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O desenvolvimento do sistema digestório

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O desenvolvimento do sistema digestório
No ínicio da quarta semana temos o intestino primitivo fechado em sua extremidade cranial por uma membrana denominada bucofaríngea, enquanto sua extremidade caudal pela membrana cloacal, o mesmo se comunica com o saco vitelino por um estreito duto vitelino ou onfalomesentérico. O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestório, o mesmo específico informações temporais e posicionais essenciais para o desenvolvimento do intestino e o FGF-4, ativina e membros da família do FGF-B(beta) contribuem para a formação do endoderma.
O intestino primitivo é formado por três segmentos: anterior, médio e posterior.
Intestino anterior: Origina a faringe primitiva e seus derivados, o sistema respiratório inferior, o esôfago e o estômago, o duodeno (proximal a abertura do ducto biliar), fígado, aparelho biliar e pâncreas. 
Intestino médio: Origina o intestino delgado, o ceco, o apêndice, o colo ascendente, e a metade a 2/3 do colo transverso.
Intestino posterior: O terço esquerdo até metade do colo transverso, o colo descendente e o colo sigmoide, o reto e a parte superior do canal anal. O epitélio da bexiga urinária e a maior parte da uretra.
Desenvolvimento do esôfago
Origem: Intestino anterior – Parte caudal à faringe.
Inervação: Nervo vago.
Inicialmente o esôfago é curto, mas ele se alonga rapidamente, graças principalmente, ao crescimento e à descida do coração e dos pulmões. O esôfago alcança seu comprimento final relativo durante a sétima semana. Seu epitélio e suas glândulas são derivados do endoderma.O epitélio prolifera e oblitera, parcial ou completamente, a luz; entretanto a recanalização do esôfago normalmente ocorre no final do período embrionário.
O terço superior do esôfago é circundado por músculo estriado derivado do mesênquima dos arcos faríngeos caudais.
O terço inferior é circundado por músculo liso que se desenvolve a partir do mesênquima esplâncnico circunjacente. 
Anomalia do esôfago: Atresia esofágica
Pode ocorrer como uma anomalia isolada, porém isto é pouco comum, em 85% dos casos temos a atresia ocorrendo juntamente com a fístula traqueosofágica, resulta de um desvio do stepto traqueosofágico em direção posterior, como consequência a uma separação incompleta do esôfago no tubo laringotraqueal. Acredita-se que tal parada no desenvolvimento do tubo seja ocasionada pela deficiência de células endodérmicas. 
	Um feto que possua tal anomalia se torna incapaz de deglutir o líquido amniótico, o mesmo então não chegará ao intestino para ser absorvido e transferido (através da placenta) para o sangue materno, consequentemente este feto apresentará polidrâmnio (o acumulo excessivo de líquido amniótico). A correção de tal anomalia é feita cirurgicamente.
	Sintomas: Baba excessiva, regurgitação imediata e tosse.
Desenvolvimento do estômago
Origem: A porção final do intestino anterior.
É inicialmente uma estrutura tubular em torno da metade da quarta semana. Inicialmente aparece como um alargamento fusiforme da porção caudal do intestino anterior e está orientado no plano mediano. Esse primórdio logo se expande e se amplia dorsoventralmente. Durante as próximas duas semanas, a face dorsal do estômago cresce mais rapidamente do que a sua face ventral, isso leva à formação da curvatura do estômago. À medida que o estômago se desenvolve, ele roda, vagarosamente, 90º graus no sentido horário, em torno do seu eixo longitudinal.
Os efeitos da rotação:
A face ventral (pequena curvatura) se desloca para a direita, e a dorsal (grande curvatura), para a esquerda.
O lado esquerdo original se torna a superfície ventral, e o direito se torna a superfície dorsal.
Antes da rotação as extremidades cranial e caudal do estômago estão no plano médio. Com a rotação, a região cranial se move para a esquerda e ligeiramente para baixo, enquanto que a região caudal se move para a direita e para cima.
Após a rotação, o estômago assume a posição final, com seu eixo maior quase transversal ao eixo maior do corpo. A rotação do estômago explica porque o nervo vago esquerdo inerva a sua parede anterior e o nervo vago direito inerva a sua parede posterior.
