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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ
Ana Maria Vigatto Vieira
Curso de Pedagogia
A Inclusão mais do que necessária
São Carlos
2018
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................... 4
2. Desenvolvimento ..................................................................................... 6
3. Considerações Finais ............................................................................. 9
4. Referências Bibliográficas ...................................................................... 11
1. Introdução: 
Em 1996, a UNESCO, órgão de extrema importância da ONU, publicou uma obra denominada “Educação: um tesouro a descobrir”, um documento que tecia algumas considerações sobre o século XXI, que preparava as pessoas para enfrentar os desafios de uma nova era que se anunciava. Dentre tantas e preciosas informações e reflexões, o texto apontava para uma necessidade, que no século XXI, era fundamental que as pessoas se educassem para ser, para fazer, para atuar e para conviver. Vamos nos ater a esta última habilidade, a de conviver. 
Por muito tempo, tanto a sociedade como a escola que é reflexo desta, limitaram a convivência, impediram que pessoas consideradas diferentes do padrão, pudessem se relacionar com as demais. Não precisamos ir longe, basta pensarmos nas clássicas divisões de salas, na qual as turmas “A” e “B” eram o local dos melhores alunos e a “D” e “E”, a dos alunos considerados como péssimos. Em alguns colégios isso era levado tanto ao extremo, que os alunos eram separados até por períodos. 
Agora imagine a situação quando falamos de pessoas que são classificadas como deficientes. O mesmo acontecia com elas. Vamos lembrar que durante séculos nem era concebido a ideia de irem à escola. Viviam reclusas em suas casas, sendo a deficiência considerada como doença ou tendo um viés religioso e punitivo, na qual a mesma era denominada um castigo aos pais ou como um fato que levasse a purificação dos mesmos. Ainda bem, que com o evoluir da sociedade e o passar dos tempos, estes pensamentos foram caindo em desuso e a sociedade começou a considerar os deficientes como realmente são, cidadãos como qualquer outra pessoa.
Na época do Império Brasileiro surgem as primeiras escolas destinadas aos surdos e cegos. Este fato é de suma importância, pois abre um espaço fundamental, que é o espaço de realmente criar uma sociedade democrática em nosso país, uma sociedade na qual as diferentes pessoas podem ter existência e atuação nos diversos espaços. Se não fosse as primeiras realizações como a criação de institutos dedicados a educação de cegos e surdos durante o governo de D. Pedro II, o movimento em prol da educação de qualidade e para todos, não existiria. Este movimento de criação de escolas/instituições dedicadas aos deficientes de modo especializado, escola para cegos, escola para surdos, continuou até por volta da década de 70, quando surgem as classes especiais.
Classes especiais são salas de aula compostas por alunos deficientes que funcionam numa escola regular. Pela primeira vez alunos deficientes são colocados no mesmo espaço do que os demais alunos. Mas, preste atenção! São apenas colocados no mesmo local, não existe interação entre eles. É obvio que muitos membros da comunidade escolar, por falta de informação e conscientização, não gostavam nem um pouco deste fato, mesmo não tendo interação.
A partir dos anos 90, depois da Declaração de Salamanca, que deu um forte impulso em todo mundo, começou um movimento de extrema importância de unir alunos regulares com alunos que possuíam qualquer tipo de deficiência na mesma sala. A Inclusão ganhava forma e contorno. Veja a citação abaixo que delimita as fases do esforço de incluir:
Num outro estágio, nos séculos XVIII e meados do século XIX, encontra-se a fase de institucionalização, em que os indivíduos que apresentavam deficiência eram segregados e protegidos em instituições residenciais. O terceiro estágio é marcado, já no final do século XIX e meados do século XX, pelo desenvolvimento de escolas e/ou classes especiais em escolas públicas, visando oferecer à pessoa deficiente uma educação à parte. No quarto estágio, no final do século XX, por volta da década de 70, observa-se um movimento de integração social dos indivíduos que apresentavam deficiência, cujo objetivo era integrá-los em ambientes escolares, o mais próximo possível daqueles oferecidos à pessoa normal. (MIRANDA; 2004)
Quando pensamos nos desafios impostos para a educação no documento da UNESCO e relacionamos com os desafios da Inclusão, chegamos no denominador comum que é a difícil tarefa de conviver. Para que esta ocorra é necessário muito mais do que divulgar a intenção, do que simplesmente querer, é mais do que isso. É preciso uma união de fatores que começam pela vontade, passam pela organização e preparação e desembocam numa atuação ética, efetiva, profissional e democrática. 
