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Forma Farmacêutica POS

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Pós
 
 
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PÓS
São preparações farmacêuticas constituídas por partículas sólidas, livres e secas e mais ou menos finas, podendo conter um ou vários princípios adicionados ou não de coadjuvantes e se necessário de corantes e aromatizantes, observando sempre que cada categoria de pó deve haver uma relativa homogeneidade entre as partículas que o constituem.
São preparações provenientes de drogas naturais, assim como substâncias químicas, submetidas a um grau de divisão suficiente para lhes facilitar a administração ou extração dos princípios ativos, podendo constituir uma forma de administração direta ou destinar-se obtenção de outras formas galênicas.
 
 
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Vantagens
Facilidade de administração;
Ponto de partida para outras drogas;
Aumento da superfície de contato;
Facilita a dissolução e extração;
Maior atividade farmacológica;
Menor risco de irritação.
 
 
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Desvantagens
Torna pronunciado o Sabor e Odor das drogas;
Maior facilidade de alteração.
 
 
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Pós
Classificação
Simples
Compostos
Preparação
Obtenção do Pó
Pulverização
Operações Preliminares
Operação Principal
Operações Acessórias = Tamisação
 
 
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Pós
Preparação
Obtenção do Pó
Classificação do Pó
Tamisação
Segundo Farm. Bras. IV ed
 
 
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Pós
Preparação
Obtenção do Pó
Classificação do Pó
Tamisação
Quando se define um pó por um único tamis, este não pode deixar passar mais de 3% no tamis subseqüente, ou seja deverá ficar retido na malha deste tamis 97% do por que passou pelo tamis ao qual definimos o pó.
Ex.: Pó 60 = Deverá passar pelo tamis de 60, e somente 3% passar pelo tamis de 80
 
 
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Pós
Preparação
Obtenção do Pó
Regras Gerais
Pulverizar cada componente do pó composto separadamente, quando as drogas a serem misturadas possuírem granulometria diferente. 
Tamisar para que cada pó simples apresente a mesma tenuidade. 
Verificar a densidade dos pós. Aqueles com densidade elevada devem ser pulverizados finamente para diminuir sua densidade aparente e assim aproximá-lo da densidade do restante dos componentes, para que após a mistura não tendam a depositar. 
A mistura deve ser feita adicionando primeiramente o componente de menor quantidade, seguida das quantidades crescentes, como homogeneização após cada adição de pó. 
 
 
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Pós
Preparação
Obtenção do Pó
Regras Gerais
A mistura pode ser feita num gral, saco plástico, recipiente de plástico ou aço inox com tampa. 
A adição de tinturas e extratos fluídos deve ser feita colocando os pós mais absorventes da mistura para que possam ser fixadas. 
Na mistura de drogas que entram numa fórmula em quantidades muito desiguais, principiar pela trituração da droga mais ativa com igual volume de diluente, reduzindo o pó a mesma tenuidade. A operação prossegue adicionando à mistura (Droga/Diluente), uma quantidade de diluente aproximadamente igual à somatória droga/diluente inicial já adicionado, e assim prossegue até que todo o diluente seja consumido (Diluição Geométrica). 
 
 
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Pós
Preparação
Obtenção do Pó
Regras Gerais
Princípios muito ativos deve-se adicionar um corante(01 – 0,25%) para auxiliar na visualização da homogeneidade. 
Quando houver risco de reação entre 2 ou mais pós em presença de umidade, executar, separadamente a pulverização de cada substância, secar os pós obtidos (40 – 50ºC) e só depois proceder a mistura. 
 
 
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PÓS
Preparação
Diluição Geométrica
A diluição geométrica, é uma técnica de homogeneização empregada para garantir, durante a “mistura”, a distribuição uniforme dos componentes da fórmula. O uso desse método é especialmente útil em casos em que as substâncias a serem homogeneizadas possuem as mesmas características e estão em quantidades desiguais e não existe a possibilidade de averiguar visualmente se a mistura está homogênea.
Procedimento geral de diluição geométrica:
Passo 1:Os fármacos, sólidos, a serem diluídos são colocados em um gral e reduzidos a um pó fino, um a um
Passo 2:Com o objetivo de se avaliar visualmente o progresso posterior da mistura, é adicionado um corante, na proporção de 0,1 a 0,25% do peso total da diluição, de preferência em pó ou diluído em um solvente volátil.
Passo 3:Um volume equivalente ao dos fármacos a serem diluídos deve ser acrescentado do diluente no gral, e esta mistura deve ser completamente miscigenada por trituração.
Passo 4:Acrescenta-se, então, uma nova quantidade do diluente, correspondente ao volume da mistura de pó contida no gral, repetindo-se a miscigenação por trituração 
Passo 5:O processo continua com a adição de volumes iguais do diluente ao pó contido no gral, repetindo a mistura até que todo o diluente seja incorporado.
 
 
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PÓS
Modificações devido a Pulverização
Cheiro e Sabor
Volume
Volume Aparente
É a soma do volume ocupado pelas partículas sólidas com o volume aparente de ar existente entre elas.
Densidade
Densidade Aparente
Solubilidade
Higroscopia
Eflorescência
 
 
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PÓS
Esterilização
Calor Seco = 2 h/140°C
Calor Úmido
Radiação Gama
Alterações dos Pós
Oxidações
Fenois e Aminas
Vit. C e Vit B12
Hidrólise
AAS
Incompatibilidades
Misturas Eutéticas
Misturas Explosivas
Misturas Coradas
Verificações dos Pós
Tenuidade
Ângulo de Contato
Volume Aparente
Umidade (Psicometria) = Max 8%
Acondicionamento

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