingindo até algumas áreas da Baixada Santista, o que exigia a ampliação e modernização das instalações portuárias.
 	Em 1980, com o término do período legal de concessão da exploração do porto pela Companhia Docas de Santos, o Governo Federal criou a Companhia Docas do Estado de S. Paulo – Codesp, que administra o complexo santista e é também a Autoridade Portuária.
 	Distante cerca de 70 quilômetros da terceira maior cidade do mundo, a cidade de São Paulo, o porto é servido por duas ligações ferroviárias e duas estradas que ligam à capital e uma estrada para o sul do país.
O principal porto brasileiro e latino-americano é o de Santos (São Paulo), com aproximadamente 13 quilômetros de cais acostável, é o maior porto nacional e o mais movimentado da América Latina. Em seguida, o Porto de Paranaguá, no estado do Paraná, é o segundo porto mais importante do país. 
 	Movimenta, por ano, mais de 114 milhões de toneladas de cargas, número inimaginável em 1892, quando operou 125 mil toneladas. Com 13 quilômetrosde cais, entre as duas margens do canal estuário de Santos, o porto entrou em nova fase de exploração em 93, com arrendamento de áreas e instalações a empresas privadas, mediante concorrências públicas.
 	O Complexo Portuário de Santos responde por mais de um quarto da movimentação da balança comercial brasileira e inclui na pauta de suas principais cargas produtos como o açúcar, soja, cargas conteinerizadas, café, milho, trigo, sal, polpa cítrica, suco de laranja, papel, automóveis, álcool e outros granéis líquidos. Em 2007, o Porto de Santos foi considerado o 39ª maior do mundo por movimentação de contêineres pela publicação britânica Container Management, sendo o mais movimentado da América Latina. O sistema de acessos terrestres ao porto é formado pelas rodovias Anchieta e Imigrantes e pelas ferrovias Ferroban e MRS.3.
	O Porto de Santos é o único que possui sua própria usina Hidrelétrica, que produz toda energia a ser utilizada. Canta ainda com um sistema de abastecimento de água potável e tratamento de esgoto.
Fonte: http://diariodahistooria.blogspot.com.br/
4.1. Movimentação no Porto de santos
Em 2013 a movimentação de carga chegou a atingir um total anual em torno de 114 milhões de toneladas. O movimento recorde foi impulsionado pelo desempenho dos setores sucroalcooleiro, complexo soja, milho e contêineres. Esse movimento, se deve às exportações, que apresentaram um incremento de 12,7% sobre o desempenho do último ano.
 	A expectativa para 2014 é atingir 122 milhões de toneladas, que representa um incremento de 7,0% em relação ao previsto. O Porto de Santos encerra 2013 apresentando um destacado desempenho. Ao longo de todos os meses o porto santista bateu sucessivos recordes de movimentação, atingindo em agosto, pela primeira vez em sua história, um volume mensal superior a 11 milhões de toneladas (11,5 milhões t). Os volumes movimentados, até o momento, refletem o desempenho nos embarques de açúcar, soja em grãos e milho, refletindo a forte demanda internacional por esses produtos e a safra nacional recorde de grãos.
Navios ainda maiores atracaram no Porto de Santos, em função das obras de dragagem de aprofundamento do canal de navegação para -15 metros de profundidade e 220 metros de largura em seus trechos mais estreitos. Em março a consignação média atingiu a marca de 22.326 t/navio, superando o recorde anterior de 21.594 t/navio registrado em outubro de 2012. Após sucessivos novos recordes, em agosto o Porto registrou seu atual recorde de consignação média, de 24.963 t/navio.
 	Com a utilização de navios maiores, capazes de transportar mais cargas a cada viagem, projeta-se uma redução no fluxo de navios atracados, em comparação ao mesmo período de 2012, de 5,5%, em que pesem os aumentos consecutivos no volume de cargas operadas.
Obras de dragagem, com 15m de profundidade e 220m de alargamento.
O Porto de Xangai - China
 	O Porto de Xangai compreende um porto de águas profundas e um porto fluvial, em Xangai, na China e hoje é considerado o maior porto do mundo. 
