Buscar

Trabalho Faculdade.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CRACK 
O que é:
 Crack é uma droga ilícita, ou seja, uma substância 
psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central. 
 O crack é um subproduto da pasta da cocaína, droga 
extraída por meio de processos químicos, das folhas da 
coca (Erythroxylum coca), uma planta originária da América 
do Sul. 
História:
 A história do crack está diretamente relacionada à da 
cocaína, droga que surgiu nos anos 60 e que na época era 
grandemente consumida por grupos de amigos, em um 
contexto recreativo. 
 No entanto, a cocaína era uma droga cara, apelidada de 
“droga dos ricos”. Este foi justamente o principal motivo 
para a criação de uma versão mais acessível da cocaína.
 De fato, a partir da década de 70, começaram a misturar a 
cocaína com outros produtos e empregar outros métodos. 
 Foi assim que surgiu o crack, obtido por meio do 
aquecimento de uma mistura de cocaína, água e bicarbona 
to de sódio. 
 Na década de 80, o crack se tornou grandemente popular, 
principalmente entre as camadas mais pobres dos Estados 
Unidos.
 
 O nome crack é uma referência ao barulho que a droga 
emite quando é consumida. 
 Esta é uma droga extremamente perigosa, uma vez pode 
causar infartos, derrames, além de sérios problemas 
respiratórios e mentais. 
 Outro fator que aumenta ainda mais o perigo do crack é a 
dependência que o mesmo provoca. 
 Como a sensação de euforia é relativamente rápida, o 
usuário é levado a consumir novas doses cada vez 
maiores.
No Brasil 
 
 As informações sobre a chegada do crack ao Brasil vêm da 
imprensa leiga ou de órgãos policiais. A primeira apreensão 
da substância no município de São Paulo registrada nos 
arquivos da Divisão de Investigação sobre Entorpecentes 
(DISE) aconteceu em 1990.
 Algumas evidências apontam para o surgimento da substâ 
ncia em bairros da Zona Leste da cidade, alcançando 
depois, a região central, nas imediações da Estação da Luz, 
área que ficou conhecida como Cracolândia.[13]
Características:
 
 Nas formas mais puras, as pedras de crack aparecem 
como cristais brancos, com bordas irregulares,com uma 
densidade ligeiramente maior do que a da parafina, seme 
lhante a um plástico duro e quebradiço. 
 Formas mais puras de crack afundam na água ou derretem 
nas bordas quando perto de uma chama (o crack vaporiza a 
90°C, 194°F)
 O surgimento do crack foi a solução encontrada para o 
problema do preparo da "pasta base" (sólido pastoso 
coloquialmente denominado "sulfato de cocaína", que 
contém 40% a 85% de cocaína para consumo. 
 Os traficantes, então, passaram a vender doses bem 
pequenas de crack por um preço tão baixo quanto três 
dólares estadunidenses.
 Uso:
 Para o consumo inalatório da droga, são utilizados 
cachimbos elaborados pelos próprios usuários, geralmente 
de alumínio e compartilhados entre o grupo de uso. 
 Também tem sido comum o consumo de cigarros comuns 
ou de maconha com fragmentos de pedras de crack.
 A forma injetável de cocaína não teve sucesso e foi quase 
extinta no Brasil, tendo sido substituída pelo crack, que 
provoca efeito semelhante e tão potente quanto o da 
cocaína injetada.
Como age no organismo:
 Assim como a cocaína, o crack aumenta a produção e a 
liberação de dopamina, o neurotransmissor responsável 
pela sensação de prazer. 
 Por ser fumado, o crack chega mais rápido ao cérebro e 
vicia mais rápido também, pois seu efeito é mais intenso.
 Quando cheirada, a cocaína passa pelo nariz e pelo 
sistema respiratório. 
 Algumas partículas se perdem durante esse percurso. "No 
crack, a cocaína vai imediatamente para os pulmões, onde 
os alvéolos jogam a droga direto no sangue e no cérebro", 
diz o psiquiatra Thiago Fidalgo, da Universidade Federal de 
São Paulo.
 A droga é aspirada e chega aos alvéolos do pulmão, que a 
empurram para as vias sanguíneas. 
 Em 15 segundos, ela chega ao cérebro. 
 Lá, o crack aumenta a produção de dopamina e libera de 
uma só vez todo o estoque desse neurotransmissor. 
 Essa "overdose" provoca euforia. 
 Quando o efeito passa, os estoques de dopamina no 
cérebro ficam reduzidos. 
 Aí, o cérebro sente a necessidade de voltar à euforia 
alcançada antes. É a dependência. 
 