Como sabemos, o discurso possui espaço para todas as palavras. Mas, a prática não é assim. Muitos são os desafios que começam no aspecto estrutural. Escolas com escadas, salas de aula com obstáculos, banheiros sem nenhuma condição de receber um aluno deficiente. Mas estes obstáculos são pequenos se comparados com os obstáculos atitudinais de pessoas que lidam com os alunos, com a falta de vontade e de capacitação das mesmas. 
Falar sobre a importância da Inclusão, os desafios e os dilemas de se colocar na prática tal projeto e refletir sobre a capacidade/habilidade de se relacionar são as temáticas que traremos neste trabalho. Esperamos contribuir no exercício de pensar e realizar uma educação efetivamente humana e democrática. 
2. Desenvolvimento:
Quando lemos uma situação como a descrita nas instruções da Situação Geradora de Aprendizagem, a que descreve as condições do aluno Paulo, pensamos em muitas coisas. Refletimos a atual situação do sistema educacional brasileiro, suas possibilidades, limites e seus objetivos que muitas vezes podem até ser considerados como sonhos.
Uma escola para ser realmente inclusiva tem que pensar em inúmeros fatores, em diversas questões. É preciso muita união, esforço e trabalho constante para que a Inclusão realmente exista. Vamos começar a pensar na estrutura física. Neste ponto já temos um problema. Ao contrário do que ocorreu em outros países, nos quais primeiro foi criado uma estrutura física para depois a ação de incluir acontecer, no Brasil o projeto veio através de uma cópia do que acontecia em outras localidades como na Espanha e “de cima para baixo”, na forma de lei, com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996. A primeira e importante indagação neste sentido é pensar como uma escola pode realizar Inclusão se a mesma não possui a estrutura para tal. Como uma criança deficiente pode assistir aula sendo que a sala está projetada como nos anos 70, com carteiras enfileiradas, pouco espaço para movimentação e outras barreiras. Então, concluímos primeiramente que a primeira necessidade de todas as escolas e fazer um diagnóstico de suas condições estruturais. Verificar o que pode ou não pode ser feito no sentido de incluir. É claro que aqui o bom senso deve imperar. Sabemos que as atuais limitações do Estado com verbas diante da crise que se abate tanto no Brasil como no mundo, impede a realização de obras. Mas a escola pode através de um esforço conjunto de todos seus profissionais, verificar se há espaços para que a inclusão possa acontecer. Se uma sala está bem localizada pensando em termos de Inclusão e não tem alunos inclusos e outra que tem não possui as mesmas boas condições, por que não trocar uma com outra? Esta tarefa, embora pareça simplista, não é. Envolve egos, vontade e disposição, mas o gestor da escola, aquele que tem como obrigação agregar os membros da escola, deve realizar. Uma vez visto a estrutura,temos que pensar na atuação, não apenas dos docentes, mas do porteiro ao gestor, passando principalmente pelos docentes que são as pessoas que mais tempo ficam com os alunos. 
Na prática temos ainda muita dificuldade de incluir, basta vermos o exemplo citado do aluno Paulo, no qual a mãe teve que largar o emprego e tem que se locomover várias vezes para a escola para cuidar do aluno. A Inclusão só existe na realidade se ocorrer uma preparação e formação para tal. Não se faz Inclusão apenas lendo manuais. É preciso aprender na prática e ter um sólido conjunto de conhecimentos. É necessário ter uma equipe multiprofissional. No caso do Paulo, a professora deveria ter uma formação de como trabalhar com alunos que possuem autismo, deveria existir um apoio, como uma enfermeira que fosse com o aluno ao banheiro e ajudasse o mesmo em suas necessidades e deveria também ter um profissional da Psicologia para intermediar todo processo. É claro que isso seria o ideal e que está longe do real. Em alguns municípios ou rede de escolas, até encontramos tal cenário. Mas não é comum. Basta vermos os dados do texto e percebermos quantos alunos chegam no Ensino Médio. Primeiro ressaltamos os impedimentos estruturais e agora os funcionais. A falta de preparo seja por formação ou treino resulta em práticas incorretas, veja:
A falta de conhecimento, resultante de lacunas na formação inicial e continuada e, particularmente, percepções romantizadas do autista, como um ser preso a um mun do próprio e inacessível, parecem negativamente impactar a prática pedagógica dos docentes (Alves, 2005; Camargo & Bosa, 2009; Martins, 2007). A baixa expectativa acadêmica associada à ideia de escola como “espaço para a socialização”. (SCHMIDT; NUNES; PEREIRA; OLIVEIRA; NUERNBERG; KUBASKI; 2016) 
Observe que o trecho acima traz uma contribuição que é de extrema importância e que é muito presente no dia a dia das escolas do Brasil, a de conceber a escola como apenas um espaço de socialização para as crianças e jovens que possuem algum tipo de deficiência. Temos que ultrapassar esta ideia e prática que é forte em nosso cenário educacional. Uma criança autista pode ter extrema dificuldade em operações lógicas como na disciplina de Matemática, mas possui uma habilidade muito forte nas ciências humanas como História e Geografia. Por que não potencializar o que o aluno possui de bom? Por que não valorizar os dons do aluno? É claro que isto só pode ocorrer se o professor tenha conhecimentos e determinação para ir além do básico. 