 	O porto pode ser caracterizado como marítimo ou fluvial, devido ao fato de tanto o Mar da China Oriental e a Baía de Hangzhou quanto os rios Yangtzé e Huangpu serem usados para o aportamento dos navios. O Porto de Xangai está localizado entre o Mar da China Oriental , a leste, e Baía de Hangzhou, no Delta do Rio Yangtsé.
	Nos últimos anos, ultrapassou os portos mais importantes do mundo, como o de Roterdã, Cingapura e de Hong Kong, e isso em parte graças ao fato de contar com o rio Yangtsé, o terceiro maior do mundo e o maior na Ásia. Com uma área de 3,6 mil km², cais totalizando 85 km, com 800 berços. 
Mantém relações internacionais com 500 portos de 200 países, anualmente recebe cerca de 60 mil navios, sendo 28 mil linhas marítimas internacionais do exterior, e o restante do interior, por via fluvial. Com apenas 1% da população da China, Xanguai contribuiu com 1/8 da renda nacional. O volume de carga movimentada no porto corresponde a 10% do total apurado em toda a rede nacional, incluindo 25% das commodities registradas no comércio exterior. Uma espécie da dependência do Brasil/porto de santos, em escala cinco vezes maior.
Tendo um total de cinco áreas de trabalho o porto de Xangai é uma fonte de grande atividade econômica na área do rio Yangtsé, que ajudou ainda mais a situação econômica na região como Zhejiang, Jiaangsu e Henan.
	Pelo porto de Xangai entra a maioria dos produtos importados pela China e, naturalmente, saem toneladas de material que a China exporta a todos os países do mundo.
O Porto de Cingapura
O porto de Singapura detém o título de porto que mais movimenta containers no mundo, isto porque ele lida com a maior quantidade de toneladas totais transportadas. Além disso, o Porto de Singapura detém um quinto do transbordo de contêineres do mundo marítimo e metade da oferta anual mundial de todo petróleo bruto, é movimentado pelo Porto de Singapura. O porto movimentou 1 bilhão e 150 milhões de toneladas brutas em 2005, quando tirou o título do Porto de Roterdã.
Abrange todas as instalações e terminais que mantêm o fluxo comercial marítimo de Cingapura. Em termos de tonelagem, com cerca de 1,2 bilhões, e transbordo ainda é o maior do mundo, e também é responsável por metade do suprimento anual de óleo cru para navegação ou bunker com cerca de 25 milhões de toneladas, e 20% do tráfego mundial de contêineres cerca de 25 milhões de TEUS. Suas linhas regulares ligam mais de 600 portos, em 123 países.
Desenvolveu-se por conta da necessidade econômica intensa, por conta da extensão mínima de terra e falta de recursos naturais de Cingapura. Pelo porto, recebem-se todas as matérias primas para a produção industrial, o que gera para a economia praticamente todo o giro de capital. Além disso, o estreito de Johor, que liga o sul da Malásia a Cingapura, é ocupado pela via pavimentada de Johor-Cingapura, sendo a única ligação com o continente via terra.
Porto de Roterdã
O Porto de Roterdã, na Holanda, embora não seja mais o maior do mundo, continua tendo vital importância para o transporte marítimo e para as operações de comércio exterior. Sua importância, tanto atual quanto histórica, faz dele uma atração à parte para a área logística.
O Porto de Roterdã, localizado no sul do Holanda, foi o maior do mundo até 2004. Continua sendo o maior porto da Europa, e até 2004 foi o mais movimentado do mundo; hoje já foi ultrapassado pelos portos asiáticos de Xangai e Singapura em termos de tonelagem de carga movimentada. Em termos de movimentação de contêineres (TEUS), em 2009 ele foi o décimo mais movimentado do mundo onde os dois primeiros também são Xangai e Singapura.
 	O porto tem mais de 100 km² e tem mais de 40 km de extensão. Ele é um importante centro logístico na Europa, pois recebe os maiores navios do mundo, que dali transfere suas mercadorias – seja a granel ou em contêineres – para navios menores que abastecem outras partes do mundo, ou por rios para a Europa, ou ainda por trilhos ou estrada para o interior europeu.