 Efeitos psicológicos e fisiológicos:
 
Objetos usados por fumantes de crack como cachimbos de 
vidro e improvisados de latas e garrafas
Os efeitos iniciais do crack são mais rápidos e intensos do 
que os de outras drogas injetáveis.
 A duração dos efeitos do crack é muito curta, em média 
cinco minutos, enquanto a cocaína, depois de injetada ou 
usada por via intranasal, provoca efeitos com duração em 
torno de 20 a 45 minutos. 
 Os efeitos causados pelo crack são: 
• euforia 
• agitação 
• sensação de prazer 
• irritabilidade 
• alterações da percepção e do pensamento 
• taquicardia e tremores 
• perda de apetite 
• extrema autoconfiança 
• insônia 
• estado de alerta 
• aumento de energia/disposição física 
 Grandes quantidades podem induzir tremores, vertigens, 
espasmos musculares, paranoia ou, com doses repetidas, 
uma reação tóxica muito semelhante à da intoxicação por 
anfetaminas.
 O uso regular do crack pode provocar alucinações e causar 
comportamentos violentos, episódios paranoicos e mesmo 
impulsos suicidas.
 O uso de drogas estimulantes (principalmente anfetaminas 
e cocaína) pode levar à "parasitose delirante" ou síndrome 
de Ekbom: a crença equivocada de que se está infestado 
de parasitas.
 Essas ilusões também estão associados a febre alta ou 
abstinência do álcool, muitas vezes, juntamente com 
alucinações visuais sobre insetos. 
 Pessoas que vivem essas alucinações podem arranhar-se, 
causando danos cutâneos graves e sangramento.
 Grandes quantidades (várias centenas de miligramas ou 
mais) intensificam o efeito do crack para o usuário, mas 
também podem levar a um comportamento bizarro, errático 
e violento. 
 Alguns usuários de crack relataram sentimentos de 
agitação, irritabilidade e ansiedade. 
 Em casos raros, pode ocorrer morte súbita no primeiro uso 
do crack ou, de forma inesperada, depois. As mortes 
relacionadas ao crack são, muitas vezes, resultantes de 
parada cardíaca ou convulsões seguidas de parada 
respiratória.
 Pode-se desenvolver uma tolerância considerável ao uso 
do crack. 
 Os viciados procuram atingir o mesmo prazer de sua 
primeira experiência, e alguns aumentam a frequência das 
doses para intensificar e prolongar os efeitos eufóricos. 
 Embora a tolerância a altas doses possa ocorrer, os 
usuários poderão também tornar-se mais sensíveis 
(sensibilização) aos efeitos anestésicos e convulsivante do 
crack, sem aumentar a dose tomada. 
 O aumento de sensibilidade pode explicar algumas mortes 
que ocorrem após doses aparentemente baixas de crack.
 O primeiro relato de acidente vascular cerebral induzido 
por cocaína data de 1977. 
 Com o desenvolvimento e disseminação do crack na 
década de 1980, houve um aumento significativo no 
número de relatos de casos descritos como acidentes 
vasculares cerebrais isquêmicos e hemorrágicos 
associados ao uso de cocaína, porém não há aumento de 
fatores de risco de AVC associado ao uso de cocaína.
 O consumo de crack fumado, usando-se latas de alumínio 
como cachimbo, tem levado a estudos em busca de 
evidências do aumento do alumínio sérico em usuários de 
crack, considerando-se que a ingestão de alumínio está 
associada a dano neurológico.
Abstinência:
 
A abstinência dura cerca de dez semanas. 
 Nos quatro primeiros dias o paciente se sente cansado e 
desestimulado, come muito e sofre alterações de humor. 
Segundo o psiquiatra Valdir Ribeiro Campos, "existe grande 
tendência de o dependente voltar a usar a droga, caso a 
abstinência não seja tratada corretamente. 
 Sem a medicação, os sintomas continuame, comumente, 
levam a um quadro de depressão, alterações no padrão de 
sono e desestímulo." Mas os sintomas paranóides 
transitórios são os principais componentes do quadro de 
abstinência do crack. Esse quadro caracteriza a chamada 
"fissura" ou craving. 
 A "fissura" é frequentemente referida como uma 
necessidade imprescindível para o corpo, indispensável à 
vida e descrita como uma vontade "pior que a fome". A 
abstinência causa grande sofrimento físico e psíquico; o 
indivíduo é tomado por grande ansiedade e pensamentos 
obsessivos sobre as maneiras de obter a droga, não 
consegue ficar parado: "o corpo dói, a mente dói, o coração 
gela, a boca do estômago trava". 
 O objetivo da procura obcecada por crack não é somente 
obter prazer, mas também aliviar esse grande mal-estar. 
 Os contornos obsessivos da "fissura" pelo crack tiram do 
indivíduo a sua capacidade de escolha e o seu 
discernimento, embora ele seja consciente da sua 
degradação física e moral. 
 Devido às semelhanças sintomáticas entre a dependência 
e o transtorno obsessivo-compulsivo, ambos dividem 
etiologia similar.
 Embora as mortes durante o processo de desintoxicação 
sejam frequentes, não há relação comprovada entre a 
morte de usuários de crack e a abstinência da droga, 
diferentemente do que ocorre no caso de dependentes de 
álcool e de heroína. Segundo os especialistas, essas 
mortes seriam causadas pela associação da dependência 
química com inanição ou outras doenças.
 Na décima semana, esses sintomas começam a 
desaparecer, e o organismo começa a se recuperar.
 