O estômago fica suspenso da parte dorsal da cavidade abdominal pelo mesentério dorsal ou mesogástrio dorsal. O mesogástrio dorsal é carregado para a esquerda durante a rotação do estômago e a formação da cavidade conhecida como bolsa omental ou pequeno saco do peritônio. O pequeno saco comunica-se com a cavidade peritoneal principal ou grande saco peritoneal através de uma pequena abertura denominada forame omental (epiplóico).Um mesentério ventral ou mesogástrio ventral persiste apenas na região da extremidade inferior do esôfago, do estômago, e da parte superior do duodeno. Ele prende o estômago e o duodeno ao fígado em formação e à parede abdominal anterior.
(Desenhos ilustrando o desenvolvimento e a rotação do estômago e a formação bolsa do omento (pequeno saco) e do grande omento). D, Embrião com cerca de 40 dias. E, Embrião em torno de 48 dias. F, Vista lateral do estômago e do grande omento de um embrião com cerca de 52 dias. O corte transversal mostra o forâmen e a bolsa do omento. G, Corte sagital mostrando a bolsa do omento e o grande omento.)
Anomalia no estômago: Estenose Pilórica Hipertrófica Congênita
Ocorre um expressivo espessamento do piloro (região do esfíncter distal), O músculo espessado cria um bloqueio parcial (obstrução) que interfere na passagem do conteúdo do estômago para o intestino delgado. O diagnóstico se baseia nos resultados de um ultrassom abdominal. Corrigido por líquidos administrados por via intravenosa e por uma cirurgia de pequeno porte.
Sintomas: Os bebês se alimentam, mas vomitam com força (vômito projetado) logo após comer e podem, assim, ficar desidratados e subnutridos.
Desenvolvimento do Duodeno
Origem: Porção caudal do intestino anterior e porção cranial do intestino médio.
Vascularização: Ramos das artérias céliaca e mesentérica superior.
O duodeno cresce rapidamente formando uma alça em forma de C que se encontra ventralmente, a medida que ocorre a rotação do estômago tal alça gira para a direita se localizando retroperitonealmente (externa ao peritônio),
A junção das duas porções do duodeno se dá após a origem do ducto biliar.
Durante a quinta e a sexta semana a luz do duodeno se torna progressivamente menor e é, temporariamente, obliterada pela proliferação de células epiteliais. Volta a se recanalizar no final do período embrionário. 
Desenhos ilustrando estágios progressivos do desenvolvimento do duodeno, fígado, pâncreas e das vias biliares extra-hepáticas. A, Quatro semanas. B e C, Cinco semanas. D, Seis semanas. O pâncreas se desenvolve dos brotos dorsal e ventral, que se fundem para formar o pâncreas. Observe que a entrada do ducto biliar no duodeno desloca-se gradativamente de sua posição inicial para uma posição posterior. Isto explica porque, no adulto, o ducto biliar passa posteriormente ao duodeno e à cabeça do pâncreas.
Anomalia do duodeno: Atresia duodenal
É a oclusão completa do duodeno através de células epiteliais, o bloqueio quase sempre ocorre na junção do ducto biliar e pancreático (ampolahepatopancreática), mas ocasionalmente envolve também a parte horizontal do duodeno. Tal bloqueio distai a abertura do ducto biliar.
Distensão do epigástrico (região central superior do abdômen) em consequência a porção do estômago e superior do duodeno estarem cheias. A atresia duodenal é uma anomalia isolada, porém associada a êmese biliar(vomito de bile), 
A atresia duodenal impede a absorção de líquidos pelo intestino, ocorrendo também polidrâmnio, também ocorre presença de dupla bolha que significa o estômago e o duodeno proximal distentidos e cheios de ar.
Sintomas: Vômitos contendo bile.
 
RECÉM-NASCIDO DE 16 HORAS DE VIDA, COM RADIOGRAFIA SIMPLES DE ABDOME, MOSTRANDO IMAGEM DE GRANDE BOLHAGÁSTRICA E OUTRA PEQUENA NA REGIÃO DO DUODENO (DUPLA BOLHA).