	
Muitas empresas e indústrias utilizam a cidade de Roterdã, com destaque para grandes refinarias de petróleo. O local é porta de entrada para um mercado de 500 milhões de consumidores.
 	O porto de Roterdã iniciou suas atividades no século XIV e hoje emprega mais de 1200 funcionários. Atualmente opera mais de 35000 navios por ano, ou mais de 90 por dia, num total de 10,8 milhões de TEU (dado de 2008), com 430 milhões de toneladas movimentadas (dado de 2010).
 Possui um calado de 24m, tornando-o um dos únicos dois portos no mundo capazes de receber o maior navio graneleiro do mundo, o Berge Stahl, que transporta minério de ferro do Brasil para lá. O navio, com um calado de 23m, deixa apenas 1 metro de folga quilha ao solo do oceano quando atraca em Roterdã, precisando assim contar com a ajuda da maré para operar com segurança. Este navio sai do Terminal de Ponta da Madeira, um porto privadooperado pela Companhia Vale do Rio Doce, próximo a São Luís, no Maranhão (este porto tem calado de mais de 26m durante a maré baixa).
A tecnologia está presente em todas as etapas do processo logístico portuário. A entrada e saída dos navios são controladas por satélites, enquanto em outros portos (como no Brasil) os radares ainda são usados. Um terminal de contêineres de 265 mil m² é outro exemplo do uso de tecnologia para ajudar a aumentar a eficiência do porto: toda a movimentação dos guindastes e caminhões de transporte é feita automaticamente por robôs – não há operação humana nesta parte, nem mesmo para guiar os caminhões que levam e trazem os contêineres.
 	O modelo de gestão, que inclui a participação de empresas, assegura rapidez na tomada de decisões do dia-a-dia do porto. O futuro do porto é traçado com décadas de antecedência. A realização das obras é garantida pelos gestores. A autonomia da gestão reduz a burocracia na movimentação de cargas e permite agilidade na realização de novos investimentos, como em obras constantes de dragagem. O uso de instrumentos modernos, como o satélite, evita a fila de navios e ajuda na logística do porto.
 	Roterdã tem quase oito séculos de existência. Destruído durante a Segunda Guerra, recuperou-se rapidamente e se tornou o mais movimentado do mundo -- posição que perdeu apenas em 2004, quando Cingapura assumiu a liderança na esteira do crescimento dos Tigres Asiáticos. Muito do sucesso de Roterdã se deve a seu modelo de gestão. Desde o início de 2004, o porto funciona como uma empresa privada. Os dirigentes são escolhidos por um conselho formado por representantes da comunidade, das empresas, de entidades ambientalistas e do governo. A autonomia dos administradores é ampla -- as autoridades públicas não interferem em suas atividades. Resultado: maior rapidez na tomada de decisões. 
 	Um dos projetos desenvolvidos atualmente em Roterdã foi batizado de Visão do Porto para 2020. Trata-se de um programa que pretende antecipar como cada ramo de atividade vai operar no terminal daqui a 15 anos. A alta do petróleo nos últimos anos, por exemplo, levou os executivos do porto holandês à decisão de construir um terminal para receber álcool, obra orçada em 150 milhões de euros. A troca de informações com outros portos é intensa. Desse intercâmbio resultou a adoção do uso de satélites para o controle da entrada e saída de navios. A tecnologia tornou a navegação muito mais segura. Os novos equipamentos permitem aos comandantes visualizar as melhores rotas e os eventuais perigos no meio do caminho, como a proximidade de outra embarcação. Nos portos brasileiros, o velho radar ainda é o instrumento de navegação e controle mais usado. 
 	Um dos principais problemas do porto de Roterdã é a limitação do espaço. Para superar essa restrição, encontra-se em estudo um ambicioso projeto batizado de Maasvlakte dois, que prevê expandir a área por meio do aterramento de 20 quilômetros quadrados do mar do Norte -- três vezes a área do porto de Santos. Os estudos indicaram que a fauna e a flora marinha do local seriam destruídas. Foi elaborado então um programa para minimizar o impacto ambiental por meio da criação de uma reserva natural marinha. O projeto já foi aprovado pelas autoridades ambientais da Holanda e da União Européia. As obras vão exigir investimentos de 2,6 bilhões de euros e devem começar em 2008.