Tratamento: 
 
 Atualmente várias abordagens de tratamento para 
dependência de cocaína e crack no Brasil vêm sendo 
discutidas, e há muitas controvérsias sobre qual abordagem 
teria demonstrado maior efetividade, segundo a literatura 
científica. 
 Há um consenso de que a dependência de crack exige um 
tratamento difícil e complexo, por ser uma doença crônica e 
grave que deverá ser acompanhada por longo tempo.
 Não existe um único tratamento para eliminar a 
dependência do crack:o dependente precisa ser atendido 
nas diversas áreas afetadas, tais como social, familiar, 
física, mental, questões legais, qualidade de vida e trabalho 
de estratégias de prevenção de recaída.
 Devido aos baixos índices de motivação do dependente e, 
consequentemente, pouca aderência do paciente ao 
tratamento, a família e a rede social de apoio exercem um 
papel de fundamental importância durante o processo de 
intervenção terapêutica. 
 Contudo, a maioria dos estudos de revisão sobre famílias 
de dependentes químicos confirma que o universo familiar 
dessa população é frequentemente disfuncional.
 Outra dificuldade no tratamento da dependência do crack é 
a ausência de uma medicação específica que reduza o 
desejo pelos efeitos da substância.
 Inúmeros ensaios clínicos já foram realizados com 
antidepressivos tricíclicos (imipramina), inibidores seletivos 
de recaptação de serotonina (ISRS) (fluoxetina, sertralina e 
paroxetina), anticonvulsivantes e estabilizadores de humor 
(carbamazepina, gabapentina, lamotrigina, lítio), 
antipsicóticos e agentes aversivos (dissulfiram). 
Contudo, os resultados não mostraram qualquer sucesso.
 As chances de recuperação dessa doença, que muitos 
especialistas chamam de "doença adquirida", são das mais 
baixas que se conhece dentre todas as formas de 
dependência de drogas. 
 A submissão voluntária ao tratamento por parte do 
dependente é difícil, haja vista que a "fissura", isto é, a 
vontade de voltar a usar a droga, é grande demais. Além 
disso, a maioria das famílias de usuários não tem condições 
de custear tratamentos em clínicas particulares ou de 
conseguir vagas em clínicas terapêuticas assistenciais. 
 Além disso, nem sempre as clínicas são idôneas.
 Nas comunidades terapêuticas, as internações acontecem 
voluntariamente. Estão regulamentadas pela Resolução nº 
101/2001 da Vigilância Sanitária, mas várias das que 
funcionam atualmente estão fora das normas.
 É comum o dependente iniciar, mas abandonar o 
tratamento.
 A imprensa também tem mostrado as dificuldades sofridas 
por parentes de dependentes do crack para tratá-los.
 Casos extremos, de famílias que não conseguem ajuda no 
sistema público de saúde, são cada vez mais comuns.
 A melhor forma de tratamento desses pacientes ainda 
parece ser objeto de discussão entre especialistas. 
 Muitos psiquiatras e autoridades posicionam-se a favor da 
internação compulsória em casos graves e emergenciais, 
cobrando revisão da legislação brasileira, que restringe 
severamente a internação compulsória de dependentes 
químicos, e o aumento de vagas em clínicas públicas que 
oferecem esse tipo de internação.
 Contra a internação involuntária, há argumentos de que é 
muito baixa a eficácia do tratamento sem que haja o desejo 
da pessoa de se tratar. Por outro lado, admiti-la como foco 
de uma política de tratamento dos usuários de crack 
poderia abrir espaço para a violação de direitos humanos, 
como ressaltou Pedro Abramovay, em entrevista na Revista 
Cult, 165, ano 15, fevereiro 2012: "Não dá para não pensar 
na metáfora de Machado de Assis - a internação 
compulsória pode levar todos à Casa Verde [hospício criado 
por Simão Bacamarte em 'O Alienista']."
 Desde 21 de janeiro de 2013, entrou em vigor o programa 
de internação compulsória de dependentes de drogas, do 
governo do Estado de São Paulo.
 Poucas cidades brasileiras possuem o Centro de Atenção 
Psicossocial a Álcool e Drogas (CAPS AD). 
 Essa modalidade de CAPS foi criada pela portaria 
ministerial 336, de 10 de fevereiro de 2002. Possui 
atendimento ambulatorial e hospital-dia com equipes 