Desenvolvimentodo fígado e aparelho biliar
Origem: Brotamento ventral – divertículo hepático (porção caudal ou distal do intestino anterior).
	O divertículo hepático expande-se para o septo transverso, cresce rapidamente e forma duas porções:
A porção maior, cranial, dá origem ao primórdio do fígado.
A pequena porção caudal origina a vesícula biliar.
O septo transverso é uma massa de mesoderma esplâncnico situado entre o coração e o intestino médio. Ele forma o mesentério ventral nessa região.
Células endodérmicas se proliferam e originam cordões entrelaçados de células hepáticas e células epiteliais de revestimento de ductos biliares e intra-hepáticos, os cordões hepáticos, primórdios dos sinusóides hepáticos.
O fígado apresenta crescimento rápido da quinta a décima semana. Ocupando uma grande porção da cavidade abdominal superior. A quantidade de sangue oxigenado que chega ao fígado pela veia umbilical determina o seu desenvolvimento e a sua segmentação funcional. Inicialmente, os lobos direito e esquerdo são aproximadamente do mesmo tamanho, porém o direito logo se torna maior. A formação de bile pelas células hepáticas começa durante a 12ª semana.
No início do desenvolvimento das vias biliares extra-hepaticas são ocluídas por células epiteliais, mas depois ocorrerá recanalização devido à vacuolização resultante da degeneração dessas células. O pedículo que liga os ductos hepático e cístico ao duodeno torna-se o ducto biliar.
 Desenhos ilustrando como a parte caudal do septo transverso se torna estirada e membranosa ao formar o mesentério ventral. A, Corte mediano de um embrião de 4 semanas. B, Corte transversal do embrião mostrando a expansão da cavidade peritoneal. C, Corte sagital de um embrião de 5 semanas. D, Corte transversal do embrião após a formação dos mesentérios dorsal e ventral. Observe que o fígado está ligado à parede ventral do abdome e ao estômago e duodeno pelo ligamento falciforme e pelo pequeno omento, respectivamente.
Desenvolvimento do Pâncreas
Origem: Fusão dos brotos pancreáticos ventral e dorsal.
O broto pancreático dorsal, que é maior e mais cranial, origina a maior parte do pâncreas e cresce entre as camadas do mesentério dorsal. O broto pancreático ventral origina o processo uncinado e parte da cabeça do pâncreas e cresce entre as camadas do mesentério ventral. Após a fusão dos brotos, seus ductos formam o ducto pancreático principal (formado da anastomose do ducto do broto ventral com a parte distal do ducto do broto dorsal) e o ducto pancreático acessório (formado da anastomose da parte proximal do ducto do broto dorsal).O endoderma dos brotos pancreáticos origina o parênquima do pâncreas, onde se desenvolverão os ácinos e as ilhotas pancreáticas.
 A secreção de insulina ocorre no início do período fetal (10ª semana) e o glucagon foi detectado no plasma fetal na 15ª semana.
 A a D, Desenhos esquemáticos mostrando estágios sucessivos do desenvolvimento do pâncreas, da quinta à oitava semanas. E a G, Cortes transversais esquemáticos do duodeno e do pâncreas em desenvolvimento. O crescimento e a rotação do duodeno aproximam o broto pancreático ventral do broto dorsal; estes se fundem, subsequentemente. Observe que, inicialmente, o ducto biliar se prende ao aspecto ventral do duodeno e, quando o duodeno gira, é tracionado para o aspecto dorsal. O ducto pancreático principal é formado pela união da parte distal do ducto pancreático dorsal com todo o ducto pancreático ventral. A parte proximal do ducto pancreático usualmente se oblitera, mas pode persistir como um ducto pancreático acessório.
Anomalia no pâncreas: Pancrêas anular 
É uma anomalia do desenvolvimento rara, representando 1% das obstruções intestinais neonatais. Caracteriza-se por uma banda ou anel de tecido pancreático, que circunda a porção descendente do duodeno, causando graus variados de obstrução intestinal extrínseca. 
Sintomas: Completa ou parcial obstrução intestinal.
