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* * * Pós * * * PÓS São preparações farmacêuticas constituídas por partículas sólidas, livres e secas e mais ou menos finas, podendo conter um ou vários princípios adicionados ou não de coadjuvantes e se necessário de corantes e aromatizantes, observando sempre que cada categoria de pó deve haver uma relativa homogeneidade entre as partículas que o constituem. São preparações provenientes de drogas naturais, assim como substâncias químicas, submetidas a um grau de divisão suficiente para lhes facilitar a administração ou extração dos princípios ativos, podendo constituir uma forma de administração direta ou destinar-se obtenção de outras formas galênicas. * * * Vantagens Facilidade de administração; Ponto de partida para outras drogas; Aumento da superfície de contato; Facilita a dissolução e extração; Maior atividade farmacológica; Menor risco de irritação. * * * Desvantagens Torna pronunciado o Sabor e Odor das drogas; Maior facilidade de alteração. * * * Pós Classificação Simples Compostos Preparação Obtenção do Pó Pulverização Operações Preliminares Operação Principal Operações Acessórias = Tamisação * * * Pós Preparação Obtenção do Pó Classificação do Pó Tamisação Segundo Farm. Bras. IV ed * * * Pós Preparação Obtenção do Pó Classificação do Pó Tamisação Quando se define um pó por um único tamis, este não pode deixar passar mais de 3% no tamis subseqüente, ou seja deverá ficar retido na malha deste tamis 97% do por que passou pelo tamis ao qual definimos o pó. Ex.: Pó 60 = Deverá passar pelo tamis de 60, e somente 3% passar pelo tamis de 80 * * * Pós Preparação Obtenção do Pó Regras Gerais Pulverizar cada componente do pó composto separadamente, quando as drogas a serem misturadas possuírem granulometria diferente. Tamisar para que cada pó simples apresente a mesma tenuidade. Verificar a densidade dos pós. Aqueles com densidade elevada devem ser pulverizados finamente para diminuir sua densidade aparente e assim aproximá-lo da densidade do restante dos componentes, para que após a mistura não tendam a depositar. A mistura deve ser feita adicionando primeiramente o componente de menor quantidade, seguida das quantidades crescentes, como homogeneização após cada adição de pó. * * * Pós Preparação Obtenção do Pó Regras Gerais A mistura pode ser feita num gral, saco plástico, recipiente de plástico ou aço inox com tampa. A adição de tinturas e extratos fluídos deve ser feita colocando os pós mais absorventes da mistura para que possam ser fixadas. Na mistura de drogas que entram numa fórmula em quantidades muito desiguais, principiar pela trituração da droga mais ativa com igual volume de diluente, reduzindo o pó a mesma tenuidade. A operação prossegue adicionando à mistura (Droga/Diluente), uma quantidade de diluente aproximadamente igual à somatória droga/diluente inicial já adicionado, e assim prossegue até que todo o diluente seja consumido (Diluição Geométrica). * * * Pós Preparação Obtenção do Pó Regras Gerais Princípios muito ativos deve-se adicionar um corante(01 – 0,25%) para auxiliar na visualização da homogeneidade. Quando houver risco de reação entre 2 ou mais pós em presença de umidade, executar, separadamente a pulverização de cada substância, secar os pós obtidos (40 – 50ºC) e só depois proceder a mistura. * * * PÓS Preparação Diluição Geométrica A diluição geométrica, é uma técnica de homogeneização empregada para garantir, durante a “mistura”, a distribuição uniforme dos componentes da fórmula. O uso desse método é especialmente útil em casos em que as substâncias a serem homogeneizadas possuem as mesmas características e estão em quantidades desiguais e não existe a possibilidade de averiguar visualmente se a mistura está homogênea. Procedimento geral de diluição geométrica: Passo 1:Os fármacos, sólidos, a serem diluídos são colocados em um gral e reduzidos a um pó fino, um a um Passo 2:Com o objetivo de se avaliar visualmente o progresso posterior da mistura, é adicionado um corante, na proporção de 0,1 a 0,25% do peso total da diluição, de preferência em pó ou diluído em um solvente volátil. Passo 3:Um volume equivalente ao dos fármacos a serem diluídos deve ser acrescentado do diluente no gral, e esta mistura deve ser completamente miscigenada por trituração. Passo 4:Acrescenta-se, então, uma nova quantidade do diluente, correspondente ao volume da mistura de pó contida no gral, repetindo-se a miscigenação por trituração Passo 5:O processo continua com a adição de volumes iguais do diluente ao pó contido no gral, repetindo a mistura até que todo o diluente seja incorporado. * * * PÓS Modificações devido a Pulverização Cheiro e Sabor Volume Volume Aparente É a soma do volume ocupado pelas partículas sólidas com o volume aparente de ar existente entre elas. Densidade Densidade Aparente Solubilidade Higroscopia Eflorescência * * * PÓS Esterilização Calor Seco = 2 h/140°C Calor Úmido Radiação Gama Alterações dos Pós Oxidações Fenois e Aminas Vit. C e Vit B12 Hidrólise AAS Incompatibilidades Misturas Eutéticas Misturas Explosivas Misturas Coradas Verificações dos Pós Tenuidade Ângulo de Contato Volume Aparente Umidade (Psicometria) = Max 8% Acondicionamento
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