PRINCIPAIS OBRAS: O Porto Central de Presidente Kennedy
 	O Espírito Santo vai sediar o maior porto privado do país e um dos maiores da América Latina. É o Porto Central, um superporto de águas profundas no conceito de porto indústria que será construído em Presidente Kennedy, no Litoral Sul do Estado.
	O empreendimento ocupará área de 20 milhões de metros quadrados e demandará investimento da ordem de R$ 5 bilhões. O Porto Central terá como sócios o Porto de Roterdã (maior porto da europa), que será o gestor e operador do projeto. No conceito de porto industrial, é um empreendimento inovador. 
 	Várias empresas de diferentes áreas que atuam no Brasil e em outras partes do mundo já manifestaram interesse em operar no Porto Central, informou o diretor Fabrício Cardoso Freitas. São, principalmente, do setor de óleo e gás, carga geral e contêineres.
A expectativa é que o projeto do superporto, que terá 25 metros de profundidade, seja um importante indutor do desenvolvimento da Região Sul do Estado.
Com área de 20 milhões de metros quadrados e 5 km de canal de acesso, será o maior porto privado do país e um dos maiores da América Latina.
	Na primeira fase do projeto, com previsão de início de operação em 2017, serão construídos 15 berços para a movimentação de cargas diversas. Mas, dependendo do tamanho das embarcações que atracarão no porto, nos próximos anos o complexo portuário poderá ter até 60 berços.
	Dependendo do tipo de carga que será embarcada e desembarcada, o porto poderá movimentar, por ano, um volume entre 50 e 150 milhões de toneladas.
Porto poderá movimentar, por ano, um volume de carga que varia entre 50 e 150 milhões de toneladas.
PRINCIPAIS OBRAS: Infraestrutura de Ningbo 	
Para atrair cargas e enfrentar a concorrência dos demais portos da China, especialmente Xangai, que fica a cerca de 220 quilômetros ao Norte, Ningbo aposta em investimentos em infraestrutura e na oferta de melhores serviços a seus usuários. Nos últimos anos, isso tem significado a construção de linhas férreas, ligando o complexo, o segundo mais importante do país asiático, a regiões no interior da nação, e parcerias comas áreas produtoras chinesas e portos internacionais.
Localizado a 1.200 quilômetros ao Sul de Pequim, às margens do Mar da China Oriental, o Porto de Ningbo é formado pelos terminais localizados nessa cidade e na vizinha Zhoushan (arquipélago rente à costa da região), o que explica o fato de ser conhecido como complexo de Ningbo-Zhoushan. Suas instalações operam tanto granéis sólidos carvão, minérios, aço e líquidos químicos como contêineres. É o segundo porto do país, atrás apenas de seu concorrente mais próximo, Xangai.
 	Considerando apenas a movimentação de contêineres, Ningbo é o quarto complexo da nação (perde apenas para Xangai, Hong Kong e Shenzhen) e o sexto do mundo. No ano passado, passaram por suas instalações 13 milhões de TEUS (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), total que deve chegar a 13,5 milhões neste exercício. No ranking mundial de operação de contêineres, elaborado pela consultoria europeia Alphaliner.
	Para manter sua posição de destaque nos cenários chinês e mundial, a estratégia de Ningbo é baseada em duas metas: melhorar a infraestrutura de acesso e facilitar suas operações, de modo a aumentar a eficiência de embarques e desembarques. Para nos fortalecer cada vez mais, temos de ampliar a infraestrutura de acesso, agilizando a chegada de cargas. Por isso, o governo tem construído várias linhas ferroviárias ligando áreas do interior do país até nós. Assim, fica mais fácil a chegada das cargas. Assim como os demais complexos chineses o de Ningbo é administrado por uma empresa pública, a Companhia Portuária de Ningbo Ltda, controlada majoritariamente pela autoridade municipal.