Quando falamos de respaldo legal entramos em outra dificuldade. Nosso país é considerado como um dos países que possui o arcabouço legal mais sólido e construído. Mas entre ter a lei e ver a aplicabilidade e efetivação da mesma, existe uma grande distância. Tanto a Constituição de 1988 e a LDB 9394/96 e as Diretrizes Curriculares Nacionais garantem o acesso do aluno deficiente na escola regular e sua integração com os demais alunos. 
A educação como um todo ganha um marco importante em 1988, com a promulgação da Constituição Brasileira na qual atribui-se ao Governo a responsabilidade por garantir o acesso de todos ao ensino, o que antes não acontecia. Segundo Mendes (2010), mesmo que constando no âmbito legislativo, ainda na década de noventa muitas das crianças com deficiências não estavam na escola. Nesse panorama, inclui-se também as pessoas com deficiência no ensino regular (BRASIL, 1988). Contudo, enfrentava-se uma dualidade: matricular em escolas especiais filantrópicas que não tinham a finalidade de escolarizar ou em classes especiais de escolas públicas que apenas tinham o intuito de integrar o PAEE. Ainda hoje se faz necessário avanços nas práticas políticas para que possamos ver essas pessoas se inter-relacionando dentro de comunidades livres de barreiras atitudinais como preconceito, discriminalização e segregação. (MUTO; CAMPOS; MELO; 2016).
Observe que a Constituição de 1988, importante respaldo legal para a Inclusão, causa um grande impacto, pois coloca em dúvida os pais e responsáveis entre socializar ou escolarizar. Porém, quando analisamos a LDB, percebemos que a Inclusão abarca todas as frentes: socialização, conhecimentos e aprendizagem. 
Como professores desta unidade escolar, penso que deveríamos unir forças e conhecimentos para facilitar e propiciar o bem-estar e o desenvolvimento do aluno Paulo. Creio que um ponto muito importante é trabalhar em pares, ou seja, tanto os docentes, como os demais alunos com o Paulo. Quando um docente está sozinho numa empreitada, muitas vezes não consegue enxergar saídas. Porém, se o trabalho é realizado em parceria com outro docente ou com os vários docentes da escola, são diversas olhares sobre um mesmo processo e com isso cria-se o intercâmbio de sensações, conhecimentos e experiências e novas soluções surgem daí. Então, consideramos como primeiro passo importante como professores do Paulo, a união entre o conjunto de docentes com a equipe gestora para visualizar a situação e descobrir saídas e facilidades neste processo. Também creio ser muito importante a constante busca de atualização sobre a deficiência do aluno, seja através de palestras, cursos e leituras. O grupo de docentes pode, por exemplo, ler uma mesma obra sobre o assunto e socializar os conhecimentos e reflexões. Importante também é trazer outros profissionais que trabalham com o aluno fora do ambiente escolar. Por exemplo, ir a Unidade Básica de Saúde e dialogar com o médico sobre o aluno e trazer o mesmo para conversar com todos da escola. Fazer estas parcerias é extremamente importante para o sucesso escolar e pessoal do aluno. 
Por último temos que lembrar de um outro ponto que é decisivo neste processo. É a união da família com a escola nesta empreitada. Vemos no relato que a mãe é bem presente, que até deixou de trabalhar para cuidar do aluno. Isto é fundamental, desde que não se passe as atribuições da escola para a mãe e vice e versa. Chamar o pai e os parentes próximos para o convívio escolar também é muito importante, pois gera um ambiente de segurança para o aluno. 
Se a escola conseguir atuar nestas diversas frentes, um cenário de Inclusão realmente existirá e pontes serão estabelecidas, pontes para a socialização, para a aprendizagem, para o desenvolvimento do aluno, para o bem-estar e felicidade do mesmo. 