A e B, Desenhos ilustrando a provável base embriológica de um pâncreas anular. C, Um pâncreas anular envolvendo o duodeno. Às vezes, esta anomalia produz obstrução completa (atresia) ou parcial (estenose) do duodeno. Na maioria dos casos o pâncreas anular envolve a segunda parte do duodeno, distalmente à ampola hepatopancreática.
Desenvolvimento do baço
Origem: Uma massa de células mesenquimais localizada entre as camadas do mesogástrico dorsal. 
As células mesequimais do primórdio esplênico formam a cápsula, a trama de tecido conjuntivo e o parênquima do baço.O baço funciona como um centro hematopoético até o final da vida fetal, mas ele permanece com seu potencial para a formação de células sanguíneas mesmo na vida adulta.
No feto, o baço possui lóbulos, os quais desaparecem antes do nascimento, mas deixam depressões na superfície superior do baço adulto correspondentes aos sulcos que separavam os lóbulos fetais. 
INTESTINO MÉDIO
No começo, o intestino médio comunica-se amplamente com o saco vitelino, mas esta conexão fica logo reduzida a um estreito pedúnculo. Ao se alongar, o intestino médio forma uma alça do intestino médio em “U” que se projeta dentro da parte proximal do cordão umbilical. Esta “hérnia” constitui uma migração normal do intestino médio para o celoma extra-embrionário, que ocorre por falta de espaço no abdome, provocada sobretudo pelos rins e pelo fígado, relativamente volumosos.No interior do cordão umbilical, a alça do intestino médio sofre uma rotação em sentido anti-horário, observada do aspecto ventral do embrião, em torno do eixo da artéria mesentérica superior. Isto leva o ramo cefálico da alça do intestino médio para a direita e o ramo caudal para a esquerda. Durante a décima semana, os intestinos retornam ao abdome, processo denominado “redução da hérnia do intestino médio”. Ao retornarem, os intestinos continuam em rotação.
A diminuição do tamanho relativo do fígado e dos rins e o aumento da cavidade abdominal são provavelmente fatores importantes relacionados com o retorno do intestino médio ao abdome. Quando o cólon volta para a cavidade abdominal, sua extremidade cecal sofre uma rotação para a direita e entra no quadrante inferior direito do abdome.
Desenhos esquemáticos ilustrando a rotação do intestino médio tal como é vista pela esquerda. A, em torno do inicio da sexta semana, mostrando a alça do intestino médio dentro da parte proximal do cordão umbilical. B, Estágio subsequente mostrando o inicio da rotação do intestino médio. B1, Ilustração da rotação de 90º no sentido anti-horário que leva o ramo cefálico do intestino médio para a direita. C, Com cerca de 10 semanas, mostrando intestino voltando para o abdome. C1, Ilustração da rotação adicional de 90º. D, Com cerca de 11 semanas, depois da volta do intestino para o abdome. D1, Mostrando uma rotação adicional de 90º do intestino, para um total de 270º. E, Período fetal mais tardio, mostrando o ceco em rotação para sua posição normal no quadrante inferior direito do abdome.
Desenvolvimento do ceco e apêndice vermiforme
Origem: De um intumescimento no ramo caudal do intestino médio chamado de divertículo cecal. 
Ele não cresce tão rapidamente quanto o resto do intestino médio, assim o apêndice é um pequeno divertículo do ceco. Nos recém-nascidos, é um tubo vermiforme, relativamente longo, que surge na extremidade caudal do ceco. Após o nascimento, cresce de modo desigual, passando a entrar pelo lado medial.Com o alongamento do colo, pode colocar-se posteriormente ao ceco e ser chamado de apêndice retrocecal. Também pode ser chamado de apêndice retrocólico, quando se localiza posteriormente ao colo. Pode descer sobre a borda da pelve, chamando-se apêndice pélvico.
Desenhos mostrando estágios sucessivos do desenvolvimento do ceco e do apêndice vermiforme. A, Seis semanas. B, Oito semanas. C, Doze semanas. D, Ao nascimento. Observe que o apêndice é relativamente longo e é continuo com o apêndice do ceco. E, Adulto. Observe que o apêndice é agora relativamente curto e fica situado do lado medial do ceco. Em cerca de64% das pessoas, o apêndice está localizado posteriormente ao ceco (retrocecal). Em cerca de 32% das pessoas, ele aparece tal como é ilustrado em E. A tênia do cólon é uma faixa espessada longitudinal de músculo na parede do cólon, que termina da base do apêndice.
