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BISPO JÚNIOR, José Patrício. Formação em fisioterapia no Brasil: reflexões sobrea expansão do ensino e os modelos deformação. História, Ciências, Saúde –Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, n.3, jul.-set. 2009, p.655-668.
Resenhado por Maria de Lourdes Brito
O artigo de Bispo Junior, José Patrício discute a formação em fisioterapia no Brasil, problematizando aspectos da expansão do ensino, o campo de atuação e o perfil profissional. A abertura de novos cursos atingiu acelerada expansão a partir de 1997, porém de forma desregulada, com privatização do ensino e concentração geográfica dos cursos. A ampliação do número de cursos e a maior oferta de profissionais não resultaram em maior acesso da população à assistência em fisioterapia. O modelo da formação adotado tem sido o curativo-reabilitador privatista, inadequado à nova realidade epidemiológica e ao atual modelo de atenção à saúde. Observam-se, nos últimos anos, o surgimento de iniciativas de mudanças no ensino da fisioterapia e a construção de outro perfil profissional.
O autor nos mostra sobre a acelerada expansão a partir de 1997, só que de forma desregulada, com a concentração de cursos, e a privatização do ensino, e que o aumento de profissionais e a ampliação do número de cursos não resultam em maior acesso da população em assistência a fisioterapia.
A forma adotada tem sido reabilitação privatista, não seguindo a nova realidade e ao atual modelo de atenção a saúde. Observou-se no ensino da fisioterapia e no perfil profissional iniciativas de mudanças, e isso e visto com a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia pelo conselho Nacional de Educação. Isso foi importante na orientação, na transformação do ensino para definir princípios, fundamentos e condições para a formação em todas as instituições.
A formação crítica, humanista e reflexiva, compõe o perfil generalista do profissional, tendo assim capacitação para atuar em todos os níveis de atenção. O movimento humano em todas as suas dimensões, é definido como objeto de trabalho da profissão, e que a responsabilidade da atenção à saúde, não e encerrado com o ato técnico, mas com a resolução do problema, seja ele individual ou coletivo.

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