	A outra linha de ação pretende aproximar Ningbo de complexos estrangeiros, como Santos, a fim de ampliar a troca de experiências e a atração de cargas. Ningbo e Santos são cidades-irmãs desde 2003. Nesses oito anos, representantes do porto asiático visitaram a Baixada Santista seis vezes.
	Ningbo e Xangai disputam especialmente o escoamento das exportações chinesas. Em 5 de agosto último, a empresa bateu o recorde mundial de operação de contêineres, registrando, com um único portêiner, um índice de 223 movimentos por hora. Nesse cálculo, cada contêiner embarcado ou desembarcado ou cada tampa de porão do navio aberta ou fechada contam como um movimento. Para atingir essa marca, o portêiner chegou a levar quatro contêineres por vez.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 	A engenharia portuária é de fundamental importância para aeconomia do país, os portos são a entrada para o comércio internacional e fazem a maior parte do lucro de um país. O engenheiro é responsável por gerenciar as diversas operações do setor portuário, como planejar, supervisionar e coordenar projetos de engenharia civil portuária; identificar e resolver problemas de engenharia de transporte e manutenção; avaliar o impacto das atividades da engenharia portuária no contexto social e ambiental; e avaliar a viabilidade econômica de novos projetos de expansão portuária.
O setor portuário do Brasil é responsável por 90% de todas as exportações. O porto de santos é a maior e mais movimentado porto da América Latina, movimenta mais de 114 milhões de toneladas de cargas por ano. E sozinho corresponde por ¼ da movimentação da balança comercial Brasileira. É o único porto do Brasil que possui uma usina hidrelétrica para suprir sua energia e seu próprio abastecimento de água potável e tratamento de esgoto.
O maior porto do mundo se localiza em Xangai na China com uma área de 3,6 mil km², cais totalizando 85 km, com 800 berços. Toda sua estrutura é comparada a 47 campos de futebol.
 	No Brasil, existem várias obras de engenharia importantes para evoluir o sistema, cabe destacar a obra do Porto Central de Presidente Kennedy, que será um marco para o crescimento tanto da cidade quanto do setor portuário. O Porto Central será o maior porto privado do Brasil, com uma estrutura modernizada. Tem parceria com o maior porto da Europa o de Roterdã.
Portanto, a engenharia portuária é uma área bastante comprometedora, para aqueles que decidirem seguirem carreira, porém surge a necessidade de morar perto do litoral. Existe uma grande necessidade de evoluir e modernizar, os portos, a cada ano para superara os resultados esperados. Por isso, muitos são os projetos para expansão dos portos, pois assim sendo, poderão receber navios de grandes portes e aumentar a sua capacidade.
REFERÊNCIAS
A economia Brasileira indicadores econômicos. Disponível em: <http://www.economiabr.com.br/Ind/Ind_infra.htm > Acesso em 27/08/2014. 
COELHO, Ludmar Rodrigues. Pesquisa Infraestrutura parte 1: portos brasileiros. Disponível em:< http://www.logisticadescomplicada.com/pesquisa-infraestrutura-portos-brasileiros/> Acesso em 26/08/2014.
Espírito Santo terá o maior porto privado do país. Disponível em: <http://www.nebrax.com.br/novidades/espirito-santo-tera-o-maior-porto-privado-do-pais> Acesso em 30/08/2014.
Ministério dos Transportes. Principais Portos. Disponível em: <http://www2.transportes.gov.br/bit/05-mar/princ-portos.html> Acesso em 24/08/2014.
Não apenas um porto: um novo conceito de inovação e tecnologia. Disponível em: <http://portocentral.com.br/pt/> Acesso em 30/08/2014.
Sistema Portuário Nacional. Disponível em:< http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/sistema-portuario-nacional> Acesso em 24/08/2014.
Portos de Santos. Porto de Santos projeta movimentação recorde de 114 milhões t para 2013. Disponível em:< http://www.portodesantos.com.br/pressRelease.php?idRelease=734> Acesso em 27/08/2014.
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