Anomalias:
Intestino Posterior
O intestino posterior estende-se desde o intestino médio até a membrana cloacal e o ectoderma do proctodeu ou fosseta anal. A parte terminal expandida do intestino posterior, chamada cloacam recebe ventralmente a alantóide.
Desenvolvimento da cloaca
Esta porção terminal do intestino posterior é uma câmara revestida por endoderma que está contato com o ectoderma superficial na membrana cloacal, a mesma é constituída pelo endoderma da cloaca e pelo ectoderma do proctodeu ou fosseta azul, A cloaca, a porção terminal expandida do intestino posterior, recebe o alantoide ventralmente que é um divertículo digitiforme. 
- Septação da Cloaca
Septada em porções ventrais e dorsais através de uma projeção de mesênquima, o septo urorretal, que se desenvolve no ângulo entre o alantoide e o intestino posterior. Quando o septo cresce em direção a membrana clocal, desenvolve extensões bifurcadas que produzem pregas das paredes laterais da cloaca, as mesmas crescem uma em direção a outra e se fundem formando um septo que divide a cloaca em duas partes (Reto e porção cranial do canal anal, dorsalmente/ seio urogenital, ventralmente.)
Por volta da sétima semana, o septo urorretal já se fundiu com a membrana cloacal, dividindo-a em uma membrana anal, dorsal, e uma membrana urogenital, ventral, maior. A membrana anal rompe-se no fim da oitava semana, estabelecendo assim o canal anal.A área de fusão do septo urorretal com a membrana cloacal é representada no adulto pelo corpo perineal, o centro tendinoso do períneo. Este nó fibromuscular constitui o marco do períneo, para onde vários músculos convergem e se inserem. O septo urorretal também divide o esfíncter cloacal em partes anterior e posterior. A parte posterior torna-se o esfíncter anal externo, enquanto a parte anterior se transforma nos músculos perineal superficial transverso, bulboesponjoso e isquiocavernoso, e no diafragma urogenital. Este modo do desenvolvimento explica por que um nervo, o pudendo, supre todos estes músculos.
Desenhos ilustrando os estágios sucessivos da divisão da cloaca no reto e no seio urogenital pelo septo urorretal. A, C e E, Vistas do lado esquerdo com 4, 6 e 7 semanas, respectivamente. B, D e F, Ampliações da região cloacal. B1, D1 e F1, Secções transversais da cloaca no níveis mostrados em B, D e F, respectivamente. Note que a cauda do intestino (mostrada em B) degenera e desaparece quando o reto se forma da parte dorsal da cloaca (mostrada em C).
Canal Anal
Origem: Dois terços superiores do intestino posterior.
São supridos pela artéria superior do reto e drenados pela veia superior do reto. Sua drenagem linfática é feita pelos nódulos linfáticos mesentéricos inferiores. Os nervos do sistena nervos autônomo inervam essa área.O terço inferior do canal desenvolve-se do proctodeu. É suprido pela artérias inferiores do reto e drenados pela veia inferior do reto, a drenagem linfática é feita pelos nódulos linfáticos inguinais superficiais e inervado pelo nervo inferior do reto.
A linha pectínea indica a junção do ectoderma do proctodeu com o endoderma do intestino posterior. Está localizada no limite inferior das válvulas anais. Indica o antigo local da membrana anal. Acima do ânus, existe uma linha anocutânea, também chamada de “linha branca”. Indica a região de transição do epitélio anal colunar para o pavimentoso estratificado.O canal do ânus é queratinizado e contínuo com a pele em torno do ânus.
ANOMALIAS:
Referência
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe3ZgAF/embriologia-sistema-digestorio
http://professor.ufrgs.br/simonemarcuzzo/files/desenvolvimento_do_sistema_digestorio.pdf
MOORE, K. Embriologia Básica. 8ª Edição. Elsevier, 2013.

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