3. Considerações Finais:
Incluir não é fácil, é um desafio que exige muito empenho, estudo e responsabilidade. Quando falamos em Inclusão, realmente podemos dizer que educar é um ato de amor, pois exige muito de quem realiza, é como tomar para si uma causa e lutar por ele.
Educação Inclusiva é um conceito abrangente, que envolve não somente o processo de inclusão das pessoas portadoras de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus, mas, fundamentalmente, todas as diferenças possíveis entre as pessoas. De fato, entende-se que cada ser humano é uno, e as oportunidades devem ser iguais para todos (SOLER, 2005). Deve-se ressaltar que a inclusão implica uma mudança de paradigma educacional, à medida que exige uma reorganização das práticas escolares: planejamentos, formação de turmas, currículo, avaliação e gestão do processo avaliativo. (MOREIRA; MICHELS; COLOSSI; 2006). 
Esta definição é muito bem elaborada, pois como dissemos no começo deste trabalho, um dos desafios da escola na atualidade é capacitar os docentes, membros escolares e alunos da capacidade de lidar com outras pessoas, da capacidade de ser (mostrar suas características, preferências, sentimentos) e ao mesmo tempo ter a habilidade de conviver com pessoas iguais e diferentes. O trecho acima diz algo que é precioso, que é aceitar e incluir as pessoas nos seus diversos modos de ser.
Desde a promulgação da Constituição de 1988, da publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação em 1996, influenciadas pela Declaração de Salamanca e outros documentos, muito já foi realizado, mas ainda estamos nos primeiros passos da caminhada para termos umaescola inclusiva de fato. São muitos os “Paulos” que precisam tanto de ações governamentais, como de ações de pessoas que estão lidando diretamente com eles nas muitas escolas do nosso país.
A política educacional brasileira atravessa constantes conflitos em que calorosos debates surgem. Entretanto, no que concerne à educação de pessoas portadoras de deficiência, incluídas no ensino superior, há muito que ser discutido e amadurecido. Não se pode negar os avanços, em nível da legislação e das estratégias pedagógicas implementadas no ensino superior. Contudo, para almejar, concretamente, o processo de inclusão, será necessário avançar para além dos aspectos acima citados. (MOREIRA; MICHELS; COLOSSI; 2006). 
Infelizmente em nosso país, as leis existem, a prática não. Quando de fato conseguirmos ir além do aspecto legal, fazendo do mesmo reflexo da realidade, conseguiremos avançar tanto no trabalho pedagógico propiciando o pleno desenvolvimento dos alunos, como da própria sociedade, já que estaremos produzindo alunos que serão realmente cidadãos, pois aprenderão desde pequenos a viver e conviver com as “diferenças”. A escola é o caminho para a construção de uma sociedade cidadã. 
E não precisamos ir longe, além dos alunos com deficiências, temos que criar mecanismos para incluir pessoas da raça negra, sem condições financeiras, de opções sexuais diversas, de características diversas. Lembro de livros como o “Menino Marrom” do Ziraldo. Ainda temos muitos meninos assim lutando por uma escola que realmente seja espaço de todos. Ainda existe brincadeiras preconceituosas, ainda existe forte segregação na constituição do perfil das escolas (basta ver comerciais de TV de escolas que apenas aparecem alunos loiros e de olhos claros), infelizmente existem... E cabe a nós mudarmos esta realidade. 
Referências Bibliográficas:
DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir, relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Paris: UNESCO, 1996.
MIRANDA, A. A. B. História, Deficiência e Educação Especial. Reflexões desenvolvidas na tese de doutorado: A Prática Pedagógica do Professor de Alunos com Deficiência Mental, Unimep, 2003.
MOREIRA, H; MICHELS, L; COLOSSI, N. Inclusão educacional para pessoas portadoras de deficiência: um compromisso com o ensino superior. Escritos educ. v.5 n.1 Ibirité jun. 2006.
SCHMIDT, C; NUNES, D. R. de P; PEREIRA, D. M; OLIVEIRA, V. F. de; NUERNBERG, A. H; KUBASKI, C. Inclusão escolar e autismo: uma análise da percepção docente e práticas pedagógicas. Revista Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo: jan-abr. 2016.
MUTO, J. H. D; CAMPOS, J. A. de P. P; MELO, E. M. O aluno público alvo da educação especial no ensino médio: as relações entre família e escola. Revista On Line de Política e Gestão Educacional: Araraquara, 2016.

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