interdisciplinares cuja a função é criar uma rede de atenção 
aos usuários de álcool e outras drogas.
 Outra estratégia de intervenção voltada à abordagem do 
usuário de crack são os chamados "Consultórios de Rua". 
 A recuperação não é impossível, mas depende de muitos 
fatores, como o apoio familiar, da comunidade, a existência 
de rede de saúde adequada e, de modo especial, a 
persistência da pessoa (vontade de mudar). 
 Além disso, quanto antes procurada a ajuda, mais provável 
o sucesso no tratamento. Segundo o médico psiquiatra 
Marcelo Ribeiro de Araújo, "Faz-se necessário a 
constituição de equipe interdisciplinar experiente e 
capacitada, capaz de lhes oferecer um atendimento 
intensivo e adequado às particularidades de cada um deles, 
contemplando suas reais necessidades de cuidados 
médicos gerais, de apoio psicológico e familiar, bem como 
de reinserção social".
 Diferentemente do que se poderia imaginar, porém, não 
são as complicações de saúde pelo uso crônico da droga, 
mas sim os homicídios, que constituem a primeira causa de 
morte entre os usuários, resultantes de brigas em geral, 
ações policiais e punições de traficantes pelo não-
pagamento de dívidas contraídas nesse comércio. 
 Outra causa importante são as doenças sexualmente 
transmissíveis, como a síndrome da imunodeficiência 
adquirida por exemplo, por conta do comportamento 
promíscuo que a droga gera. O modo de vida do usuário, 
enfim, o expõe à vitimização, muitas vezes e infelizmente 
levando-o a um fim trágico.
 Estudos indicam que a porcentagem de usuários de crack 
que são vítimas de morte violenta é significativamente 
elevada. 
 O pesquisador Marcelo Ribeiro de Araújo acompanhou 131 
dependentes de crack internados em clínicas de 
reabilitação e concluiu que usuários de crack correm risco 
de morte oito vezes maior que a população em geral. Cerca 
de 18,5 por cento dos pacientes morreram após cinco anos. 
 Destes, cerca de 60 por cento morreram assassinados, 10 
por cento morreram de overdose e 30 por cento em 
decorrência de síndrome da imunodeficiência adquirida.
Epidemiologia
Canadá 
Pesquisasrecentes têm mostrado aumento no uso do 
crack, e um estudo com moradores de rua mostrou que 
52,2% deles tinham consumido crack nos últimos seis 
meses. 
Em Toronto, 78,8% dos entrevistados relataram ter fumado 
crack nos últimos seis meses (15).
Brasil 
 Um estudo brasileiro de 2011, examinou a taxa de 
mortalidade, os indicadores de mortalidade e as causas de 
mortes entre 131 pacientes brasileiros dependentes de 
crack/cocaína que procuraram tratamento durante meados 
dos anos 1990 no Brasil, o perfil predominante do usuário 
foi: homem, jovem com menos de 30 anos, solteiro, de 
baixa classe socioeconômica, baixo nível de escolaridade, 
sem vínculos empregatícios formais e em geral isolado 
socialmente.
 Em 19 de setembro de 2013, o governo federal do Brasil 
apresentou os resultados das pesquisas "Estimativa do 
número de usuários de crack e/ou similares nas capitais do 
país" e "Perfil dos usuários de crack e/ou similares no 
Brasil", que fazem parte do programa nacional de 
prevenção e pesquisa "Crack, é possível vencer", lançado 
em 2011.
 Em janeiro de 2014, no âmbito de um programa social da 
prefeitura da cidade de São Paulo, dependentes do crack 
começaram a trabalhar como garis, recebendo uma 
remuneração de 15 reais por dia. O programa não obrigava 
ninguém a abandonar as drogas, e a adesão era voluntária. 
 Os dependentes também passavam a residir em hotéis.
 Apesar de seu uso ainda não ter sido estudado em 
laboratório quanto a isso, o alucinógeno ibogaína vem 
sendo usado com sucesso no Brasil e tem demonstrado ser 
eficiente para tratar a dependência de usuários de drogas 
como o crack. 
Referências:
http://www.institutobancorbras.org.br/posts/dica/122-
entenda-como-o-crack-vicia-e-saiba-como-t
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crack
http://www.historiadetudo.com/crack
https://www.infoescola.com/drogas/crack/
	História:
	Características:
	Abstinência:
	Tratamento: 
	Epidemiologia

Outros materiais